Image par Gustavo Rezende de Pixabay
Cadescrita
Cuidamos do que é Belo – Poesia – BF5A24-25
Liderar na Verdade, no Bem e no Amor
Oficina de Escrita do CAD: CADESCRITA
Image par Gustavo Rezende de Pixabay
Cadescrita
Cuidamos do que é Belo – Poesia – BF5A24-25
Image par Victor Salazar de Pixabay
No início da vida, eram pequenos astros que um dia gostaram um do outro e beijaram-se; assim construíram um amor inseparável que levou a que criassem os seus filhos, chamados “galáxias”, onde poderia vir a existir vida, a fim de haver continuação da sua raça.
Mas existia um grande problema: a perfeição não existe; por isso, eles tentaram, durante anos, biliões de anos, para a conseguir; mas quando se deram conta, já tinham criado um vasto e denso espaço, cheio de luz. Aí, numa pequena galáxia recém-nascida, existiu vida, a que poderíamos chamar “seres vivos”.
Eles foram evoluindo, achando que o seu espaço era ilimitado, mas, ao longo do tempo, foi acabando, já era tarde, eles tiveram de deixar esse planeta chamado “Terra”.
E aí começa a nossa História…
Escrita Livre – Um Mito das Origens – MA8C23-24
Hoje, o sol abandonou todos os receios e voou, com os seus planetas, ao dobro da velocidade habitual, a fim de criar uma nova e diferente era que será completada por um desejo finalizado nesse dia, com a coragem invencível de conquistar uma liberdade total para o Universo.
Iremos realizar os melhores sonhos que pareciam antes impossíveis e irreais; por isso, devemos acreditar sempre em nós próprios e avançar com amor e generosidade.
O que devemos pensar diariamente não se compara com os sonhos que nos habitam e que só um horizonte infinito pode abrigar, pois o dia a dia é chato e sempre igual, com poucas novas coisas, enquanto que os sonhos que vivemos diariamente, nunca são repetidos, por isso aproveitemos a rotina humilde, em que nada parece fazer-nos sinal, para acumularmos a energia da aventura. Um dia partiremos para uma realidade inédita, cheia de novas possibilidades!
Um novo barco, que devemos descobrir em nós mesmos, enquanto navegamos no mar alto da vida, pois ainda não nos encontramos, por isso devemos fazer uma retrospetiva interna para soltar as amarras do sonho mais audaz, que tem potencial para transformar a vida, e ser fiel e amoroso com quem nos amou e nos deu a vida.
Também é bom ser fiel e amoroso com quem nos amará um dia e a quem ainda não conhecemos: sabemos, com a certeza infalível de um coração vivo, que essa pessoa existe e a sua vinda vai inaugurar um mundo novo.
Exercício de Escrita Criativa – Improviso a 3 mãos –
MA8C23-24, MC8C 23-24 e OE
Image by steven underhill from Pixabay
Escreve uma pequena história:
1. A história é sobre uma personagem que tem uma visão especial. Ela pode ver o futuro, o passado, ou mundos que outros não podem ver.
2.1. Como é que a personagem usa a sua visão para ajudar os outros?
2.2. Ou, em alternativa: como é que essa visão especial torna a personagem numa pessoa solitária?
Conto de Fantasia sugerido e criado por Bard com a colaboração de OE
Texto para o Futuro: De 2022 para 2041
Jardim Usera, Amor de Deus
19/01/2022
Querido Eu,
Eu tenho 10 anos. Quero perguntar-te se eu estou saudável e qual o curso que eu fiz!
Tenho uma casa? Tive Filhos? A minha Mãe está bem? E o meu Pai? Também queria saber se os meus filhos estão na Escola Amor de Deus.
Alguns dos meus Amigos ainda fazem parte da minha vida? Qual é o meu trabalho? Aonde eu moro?
Bem… Espero que eu esteja bem, queria desejar uma boa vida!
Aposto que vou sentir saudades do Ninja! (o meu cão).
Espero que eu more nos Estados Unidos! É o meu maior sonho!
Também quero viajar com todos os meus Amigos e Família!
Querido Eu… espero que leias esta carta. Quero agradecer pelo meu Futuro! De qualquer maneira, se a minha vida não é como eu esperava, agradeço.
Beijinho Futuro,
JN5C
Nota prévia da Oficina de Escrita: Esta breve e poética reflexão resultou da junção de dois exercícios de Escrita Criativa, propostos no livro de Margarida Fonseca Santos e inventados de improviso, pelo Autor, em Setembro de 2013.
