O Melhor Amigo de Infância

  urso em peluche de costas, sentado na relva, com chapéu de palha

 PixaBay License  Image parAlexas_Fotos de Pixabay 

      Quando eu era pequenina, tive o meu primeiro melhor amigo: foi o Nico.

     O Nico é um urso cor de rosa, com uma orelha grande e outra pequena, de olhos pequenos e castanhos, de braços caídos junto ao corpo mas que se podem mexer e a barriga redonda como o nariz.

       Quando o recebi, não parava de gritar de felicidade, abracei-o logo e dei-lhe beijinhos.

      Quando sentia medo, de noite, agarrava-me a ele.

      Quando eu estava triste, a minha Mãe pegava nele, fingia que ele estava a falar e fazia-me rir.

     Quando for adulta, ainda vou dormir com ele. Para mim, o Nico significa um urso que eu hei-de ter para toda a vida.

CR6A

Escutando a Escola, a Família e o Mundo

Gentileza de Amor de Dios.net

      Este trimestre consegui alcançar os meus objetivos a Ciências, pois subi para 60%, quando antes tinha sempre negativas.

    Esta melhoria deve-se à minha avó ter-me ajudado a estudar: fazendo-me perguntas, e eu, ao responder, ia decorando.

     Um bom momento deste período foi receber estas notas e conviver com as minhas amigas.

     Se o ano só tivesse dois semestres, seriam dois períodos longos para nos ensinarem e melhorarmos as notas. Mas eu prefiro os 3 períodos: nas férias sinto sempre a falta dos colegas, pois estou quase sempre sozinha em casa.

campanha da helpo a favor de MoçambiqueHelpo

     Se eu mandasse, ajudaria Moçambique enviando comida, cobertores – por causa do frio – medicamentos, água limpa e roupa. As pessoas também precisam de carinho, eu daria logo, mas não estou ali. Os meus pais enviam ajuda.

     Também na Festa da Comunidade, os pais e as outras pessoas, vão gastar o máximo dinheiro que puderem – espero eu – nas atividades pagas, como nas rifas, nos pastéis, no algodão doce, e noutros Projetos, em favor da Campanha Solidária para Moçambique.

    Nesta Primavera vou viver uma Páscoa criativa. A partir de 3ª feira, vou cinco dias para Londres, visitar os meus tios!

     Vou cozinhar bolos com a minha avó: sei fazer gelatina e muitas outras receitas, porque a minha avó ensina-me sempre. É a minha avó que fala Inglês.  Ela gosta de fazer receitas portuguesas. Eu já aprendi a fazer Cupcakes para ela.

     Nunca falho um presente, estou sempre a trazer presentes; às vezes compro-os, outras vezes faço-os eu. Uma vez trouxe pastéis de nata ao professor de Matemática –  sei que ele adora – pois eu já sabia quando ele fazia anos.

Conversas na Oficina –     CR6A

Ela Traz, à minha Vida, Amor e Felicidade

    golden retrivier

     Photo by Daniel Cano on Unsplash

     A minha cadela é a Xica; é uma Golden Retrivier de tamanho médio, com o pelo dourado e macio. As orelhas são caídas e tem olhos castanhos, brilhantes.

     Quando ela me vê a chegar, à porta de casa, vem a correr, salta de alegria e começa a lamber-me.

     A minha cadela entrou na minha vida quando eu, com sete anos, estava sempre a fazer favores aos meus pais e eles, então, deram-me a Xica: dentro de uma caixinha, veio mesmo bebé para mim.

      Quando a Xica for velhota, eu vou estar sempre ao lado dela, tal como ela, sempre que estive doente, permaneceu ao meu lado.

     A Xica traz à mnha vida Amor e Felicidade.

CR6A

O Grifo Voador na Gruta dos Dinossauros

    gruta de fantasia com lago interior

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     Era uma vez um Grifo,muito colorido, com olhos azuis e rosa, de pelo prateado; as patas de trás eram de leão e as da frente, de ave. Tinha asas de anjo com muitos brilhantes, cauda de leão e cabeça de ave. Era muito querido, amigável e amoroso.

    Ele vivia numa floresta diferente, onde as árvores debruçadas sobre o lago eram mais reais no seu reflexo.

     As cores alternavam nas pétalas das flores conforme a luz do Sol lhes tocava. De noite, eram iridiscentes e podia-se caminhar em segurança pelos estreitos carreirinhos iluminados.

     Os animais partilhavam o mesmo ideal de fantasia e passavam a vida em Festas.

     O lago era miosótis e as águas sempre calmas e quentes: aí se ouviam gritinhos e gargalhadas, logo pela manhã, quando os seres da Floresta tomavam o seu banho matinal.

