“A Nossa Forma de Amar”

   

cadescrita – cad

     O próximo Ano Letivo vai decorrer, todo ele, tanto sob o signo da festiva Celebração dos 50 anos do nosso Colégio, como na redescoberta dos horizontes de um “Olhar” que deseja ver melhor e, sobretudo, mais longe.

     Conciliam-se naturalmente os dois desafios de Vida, pois não só o ato de celebrar torna visíveis riquezas ocultas no real quotidiano, como também a visão criativa de um olhar inovador se articula, naquele desvendamento, com a exultação inesgotável que o percorre.

     O Presente, assim transformado num abrigo acolhedor para um Passado confiante, volta-se, com ele, para a formidável perspetiva de um Futuro repleto de vida, onde germina uma sementeira de surpresas que, no percurso da história comum, irão surgindo, no rasto, sempre fecundo, do Carisma original.

     Esta passagem festiva virá, certamente, balizar, com a viva nota do seu entusiasmo, o intinerário promissor do novo Ano Letivo, a que o tesouro das Jornadas da Juventude pode e deve imprimir o seu ímpeto para ir mais adiante e mais alto, que constitui, também, o seu impulso divino.

    Se “Educar é a nossa forma de Amar”, a nossa ação não está destinada a esgotar-se, mas antes a recriar-se, a cada nova geração, com toda a Comunidade Educativa, que cresce no tempo e se vai configurando, nesse imenso viveiro humano, onde Alunos, Irmãs, Assistentes e Docentes vão passando uns aos outros, na aventura de um Amor irrepetível, a chama original do Fundador.

Com a Comunidade do CAD Partilha de Inspirações OE

70 Anos CAD – Retrato de João Pedro

Image par Joseph Harrison de Pixabay 

     Os olhos de João Pedro eram negros como o carvão. Ele era alto, tinha bigode e usava óculos.

    O seu nariz era direito, arredondado e delicado. A sua boca era delicada, de lábios carnudos. O seu cabelo era negro como os seus olhos e encaracolado. A sua pele era monrena como areia molhada e ele era muito forte.

    O João era simpático, brincalhão e um pouco bruto; era amoroso, mas um pouco atrapalhado. Era bom para as pessoas; por exemplo, emprestava material e defendia os colegas.

   Era muito sincero com os amigos e gostava de jogar matraquilhos, futebol e atirar a bola à parede.

   No fundo, ele tinha  bom coração e uma grande sensibilidade.

(Texto escolhido para o Teste de Outubro de 95)

Zé Pedro, 6ºC –  1995

70 Anos CAD – Conselhos para um Amigo – 2009

     

Image par Monfocus de Pixabay 

    Para começar, chamo-me Ines e passei para o 6º ano.

    Os meus métodos de estudo resultam, dão trabalho, mas depois sabe bem ter um 5 de nota no final do período, como eu tive. Soube mesmo bem!

Como se faz para ter bons resultados?

     Estar com muita atenção nas aulas. Porque quanto mais atento estiveres, melhor; depois tens de estudar menos em casa e tens mais tempo para brincar.

   Escrever no Caderno Diário toda a matéria que a professora mandar.

     Ter o Caderno Diário organizado para depois a professora dar um autocolante para o caderno ficar mais bonito.

      Fazer sempre os trabalhos de casa.

      Estudar pelo Caderno Diário e pelo Livro – mais uma razão para ter o Caderno organizado.

       Estudar pelo wiki, moodle ou Escola Virtual.

      Ler muito. Ajuda a compreender certas palavras.

      E se dividirmos o estudo ao longo do tempo, não precisamos de estudar na véspera.

Inês Dias, 6ºB – 2009

70 Anos CAD – Jovens Leitores – 2009

     

   Oficina de Escrita – 2009

     Embora não goste muito de ler, os livros que mais aprecio são livros de aventura, embora também goste dos outros.

     Um dos livros de que mais gostei foi “Os Tontos“; esse livro não foi escolhido por mim, fui, sim, obrigada a lê-lo, mas quando o comecei a ler, adorei.

     No dia a dia, nem sempre temos tempo para ler, só mesmo ao fim do dia ou no intervalo – livros de histórias – e no fim de semana, mas com os livros de escola é diferente: leio-os quase durante todo o dia, nas aulas.

    Mas não é só nas aulas  e no estudo que nós lemos, por exemplo: na rua, no nome das lojas, nas publicidades, em casa, nas legendas dos filmes, nas receitas de culinária e muitas outras coisas. 

