75 Anos CAD – Festas, Férias, Ano Novo: Sempre! -1990

 

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      Eu consigo sentir as festas. Sinto-as vivas dentro de mim!

     Acho que as Férias e o Ano Novo são também festas. Todos os dias, só por serem diferentes uns dos outros, são festivos. Parar e refletir faz bem e é preciso. Ora, durante o período em que refletimos é como se fizéssemos umas longas férias!

      Longas, porque o pensamento vai para longe e transmite-nos uma grande felicidade, ao lembrarmo-nos dos nossos familiares, de quem muito gostamos, e também de momentos alegres da nossa vida. Só por nos transmitir esta maravilha, já é uma festa.

      Quando refletimos, sentimo-nos alegres, mas também que podíamos sentir-nos ainda melhor, se melhorássemos algo que estava imperfeito e procedêssemos melhor para com outras pessoas. 

      Estas paragens são avanços na cultura, mas uma cultura especial. A cultura familiar, isto é, como se deve proceder em casa com marido, mulher e filhos. A cultura da amizade, as relações que devemos ter entre amigos íntimos e colegas ou pessoas conhecidas. A cultura da ajuda aos mais necessitados.

     Sempre ouvi dizer que durante a nossa vida, vamos construindo uma escadinha para o céu, feita de boas ações. A ajuda aos mais necessitados é um bom passo para a construção da nossa escadinha.

75 Anos CAD – Susana Pinto, 6ºC – 1990

 

71 Anos CAD – Escrever é Voar

Image par S. Hermann & F. Richter de Pixabay    

   Bem. Cá estou eu mais uma vez. E pelos vistos acho que vou-vos escrever algo.

   Bem. Desta vez é um pouco diferente; sim, diferente, talvez não seja alguma coisa muito boa, muito menos entusiasmante.

   Eu gosto de escrever, para mim não é algo de novo, mas alguma coisa que sempre gostarei de fazer; é como dar vida às palavras, mexer com as frases, talvez até seja uma arte.

   Como é bom escrever!

   É como contar e articular a nossa mensagem.

  Para mim, que vos estou a escrever agora, não é preciso ter estrutura, não é preciso arquitetar as palavras, mas sim voar.

   Voar nas poesias do horizonte, nas fantasias do mais além, nos contos de ontem, nas aventuras, nos mistérios longínquos.

    Voar, sim, voar.

   Uma coisa que é livre e não teórica. Eu gosto tanto, mas tanto, de escrever!

   É como… ter um divertimento novo, algo para brincar, divertir, criar!

    Agora não tenho muito tempo para comunicar, mas hei-de voltar. A qualquer dia, a qualquer hora, a qualquer momento.

   Como viram é tão simples escrever! Comunicar. Libertem-se nas asas da Literatura, nos caminhos da escrita, nos mapas do amor.

16 de Outubro de 1986  

Pedro João Mesquita – nº20 – 6ºB

Em 2021, nosso Professor de Educação Visual e Pai de uma Aluna no 6ºB.

Momentos Felizes

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    A Felicidade… os momentos em que estamos felizes… não a sei descrever… talvez quando estou sem stress, 100 por cento relaxada. 

   O que nos torna felizes são as coisas boas, como quando trabalho,  – é uma maneira de dizer -, quando me esforço por alguma coisa e consigo concretizá-la, quando consigo concretizar os meus objetivos. 

   Em Filosofia foi o que me aconteceu, eu falo rápido e os meus pensamentos são o dobro da velocidade, por isso não consigo escrever o que estou a pensar… no teste final, os meus pensamentos estavam a mil e a minha escrita estava a cinco. Eu só falo rápido quando estou stressada, ainda não desanuviei cem por cento. 

   Quando estava em Tróia, falava tão lentamente, estava totalmente relaxada. Não devia ir à escola, porque faz mal à saúde. Antes dos testes, nas duas últimas semanas, tinha Físico-Química e Matemática: tinha imensas insónias…

   Por exemplo, estou feliz a partir do momento em que não tenho mais testes, mas só o sentiria se os resultados tivessem sido bons, como foram, por isso estou feliz, senão estaria “semifeliz”. 

