História, Minha Paixão

Gentileza de Copilot, IA da Microsoft

          Era uma vez um menino chamado Fernando, que era filho de D. Pedro I e de Dª Constança; eles eram da realeza e, portanto o seu filho Fernando em breve ia ser Rei de Portugal.

     D. Pedro teve três amantes: Dª Constança, mãe de D.Fernando; Dª Inês de Castro, mãe do Infante D. João e do Infante D. Dinis; Dª Teresa Lourenço, mãe do Mestre d’Avis.

     Quando D. Fernando cresceu, foi eleito o novo rei de Portugal; então, D. Fernando encontrou Dª Leonor Teles, com quem se casou e tiveram uma filha, chamada Beatriz.

        A princesa Beatriz em breve se ia casar com D. João de Castela, que ia ser Rei de Castela e de Portugal. Só que D. Fernando não queria que a Infanta Beatriz se casasse com D. João, rei de Castela, porque achava que o seu reino podia perder a independência.

Cuidamos da nossa História – Práticas de Recordar – Tertúlias de Estudo – BF5A24-25

 

A Vida na Idade Média

Gentileza de Bing, Microsoft Designer

     Os Nobres

      Os nobres eram o grupo mais privilegiado, por isso o rei dava-lhes territórios, mas não todo o território, porque o rei ainda era a pessoa mais privilegiada do reino, enquanto os nobres iam batalhar nas batalhas. O Senhorio era uma área doada pelo rei aos nobres; a reserva era uma área onde se encontrava o castelo, explorada diretamente pelo senhor, através dos servos e dos camponeses.

Os Camponeses

     A vida dos camponeses era que eles sempre trabalhavam e tinham de pagar impostos. Os seus alimentos do dia a dia eram pão e vinho e, nas festas, peixe e carne.

O Clero

     Os membros do clero viviam no mosteiro; a parte mais importante de um mosteiro era a igreja, porque era onde faziam as missas, os casamentos, os funerais e os batizados. O claustro era um pátio usado para as freiras ou os frades que lá viviam conseguirem apanhar ar. O scriptorium era onde eles escreviam livros e livros; quem usava o scriptorium eram as únicas pessoas que sabiam ler. A Albergaria era um lugar onde os mendigos ou outras pessoas dormir, era uma espécie de hotel.

Cuidamos dos Nossos Estudos – Prática de Recordar – Improviso sobre História FT5B24-25

A Fundação da Dinastia de Avis

Imagem Livre em Creative Commons

   Em 1383-85 houve uma crise: D. Fernando morreu sem filho varão. A sua filha, Dª Beatriz, estava casada com D. João, Rei de Castela. D. Leonor Teles, já viúva, gostava do Conde Andeiro e queira unir Portugal com Castela. O povo e a burguesia revoltaram-se. D. Leonor mandou proclamar D. Beatriz como rainha e pediu ajuda a D. João de Castela para invadir Portual.

   Ele foi vencido na Batalha dos Aloleiros. Em seguida, voltou e cercou Lisboa por cinco a seis 6 meses, até que a peste nNegra o obrigou a desistir. As cortes de Coimbra reuniram-se para ele ger o novo rei. D. João das Regras convenceu as cortes a escolher D. João Mestre de Avis. O novo rei preparou o reino   para nova invasão, nomeou D. Nuno Álvares Pereira chefe Supremo dos Exércitos.

   Deu-se então a grande Batalha de Aljubarrota, em que se aplicaram as táticas das covas de Lobo e da formação em quadrado. A Batalha durou só cinquenta minutos! Como gratidão pela vitória, construiu-se o Mosteiro de Nossa Senhora das Vitórias ou da Batalha.

Criação Oral de Texto – Prática de Recordar – Tertúlias de Estudo – Improviso sobre História – FT5B24-25 e MC5B24-25

Observações sobre a Pré-História

world history encyclopedia

      A Pré-História é um período que nos traz muito conhecimento sobre aquilo que aconteceu há mais de um milhão de anos atrás; é muito interessante falar sobre a Pré-História e também é muito importante saber como se vivia naquela altura.

    A importância da Pré-História é ela ser um fenómeno extraordinário para os arqueólogos e também para as pessoas que não são arqueólogas, ou seja, para todas as pessoas do mundo, pois para nós é um mistério saber como é que os Primatas superiores vieram naquele tempo.

    A escrita terá sido inventada depois dos Primatas superiores, como é que eles pensaram na escrita? Primeiro pensaram nas pinturas rupestres e depois aprfoundaram e pensaram na escrita: é assim que a escrita foi criada, penso eu, mas isso é um caso para os Arqueólogos.

