50 Anos CAD – A Minha Paisagem

     

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     É uma manhã de Domingo, sente-se uma pequena brisa de Outono que entra pela janela aberta do meu quarto.

   O céu está escuro, coberto por nuvens que encobrem o sol, impedindo que a luz, que geralmente ilumina o meu quarto, seja visível hoje, ao contrário dos dias anteriores, cheios de sol.

   Se me fosse pedido para fazer esta descrição há dois anos atrás, tudo seria diferente! A paisagem que então contemplava era um campo verde, repleto de árvores e flores. Eu até conseguia ver o mar! Mas voltando à realidade dos dias de hoje, a minha paisagem mudou. Quando eu olho para baixo, consigo observar a garagem dos meus Pais e a dos meus vizinhos. Em frente às garagens corre uma pequena estrada sem movimento onde eu e o meu irmão costumamos brincar.

     Olhando em frente, vislumbro alguns prédios em construção que, infelizmente, me tapam a vista para o mar. Junto a estes prédios ainda a construir, encontram-se outros concluídos há pouco tempo, e que se começam a encher de novas famílias que chegam para lá viverem. Perto, aparece um terreno onde crescem ervas desordenadas. Um dos prédio chama-me a atenção, pois no útltimo andar abre-se um terraço enorme, cheio de flores e arbustos parecendo uma estufa.

    Muitas vezes, quando estou à janela, distraio-me a apreciar um gato preto que gosta de passear no parapeito do quarto andar desse prédio em frente, o que me tem causado alguns sustos, pois estou sempre a pensar que ele pode cair.

    Ao longe, consigo admirar algumas vivendas com os seus terraços grandes cheios de bicicletas, bolas e outros brinquedos que não consigo ver bem o que são, mas que me mostram que lá vivem crianças, pois consigo ouvir as suas vozes de contentamento enquanto brincam umas com as outras.

   Por detrás das vivendas consigo observar alguns pinheiros que conseguiram resistir a esta invasão de prédios e obras. Hoje, como é Domingo, não se ouve o barulho das obras que normalmente me rodeia, mas que, felizmente, tem vindo a diminuir.

    Neste momento, já estou habituado a esse som de máquinas e pessoas a trabalhar, mas ao princípio custou um pouco, pois o meu quarto antes debruçava-se obre um campo verde e a única coisa que se ouvia eram os sons próprios da natureza.

    O que continuo ainda a ouvir por vezes é o ladrar de alguns cães, vindo de casas situadas à esquerda do meu prédio. Quando estou á janela e olho para a direita, distingo a janela do quarto do meu irmão e outros prédios já mais antigos.

   Gostava que a minha paisagem fosse a mesma de antigamente, quando eu conseguia contemplar o mar ao longe e os campos ainda eram verdes e cheios de flores de várias cores. Quando eu estava à janela, sentia-me no meio da Natureza.

50 Anos CAD – Inesquecíveis Alunos – 2005/2006  Rodrigo Veloso 

 Pintor em Nova Iorque

“A Nossa Forma de Amar”

   

cadescrita – cad

     O próximo Ano Letivo vai decorrer, todo ele, tanto sob o signo da festiva Celebração dos 50 anos do nosso Colégio, como na redescoberta dos horizontes de um “Olhar” que deseja ver melhor e, sobretudo, mais longe.

     Conciliam-se naturalmente os dois desafios de Vida, pois não só o ato de celebrar torna visíveis riquezas ocultas no real quotidiano, como também a visão criativa de um olhar inovador se articula, naquele desvendamento, com a exultação inesgotável que o percorre.

     O Presente, assim transformado num abrigo acolhedor para um Passado confiante, volta-se, com ele, para a formidável perspetiva de um Futuro repleto de vida, onde germina uma sementeira de surpresas que, no percurso da história comum, irão surgindo, no rasto, sempre fecundo, do Carisma original.