   Quando me sinto feliz, depende da causa de estar feliz; se estou triste sorrio, estou sempre a sorrir e estou sempre a rir. Fico mais excitada, mas entusiasmada, fiquei mesmo chateada porque ia ter o segundo Ida de Matemática e o professor disse que eu tinha tido 14, 4! Não me importaria de fazer outra vez, porque eu compreendia essa matéria. Fico com vontade de voltar a fazer essas coisas, quando as faço bem.

   Os testes que tenho mais prazer em fazer são os de Português. Tenho muita sorte com os Profes. Na quarta estava mesmo cansada: ” – Eia, duas horas de Português!” –  Mas eu estava mesmo feliz. 

“ – Tenho pena que sejam só duas horas!”

   Na primeira hora, senti-me cansada, não me apetecia estar duas horas a falar do Camões. Na segunda hora fomos ao jardim: estava calorzinho, sabia-me mesmo bem estar ali a fazer exercícios. As aulas deviam ser todas ali. Até ficava a falar de Camões tranquilamente.

Conversas na Oficina, MB10

Valores em nossas Vidas

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Qualidades Admiráveis

         D.S. –  Admiro o P.G. Ele tem muitas qualidades, como educação, amizade e saúde.

P.G. – Admiro o meu Pai. Como ele cuida dos filhos,  como ele tenta deixar felizes os outros e como ajuda os outros.

P.C. – Admiro os meus avós, pois eles procuram sempre arranjar tempo para estarem connosco e são muito amigáveis.

Lições de Vida

D. S. –  Choquei contra o banco do carro e aprendi a usar o cinto aos 5 anos. 

P. G. –  Quando eu era pequeno, eu sujava todo o lugar; depois a minha mãe deu um banho de água fria e umas palmadas, até chorar…

P. C. –  Os pais são sempre rígidos com as regras, por isso cada regra que eles dizem, eu aprendo logo para não levar com um “estalo”: olhar para os dois lados da estrada, não pintar as paredes…

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 Tornar-se uma pessoa melhor

D. S. – Estudar mais e estar menos à frente do computador e  brincar mais com os irmãos.

 P. G. –  Tornar-me mais inteligente, mas tenho que estudar mais.

P. C. –  Focar-me mais nos estudos para tirar boas notas e passar mais tempo com a minha família.

PG8B, DS8B, PC8B

Educação Positiva – Reflexão a três mãos, orientada por questões de Maurice Elias

Viver os Valores

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Apreciação dos Pais 

D. S. Dou valor ao Pai por fazer muitos bolos bons e à Mãe por deixar ir à praia e deixar fazer coisas que às vezes antes ela não deixava, como por exemplo, ficar até às 21:30 a jogar com amigos. 

P. G. –  No meu Pai, dou valor a  ele ser polícia e eu admiro-o muito; na minha mãe, o sempre estar preocupada  com os filhos.

P. C. –  Eu valorizo muito o meu pai, porque ele trabalha muito para manter a minha família em pé (a mãe também) e também faz comida muito boa para nós.

   Os meus amigos também são muito bons, porque, quando não tenho nada para fazer, eles chamam-me para ir jogar com eles e, quando eu estou triste, eles vêm ter comigo para ver o que se passa.

D.S. – O Pai e a Mãe foram a influência mais importante. O pai, para transmitir o valor de não desistir dos meus sonhos. A mãe, para transmitir o valor de nos portarmos bem e sermos educados.

P. G. – A minha família que sempre está aqui, para ajudar e me transmite amizade, o deixar-me feliz e a lealdade.

P. C. – Os nossos pais estão sempre em cima de nós para não falharmos na vida e estão sempre a dar-nos apoio, portanto acho que a família transmite amizade, cooperação e generosidade.