O nosso inesquecível Aluno, filho de outra inesquecível Aluna, vive atualmente na Irlanda, com a sua Família, tendo feito 18 anos ontem, 18 de Abril.
PARABÉNS DUARTE!
Image par Oberholster Venita de Pixabay
A Beleza é uma parte da pessoa ou de uma coisa e que define se ela “É” mais ou não.
A Beleza está em tudo de formas diferentes.
Tem inúmeros sentidos, sendo impossível determinar algo profundo, de forma a, talvez, desvendarmos outro algo, que não é a vida real.
Porque a Vida Real somos Nós, não o que os outros dizem.
A Partilha é algo que põe os outros felizes, com a Ajuda, que nos vai marcar para a Vida, e nos dará Alegria, pela qual nós queremos estar lá – na Liberdade da Vida – que permite também a tristeza, quando nos sentimos sozinhos.
Mas a Rebeldia é a Ajuda que nos protege, porque só o Corajoso é Rebelde.
70 Anos CAD – Duarte P – 6ºC – 2013
Image parHerbert Aust de Pixabay
O que dá sentido à Viagem deste novo Ciclo são os Amigos.
Brincar, ganhar ou perder, magoar-me ou não me magoar…
O que me faz sentir bem são jogos de computador: conseguir umas “skin” no “Counter-Strike” e também GTA 5 online, com um cartão de 50 euros.
Jogar online é como voar: uma espécie de sonho acordado que parece real, uma forma descontraída de tornar mais rápidos os nossos reflexos.
O que me faz avançar é estudar, prestar atenção às miúdas… Para a Viagem do 7º, estou nervoso, porque tenho a certeza que é mais difícil.
Quanto ao Francês, estou mais preocupado, porque não estou habituado e não consigo perceber muitas vezes as palavras e as frases.
Mas também avançamos a fazer Projetos: em TIC – que, como é tecnologia, é a minha disciplina favorita – estamos a fazer um “Power Point” no Classroom. Vou fazer Gifs de Gatos a saltar e a falhar o salto.
Na Viagem do 7º ano, vêm connosco o Pepe, os Amigos, a Família, algum Ovni que nos observa escondido e… o Pewdipie, o Sven, o Jorgen e Ikea Tower!
As adversidades estão a salpicar o 7º ano todo, a começar por não conseguirmos parar de falar na Oficina, porque as ideias saltam pelo ar como panquecas loucas.
Como por exemplo, a ideia de irmos em viagem pela Austrália, viajarmos pela Europa, por vezes jogarmos Club Penguin e levarmos os nossos melhores Amigos.
O calor do susto faz-te transpirar instantaneamente: é quando cai uma caneta de ponta fina, apanhas um susto da “Setôra” e quase morres do coração – Brincadeira!
Entre Amigos, podemos ser genuínos, podemos falhar, vencer ou improvisar no meio dos truques da Vida.
Texto a 3 Mãos – LJ7A, VE7C e OE
Image parMediamodifier de Pixabay
This Article is the Authorized Translation of the original Free Writing for All by the author, Teacher, Behaviour and Education Specialist Adele Bates. Este Artigo é a Tradução Autorizada do Original Free Writing for All da autora, Professora e Educadora Especialista em Comportamento Adele Bates.
Em mais de uma ocasião tive de justificar o facto de trazer a Escrita Livre para uma aula de Inglês.[1] Tenho tanta convicção, experiência e provas dos inumeráveis benefícios da Escrita Livre em sala de aula, que alterei regras, arquitetei planos de aula e menti abertamente a responsáveis para conseguir manter esta prática na minha sala de aula.
Em tão alta conta a tenho.
O que é a Escrita Livre?
Corrente de consciência. Escrita em fluxo livre. Tempo de pausa. Tempo criativo. Rabiscos. Alunos a escrever muitas palavras. Silêncio. Concentração. Aborrecimento. Aprendizagem inconsciente. Tempo de digestão. Reflexão. Tempo não estruturado. Pensamento no limite. Vazios. Escrever sem restrições de gramática, de precisão, de audiência. Espaço. Sim, espaço.
A organização pode demorar um bocadinho a estabilizar – tanto para os alunos como para os professores. Geralmente, levo cerca de 3 sessões até os alunos entrarem na onda e pararem de colocar questões. Vamos falar de benefícios:
Benefícios que as escolas/ os mentores/os observadores/Terapeutas da Fala [2] gostam de ouvir:
E se…?