Comentário livre ao estudo da Pré-História -Retrieval Practice-  JVB7C23-24

Recordar – Aplicação Prática II:”2 Coisas”

jovem estudando com os livros pelo arImagem de Pexels por Pixabay

     No seu  precioso livro “Powerful Teaching“, Pooka Agarwal e Patrice Bain – a 1ª Doutorada em Ciências da Aprendizagem e ambas Professoras –  partilham algumas Estratégias simples de pôr em prática no quotidiano da aula e que se revelam essenciais para os alunos construirem uma Aprendizagem consistente.

    Para  oferecerem o seu máximo potencial, estas “Práticas de Recordar”, a realizar pelos Alunos, devem:

      • Ser escritas ou verbalizadas, não apenas pensadas.
      • Devem ser suscitadas pelo Professor ou Tutor, de modo regular, intencional e sistemático. 
      • Todas elas aceitam variantes e podem ser adaptadas, de forma flexível, ao tipo de aula, à personalidade da Turma, às preferências de cada Aluno ou de pequenos Grupos.

1 – Duas Coisas – questão a colocar no meio ou perto do final de uma aula. Consiste em pedir, por exemplo:

    • Escrevam duas “coisas” que aprenderam hoje.       
  •   Quais as 2 ideias principais desta Unidade, que retiveram ?
    • Duas “coisas” deste tópico que gostariam de aprofundar.
    • Dois exemplos da vossa experiência pessoal que possam relacionar com esta lição.

     Os alunos escrevem de imediato, sem consulta de manual ou de apontamentos. A aula segue o seu curso imediatamente.

1.1. Variante 1

    Depois de terem escrito o que foi pedido, cada aluno  troca com o seu par: cada um pode acrescentar a contribuição do colega, recebendo, assim, um “feedback” informal.

1.2. Variante 2

    Depois de terem partilhado com  o seu par, os alunos podem, ainda, partilhar em pequeno Grupo ou em Grupo-Turma apenas uma das suas escolhas. 

BENEFÍCIOS

     Os Alunos verificam a adequação das suas respostas e aprendem outras, uns com os outros; participam ativamente na exposição do assunto em estudo; criam apontamentos fora da interação da aula, recordando-a; aplicam o esforço a uma “dificuldade desejável” – o que imprime durabilidade ao que está a ser aprendido.

OE

Fontes:

Powerful Teaching

Retrieval Pratice

 

 

 

Prática de Recordar – 2

dicionárioImagem:  Adivinha de uma Aluna de 5B –  2012

      Preparar os dados retidos na memória de longo prazo para a longa etapa da travessia até à memória de trabalho pode ser comparado com o domínio do Braille por uma pessoa cega, pois  trata-se de tornar  de novo legível o que se apagou há muito na superfície da mente.

     Uma vez que, na rotina tradicional da Escola, os programas são demasiado densos para as poucas semanas que medeiam entre testes de avaliação, os estudantes não chegam a cumprir o ciclo completo de uma aprendizagem personalizada.

     À 1ª etapa, de receção ativa de informação, em que a atenção se concentra na captação de novos dados, os estudantes passam rapidamente para uma última etapa de avaliação, sem terem tido tempo de processar as informações e de as assumir em compreensão refletida.

     Pelo meio, pode ganhar alguma consistência uma etapa intermédia de repetição:  apontamentos, esquemas, releituras… mas toda esta atividade acaba por limitar-se a refazer o percurso da 1ª etapa: uma receção ativa reiterada.

      Para além de uma aplicação prática que se pode expressar em exercícios, seria ainda preciso a etapa intermédia em que a maior parte do tempo de estudo é passada a recordar ativamente.

      Os estudantes reconstruiriam de raiz, o travejamento dos conhecimentos novos, relacionando-os com conhecimentos prévios, fazendo a prospeção de suas eventuais aplicações futuras.

         Pode utilizar-se o apoio de questões orientadoras, mas que sejam, de preferência, suficientemente abertas, para que se possa exercer o esforço laborioso de mobilizar os dados, tornados imperceptíveis na memória de longo prazo. 

           Segundo os pesquisadores das Ciências da Aprendizagem, quanto mais árduo for este trabalho de recordação, mais a memória de longo prazo se reorganiza e ativa, acrescentando, a cada viagem, novos detalhes que vêm enriquecer a organização dos dados resgatados para a memória de trabalho.

       Aqui ficam disponíveis para a inteligência que os reflete, conquistando a lógica da sua interelação, que os manipula como exemplos de princípios mais gerais, que os aplica na identificação de uma lei, que os transfere para novos contextos.