     Esta passagem festiva virá, certamente, balizar, com a viva nota do seu entusiasmo, o intinerário promissor do novo Ano Letivo, a que o tesouro das Jornadas da Juventude pode e deve imprimir o seu ímpeto para ir mais adiante e mais alto, que constitui, também, o seu impulso divino.

    Se “Educar é a nossa forma de Amar”, a nossa ação não está destinada a esgotar-se, mas antes a recriar-se, a cada nova geração, com toda a Comunidade Educativa, que cresce no tempo e se vai configurando, nesse imenso viveiro humano, onde Alunos, Irmãs, Assistentes e Docentes vão passando uns aos outros, na aventura de um Amor irrepetível, a chama original do Fundador.

Com a Comunidade do CAD Partilha de Inspirações OE

Sugestões para Celebrar os 75 Anos do CAD

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    Para celebrar os 75 anos do Colégio podíamos vir com uma T-shirt  a dizer “75” com o símbolo do Amor de Deus.

MJ6A

    Reservar um dia letivo sem aulas, só para convivermos. Convidar por 3 vezes os Antigos Alunos para um almoço festivo, reunindo gerações diferentes.

V6A

    Organizar uma exposição com trabalhos e fotos de Alunos de  todos os 75 anos. Publicar textos dos Antigos Alunos num livro.

OE

    Organizar uma ceia festiva por turmas. Convidar Alunos de gerações diferentes para conviver na praia.

LR5C

     Podíamos combinar ir todos a um restaurante chique.

PM6A

     Fazer uma festa surpresa às Irmãs, com comida e as músicas das pessoas da escola: a música da Primavera, o hino do Amor de Deus.

FV5C

5O Anos CAD – 1992 – Paisagens

Daniel – S -10ºano – 2023

“A Áustria é um país muito bonito, tem as montanhas cheias de flores e verdura, um cheirinho a Natureza, tão bom que nós ficamos com o cheiro no nariz todo o dia.” – Bernardo

“Saí para a rua e já o meu Avô apanhava as primeiras ameixas da manhã.” – Aline

“… o mar, com suas rochas, as maravilhosas algas verdes, os barcos, a areia fina, o mar azulado, límpido e fresquíssimo.” – Anónimo

“As árvores são muito altas, as folhas lá no alto, muito coloridas, com os raios do Sol, elas ficam de um verde muito vivo e de um amarelo claro.” – Laura

“A Areia da praia era macia e fina, o mar era calmo, azulado e fresquíssimo.” Ana Carolina

“De Santa Luzia, a paisagem é maravilhosa, às vezes imaginávamos que podíamos agarrar todas aquelas casinhas minúsculas…” – Sílvia

“Cá estou eu, deitada numa rede em plena casa de campo no Alentejo. São montes e montes sem fim, um rio límpido e transparente, tal como um espelho, que rodeia a casa do meu tio.”

– Joana Barros

“A praia rochosa cheirava a maresia. Aquele perfume todo rodeava o ar. As rochas eram ásperas, enormes e tinham uma cor muito escura. Ao contrário das rochas, era a água macia e transparente. E também muito fresca e límpida. – Mónica Patrícia

75 Anos CAD – Turma de 6ºB – 1992

 

 

 

50 Anos CAD – O Sonho – 1988

 

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     Todos nós, as crianças, sonhamos com alguma coisa que desejamos ter.

    O meu sonho era ter uma bicicleta.

    Um dia, esse sonho realizou-se; os meus Pais ofereceram-me uma bicicleta com as cores que eu desejava. 

    Com ela faço grandes aventuras: tenho feito corridas com os meus amigos, tenho ido à praia com ela e vou, aos fins de semana, a casa dos meus avós e, às vezes, até como lá.

75 Anos CAD – Joaquim – 5ºAno – 1988

50 Anos CAD – Diário – 1988

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     Querido Diário,

     Tu nem sabes o que aconteceu há um tempo atrás; eu fui à casa do Francisco, nós queríamos ver um campo de futebol e tivemos de passar por um lugar em que tínhamos de ir juntinho às pedras, porque, se nós caíssemos, partíamos uma perna.