     No caso de não gostarem muito de ler, sei que os livros, por exemplo, me ensinam coisas novas, explicam-me como se fazem coisas que não sei, basicamente ensinam-me e explicam-me um pouco sobre tudo o que eu possa querer saber.

    Mas para quem não goste muito de ler, se calhar, prefere a Internet, porque, embora seja ler da mesma forma, pode ser mais divertido e interessante; mas nem smpre é a melhor escolha, pois os livros, às vezes têm conhecimento mais útil e mais fácil de organizar. 

Catarina Lourenço, nº4 – 6º B 

Setembro de 2009

70 Anos CAD – Pedagogia Useriana – II – (1991)

Gentileza das Irmãs do Amor de Deus

      Serão precisos vários Adjetivos para  definir com rigor a figura do Padre Usera. Homem íntegro, reservado, forte, amante da justiça e da verdade e disposto a defendê-la contra tudo e contra todos, sempre pronto a dizer o que sentia e a fazer o Bem.

      Ciência de sábio, inteligència de organizador, coração de pai, tato de pedagogo, fortaleza de herói e constãncia de máritir, alma cheia de Amor de Deus e portanto incansável em socorrer o próximo necessitado.

    Estes foram bens que adquirieu, demostrou e aplicou durante toda a sua vida. Parece-nos quase impossível que uma só pessoa consiga reunir tantas finalidades, mas à medida que o vamos conhecendo melhor, em cada circunstância e em cada pormenor da sua vida vamos descobrindo cada uma destas qualidades.

     E o mais espantoso é que ele consegue reunir em si o homem contemplativo, fervoroso e homem de ação. Dois aspetos tão antagónicos, mas que, ao reunirem-se, lhe conferem uma riqueza extraordinária.

    O Padre Usera nasceu em Madrid no dia 15 de Setembro de 1810. Oriundo de família nobre, foi educada pelos pais com sólidos princípios morais e cristãos, aliados a hábitos de ação. Neste ambiente, encontrou meio propício para a sua formação interior. Durante toda a vida deu provas de caridade ardente e constante e de notável consecução das obras empreendidas. Do pai também herdou o gosto pela ciência e pela cultura. 

Formação sobre a Pedagogia Useriana, no Centenário da morte do P. Usera.

(Continua)

Prof Helena Pinheiro,

Coordenadora do 3º Ciclo, 1991

70 Anos CAD – Pedagogia Useriana – 1 – (1991)

GentiIeza de Hermanas del Amor de Dios

     Introdução

     O porquê desta ação de Formação, toda a gente o entende. Se queremos celebrar o Centenário da morte do P. Usera, pareceu-nos oportuno e, sobretudo, indispensável, conhecê-lo com a sua personalidade e a sua obra.

    Podemos cair na tentação de pensar que nos vamos voltar para uma figura do passado, pois viveu no século XIX, mas a sua vida e a sua obra revelam-no como uma personalidade do aqui e agora, pois já era um homem muito avançado para o seu tempo.

     O que ele preconizou há um século continua a ser fundamental nos dias de hoje. Isto prova a sua capacidade de compreender os homens, de se aoerceber das situações e de sentir os problemas em toda a sua amplidão.

    Foi para mim muito enriquecedor conhecer a sua vida e a sua obra e não me espanta que se esteja a fazer tudo para a sua canonização. Se este homem não for um santo,  eu interrogo-me, quem é santo nesta vida? 

     Formação sobre a Pedagogia Useriana, no Centenário da morte do P. Usera.

(Continua)

Prof Helena Pinheiro,

Coordenadora do 3º Ciclo, 1991

70 Anos CAD – O Tempo Torna-se Infinito – (2003)

“Eu estava junto à fonte do tempo, encalhado na meta e no significado do tempo.”

Jostein Gaarder, A Rapariga das Laranjas 

Image par Jamie Nakamura de Pixabay

     Para mim, o significado desta expressão: “Eu estava junto à fonte do tempo, encalhado na meta e no significado do tempo” é como se ele dissesse que, graças ao amor que ele sente pela rapariga das laranjas, o tempo que passa ao lado dela é infinito.

    Ele vive um tempo que é tão bom, que nós nos agarramos a ele e não o deixamos escapar.

70 Anos CAD – Questão de Teste

Andreia Gil, 6º –  Natal 2003

70 Anos CAD – ” Ter a Coragem…” (2003)

“Aquele que não vive agora, nunca mais vive.”

Jostein Gaarder,A Rapariga das Laranjas

viver agoraImage par Eric Perlin de Pixabay

     Esta afirmação está a dizer que uma pessoa que tem oportunidade para ter aquilo que quer e não tem coragem para o fazer, quando for mais velho ou depois dessa oportunidade, fica arrependido de não ter tido coragem para ter feito aquilo que o deixaria feliz para o resto da vida.