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Transmitir o Tesouro aos próprios Filhos futuros

P. C. – Dar sempre valor ao que temos, porque pode haver pessoas que nem um pão para comer têm; aproveitar cada momento em que vivem com um bom amigo ou familiar; ser sempre educados e respeitar a opinião de cada um.

P. G. – Aprender a dar valor ao que têm, aprender o que é educação e gostar do que fazem.

D. S. –  Sê educado; nunca desistirás do teu sonho; tenta vir a ser o que tu querias quando eras pequeno.

12019 in Pixabay

Uma Regra de ouro a Orientar a Vida

P. C. –  Ser feliz e trabalhar sempre ao máximo para cumprir os nossos objetivos.

P.G. –  Quando levei um recado e mostrei à minha mãe  ela levou a bem, mas se levasse o segundo, vinha “a chinela”. Este acontecimento fez-me criar uma regra para orientar a vida: ser educado nas aulas.

D. S. – A regra é ser bem educado com as pessoas, e, se uma pessoa precisar de ajuda, eu vou ajudá-la.

 Num mundo perfeito…

P. C. – Acho que não haveria brigas, guerras ou bullying.

P. G. –  Não haveria racismo por se ser negro, de outro pais, por se ser pessoa com deficiências e etc… 

D.S. –  Não sei por que é que as pessoas fazem mal…

Se essas pessoas vivessem num mundo perfeito elas só faziam o bem. 

PG8B, DS8B, PC8B

Educação Positiva – Reflexão a três mãos, orientada por questões de Maurice Elias

Variações sobre a Felicidade – 1

Image par efes de Pixabay

 A.B. – Eu acho que quando uma pessoa se sente feliz se está a sentir preenchido  nas melhores partes da sua vida. É como comer chocolate depois de um pote de sal: sabe bem e depois queremos sempre mais. A felicidade também é sentirmos-nos na nossa zona de conforto e segurança 

M.F. – Quando uma pessoa está feliz, esquece-se de tudo à sua volta e aproveita. Esquece-se das coisas más ou “chatas” e aproveita o momento. Quando nos sentimos felizes, sentimo-nos nós mesmos sem medo do que poderá acontecer depois. O que me torna feliz é estar com os meus amigos, fazer projetos para ajudar os outros e fazer o que mais gosto.

C.T. – Quando uma pessoa está feliz, sentimos que os problemas se vão embora e só a felicidade está conosco e que nada nos poderá fazer tristes. O que nos faz felizes não é só o ambiente à nossa volta, mas também as pessoas.

T.B. – Mesmo se quiseres desistir, pensa “ Não vou desistir porque eles contam comigo”. Deles vem a felicidade.

 Partilha Final em Google Docs – AB7D, CT7B, TB7C, MF7C

A Roda da Vida -I

     

Gentileza da Autora

    Quais as referências de vida mais importantes? Elas são, em primeiro lugar, a Família; em segundo, os Amigos; em terceiro, Eu própria.

      A Família é a melhor “coisa” que se pode ter; a Família está sempre ao nosso lado, quando precisamos de ajuda ou quando estamos mais em baixo; às vezes, há conflitos entre irmãos e os pais estão lá para ajudar. O que eu gostava de melhorar nesta parte é a minha relação com os meus irmãos, especialmente com o mais velho.

      Os amigos são quem nos pode ajudar nas dúvidas do Colégio e também nos podem ajudar noutros aspetos;podemos combinar com eles o que quisermos, mas nem sempre as nossas relações são a 100%. Há amigos de quem gostamos mais e amigos com quem nos damos menos, e eu gostava de ter uma melhor relação com eles.

     Os nossos Amigos, normalmente, são os nossos colegas, mas há quem não saiba que a Família também é. Os nossos colegas são quem nos ajuda na parte escolar, e a Família, na parte pessoal. Há quem não admita que a Família é a nossa melhor amiga e, em 2º lugar, os colegas.

