Querido Óscar

pintura de golden retrivier bebé

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Cascais, 10 de Outubro de 2030

       Querido Óscar,

       Estou a escrever-te para te dar os meus Parabéns.

      Muitos Parabéns, espero que tenhas um dia ótimo.

    Lembro-me, como se fosse ontem, que penteava o teu pelo macio.

     Eras um Golden muito pequenino e, quando eu chegava da Escola, vinhas a correr atrás de mim.

     Contigo ao pé, não dava para dobrar as meias, porque tu começavas a correr, enquanto roías as meias.

     Tu eras muito obediente, porque quando nós dizíamos “não”, tu sentavas-te.

     Lembro-me que fizeste chichi no tapete preferido da minha Mãe e ficaste de castigo na garagem.

      Quando fores mais velho, vais viver para minha casa, eu prometo.

     Quando vieste para casa dos meus Pais, ela ficou muito mais alegre.

      Adeus ao melhor cão do mundo.

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Lua, a Cadela Maior do Mundo

cão setter com flor rosa na bocaPhoto by Celine Sayuri Tagami on Unsplash

     Era uma vez uma cadela que se chamava Lua; ela era muito grande, a cadela maior do mundo, e o seu dono chamava-se Zé.

     O Zé adorava ser como ela, porque era pequenino e a Lua era grande e o Zé gostava de ser imenso.

     Um dia, mesmo à tarde, o Zé desejou intensamente ser como ela.

      No dia seguinte, Zé apercebeu-se de que tinha patas enormes, viu-se ao espelho e assustou-se, mas, ao mesmo tempo, sorriu.

     Quando foi lá para fora, viu a Lua a brincar muito com ele e ficou muito assustado, porque nunca tinha visto a sua cadela tão brincalhona. Ela nunca tinha tido amigos e ficava só, a dormir sozinha.

      A partir desse dia, a Lua ficou muito mais brincalhona do que o normal.

    Entretanto, Zé apercebeu-se de que não podia ser um cão e, para a Lua não ficar sozinha, comprou-lhe um cão igual a ela. Viveram os dois felizes para sempre e fizeram uma criação de cachorrinhos.

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A Mana, a Flee e a Suki

cão e gato minúsculos a cair em copo de gelado

     Photo by Bundo Kim on Unsplash

     Os meus animais favoritos são o gato e o cão, porque são os animais  que eu tenho em casa.

      A minha gata chama-se Flee, tem 11 anos, o seu pelo é cinzento e branco, ela está sempre a olhar alegremente e gosta muito de brincar.

       A minha cadela chama-se Suki; ela está sempre com um olhar assustado; o seu pelo é branco e um bocadinho áspero, tem os olhos castanhos e tem, 11 anos também.

       Elas brincam à apanhada, às escondidas, gostam muito de se esconderem na cozinha.

     A minha cadela e a minha gata fazem muita diferença na minha vida, porque, sem elas, muitas vezes não teria nada para fazer.

     Sem os meus animais estaria sempre só a brincar com a minha irmã e estar sempre a brincar com a mesma pessoa não é assim tão giro.

      Com ela brinco às professoras, às aulas de dança, às vezes uma inventa uma história e a outra escreve!

     Com a Flee e a Suki eu brinco com o Laser, com bolas e muito mais jogos, como ao dos biscoitos, que inventei com a minha Mana.

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A Minha Julieta

bebé tshih-tzu

     Pexels.com Atribuição: Pexels License

     A minha cadela é linda e muito fofa. Ela tem 2 anos, o pelo branco e é uma Shih-Tzu.

      Eu amo a minha Julieta.

     Acho muito engraçado quando ela tenta ver, através do muro, as galinhas do meu vizinho. Às vezes, quando acho que ela quer ver as galinhas, chamo-a, ela salta para cima de mim e eu mostro-lhas.

     A minha cadela não pode ir para o sofá, mas, às vezes, sorrateiramente, vai encostar-se a mim e adormece.

      Eu vi a minha cadela pela primeira vez, quando tive de sair da Equitação e o meu Pai me disse:

      – Eu sei que tu gostavas muito de ter um cão e, já que saíste da Equitação e gostas tanto de animais, compro-te um cão.

      Quando vi a ninhada de cães, houve um que me veio cheirar e eu disse: 

      – Pai, é esta cadelinha que eu quero.

      Peguei nela, fomos para casa e nunca mais a vou esquecer.

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“Jumbo” – Um conto de Natal

labrador velhinho deitado vendo-se só a cabeçaPixabay Atribuição CC0

     No Natal de há dois anos, o meu Avô salvou um cão que estava atropelado ao pé do Jumbo: por isso lhe chamou “Jumbo”. Levou-o para casa, mas como tinha muita idade, deixou-o no canil.

    Os meus Pais queriam fazer-me uma surpresa e foram buscá-lo ao canil. Mas eu, ao vê-lo tão grande, tive medo. Fui-me habituando a ele a pouco e pouco.

     No dia de Natal, fomos buscar o meu Avô que o tinha salvo. O cão foi para a sala e os dois reconheceram-se!

     A data de nascimento, como não a sabíamos, registamos no meu dia de anos, a 4 de Março.

     Mas ele já era muito velhinho e coxo: morreu em Janeiro, muito bem cuidado e cheio de Paz.

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