Se são apenas um ou dois, a atitude mais eficaz que encontrei foi simplesmente sentar-me ao lado deles para fazer a minha própria Escrita Livre. Não digo uma palavra, nem sequer olho para eles, apenas dou o exemplo sobre o que é preciso fazer. A estranheza desta atitude geralmente fá-los concentrar rapidamente. Se são vários alunos, então, muitas vezes, trata-se de um problema com os lugares atribuídos no plano da sala que devem ser repensados.
Descubra o equivalente que seja adequado às suas necessidades – em geral, você já sabe, ou, se não, o seu departamento de Coordenação da Educação Especial [6] há de saber. Tive alunos a escrever em chromebooks e a usar o teclado. Alguns alunos gostam de saltar uma linha de vez em quando (como podiam e eram encorajados a fazer na Primária), outros preferem papel liso, sem linhas – adapte-se ao que eles preferem.
A melhor prática pedagógica para os alunos de Língua Inglesa Não-Materna é utilizarem a nova língua tanto quanto possível, claro. Contudo, na sua Escrita Livre, isto dá-lhes uma oportunidade para refletir e trabalhar, através da aprendizagem, numa língua em que se sentem peritos. O que também é importante. Tive um aluno de Língua Inglesa Não-Materna, com elevadas qualificações, que teve de mudar para Inglaterra inesperadamente no 10º ano. Pude constatar, que, ao longo de semanas e meses, ele estava a tornar-se cada vez mais desencorajado, por sentir que se tinha tornado um pior aluno na escola – apenas devido à barreira da língua, mais do que devido às suas Habilidades. Uma vez por semana, era libertador, para ele, poder comunicar livremente. Na realidade, os alunos de Língua Inglesa Não-Materna com quem trabalhei, geralmente, fazem uma mistura de línguas em Escrita Livre, provavelmente refletindo de perto o modo como estão a aprender nas nossas escolas.
Para outros, sublinhe que a tarefa consiste apenas em escrever; se não o conseguem fazer, então não estão a cumprir com um trabalho previsto, e os procedimentos normais da Escola sobre o comportamento devem ser aplicados.
Para ir mais longe…
Depois de um longo período de prática de Escrita Livre é possível utilizar a ferramenta para apresentar um tópico. Um exemplo com muito êxito é o de quando perguntei a uma turma de oitavo ano o que sabiam sobre a I Guerra Mundial, para lhes apresentar a nova unidade de poesia. Tivemos um diálogo de turma com algumas respostas muito básicas: cavalos, a primeira vez que se usou o gás como arma, 1914- 1917.
Então, convidei esta turma a fazer 10 minutos de Escrita Livre sobre o tópico. Encorajei-os a manter o tópico em mente, mas, ao mesmo tempo, a continuar a escrever apenas o que lhes surgisse. Por exemplo: “I Guerra Mundial, o que é que eu sei ? Não demos isto no 6º ano, com a Professora Patel? Ah sim, fomos àquele bunker, não foi? Ou isso foi na II Guerra Mundial? Qual é a diferença? Espera aí, não estávamos com os Alemães nessa altura e depois contra eles na II Guerra? A Emma está a escrever imenso – como é que ela sabe tanto? Talvez ela esteja só a escrever sobre o seu cabelo, afinal. Afinal, sim. Que mais? Oh, cantamos aquelas canções – Embrulha os teus problemas no teu velho saco e sorri, sorri, sorri… Isso foi no quarto ano. Não tinha ideia sobre o que era, nessa altura, mas creio que é o género de canção que pode animar as tropas?”
Seguindo a mesma inspiração da teoria por trás de “Pensar, formar um Par, Partilhar”, o facto de dar aos alunos tempo para refletir sobre o tópico trouxe muito mais conhecimento reconhecido para a discussão. Os estudantes tornavam-se mais empenhados à medida que se iam dando conta de quanto já sabiam e de algumas das memórias de fundo sobre o que tinham aprendido antes (especialmente as canções).
Depois, repeti o exercício no final da unidade. Eles puderam comparar as duas Escritas Livres e facilmente constataram o seu próprio progresso.
Os meus Destaques sobre Escrita Livre:
13 de Agosto 2018
[1] – Inglês é a Língua Materna da Autora. Para leitores Portugueses aplica-se o Português.
[2] – SLT – Acrónimo de ”Speech Language Therapeut”; corresponde a Terapia da Fala.
[3] GCSE – Acrónimo de “General Certificate of Secondary Education”. Corresponde aos Exames Nacionais de 11º ano.
