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Quando vou viajar, costumo ir para Bragança; vou sempre por volta das sete da manhã, no verão, com os meus Avós; fazemos algumas paragens na viagem e dormimos enquanto vamos.
Quando chegamos, arrumamos as nossas coisas e logo a seguir vamos ver os nossos primos, que vivem na casa atrás da nossa, passando por um corredor estreitinho.
Lá, costumo andar de bicicleta, vou às festinhas de Verão, umas vezes na nossa aldeia, outras no Outeiro que é outra aldeia. Também costumo brincar numa árvore que, em frente, tem uma estrada, ladeada de outras árvores onde cresce uma pinha em forma de flor.
Todos os dias, passa ali uma manada de vacas, à hora de almoço, com o seu passo calmo e o seu pelo macio; dali parte ainda um caminho que vai dar a um sítio onde eu apanho amoras com a minha Avó.
Depois de acabarmos de jantar, passeamos por esse campo de amoras, à luz das estrelas, pisando um chão onde há pedras grandes e pequenas, de feitios diferentes.
Escrita Autobiográfica – Férias de Verão – MMJ7A23-24