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O meu cantinho favorito é uma aldeia na Pampilhosa, em Pescanseco
É um dos sítios, em particular, de que eu gosto mais, porque lá não temos internet: então, nós brincamos todos juntos.
Nós somos quase todos primos, tios e tias. Um dos sítios que eu mais gosto em Pescanseco é a ribeira: ela é verde, com muito musgo, fica ao pé de um rio que tem cobras, a água é muito fria. Nós entramos à mesma. A parte mais divertida é que saltamos de uma ponte, só que, às vezes, os nossos pais não nos deixam.
Houve uma vez em que eu, com os meus primos, levei umas bonecas e começamos a pôr musgo por cima delas.
Vamos apanhar amoras silvestres, num campo perto da minha casa.
Em Agosto, à noite, nós fazemos umas festas, ficamos todos acordados até às 3 da manhã.
A única parte má é que há um almoço que é a matança do porco, e temos de ver o porco no espeto. Mas nós, em vez de comermos porco, comemos tostas mistas.
Se eu tivesse um porco em casa, nunca comeria fiambre ao pé dele.
À noite, vemos morcegos a esvoaçar.
Uma vantagem muito boa é que lá não há ladrões: nós podemos andar à vontade, sozinhos, nas casas uns dos outros.
Uma vez, saímos de jangada a descer o rio e ficamos lá presos imenso tempo, porque os meus tios e o meu pai foram ver quanto tempo demorava de canoa e era muito mais rápido.
Tínhamos a jangada das raparigas e a jangada dos rapazes.
De jangada demorou mais, nem chegamos ao nosso acampamento, tivemos de acampar noutro sítio.
Vamos voltar a repetir, só que, desta vez, de canoa.
O que tiro de conclusão desta Aldeia é que é o melhor sítio para se estar: há convívio, muita amizade sem fim, há segurança e também não há polícias!
(Em parte Ditado) – Com o CAD em Isolamento – MF5B