    Eu escorreguei, caí, mas por sorte, segurei-me; nós fomos buscar plantas para as nossas mães: eram rosas.

   Nós conseguimos passar e fomos buscar as plantas e alguns bonecos caídos. O portão abriu e nós safamo-nos com tudo.

     Foi uma aventura bestial, não achas Diário?

75 Anos CAD – Luís Freitas, 9 anos –  5º ano1988

50 Anos CAD – As Melhores Festas! – 1992

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    As Festas são momentos emocionantes em que festejamos acontecimentos especiais da nossa vida.

   Nas Festas, as pessoas estão alegres e conversam, conversam e nunca mais param, parecem umas galinhas, porque estão sempre: Blá, blá, blá…

   As pessoas, quando há festas, vestem-se muito bem, às mil maravilhas; usam penteados chiques e uns brincos a condizer. Há danças magníficas e uma música festiva ou natalícia.

    No dia 24 de Dezembro, passei o Natal em casa dos meus avós paternos e no dia 25, em casa dos meus avós maternos.

   No dia 24 vieram os meus primos, que eu não via há tanto tempo! No princípio, os primos mais velhos e eu lemos uma oração e os mais pequeninos cantaram músicas muito engraçadas; desejamos um Feliz Natal a todos e abrimos os presentes.

   Recebi tantas coisas que fiquei tão excitada! O jantar era perú com arroz de passas e pinhões, as entradas eram salmão, torradas, manteiga e outras coisas ótimas.

   A árvore estava lindísssima, com fitas douradas e bonequinhos pendurados. O presépio estava completo, com tudo, não faltava mais nada. A mesa, cheia de comida e era tudo tão bonito, era uma maravilha. O dia 25 foi também uma maravilha!

    Se não houvesse Festas, a vida não seria a mesma coisa, as pessoas não andavam tão excitadas e alegresl Para mim, cada acontecimento especial é uma Festa!

75 Anos CAD – Carlota Melo Nº4, 5ºA – 1992

50 Anos CAD – Festas, Férias, Ano Novo: Sempre! -1990

 

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      Eu consigo sentir as festas. Sinto-as vivas dentro de mim!

     Acho que as Férias e o Ano Novo são também festas. Todos os dias, só por serem diferentes uns dos outros, são festivos. Parar e refletir faz bem e é preciso. Ora, durante o período em que refletimos é como se fizéssemos umas longas férias!

      Longas, porque o pensamento vai para longe e transmite-nos uma grande felicidade, ao lembrarmo-nos dos nossos familiares, de quem muito gostamos, e também de momentos alegres da nossa vida. Só por nos transmitir esta maravilha, já é uma festa.

      Quando refletimos, sentimo-nos alegres, mas também que podíamos sentir-nos ainda melhor, se melhorássemos algo que estava imperfeito e procedêssemos melhor para com outras pessoas. 

      Estas paragens são avanços na cultura, mas uma cultura especial. A cultura familiar, isto é, como se deve proceder em casa com marido, mulher e filhos. A cultura da amizade, as relações que devemos ter entre amigos íntimos e colegas ou pessoas conhecidas. A cultura da ajuda aos mais necessitados.

     Sempre ouvi dizer que durante a nossa vida, vamos construindo uma escadinha para o céu, feita de boas ações. A ajuda aos mais necessitados é um bom passo para a construção da nossa escadinha.

75 Anos CAD – Susana Pinto, 6ºC – 1990

 

50 Anos CAD – Sonhando com o Futuro – 1992

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     São 10h da noite. Álvaro despede-se dos pais e vai-se deitar. Na manhã seguinte, acorda maravilhado com o sonho que tivera e resolve contá-lo aos colegas da escola: 

     – Eu encontrava-me num colégio que não tinha nada a ver com o nosso.

