O Arco-Íris da Vida

arco-írisImage by Steve Bidmead from Pixabay

       Eu estou no Planeta Terra há 139 meses ou perto de 4.170 dias. Estamos há 250 mil anos aqui e nós somos os últimos descendentes.

     O que eu queria muito era acampar na floresta da Flórida; gostava muito de ir ver bichos perigosos de perto.

       Sei o que há dentro de mim: AMOR, PAZ, ALEGRIA. E o que há mais dentro de nós é gostarmos dos nossos Pais.

    Quando a nossa Mãe está triste, não nos dá vontade de fazer nada. Mas as pessoas com energia e felizes, dão-nos energia para fazer tudo.

      Ir do início do Arco-Íris até ao fim: dizem que há o tesouro da Origem. Quando chove, os baldes ficam cheios e o reflexo das moedas a juntarem-se na água faz o Arco de 7 cores.

    O que gosto mais no Arco-Íris é o Vermelho, porque é o Benfica, o Amarelo, pois é o Sol, o Laranja, porque é a cenoura – eu gosto de cenoura – e o Azul, porque é o Céu.

   A minha irmã Carolina disse que ia do princípio ao fim do Arco-Íris.

     Eu disse: – Vai, mas tem cuidado!

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Os Dois Planetas

planeta azulImagem de SUMITKUMAR SAHARE por Pixabay

     Creio que o nosso Planeta é azul, porque tem mais água do que terra. Moro na Zona Temperada do Norte, num local que tem dias de sol e dias nublados. Aqui, ao pé do mar, é difícil haver neve. Gostava de explorar qual o clima no centro da Terra: deve ser muito quente, mas não sei quão quente.

    Estou no Planeta Terra há dez anos, ou há 120 meses, ou há  cerca de 3600 dias.

    Existe vida humana desde há muitos milhares de anos; quando começou, era uma vida extremamente diferente da nossa. Os homens caçavam, faziam armas, procuravam alimentos, alimentavam e protegiam as Famílias, enquanto as mulheres cuidavam das crianças e faziam roupas.

   As peles que vestiam, não era tanto por causa da nudez, mas porque fazia frio. A descoberta do fogo foi muito importante, porque se puderam aquecer; o fogo era também um símbolo de força.

    À luz da fogueira, os homens e mulheres podiam fazer gravuras e pinturas rupestres; faziam tinta com urina e sangue de animais…As Gravuras eram feitas com pontas de pedra que riscavam as paredes das cavernas; podiam gravar ou pintar memórias de caça; também usavam sons de búzio para se comunicar.

    No nosso Planeta interior, há tempestades quando estamos zangados, o dia está nublado quando estamos tristes e chove quando estamos a chorar. Mas quando há sol é porque estamos felizes e descontraídos.

     Gosto do meu Planeta interior.

    Acho que ele tem zonas inexploradas; por exemplo, na Adolescência, temos dores nos pés: significa que estamos a ficar maiores; as borbulhas na cara – há quem lhe chame “puberdade” – é quando começamos a entrar na Adolescência. À medida que envelhecemos, os ossos cada vez ficam mais frágeis, menos protegidos e a pele desidratada. 

    À medida em que formos crescendo, vamos descobrir “coisas” que há dentro de nós, que antes, quando éramos mais novos, não sabíamos que existiam…

Conversas na Oficina – FM5C

Leitura e comentário de “Os dois Planetas” em Exploradores Emocionais

 Ecologia Emocional para Crianças, de Mercé Conangla e Jaume Soler