[4] SEND – Acrónimo de “Special Educational Needs and Disability”. Corresponde a necessidades educativas especiais.
[5] EAL – Acrónimo de “English as an Additional Language”. Corresponde a Inglês Língua Não Materna.
[6] SENCO – Acrónimo de “ Special Educational Needs Coordinator”. Corresponde a Coordenador de Educação Especial.
[7] MFL Department – Acrónimo de “Modern Foreign Language Department”. Corresponde a Departamento de Línguas Estrangeiras.
PixaBay License Image parStefan Keller de Pixabay
– Filho, Filho, estás a brincar com quem? – perguntou o Pai assustado.
Pai, eu estou a brincar com o meu Amigo Imaginário – respondeu-lhe o Filho.
– Como é que ele é? – Perguntou o Pai muito curioso.
Ele explicou:
– Pai, ele é verde, com o cabelo vermelho, com uma coroa bem dourada, cheia de pedras preciosas.
O seu rosto tem um olho azul e o outro dourado alaranjado. Tem o nariz pequeno e uma boca sorridente.
Dentro da sua casa tudo é estranho, as portas estão sempre a mudar de sítio e as escadas também. Cada porta é diferente.
No terraço, há uma piscina de águas muito azuis e uma cascata. Também tem uma macieira dourada que, quando há maçãs, consegues obter um poder ao acaso.
Por exemplo: Voar, dar saltos gigantes, conseguir ter a força de mil milhões de pessoas, conseguir correr super rapidamente, falar com os animais e – o meu favorito – conseguir parar o tempo!
Ao ouvi-lo, o Pai exclamou:
– Filho, também posso brincar?
TF5B
Ela era ainda muito pequenina, mas tinha quase a certeza que ia ser escritora.
Assim que aprendeu a juntar as letras, desatou a garatujar os cadernos azuis que a irmã mais velha lhe fazia, amarrando folhas brancas, onde abria uns buraquinhos redondos.
As capas eram o que ela mais apreciava: eram de um cartão azul-clarinho, com uma textura rugosa, que ela acariciava por um momento sempre que ia escrever.
Às vezes, as histórias saltavam-lhe da mente com tanta rapidez que mal as conseguia apanhar com a ponta da caneta.
Seguia o rasto esfuziante da sua imaginação com um esforço heróico dos seus dedos pequeninos, agarrando a caneta ao de leve para rabiscar mais rápido.
Em vão: saltitantes, com pequenas gargalhadas atrevidas, as histórias recém concebidas escapavam-se no vazio da sua própria fantasia.
Outras vezes, a menina ficava muito tempo a pensar no que poderia escrever: sentada na mesa do seu quarto, olhava pela janela e perdia-se a contemplar a suavidade da luz que inundava o jardim.
Apreciava o tronco da sua árvore favorita, a mais antiga, cujo nome o avô pronunciava devagarinho, em Latim, quando passeavam de mão dada, ao escurecer, antes da Mãe os chamar para jantar.
Nesses momentos, a Menina que adorava escrever expressava muito pouco em palavras a misteriosa densidade da vida que os seus sentidos abertos captavam.
Com efeito, o acontecimento tão simples de saborear a Natureza viva, ao fim do dia, na companhia carinhosa do Avô, revelava-se à pureza da sua infância como uma nascente de sentido sempre novo.
E a Menina que adorava escrever pressentia, como quem ouve ao longe uma música desconhecida, que um pedacinho da realidade, assim vivida, escondia em si uma beleza infinita.
Então interrogava-se se, um dia, seria capaz de transportar em palavras a carga preciosa da sua descoberta, a maravilha que assim se derramava, tão discretamente, num momento de ternura partilhada.
Com AF7B e CA7A – Partilha de Inspirações – OE
LibreShot.com Atribuição CC0
Escutar a Família é também entrevistar os avós sobre os Natais do seu tempo, quando tinham a nossa idade. De que gostavam mais?
O que eu gostava mais na minha Família é ver todos muito felizes e muito contentes por aquilo que têm na vida.
O Natal não é só presentes, também é muito Amor e Carinho. Não é o que receber, é o que dar.
Damos atenção, mesmo às pessoas com quem estamos todos os dias: celebramos esse milagre de vivermos juntos.
O Natal, para algumas pessoas, pode ser o único dia em que podemos estar todos juntos em Família, a conversar sobre assuntos que dão muita alegria.
Texto a 3 Mãos: ZG 6B, AV 6A e OE