Questão de Teste

Sebastião, 6º – Natal de 2003

70 Anos CAD – “Um Assobio Especial” – 1993

a escaladaImage par Nestall de Pixabay 

     O Tempo estava gelado, a neve macia caía sobre o Everest.

     Quando havia uma interrupção o granizo vinha com toda a sua força.

     Lá em baixo, estavam os alpinistas corajosos que, mesmo com est tempo horrível, iam em busca de perigo e de aventura, pois a partir daquele instante, iam começar a subir a montanha mais alta do mundo.

     Levavam fatos especiais, embora alguns, para além dos fatos que eram adequados àquele tempo, traziam consigo grossas camadas de lã. Foram escalando e, passadas umas horas, já estavam a dois mil metros de altitude.

      Até ali tudo tinha corrido bem, mas eis que, de repente, cai um pedaço de neve sobre os olhos do segundo alpinista e este, não vendo nada, pôs um pé em falso e ficou suspenso pela corda.

     O primeiro, ao ver isto, tentou puxá-lo, mas sozinho não conseguia, por isso fez um assobio especial que alertava os colegas alpinistas. Estes vieram o mais depressa que puderam.

Narrativa breve escolhida para Texto do Teste Final.

Teresa, 5B – 3 de Junho de 1993

70 Anos CAD – “A Força do Amor é Eterna” -(2002)

“A força do amor pode transformar o coração de uma pessoa.”

Homero, “Ulisses 

a força do amorImage par Raheel Shakeel de Pixabay 

     A força do Amor é eterna  e quanto mais longe está a pessoa a quem se ama, cada vez mais o amor aumenta e nunca se perde a esperança de que um dia se vai voltar a encontrar a pessoa amada.

     Foi o que aconteceu com Penélope, que nunca deixou de acreditar que Ulisses um dia iria regressar e até inventava uma desculpa para não casar com nenhum dos pretendentes, quando podia escolher o mais belo e inteligente para ser feliz com ele.

Questão de Teste, Março de 2002

Filipa, nº10 – 6º – 2020

70 Anos CAD – Noite de Tempestade – (1993)

A Tempestade envolvia o CasteloImage par ArtTower de Pixabay

     Os cortinados erguiam-se à passagem de um vento feroz que se infiltrava pelas frinchas das janelas antigas e despedaçadas. Agora, as rajadas mais fortes arrancavam os quadros das paredes quebrando-os em mil cacos no chão de pedra gasta. Depois, correntes de ar desencontradas redemoinhavam no patamar e a íngreme escada para o piso superior rangia, rangia…

  Entretanto, lá fora, raios ameaçadores incendiavam árvores despidas, enquanto os relâmpagos mais afastados clareavam o céu negro. Logo, bátegas de chuva provocavam um ruído que ensurdecia e até o lago se tornara sombrio e parecia não ter fundo…

     Toda a noite a ventania continuava e provocava uma ligeira mas assustadora ondulação que contribuía com humidade, frio e nevoeiro.

    O nevoeiro movia-se, perseguido por toda a tenebrosa tempestade que parecia envolver o Castelo num ambiente de terror.

Composição escolhida para texto do Teste Final.

Marta Gomes, –  6ºB – Junho de 1993

70 Anos CAD – ” – Se Os Meus Pais… – (2003)

“A Vida é uma lotaria gigante e só os bilhtes vencedores são visíveis. O Leitor deste texto ganhou a lotaria, Lucky You!”

A Rapariga das Laranjas

jostein GaarderImage by Amir Boucenna from Pixabay 

    Se os meus pais não se tivessem conhecido, eu não teria posto os pés neste planeta.

     Se os meus pais namorassem e, de repente, se zangassem, eu ficava como se estivesse no espaço a flutuar, sem ninguém, à espera que os meus pais se juntassem outra vez, e que eu nascesse.

     E se os meus pais tivessem tido outra criança, eu não estaria aqui.

70 Anos CAD – Questão de Teste – Natal de 2003

Carolina P – 6ºA – Dezembro 2003

70 Anos CAD – “As Maiores Perguntas”- (2004)

“Viver é estranho e, afinal, ninguém sabe bem ao certo como as coisas são”.

“Hipopótimos, uma História de Amor

Author: Dreamy Art de Pixabay

    A Vida é estranha, pois é.