     Eu: eu própria – todos nós temos que ter o nosso espaço pessoal, precisamos de tempo para nós; hoje em dia, as pessoas fazem os seus deveres de uma forma apressada e esquecemo-nos de nós; as pessoas fazem os trabalhos que têm de fazer e esquecem-se do que realmente gostam; todos gostmos de estar um tempo sozinhos, desligar de tudo o resto que nos rodeia, fazer aquilo de que mais gostamos, sem ninguém nos interromper, ouvir música e descansar, sem termos de estar a trabalhar.

BB6C

Estudos na Quarentena

  

Image par Peggy und Marco Lachmann-Anke de Pixaba

    Estudar requer muita concentração. É como um desporto: não podemos perder o foco e, se perdermos, lá se vão as notas!

     Na Quarentena, a dificuldade elevou, porque eu estava sempre a pensar como seria quando voltássemos e se nem sequer voltássemos…

    Eu estava com uma ansiedade de voltar a ver todos na Escola e de conviver com eles!

   E esse pensamento levou-me a outro pensamento: Será que vai tudo voltar ao normal?

   Era isto que eu pensava. Afinal, no segundo dia de Quarentena, eu estava a fazer postais de saudades para as minhas amigas, a pensar que ia durar uma semana e durou seis meses…

    Por isso, quase que as minhas notas foram abaixo, mas, mesmo assim, tive média de quatro.

    Agora vou-me esforçar para ter cada vez melhores notas.

CA6A

O Que O Verão Me Trouxe

   

Image par JL G de Pixabay 

    Sejamos honestos: eu não sou e não estou perto de ser “popular”, ou até de ter amigas com que posso contar dentro da escola, ou mesmo de chegar ao final do dia e dizer para mim mesma “este dia nunca vou esquecer, foi fantástico!”.

   Este verão relembrei-me do conceito da palavra “amigas” e que tenho amigas em quem posso confiar com a minha vida, que sei que estarão lá nos bons e maus momentos, nas risadas e nos choros, que são verdadeiras e de que nunca me vou esquecer o quanto uma boa amizade pode trazer à nossa vida, como ela pode transformar um dos piores dias de sempre no melhor, em apenas segundos.

   Todas as pessoas estão destinadas a encontrar essa amizade pela qual dariam tudo; às vezes encontramo-las na escola, outras vezes (e foi o que me aconteceu), temos de procurar noutros sítios por ela, mas, mais do que tudo, temos de acreditar que as vamos encontrar, dê por onde der, não há nada que pague um boa amizade.

   Não podemos desistir, porque não nos foram dadas de mão beijada, porque a vida é um desafio e cada um enfrenta um desafio maior ou menor, mas se tu tens um maior é porque acreditam que tu o consegues superar, porque não to dariam se achassem impossível, mas há sempre uma luz ao final do túnel, simplesmente o teu deve ser mais longo.

IM9B

Agricultura Francesa

Image par Julia Casado de Pixabay     

    O que eu posso desenvolver é cultivar mais na minha horta, este inverno, com as minhas botas. Em termos académicos, aquilo que eu gostaria de melhorar é o Francês. 

    As minhas forças pessoais são o gosto pela Agricultura e a Criação de Animais.

Oficina de Escrita

   As melhores oportunidades para o que estou a desenvolver são fazer os TPC, consultar a Tutora, participar na Aula e Recordar o que aprendi. 

  Para a horta vou levar as botas de inverno; quando chove não é preciso regar; se não chover, é dia sim dia não. Posso podar a vinha e as oliveiras; ainda posso semear.

Faíscas enquanto Escrevo

    Então… eu gosto de Agricultura e de Francês, como já podem ter reparado!

  Aplicação Livre da Ferramenta de Coaching Educativo – MAFO

TS7A

Aprendizagem Sócio-Emocional 5 – “MAFO” – Adaptado

     Sugestão de Escrita para realizar um exercício de “reflexão-emocional” com a ferramenta ”MAFO”  – em Inglês SWOT – acrónimo de “Melhorias, Forças, Ameaças, Oportunidades.

Images: Max Pixel, Panasonic Lumix, Pxhere

     1 – Distribuir uma folha dividida em quatro colunas indicando cada uma o tópico a desenvolver e outra folha com quatro listas de exemplos para cada tópico.

