O Que Traz a Chuva

Image par Avelino Calvar Martinez de Pixabay

     A chuva traz a vida, a felicidade e a tristeza, o amor e o ódio. Traz cores e a escuridão, a brincadeira e a meditação.

    A chuva traz a vida da Natureza, espalhando e reutilizando a água; assim, ela faz o mundo ficar colorido como nos contos de fadas; mas é pena que as pessoas a achem triste, pois toda a gente fica “preso” em casa, já que não se querem molhar.

    Porém, alguns gostam da chuva: abrindo um sorriso na cara, eles vão a correr, brincar e pular nas poças d’ água.

  A chuva traz o amor, unindo famílias para ficarem em casa, em convívio, seja debaixo dos cobertores a ver filmes, seja a fazer tarefas domésticas em conjunto; traz o amor, dando um motivo de brincar e de se molhar em família, criando momentos inesquecíveis.

   A chuva traz ódios, atrapalhando o progresso do dia, molhando as várias coisas e escurecendo logo o momento em que eu me ia bronzear.

   Mas para alguns, a chuva traz energias negativas, é um peso na alma, criando assim um momento perfeito para meditar e filtrar essas energias.

     A chuva é, afinal, o que cada um quiser fazer dela.

Escrita Livre – Variações sobre a Chuva – MC8C23-24

Os Desafios da Dança

jovem dança na praiaImagem de inno kurnia por Pixabay

      Era uma vez uma jovem chamada Matilde; era uma rapariga alta e corajosa, de olhos verdes. Gostava muito de dançar e passava todo o seu tempo livre a dançar no seu quarto. 

     Preferia dançar Hiphop, Kizomba e Samba, mas o que a fazia mais feliz era mesmo o Hiphop.

     Em breve ia participar num concurso onde teria de dançar para muita gente. Pensava sempre que alguma coisa poderia correr mal, sentia-se muito nervosa.

    O local do concurso era uma sala de espetáculo enorme, com muita gente a assistir. O ambiente era louco e o público estava aos gritos, a aplaudir.

     Matilde começou a dançar e tudo corria bem, até que se enganou num passo e achou que toda a gente ficou a olhar para ela. Sentiu-se triste por se ter enganado, mas concentrou-se e continuou a dançar, mesmo com toda a gente a olhar. 

     Nesse instante ela compreendeu que podia aceitar o seu passo em falso e atirar-se com confiança aos desafios da dança.

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O Gato Desaparecido

     cão e gato em carinho mútuo

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     Era uma vez uma menina chamada Matilde que tinha recebido, há algum tempo, um gato . O seu pelo era tão branco que parecia ser de neve. O gato chamava-se Pluffi; era muito brincalhão e adorava dormir :passava pelo menos algum do seu tempo a dormir.

     Matilde adorava brincar com o Pluffi, só que, uma tarde de inverno, quando estava a brincar com ele, no jardim nevado,  a mãe chamou-a.

      Ela foi ter com a mãe e ajudou-a a faze um lanche delicioso. Mas quando voltou, viu que o gato já não estava  no seu jardim. Perguntou a toda a gente da vizinhança  se tinham visto un gato branco e grande. Ninguém tinha visto!

      No meio da sua tristeza,  Matilde lembrou-se de um sítio. Ela foi ter com o seu vizinho Max e perguntou se tinha visto a sua gata. Max respondeu que sim,  que estava a brincar com o seu cão Pantufa na sala do vizinho.

     Matilde ficou muito contente, pulou de alegria e disse que nunca ia deixar o seu gato desaparecer.

     Pantufa e Pluffi brincaram e divertiram-se muito com bolinhas de neve a atirarem uns aos outros.

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A Rapariga que Amava o Mar

     mermaid by the sea

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     Era uma vez uma menina chamada Mafalda: era alta, e os seus olhos eram azuis-porcelana.

      Mafalda era uma jovem que passava o seu tempo no mar, onde sentia paz e tranquilidade. 

      Ela ia sempre para o mar ver o pôr do sol brilhante. Até que um dia, viu um vulto  imóvel na prancha do paredão. Foi espreitar e viu um rapaz todo de preto a fugir.

     Mafalda queria saber quem era e, sempre, todas as noites voltava à  praia para ver se ele aparecia.

     Ficava horas e horas a olhar as estrelas, sentada numa rocha, com os pés mergulhados na água.  O ar do mar enchia-a de Esperança,  mas ele não aparecia.

      Ela ficava horas a pensar quem seria aquela pessoa .

    Mafalda, não desistiu: foi outra vez à praia, para ver se ele aparecia…  começou  a cantar e, a pouco e pouco, o seu corpo de rapariga tomou a forma de uma sereia verde-mar.

      Foi então que o jovem surgiu das profundezas do mar, viu-a, veio ao seu encontro e perguntou-.lhe o nome .

     Ela disse que se chamava  Mafalda e ela perguntou-lhe o nome:  era Manuel.

     Depois disso Manuel perguntou-lhe se ela queria ir numa aventura pelo mar e ela disse que sim.

      Descobriram o Mar em todo o seu esplendor.

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A Flor que se Transformava

jovem entre flores brancas e folhas verdes

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    Era uma vez uma jovem chamada Beatriz, que tinha cabelos loiros que pareciam estrelas de tanto brilhar e os seus olhos eram tão verdes que era uma sorte.

     Beatriz era uma menina que tinha muitos segredos; sempre que saía de casa, era misteriosa, pois saía de noite, com um vestido rodado, muito leve.

     Todos ficavam surpreendidos.

    Só que, uma vez, um rapaz chamado João, que fazia parte do seu grupo de amigos, viu uma pessoa a transformar-se. João foi dizer aos amigos que tinha visto algo muito estranho.

     Depois, viu de novo algo a a acontecer e disse aos companheiros que era uma rapariga com o cabelo louro, mas não lhe tinha visto o rosto. 

    Beatriz ficou muito assustada quando soube que alguém a tinha visto. 

     João contou que a jovem se tinha transformado numa flor. Então, Beatriz contou a verdade aos companheiros do seu grupo: ela não era uma pessoa humana mas sim uma flor.

     Era uma flor vermelha, de pétalas longas e curvas, aveludadas, e só um colibri lhe retirava o pólen.

     A Flor transformava-se numa jovem pois tinha uma Missão na Terra. Ela devia transformar-se pois se soubessem que uma Flor falava, seria um pouco estranho.

     A sua Missão era recolher todas as flores da Terra como convidadas para um banquete no País das Verdadeiras Pétalas.

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O Cavalo Voador

  cavalo voador em pintura

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     Era uma vez uma menina chamada Ana que desejava ter um cavalo com os olhos azuis e crina com as cores do arco-íris.

     A mãe perguntou à filha que tipo de cavalo queria.

     A Ana disse que queria um que voasse, só que era muito difícil de arranjar neste mundo conhecido.

    Ela, profundamente desiludida, insistiu com a Mãe para lhe dar um cavalo voador.

     A Mãe foi procurar se havia numa quinta de criação de cavalos. Todos disseram que não havia, só num mundo mágico.

     Então, a sua Mãe conseguiu mudar de mundo, até encontrar um cavalo com essas características. Ana ficou entusiasmada com o cavalo, porque o seu sonho mais apaixonante era cavalgar um cavalo voador!

     O cavalo estava disponível no mundo mágico, mas, para se entrar, tinha-se que responder a 3 perguntas. Ana respondeu e acertou.

      O seu cavalo de sonho avançou, os seus olhares cruzaram-se e os dois sentiram um aperto no peito: era uma felicidade sem limites, infinita e perfeita!

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