     Há partes da vida em que podemos rir, brincar, fazer as coisas de que mais gostamos, mas há partes da vida em que choramos, acontecem coisas horríveis, temos de fazer os trabalhos de casa…

   Mas as maiores perguntas a que não consigo descobrir resposta são:

     “O que há para além da morte?”

     E “Porque é que não somos animais, como o cão ou o elefante?”

     Acho que jamais alguém conseguirá responder-me.

70 Anos CAD – Questão de Teste, Março de 2004

Constança nº11, 6ºA – 2004

70 Anos CAD – “Basta Viver com Alegria” – (2004)

“Viver é estranho e, afinal, ninguém sabe bem ao certo como as coisas são”.

 “Hipopótimos, uma História de Amor

a vida é estranhaImage par enriquelopezgarre de Pixabay 

     A Vida é muito estranha, embora não pareça.

    Porque é que nós existimos? Quem é Deus? Qual o sentido da Vida?

     Ninguém sabe e talvez seja melhor não sabermos. Apenas temos de viver com alegria e não com tristeza, para saber qual é o sentido da vida humana.

     Basta acreditar em Deus para sabermos quem Ele é.

    O resto, como o Santo Graal, a Arca da Aliança e outros, deixo-os aos cientistas que nunca os vão encontrar.

70 Anos CAD – Questão de Teste, Março de 2004

Catarina N, nº9 6ºA – 2004

70 Anos CAD – “Palavras como Barras de Ouro” – (2004)

“Aquelas palavras traziam dentro um sentimento verdadeiro.”

 “Hipopótimos, uma História de Amor

   barras de ouro

Image par TanteTati de Pixabay 

    A expressão é bastante profunda, é uma expressão fora da normalidade.

   Ela significa que aquelas palavras “escondiam” um sentimento real.

   Cada palavra continha amor e carinho, era através delas que ele exprimia os seus sentimentos. A frase era uma só, mas cada palavra tinha um sentimento próprio.

    Aquelas palavras eram tão valiosas como barras de ouro, eram palavras únicas!

70 Anos CAD – Questão de Teste, Março de 2004

Mónica, nº24 – 6ºA 

70 Anos CAD – Viver as nossas Fantasias (2004)

“Viver é estranho e, afinal, ninguém sabe bem ao certo como as coisas são”.

 “Hipopótimos, uma História de Amor

viver é estranhoImage par Anja🤗#helpinghands #solidarity#stays healthy🙏 de Pixabay 

     É verdade, sim, viver é mesmo estranho, pois nós vivemos o nosso quotidiano pensando que há milhares de milhões de coisas que não passam a nossa imaginação, dos nossos sonhos, da nossa fantsia, mas a verdade é que até as nossas fantasias mais absurdas podem se tornar verdadeiras.

     Por exemplo, os homens das cavernas, se calhar, um dia sonharam com carros, computadores, telemóveis, etc… sem darem grande importância.

      E o mesmo acontece connosco.

70 Anos CAD Questão de Teste, Março de 2004

Pedro V, nº24 – 6ºA

70 Anos CAD – Viver é um Dom que Deus nos Deu – (2004)

“Viver é estranho e, afinal, ninguém sabe bem ao certo como as coisas são”.

 “Hipopótimos, uma História de Amor

     vida é um dom

     Image by Anja🤗#helpinghands #solidarity#stays healthy🙏 from Pixabay 

     Viver é um dom que Deus nos deu.

     Viver é algo único, sem explicação nem justificação, é algo extraordinário e que ninguém pode descrever. 

     Viver vai desde nascer até morrer. Viver não tem um prazo, nem uma data de realidade.

     Viver só depende de nós: nunca devemos desperdiçá-lo a fazer o mal, mas sim aproveitá-lo ao máximo. 

70 Anos CAD – Questão de Teste, Março de 2004

Mónica, 24 – 6ºA

70 Anos CAD – A Vida É Como Um Livro – (2004)

“Viver é estranho e, afinal, ninguém sabe bem ao certo como as coisas são”.

 “Hipopótimos, uma História de Amor

     A vida é como um livro

Image by Christine Engelhardt from Pixabay     

     A vida  é como um livro, tem momentos felizes e desagradáveis, alguns muitos difíceis, mas é a vida.

    As coisas acontecem e nem nos apercebemos de que estão a acontecer.

    Nós, sem saber, escolhemos a história do nosso livro, todos os dias, todas as horas, à procura de um caminho feliz, aprendendo com os erros.

    A vida aprende-se uma vez, para mostrarmos que a sabemos viver, uma vez.

70 Anos CAD – Questão de Teste, Março de 2004

Teresa V, nº 29 – 6ºA