     O sonho do Grifo era, desde sempre, fazer canoagem, pois uma antiga lenda dizia que ao fundo do Lago existia uma Gruta inundada que guardava um segredo. Mas não havia canoas. E ele não sabia como fazer.

      Até que um dia, teve uma ideia: pedir ajuda à sua amiga Preguiça. Não correu muito bem, pois a Preguiça não conseguiu fazer nada de jeito e ainda para mais deixou cair a madeira e as ferramentas ao chão. 

      A seguir, foi pedir aos Castores. 

        O Grifo, com muita facilidade, chegou ao pé dos amigos e pediu-lhes:

       – Meus Amigos Castores, podem-me fazer uma canoa, por favor? 

       – Sim! – Exclamaram os castores! Nós vamos fazer com todo o carinho e amor.

       O Grifo respondeu:

    – Muito obrigado, malta! Vocês são os maiores.  –  todo feliz, com lágrimas nos olhos, mas estava triste, porque não sabia como usar a canoa. 

        Eles puseram-se logo a trabalhar, cortando, com os seus dentes afiados, as cascas dos troncos mais macios.

       Quando a canoa ficou pronta, ele começou a remar. Ao anoitecer, sentiu-se cansado e, sem querer, foi  parar à Gruta das magias incríveis que tanto procurava!                            

     A Gruta era quentinha, de chão macio e um pouco escorregadio. As estalactites brilhavam no escuro, com aquela luminosidade que tinham as flores da Floresta à noite.

     O Grifo, sem medo, foi explorar a Gruta. Assim que saiu da canoa, encontrou uma arca cheia de poderes, oferecida pelos belos dinossauros voadores. 

     Havia uma lenda sobre a Gruta, de que nela havia um portal que dava para um mundo de Dinossauros, onde ele queria ir, para ver se era verdade ou não. E foi então que:

     – Aaaaaaaaaah!

     Viu que a lenda era verdade! Havia uma passagem que levava aonde milhares de dinossauros de todas as espécies se divertiam a saltar de vulcão em vulcão, como em Jacuzzis. 

     Foi uma Festa incrível! Todos os seres da Floresta se tornaram capazes de voar! Por cima do lago multiplicavam -se as acrobacias: havia castores alados, raposas que davam mortais e caíam para cima, pequenos coelhos que trotavam sobre a água sem se molharem. 

Contos da Floresta, Texto a 3 Mãos – BF6A, CR6A, OE

O Amante do Oceano Esplendoroso

ondas em rebentaçãoPixaBay PixaBay License

(Dedicado a PC7B)

     À beira de um Oceano esplendoroso é que o sonho se distendia nele, abria-lhe o coração até ao infinito e e mergulhava-o na fonte da Alegria.

     Não lhe faltavam amigos, mesmo sendo pobre e vivendo ao acaso pelas praias.

     Tinham chegado a considerá-lo “o animal mais fofo do mundo” devido à sua aparência ternurenta e um pouco sonhadora, o longo pelo cinzento sempre limpo, pois mergulhava entre as ondas a  cada 5 minutos, na sua paixão impaciente por nadar.

      Colecionava sandes que os turistas partilhavam generosamente, cativados pelo seu jeito meigo de se aproximar. Alimentava-se assim, do acaso, ora de largas folhas de alface, rodelas de tomate entremeadas com bocadinhos de atum, ora deliciava-se com um cachinho de uvas e pão escuroo recheado de chouriço. 

     Durante o dia recolhia pedacinhos de plástico e papéis amarrotados que encontrava na areia e ia levá-los ao Nadador-Salvador que se tinha tornado um grande amigo.

    Ao anoitecer, aninhava-se entre as rochas, embrulhado numa mantinha de retalhos e ficava a trocar piscadelas com as estrelas cintilantes no infinito.

                Com BF6A, CR6A e LP6C – Inspirações para Escrever OE

Um Obrigada Infinito!

pássaro em tons de verde e amarelo em ramo de árvore japonesa rosa vivo

Photo by Boris Smokrovic on Unsplash

De: Amor de Filha

Data: Válida para Sempre

      Querida Mãe, 

      Um Obrigada Infinito!

   O que aprecio mais em ti é a tua maneira de estar, que é sempre feliz, amorosa e apaixonada por tudo o que fazemos.

      Uma vez fiz um desenho de ti com uma rosa no cabelo.

      E ainda me lembro quando me deste aquela raposa cor de rosa que tem uma coroa e um colar com uma estrela grande.

      O que nós passamos juntas é o nosso jardim: deitamo-nos juntas na relva, a sentir o vento no rosto e os nossos cabelos lisos a esvoaçarem, a ouvirmos os passarinhos a cantarem nos nossos ouvidos: eles cantam músicas lindas.

CR6A

 

À Conversa na Oficina -1

duas jovens de costas, apontando para o horizonte

Photo by Ian Schneider on Unsplash

C – Um grande momento deste período foi a visita ao Palácio de Queluz: vimos os quadros dos Reis! 