     2 – Expor brevemente ao Aluno o conteúdo essencial dos 4 tópicos, comentando os exemplos da lista e convidando-o a sugerir outros.

3 – Trabalhar cada tópico com questões específicas que apoiem a reflexão do aluno, como por exemplo:

3.1. O que gostarias de Melhorar?

      • Aspetos em dificuldade na vida de Estudante?
      • Competências que gostaria de consolidar?
      • Qualidade de comunicação e colaboração com os Outros? 

3.2. Quais são as tuas Forças?

      • Quais são os dons que aprecias mais em ti?
      • Em que atividades te destacas?
      • O que te torna único?

3.3. O que pode ser Obstáculo? 

      • Que exigências atuais te parecem acima do que podes fazer?
      • O que te desencoraja?
      • Que atitudes queres evitar?

3.4. Quais as Oportunidades? 

      • Quem te apoia e encoraja?
      • Que situações te seriam mais favoráveis?
      • Naquilo que te rodeia, o que é que te inspira mais?
      • Nesta fase e neste contexto atual, o que é que te apaixona?

mafo adapatdoImages from Max Pixel, Panasonic Lumix, Pxhere

Google Docs – Adaptação da Ferramenta MAFO

4 –  Encorajar a partilha e a publicação dos textos, como atitude livre e voluntária, sempre no respeito pela inviolável privacidade de cada pessoa.

Aprendizagem Socio-Emocional

Sugestões de Escrita – OE

Encontram-se outras variedades de aplicação desta ferramenta de Couching Educativo no livro de Juan Fernando Bou Pèrez “Ferramentas de Coaching Educativo“ – Porto Editora.

Aprendizagem Sócio-Emocional 4 – A Roda da Vida

Sugestão de Escrita para realizar um exercício de “reflexão-emocional” com a ferramenta ” A Roda da Vida“.

sS6DGentileza de SS6D

1 – Distribuir 1 folha com o Octógono ou o Círculo dividido em oito partes e uma folha com uma lista de valores e temas ou referências de vida.

2. Convidar o aluno a escolher os termos com que pretende dar título a cada uma das secções do Octógono.

3. Pedir a cada um uma definição dos termos que escolheu.

4. Partilhar as definições criadas por cada um com os outros elementos do Grupo para apurar e enriquecer mutuamente as definições. 

5 – Dar um tempo de reflexão para cada Aluno calibrar a sua apreciação de cada Valor ou Tema de Vida que escolheu:

    • Qual a qualidade da sua vivência em cada valor ou Referência de Vida?
    • Em  que medida gostaria de projetar um progresso em alguma ou algumas dessas instâncias que considerou essenciais?
    • Como poderia empenhar-se para alcançá-lo?
    • Como seria mensurável o resultado?

ss6dGentileza da Autora

6. Deixar que cada Aluno redija o seu breve texto reflexivo que pode incluir os pontos acima sugeridos ou outros que ele próprio deseje acrescentar.

7. Talvez com uma música suave de fundo, permitir aos Alunos colorir as 8 divisões do seu Octógono, variando a altura e intensidade das cores até ao nível onde situam a sua vivência atual.

8. Encorajar a partilha e a publicação dos textos, como atitude livre e voluntária, sempre no respeito pela inviolável privacidade de cada pessoa.

Aprendizagem Socio-Emocional

Sugestões de Escrita – OE

Encontram-se outras variedades de aplicação desta ferramenta de Couching Educativo no livro de Juan Fernando Bou Pèrez Ferramentas de Coaching Educativo – Porto Editora.

CAD em Isolamento – O Dia da Criança

   dia da criança

     Image par Grae Dickason de Pixabay 

    Dia 1 de Junho é um dia muito especial, pois nesse dia reconhece-se que as Crianças devem ser tratadas com igualdade, sejam brancas ou de cor.

 Todas devem ter direito a uma boa Educação, uma boa Saúde, uma boa Alimentação, que também é essencial para uma Criança, pois enquanto Crianças, estamos a crescer, então precisamos de comer.

