A Menina e o Cavalo – I

Catbird.ai

     Uma menina vivia numa cidade muito chique. Ela vivia com o Avô, a Mãe e a Irmã. O Avô discutiu com a Mãe e tiveram que ir embora; foram para casa do marido, que vivia lá com a sua Família. Quando chegaram, a irmã que era muito princesinha e não gostava de cavalos nem de animais, fugiu porque não tinha net em casa.

    A Mãe ficou histérica e pediu à menina para ir à procura. Foi então que a menina encontrou uma escola de equitação. Foi logo perguntar de quem era e encontrou dois meninos que lhe deram as boas-vindas.

     – Viram uma menina baixinha que é a minha Irmã?

     Foram à procura e não encontraram, mas descobriram que um cavalo tinha fugido. Mas era como que selvagem, tinha sido encontrado no mar, perdido e ainda era um potro. Não sabiam do que era capaz pois era agressivo. A menina disse:

    – Tenho de ir à procura da minha irmã.

    E levou a bicicleta de uma das meninas. Foi para a praia e encontrou um cavalo branco, lindo, a galopar na direção dela; ela conseguiu acalmar o cavalo. Vinham umas pessoas num camião para pegar o cavalo. Aproximaram-se e ele estava com medo, mas ele gostou da menina e as pessoas disseram:

     – Enrola esta corda á volta da cabeça dele.

     Mas também se aproximaram com uma vacina para o acalmar. Aí a menina disse:

     – Ele estava bem calmo antes de chegarem aqui. A menina levou-o à mão, com eles atrás.

      – Se acontecer alguma coisa, estamos atrás de ti.

      Na escola, ficaram chocados. A dona da escola, que era má, não gostou nada e odiou a ideia de ela ter trazido o cavalo à mão.

(Continua)

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A Banca de Chocolate

milka brancoFlickr.com Author: like the grand canyon

     Num dia de chuva e trovoada, um menino chamado Lourenço tinha o seu maior sonho: ter uma banca de chocolate! Mas não era um chocolate qualquer, era um chocolate Milka.

      Mais tarde, Lourenço estava a andar pela rua e viu um concurso de comer 100 chocolates numa hora. Dizia no cartaz que o prémio era uma banca de chocolates, que a banca era da marca Milka.

     O Lourenço, nessa noite, não conseguiu dormir, porque estava mortinho por receber aquela banca de delicioso e saboroso chocolate Milka branco.

     No dia seguinte, o Lourenço ia andando para o concurso; entrou no estúdio – já cheirava ao seu chocolate branco.

     Lourenço estava a ganhar o concurso, faltavam-lhe dez tabuletes de chocolate branco para acabar e ganhar a sua banca…

     E adivinhem: ele ganhou e ficou tão feliz que, no dia seguinte, Lourenço já estava a trabalhar na sua famosa banca de chocolate branco. E, sabem? A banca dele chama-se: 

chocolate branco

Image Modified Kindness of Pixabay Image by caja from Pixabay

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Como os Meus Pais se Conheceram

casalImagem de Alexas_Fotos por Pixabay 

     Tudo começou quando eles nasceram na mesma maternidade; as suas mães, como tinham uma gravidez de risco, ficaram em repouso no mesmo quarto de hospital e, com isso, tornaram-se grandes amigas, por terem conversado tanto sobre como iriam educar os seus filhos – e já posso dizer que nada correu como elas planeavam – sem ofensa, avó.

     Nasceram os dois no mesmo dia e no mesmo quarto de hospital, pequenino mas a transbordar de amor maternal.

     A mãe de meu pai, a minha avó, não resistiu e faleceu antes de ouvir o som do choro do seu filho. A minha outra avó, com o choque, desmaiou. Pegaram no meu pai e, rapidamente, com falta de informação, puseram-no na adoção.

     Quando a mãe da minha mãe acordou, sentiu como uma vertigem: tudo a andar á roda, mas manteve-se direita para perguntar á enfermeira, que dissesse o mais rápido possível onde estava o filho da sua amiga recém-falecida.

     A enfermeira, com o rosto fechado, respondeu baixinho e lentamente, que o filho da sua amiga, como não tinha mais Família, tinha sido levado para Adoção e que não havia mais nada que pudessem fazer.

     A minha avó, exausta, só queria relaxar, pois tinha acabado de ter uma filha e queira passar algum tempo com ela.

      Mas ela não desistiu e continuou a procurar o filho da sua querida e falecida amiga, durante anos.

       Enquanto isso, a minha Mãe foi crescendo e já tinha completado oito anos; mal ela sabia que, com dez anos iria conhecer o amor da sua vida, o meu Pai.

      Mas voltando à história: a minha Avó procurava em todos os orfanatos possíveis e o que ela mais ouvia era: “- Não sei do que está a falar!” ou “- “Aqui não está com certeza.” Mas ela não perdia a esperança e continuou, todas as semanas, durante dois anos, a fazer essas ligações.

      Até que um dia, recebeu uma chamada telefónica de uma Diretora de um orfanato no Norte de Portugal, a dizer que ali havia passado um menino nascido no mesmo dia e ano da minha Mãe e que tinha sido adotado por uma senhora chamada Ana Lúcia.

      A minha Avó ficou com um sorriso de uma orelha à outra e, juntamente com a diretora do orfanato, procuraram e encontraram o filho da sua falecida amiga que já tinha completado 10 anos, juntamente com sua “Mãe”, Ana Lúcia.

     Decidiram então mudar-se para o Norte e, por coincidência, para a casa ao lado da Dª Lúcia.

     Com isso, os meus Pais conheceram-se, porque a minha Avó não desistiu.

(Continua)

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A Garagem das Motas

moto com rodinhas

Motorcycle Team Zündapp Ks 750 Max Pixel. CCO 1.0

     Era uma vez um Senhor chamado Alberto e ele gostava muito de andar de mota.

     Num belo dia, Alberto recebeu um clente que se chamava Zé. Mas o Zé, quando chegou lá, viu o Alberto muito triste. Então tentou ajudá-lo, mas o Alberto estava sempre a esconder alguma coisa.

     O Zé perguntou-lhe:

    – Alberto, estás bem?

     E Alberto respondeu:

     – Não, não estou! É que, tu sabes que eu já fui um grande corredor de motas! E como agora estou velho, fico muito triste de estar a vender as minhas motas, porque… andar de mota é a minha vida.

     Então o Zé foi para casa e não conseguia parar de pensar no Alberto; teve uma grande ideia e ficou uma noite inteira a fazer essa ideia genial!

      Num dia lindo de morrer, o Zé foi ter com o Alberto e deu-lhe essa ideia genial. Sabem o que era?

      Uma mota com rodinhas! Alberto chorou imenso por aquela mota e foi radical para sempre!

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