     A começar pelo edifício, que mais parecia uma nave espacial, até aos alunos e professores que faziam lembrar bonecos articulados, tudo era novidade para mim.

   Quer as carteiras, quer as cadeiras eram vidradas, tinham luzes de cores, faziam inmpressão aos olhos; não havia cadernos nem lápis, todo o material consistia em computadores portáteis.

   No refeitório, a comida era toda às bolinhas que me faziam lembrar comprimidos, sendo servida por robots.

     Nas casas de banho… bem, se vocês vissem, era tudo eletrónico. E as camas! As camas tinham o feitio de um ovo todo transparente que se abria e fechava.

    Quando eu já me estava a sentir integrado no meio daquele ambiente todos espacial, o despertador tocou e eu acordei. Afinal tudo não passava de um sonho, com muita pena minha.

75 Anos CAD – Ivo Mello 6º ano – 23/09/1992

50 Anos CAD – As FESTAS!!! – 2000

 

     

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     Olá! Aqui estou eu para vos explicar o que são festas, como passo as minhas festas e pode ser que ainda haja tempo para outras coisas.

      As festas fazem parte da nossa vida, são acontecimentos. É nas festas que há surpresas, muitas prendas, coisas maravilhosas.

     E alguém sabe o que é que nós queremos, nas festas? Todos nós queremos que o tempo não acabe, pois são momentos dilatados.

     Quais são as festas que todas as pessoas comemoram ao longo do ano? O Natal, a principal festa do ano; a Páscoa, que também é muito importante; o Carnaval, a festa das máscaras e ainda a passagem de Ano. 

     Muito bem, chegou o momento de vos dizer o que é o Natal e como eu passei o Natal e o Ano Novo.

   Já passaram dois mil anos que nasceu o Salvador do mundo, aquele bebé chamado Jesus, o filho de Maria, a Santa Mãe. Mas ainda não vos contei nada! O pai é o poderoso Deus. O homem que criou o planeta Terra; o Sol, isto é, a luz, a noite, o dia, os animais e coisas lindíssimas. Portanto, o Natal é o nascimento de Jesus Cristo, o verdadeiro Rei.

     Como eu passo o Natal? No Natal, eu vou para a terra dos meus Pais, o Soito; fica situado a Norte de Lisboa. No dia 24 de Dezembro, de 1999 à meia-noite, eu fui à missa do Galo, uma coisa esplêndida. Quando saí da missa, havia uma fogueira de quatro metros, linda! E os escuteiros tocaram tambor.

    Mas quando cheguei a Cascais, já estava com saudades lá do Soito. É um sinal de que eu adoro aquela terra. E é verdade.

    A passagem de Ano foi inesquecível! Este ano comemorei-a na Aroeira, com uns amigos, os meus Pais e o meu irmão Diogo. Quando cheguei, sentia alegria por ver ali amigos que já não encontrava há bastante tempo. Mas, medo também, só pensava: ” o Bug, o Bug, o Bug”.

     Entretanto, chegaram outros amigos, entramos em casa, estivemos a abrir prendas. Eu recebi um perfume “Freedom”, da Tommy, que, ao pô-lo, fez-me esquecer de tudo e, quando dei conta, estava em Plutão –  mas foi só um pensamento. Ofereceram-me também um fio com uma estrela encantada que me levou até à Lua de foguetão. Deram-me também uma saia e um casaco que fazia conjunto e eu fui parar às discotecas.

       Tive nas minhas mãos uma pulseira de ouro e um jogo de jóias que me fez lembrar uma rainha. Ainda me entretive um tempinho com os presentes que me ofereceram. E assim lá se passou uma boa hora.