    As Crianças devem ter o respeito de serem amadas, não serem abandonadas pelos Pais, nem para doações, nem levarem com cintos por se portarem mal.

      As Crianças de hoje serão os adultos de amanhã, que nos irão dar a maior felicidade que podemos querer: os nossos netos!

      As Crianças são importantes. Até mais que os Adultos, pois têm uma vida prolongada pela frente, cheia de aventura, criatividade e com amor verdadeiro.

    As Crianças merecem ser felizes como todas as outras pessoas no mundo. Ninguém deve chorar antes de dormir. Nem chorar por ações cometidas, pois não se pode mudar o passado.

  E se nós fizemos essas ações, foi por um Bem maior. Se o fizemos foi para proteger as nossas Famílias, os nossos Amigos, até mesmo os nossos Animais que vemos como irmãos. Foi para protegermos quem amamos.

    Há mais de cem anos, as pessoas viviam, no máximo, até aos 75, então, as pessoas deveriam ter aproveitado ao máximo, mas em vez disso, entraram em guerras e em desespero.

     Nós, hoje, estamos a fazer a mesma coisa. Temos de viver a vida ao máximo, a não ser que sejamos indestrutíveis, porque mesmo se vivermos apenas pouco tempo, vivemos melhor com quem amamos, pois quem amamos esteve sempre ao nosso lado.

    Se o nosso melhor amigo for um totó de quem ninguém gosta, nós devemos apoiá-lo, não abandoná-lo; se o nosso melhor amigo for uma pessoa popular, de quem toda a gente gosta, mas que nos trata mal, devemos abandoná-lo, pois assim, estamos a desperdiçar a nossa vida, em vez de a vivermos ao máximo.

    Em vez de termos pessoas que não gostam de nós, podemos viajar com pessoas que nos amam, por todo o mundo, ver coisas que as pessoas que não gostam de nós nunca viram nem sonharão ver, pois estão importantes consigo mesmas.

    Acho que devia haver um dia que se chamaria “o Dia da Alegria”, nesse dia ninguém podia chorar, nem estar agarrado ao telemóvel. Só poderia brincar e rir, como uma Criança, a Criança que está dentro de nós.

Criação Oral de Texto – MF5B

CAD em Isolamento – Dia dos Adolescentes

adolescentesImage par Phan Minh Cuong An de Pixabay 

     O Dia do Pai, o Dia da Mãe, o Dia dos Avós, o Dia dos Namorados, o Dia da Criança… mas falta o Dia dos Adolescentes!

     Os Adolescentes merecem ter um dia porque começam a ter mais trabalho e a aprender coisas novas; começam a mexer virtualmente e a brincar com a própria imaginação.

    E se houvessem “Direitos dos Adolescentes”? Seriam: “Todo o Adolescente tem direito ao respeito dos pais” “Merecem conviver com os Amigos” “Têm o Direito de Ajudar os que necessitam”, por exemplo, ajudar uma criança.

   Será feriado porque, tal como as crianças, os Adolescentes merecem descanso e convivência.

    Diferentes formas de celebrarmos o Dia dos Adolescentes:

      • Ir para a Escola e fazer uma Festa na Sala com música, comida, bebida, jogos e dança.
      • Com a Escola, ir para a praia ou piscina, com a Turma.
      • Fazer atividades, como por exemplo, paintball, surf, equitação, desporto e picnics no parque.

     A Adolescência é uma fase difícil, mas muito curta. Deve ser vivida ao máximo, com responsabilidade e, principalmente, com afeto.

CM6C

CAD in Isolation – Coping with Hard Times

     joy

     BIld av Myriam Zilles från Pixabay 

     This time that we are going through is very difficult for all of us. But we can always find good things.

     One of them is now the factories are closed, so we produce lots of less pollution to the atmosphere.

