5 – Abrir-se ao Acolhimento

 

 

 Pacto Global e Image by Gerd Altmann from Pixabay 

    Neste compromisso, somos convidados a atender aos mais vulneráveis e aos que são colocados à distância pelo próprio sistema de vida em que estamos integrados. 

    A globalização crescente do mundo tem implicado um alargamento das diversas desigualdades entre os diferentes povos da Terra e entre grupos sociais dentro de cada povo, como se pode  verificar abaixo:

    Estatísticas do Relatório Mundial 2022 sobre a Desigualdade

    Desigualdade de Riqueza – 10% da população possui 75% da riqueza. 50% da população possui 2%. A Europa é a região do mundo mais igualitária. 5 países do Norte da Europa são os  mais comprometidos no combate pela desigualdade. Também Cascais tem as suas linhas da frente: Objetivo 10

    Cultura/Educação – A UNESCO indicou como um “bom exemplo a seguir” os projetos inclusivos para alunos com dificuldades desenvolvidos em Portugal, onde 97,5% das crianças e jovens com deficiência frequentam a escola. 

    Quem são os nossos “semi-cidadãos”, quem são as nossas “sobras urbanas” de que fala o Pacto?

   O Relatório Social de Cascais, pode dar-nos uma ideia em termos gerais. Contudo, estas questões devem ser respondidas também por cada um de nós, olhando à nossa volta, para os que nos são próximos mas talvez nos passem desapercebidos. 

     O Pacto Educativo coloca como prioridade a inclusão dos vulneráveis, a dedicação ativa aos que “ficaram de lado”, sejam eles economicamente frágeis, estejam psicologicamente magoados, ou se  sintam culturalmente empobrecidos.

     A comunidade humana só estará completa quando todas estas carências forem atendidas.

     É aqui que a educação inclusiva encontra o seu merecido lugar central, levando cada membro da comunidade a sair ao encontro do mais frágil e a trazê-lo para o coração do agir educativo.

     Entre as “Sugestões para os Educadores” destacam-se:

        •  Sensibilizar para a riqueza das diferenças entre culturas e entre religiões.
        •  Convidar e integrar Alunos e outras pessoas de países diferentes na nossa Escola.
        •  Participar em programas de cooperação internacional para um mundo mais fraterno, tais como: 

    1.     Movimento Mundial da Bondade

   2.    SGD  Global Compact Network Portugal

  3.   UNESCO – Futuros da Educação

         4.  ODS – Juventude pela Paz

 

Com o Pacto Global para a Educação – OE