    As minhas amigas e eu estivemos a dançar vários tipos de música. Quando olhei para o relógio já era meia-noite menos dez minutos. Então fomos todos para a sala pegar no copo de champanhe e nas passas. Uma amiga minha disse-me:

     – Se não gostas de passas, come três uvas. Ma comes uma de cada vez, que é para pedires três desejos. Pois se meteres todas na boca de uma só vez, não sabes qual é que estás a trincar e podes sem querer, pedir os três desejos numa só uva; portanto, uma uva de cada vez, um desjo de cada vez.

      E eu assim o fiz. Era muito mais saboroso e caíram muito bem no estômago. Na contagem decrescente: 25, 24, 23, 22, 21, 20, 19, 18, 17, 16, 15, 14, 13, 12, 11, 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1… E Eu estava novamente com o pensamento: ” O Bug, o Bug, o Bug”.

75 Anos CAD Inês Nabais, nº 13 – 5ºA – 7/01/2000

 

50 Anos CAD – Diário: Surpresa – 1992

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    Querido Diário,

    Eu gostava de te contar uma grande e agradável surpresa que eu tive num belo fim de semana. Os meus avós, no passado dia 22 de Agosto, fizeram 50 anos de casados . E é acerca deste assunto que eu te vou contar.

     Cinco dias antes dos anos de casados dos meus avós, a minha Mãe, misteriosamente, dizia: – Filipinho, tenho uma grande surpresa que nos aguarda.

     E eu, curioso e farto de roer as unhas, perguntei: 

     – Mamã! Diz-me, por Amor de Deus!

     E ela, vendo a minha cara desanimada, exclamou:

    – Só te conto amanhã, mas…só com uma pequena condição: hoje à noite, João Filipe Ramos, tu vais ter de comer a sopa toda!

     E eu, preocupado com a dor de barriga que a sopa me ia fazer, chorei, chorei e chorei… Passados já dois dias de os lenços de papel terem acabado, a minha Mãe deu-me mais uma pista:

     – Vamos viajar…

      E assim foi. No dia combinado, fomos para Tomar, onde tomamos grandes banhos de sol e no rio, pois a estalagem ficava na ilha. Mas para te confessar, o que eu gostei mais foi da viagem de barco que tínhamos de realizar para chegar à estalagem.

         Foram uns dias muito bem passados, onde todos se divertiram.

  75 anos CAD João Filipe R. – nº 15, 5ºA – 1992

 

5O Anos CAD – Entrada de Diário – 1992

 

     

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      – Avó!

    – Sim.

    – Conta-me como te sentiste quando passaste para o quinto ano. 

    – Bem, quando passei para o 2º ciclo…

     – 2º ciclo? – perguntavam os seus netos.

     – Era como se chamava naquela altura. Bem, quando passei para o 1º ano, estava ansiosa por conhecer os professores e habituar-me ao “Hábito” do ciclo. Gostava de todas as professoras, além de as confundir um pouco. Naquele tempo, quando passávamos para o 5º ano, eram separadas as turmas, por isso fiquei triste de perder amigos, mas fiquei feliz de ficar amiga de outros. Éramos uma turma só de bons alunos, mas atrevidos e conversadores. Os primeiros dias foram divertidos, porque os “stôres” faziam rir. 

    – “Stôres”, avó?

    – Era o hábito do 5º ano.

     – Avó!, a sua escola era só de meninas? 

     – Não! Era mistura.

     – Com rapazes na mesma aula? 

     – Esse é que era o problema; eram muito chatos!

     – Ah, ah, ah! Ainda são!

     – Bem, queridos, vamos lanchar. A avó fez uma tarte de maçã e o bolo de ananás que vocês tanto adoram!

      A avó vai ao frigorífico e serve os seus netinhos: 

     – Hugo, não sejas egoísta, também queremos comer.  – diz uma das suas netas.

     – Filipa e Helena, há para todos.

     – Avó, os bolos estão uma delícia!

75 Anos CAD Ana Pessoa, 5ºB nº2 – 1992

 A nossa querida Aluna Ana, tal como o anunciou aos 10 anos,  tornou-se uma Verdadeira Escritora