    Now I will talk about teaching. In my opinion, having classes online is better,  because we are more autonomous and I kind of feel like we are choosing our path, as the expression says “is like each one is making his own bed ; and also, if I go a day without working, there will be consequences for my future

   At the moment, this consequence would only be a fault, but in the future, when I would be already working and I would not have had this chance to see how this is and to be able to choose what to do.
     It would be the first time that I would have “my future in my hands” and I would risk it, which, a little later, would have consequences, that could cost my job.
      We can’t do a lot, but something we can do is to look towards the positive aspects,  because we can’t stop this moment,  but we can go through it,  not worrying, but being positive.
     So, in my opinion, this is an opportunity not just to learn, but when this will be finished, our atmosphere will be more clean than before.
Cad em Isolamento – Trabalho de Inglês IM8B

CAD em Isolamento – Uma Questão Por Trás da Beleza

belezaImage par bianca-stock-photos de Pixabay

    A Beleza está presente em toda a parte: nos olhos dos amigos, na voz dos que nos amam, na nervura das folhas do jardim.

    A Beleza torna a nossa vida melhor, mais plena. Já pensaram o que seria a Vida sem Beleza?

    A vida sem Beleza não é concebível, como se nós, seres humanos, tivéssemos sido apetrechados, de raiz, para contemplar e saborear a Beleza.

    A Beleza existe nos seres e ações mais pequenos e, tantas vezes, nos mais insignificantes.

     Como nas antigas catedrais, o rendilhado da pedra no píncaro das torres não podia ser alcançado pela visão humana,  assim também, permanece oculta a Beleza em filigrana dos atos generosos de que ninguém se apercebeu.

     A Beleza é, para muitos, o que nos faz levantar da cama: como para Paul Klee, que dizia “A cor está viva em mim, sou pintor!” assim também a música está viva em compositores e o rosto do ser amado no coração do seu apaixonado.

Cad em Isolamento – Texto a 2 Mãos IM8B e OE

70 Anos CAD – Ao PROFESSOR – 3 – (2002)

Ao professor

     Meu Professor:  

     É a minha fonte de estudo, o que eu aprendo, vem tudo de si, meu amigo professor.

    Meu professor, quero que seja justo na escola, comigo e com todos os meus colegas.

    Quero que tenha amizade e também muito amor, por mim e por todos nós.

    Meu professor, quero aprender muita coisa e tornar-me um adulto muito estudioso e inteligente como tu, meu professor.

   Vou escrever textos, composições, poemas e preencher perguntas.

   Meu professor, despeço-me aqui, feliz, sabendo que amanhã estarei a aprender mais coisas de si.

70 ANOS – CAD Rodrigo G –  2002

CAD em Isolamento – Companheiros de VIDA

windowImagem de StockSnap por Pixabay 

      Os meus Companheiros de Vida são aqueles com quem passo a maior parte da minha vida, quer nos bons ou nos maus momentos.

     São a minha Família e aqueles amigos que preferem passar o dia a falar connosco do que com outra pessoa.

       É em piores momentos da Vida, como este mesmo, que se conseguem detetar os nossos Companheiros de Vida.

         Eu não sei porquê, mas já me habituei a acordar às 8 da manhã, a fazer a cama, e a dirigir-me para a minha secretária para estudar.

    Muita gente anda a dizer que este tempo é uma oportunidade para estar em Família, mas os Pais têm teletrabalho, o cuidado da casa e dos irmãos; eu só passo as refeições com a minha Família, e esses são os únicos momentos em que eu saio do meu quarto.

   Para mim, o meu quarto é como se fosse o meu cantinho, normalmente, eu estou em chamada com uma amiga minha, mas, mesmo quando não estou com ela, não me sinto sozinha.

     Gosto do silêncio, do sossego e de ficar sozinha com os meus pensamentos.

    Gosto de Pensar em “coisas” que para mim, são impossíveis de transmitir ou de explicar a qualquer pessoa.

     Não é um pensamento definido, mas sim um pensamento que inclui vários temas, sendo um deles “A Vida” e a sorte de eu ter nascido, porque se algum simples detalhe tivesse mudado, no passado, eu poderia não estar aqui.

IM8B