          Esta prática repetida com regularidade, torna o estudante capaz de encarar o momento de Avaliação como uma  oportunidade pessoal de construir conhecimento.

OE

“Recordar” – Aplicação Prática 1

jovem estudando com os livros pelo arImagem de Pexels por Pixabay

    O professor Blake Harvard partilha, no seu blog,  com todos os colegas do mundo, as estratégias que vai elaborando para tornar o estudo dos seus alunos cada vez mais eficiente.

     Neste exemplo concreto, ele pretende tirar o máximo partido de uma questão de resposta múltipla, que pode ser utilizada no início de uma aula, como aplicação rápida da prática de recordar (Retrieval Practice).

     Esta atividade, facilmente adaptável a vários contextos de estudo, também simplifica a avaliação formativa de um assunto, a realizar pelos próprios alunos ou em conjunto com o professor.

     Esta modalidade de Questão de Escolha Múltipla apresenta as  vantagens de:

      • Tirar partido de todas as alíneas.
      • Mobilizar o esforço dos alunos para uma tarefa mais complexa do que simplesmente colocar um X. 
      • Permite percorrer um vasto domínio de conteúdos: com 10 questões de 5 alíneas, é possível rever 50 tópicos.

      tradução resposta múltipla blake harvard

aumentar-eficácia-questões-de-resposta-multipla

OE

A Prática de Recordar – 1

A prática de recordar, aqui com suporte escritoImagem: Oficina de Escrita

     A eficiência da “Prática de Recordar“, enquanto  estratégia de estudo, está  amplamente validada por estudos científicos levados a cabo pelas Ciências da Aprendizagem, de forma sistemática e exaustiva.

    Esta estratégia consiste na simples evocação, concentrada e regular, de assuntos previamente memorizados –  podendo assumir uma expressão oral ou escrita – na ausência de qualquer apoio externo de consulta, fazendo regressar os conteúdos de uma aprendizagem prévia, desde a memória a longo prazo de volta para a memória de trabalho.

    Este ato  de recordar voluntária e regularmente, modela a própria memória a longo prazo; esta é ativa e reage ao esforço  de devolver os conteúdos memorizados, reconfigurando-se sempre que a mobilizamos.

    Para mobilizá-la, exige-se concentração e silêncio. Constitui uma prática mais eficiente do que reler ou refazer apontamentos consultando suportes externos. É uma etapa essencial na construção de cada aprendizagem e não deve ser reduzida às suas virtualidades como meio de avaliação.

     Exige um agendamento rigoroso e uma fidelidade paciente na regularidade da sua ativação:diferentes especialistas em Ciências da Aprendizagem sugerem que a recordação ativa deva exercer-se, no mínimo, em 5 etapas: no próprio dia da primeira aquisição de uma nova aprendizagem; algumas horas depois; no dia seguinte; na semana seguinte; um mês depois; seis meses depois.

    Para ser possível aos alunos aplicar esta estratégia de forma consistente, deveriam ser sujeitos a menos “in put” de informação, a fim de libertarem força e espaço de trabalho para mais “out put”, apoderando-se, como sujeitos ativos, do seu próprio processo de aprender.

    Aos testes, questionários, questões abertas, etc,  poderia ser retirada a característica de avaliação sumativa, para passarem a desempenhar a função de ferramentas de autoavaliação formativa para os próprios alunos, uma vez que podem ser pontos de apoio concretos para exercer a “Prática de Recordar”.

    Neste caso, os itens de resposta longa têm prioridade sobre os itens de resposta curta, uma vez que a recordação se torna muito mais viva e consistente se o conteúdo a recordar tiver de ser reconstituído de raiz e não apenas reconhecido a partir de questões de escolha múltipla ou de verdadeiro e falso.

     A efetiva dificuldade de cada ato voluntário de recordar é proporcional ao sucesso e duração da aprendizagem: quanto mais difícil a evocação, mais consistentes e duradouros serão, não só o seu armazenamento organizado, como também a rapidez e a facilidade com que as futuras mobilizações tornarão a aprendizagem disponível ao exercício da inteligência, sempre que esta necessitar dos respetivos conteúdos.

     A progressiva disponibilização dos conteúdos de aprendizagem na memória de trabalho, sempre que forem precisos, permite à inteligência refletir, abre a via a níveis de trabalho mais profundos, como a Aprendizagem Transformante“.

       Para iniciar os alunos nesta estratégia de estudo recorreremos à experiência que outros colegas partilham online.

      Fontes: The Learning Scientists; The Effortful Educator; Xavier Bénitez Blog