Incêndio no Natal

   velas de natal

   Image par TizzleBDizzle de Pixabay 

     Há muito, muito tempo, atrás, em 2010, Sara, uma menina de 12 anos de idade, com cabelos loiros, curtos, provocou um incêndio, no inverno, em sua casa. A história começa assim:

   Num dia lindo de Natal, também nos anos da Sara, estavam todos os familiares reunidos para jogar ao amigo secreto. Em seguida, iam abrir os presentes que estavam debaixo da árvore.

    E a parte que a Sara mais adorava: iam cantar-lhe os Parabéns, porque o bolo de chocolate de três camadas, com chantilly, estava á sua espera.

  No jogo do amigo secreto, Sara calhou com a sua avó Clara. A Sara ofereceu-lhe um pijama com flores, tal como a avó tanto lhe pedia. Então, todos deram e receberam os presentes.

  De seguida, foram abrir as prendas que estavam debaixo da árvore. Ela recebeu um cão, capas para o telemóvel, fones, dinheiro…

  Finalmente chegou a hora que Sara mais esperava; arregalou os olhos e, com toda a sua Felicidade, exclamou:

   – Finalmente, o momento chegou!

  Como Sara era muito desastrada, quando ia soprar a vela, caiu e pegou fogo à toalha da mesa, que depois passou para a parede. Todos estavam a correr e a passar por cima da Sara.

   De repente, pisaram-lhe o joelho e Sara começou a chorar. O Pai foi ao pé da filha, agarrou-a e correu para longe.

  Foram morar para casa da avó Teresa e acabou por ficar tudo bem.

Trabalho de Português – MF5B

Uma Lição “Luxuosa”

4 amigos saltam à beira-mar

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      Era uma vez um rapaz rico chamado Sebastião; ele não cumprimentava ninguém: nem um “Bom Dia”, “Olá, “Boa Tarde” – nada.

       Então, quando era Natal, quase que se isolava.

      Ele vivia em  Itália, em Veneza, uma cidade com muitos canais. Na sua mansão, tinha um lago. Sim, um lago! Ele tinha uma data de barcos, onde se deitava todo o dia, com uma palha na boca, um caderno na mão – ele devia estar a pensar:

     – Os meus pais morreram e deram-me cem mil milhões de Liras. É muito dinheiro para mim. Não consigo fazer um texto, estou gordo e horrível, tenho de melhorar… (1) Ei, estão ali pessoas, vou falar com elas:

     – Olá!

     – Olá!

     – Eu não sabia que ele sabia dizer “Olá” – comentou alguém. 

     – Oh, ele, se calhar, não é assim tão mau – respondeu o amigo.

    – Será que eles me acharam melhor?  – Perguntou-se o Sebastião.   

     – A partir do dia de Natal, em que ele nos cumprimentou, ficou muito melhor – reconheceram todos. 

      – “Bora” falar com ele.

     – Olá, estou a convidar para virem ao meu lago. Querem vir?

    – “Bora, vamos lá”.

    A partir daí, ele tornou-se uma pessoa desperta e atenta aos outros. Agora, ele e nós podemos viver felizes!

SG5B

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(1) Nos dois sentidos, ser mais boa pessoa e melhorar o seu físico.

A Menina das Estrelas – Um Conto de Natal

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     Na noite de 24 de Dezembro – véspera de Natal – à frente da minha janela, apareceu uma rapariga de pele roxa, cabelos azul turquesa, olhos cor de esmeralda. Ela parecia assustada.

     Depois de esfregar os meus olhos, perguntei: 

        – Estás bem?

      Ela respirou fundo e disse com uma voz estranha: 

     – Não, eu não sei o que se passa. Estava a passear pelos planetas, até que vi o vosso e vim por curiosidade. Por que há tantos brilhos, luzes, árvores enfeitadas e música?

      Eu, a tentar acalmá-la, expliquei: 

      – Porque hoje é Natal. 

      – O que é o Natal?  – perguntou a menina.

       Eu, espantada, exclamei: 

       – Tu não sabes o que é o Natal? O Natal é a Festa de que eu mais gosto no ano. É o dia em que tu juntas a tua Família e Amigos e fazem uma Festa cheia de risos, magia, canções e convívio: celebramos o nascimento de Jesus!

      Além disso, vocês trocam presentes com a vossa Família.

      A menina, depois de ouvir o que eu disse, falou:

     – Ah, Ok. Obrigada! Agora vou voltar para minha casa e contar isto tudo no “Jantar da Liberdade”. É parecido com o vosso Jantar de Natal.

     E lá foi ela, a voltar para casa, voando por entre as estrelas.

     Ela até me deu a morada, mas eu disse que só podia ir visitar em 2072. Espero que, quando chegar esse dia, já existam carros voadores que me levem tão longe.

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“Jumbo” – Um conto de Natal

labrador velhinho deitado vendo-se só a cabeçaPixabay Atribuição CC0

     No Natal de há dois anos, o meu Avô salvou um cão que estava atropelado ao pé do Jumbo: por isso lhe chamou “Jumbo”. Levou-o para casa, mas como tinha muita idade, deixou-o no canil.

    Os meus Pais queriam fazer-me uma surpresa e foram buscá-lo ao canil. Mas eu, ao vê-lo tão grande, tive medo. Fui-me habituando a ele a pouco e pouco.

     No dia de Natal, fomos buscar o meu Avô que o tinha salvo. O cão foi para a sala e os dois reconheceram-se!

     A data de nascimento, como não a sabíamos, registamos no meu dia de anos, a 4 de Março.

     Mas ele já era muito velhinho e coxo: morreu em Janeiro, muito bem cuidado e cheio de Paz.

BL5C