B – Para mim o melhor momento foi o início do ano, quando voltamos a ver os nossos amigos.

C – A minha disciplina favorita é Inglês e tive 81%.

B – A  disciplina que eu gosto mais  é Matemática e tive 89%.  Sempre foi a minha disciplina favorita desde o primeiro ano.

C A estratégia que eu uso para decorar em HGP: vou lendo o livro por parágrafos e depois fecho o livro e fico a contar sozinha.

B – Quando estudo, gosto de pensar que estou a ensinar e não a aprender. Desde pequena que sinto que vou ser professora.

C – Quando estou em aula, ouço o professor e por vezes, repito com o pensamento, fotografo o que ouvi e depois imagino.

B – Em aula, eu consigo ver mentalmente.

C – Quando tenho testes, estudo aos poucos uns dias antes. Faço rascunhos, leio um, junto ao outro e vou assim até à véspera do teste.

B – Vou começando a estudar durante uns dias antes; estudo logo um bocado durante a semana. Na véspera vejo: ” – Isto sei bem.” Ou:  ” – Devia dar mais uma olhada.”

C – À segunda, ao chegar a casa, lancho, estudo até às oito, com intervalinhos, vou jantar, vejo tv e faço o que me apetece.

B – Tenho atividades extracurriculares todos os dias, menos à quarta. Portanto, estudo à quarta,  estudo à tarde. Mas também brinco com a minha irmã. Nos outros dias, saio da escola às 18, mas chego às 18h 30, porque a minha casa é um bocado longe. Estudo até às 8  horas, mas também lancho e tomo duche.

C – Eu faço dança artística, numa escola de Dança no Estoril.

B – O meu desporto favorito é o Ténis e os torneios são no Colégio.

C –  O Inglês fascina-me… A minha avó é Inglesa;  fico muito impressionada com a língua Inglesa.

B – Gostava muito de ser Professora de Bebés, porque eu gosto muito de crianças. Gostava de ser Professora de Matemática. Gosto de fazer contas e de números. A Matemática está em todo o lado…

C – No recreio, gosto mais de conversar.

B – No recreio, gosto de jogar cartas: “Olho”, “Pepe Rápido”…

C – A minha expectativa para este Natal é passar o tempo todo com a minha Família! E abrir os meus presentes, que já estão na árvore. É horrível ter os presentes ali e não os poder abrir!

B – Estou em expectativa: este Natal vou estar com a minha Família. Tenho um primo que nasceu: é muito pequenino, tem poucos meses, é mais um membro da Família.

C – Escutar é saber ouvir o que os outros estão a dizer e, se nós quisermos falar, os outros também têm que nos escutar. Este tema da Escuta, não está a ser vivido por alguns. Mas alguns estão a respeitar.

B – Escutar é saber ouvir e falar, sendo uma pessoa oportuna e adequada.  Isto é, sabermos quando devemos falar e o que devemos falar. Este tema da Escuta não está a ser vivido por alguns; alguns estão com o dedo no ar, mas estão  a falar com o dedo no ar.

C – Este Natal, na Turma, devemos ser gentis e contribuir com a nossa parte no Cabaz.  Temos um casal, um adolescente e um bebé.

B – Esta semana, antes do Natal, temos “Eco-Turmas”: atividades desportivas, em que jogamos Futebol e Mata, umas turmas contra as outras, das 14h às 16h 30.

Conversas na Oficina  – CR6A e BF6A

Os Amigos são Parte do Coração

   desenhos de pessoas por detrás de coração multicor

Pixabay CC0

     Há diferentes formas de entender a palavra “Coração”; os sentimentos que nós vivemos: por exemplo, quando vejo uma pessoa que é amiga, que está zangada com a outra, vou ajudá-la.

     Eu psso descobrir o que quero para ser mais “Eu”: ser acompanhada, ser amada, ser amigável.

     Uma das coisas que já me fez feliz, foi quando eu vivia num Condomínio; tinha um monte de amigos que adoravam brincar comigo.

     Mas um dia, tive uma surpresa inesperada, que foi muito triste: quando a minha Avó  me estava a levar para a minha casa nova, nós tínhamos que passar pelo Condomínio onde eu antes vivia. E eu disse à minha Avó: 

    – Avó, nós acabamos de passar pela minha casa!

    E quando a minha Avó parou à frente de uma casa nova, eu disse:

  – Avó, eu ainda não entendi! Era para os meus amigos virem cantar-me os Parabéns!

     E a minha Avó disse-me:

     – Esta é a tua nova casa.

     Só digo que foi triste, porque eu não gostei da casa nova, por ser longe dos meus amigos que sempre foram como parte do meu coração.

CR6a