Olhar+ – Contemplar – Poesia – FS5B23-24
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A Noite pode ser estranha e escura; quando não estás em casa, podes ter medo.
Mas a noite é incrível, tu não vivias sem a Noite.
Tu podes não saber os mistérios, mas a Noite é um manto e um abrigo que pode ser o causador do silêncio, onde se pode ouvir o nosso interior.
Podes refletir o teu dia, porque, de dia, é como se estivesses a dormir, mas de Noite, os teus olhos brilham como se não quisesses dormir, como se quisesses ficar acordado a olhar para as estrelas.
As estrelas, ainda que não estejam a brilhar, nós queremos, mesmo assim, olhar para o céu.
O céu brilha, mas nós também. Tu e a Noite podem ser amigas, podem ser como o Sol e a Lua: não se tocam, mas se guiam um ao outro.
Tu és mais, não tenhas medo de que gozem contigo; tu és especial, tal como a Noite.
És único. Não tenhas medo de seres quem és.
Escrita livre – Prosa Poética – MC7D23-24
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Poesia Visual:
1. Os alunos escolhem um objeto interessante ou uma imagem.
2. Escrevem um poema que o descreva numa linguagem sensorial viva.
3. O poema deve tornar vivo o assunto, na experiência do leitor.
Esta atividade de escrita, ao traduzir a informação visual em linguagem poética, ajuda os Alunos a experienciar a inesgotável riqueza dos aspetos mais simples da realidade que nos rodeia.
Autor: Claude AI com a colaboração de OE
Assistente pessoal IA desenvolvido pela organização de pesquisa Anthropic que treina sistemas de IA solícitos, honestos e inofensivos.
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Um Camaleão
É um animal encantador
Porque num simples momento
Pode omitir a sua dor.
Ao mudar de cor
não muda só de aparência
E para o encontrarmos
Temos de ter paciência.
Se nos quisermos comparar
Ao camaleão
Podemos pensar nos sentimentos
Ou em cada emoção.
Como se, cada vez que está camuflado,
Só se quisesse esconder,
Para ter tempo de pensar
E assim perceber
Que o que está a sentir,
Não pode omitir,
Mas sim refletir.
E pensando no assunto,
O pobre Camaleão
Até pode mudar de cor,
Mas não de coração.
Quando estamos mal,
Só nos queremos esconder
E, tal como o Camaleão,
Desaparecer.
Mas como não podemos,
Sejamos humanos ou um Camaleão,
Temos de enfrentar a situação.
Não vamos mudar a nossa maneira de ser
Só para agradar a quem não concordar,
Mas sim mudar de cor.
Mudar de ares, mudar de sabor.
Foi assim que o Camaleão
Nos ensinou uma lição:
Que escondermo-nos é em vão,
Mas pensar,
E com tempo, atuar,
É a solução.
CM8B
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Imagem: Gentileza da Autoracadescrita
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OA5B
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O mundo é um sonho que varia,
Varia por entre a multidão sombria e obscura,
Que só na noite se encontra.
Varia no arco-íris colorido e no diamante que cintila,
À espera que alguém os encontre.
Varia a indiferença no presente sentimento de dor
Por toda a parte,
Desprezando a felicidade e permanecendo o tormento.
Varia na bondade que é transmitida
Por aqueles que acreditam na mudança,
Têm um coração alegre,
Contentamento e esperança.
A vida depende do sonho que queremos ter.
A.Clara R. – 14 de Maio 2015
70 Anos CAD – Finalista do 12º em 2020
O que é isto?
É uma coisa que nos agarra e não nos deixa sair por mais que queiramos.
O que é isto…
Que sempre que um certa pessoa passa ou fala connosco,
Faz o nosso coração palpitar com tanta força que parece que vai rebentar.
O que é isto…
Que me dá vontade de ficar a dançar com essa pessoa até à madrugada?
O que é isto…
Que não me quer largar?
Que vai contagiando cada vez mais e mais pessoas.
Como pará-lo?
Simplesmente não dá.
Acho que faz parte de nós.
O que é isto… que nos possui?
70 Anos CAD –MM, 7A – 2014
No 12º ano em 2020
Image parChristine Sponchia de Pixabay Estorias.pt – CM6B
in “Estórias Pintadas – Pequenos Grandes Escritores” – 2017/2018
Pixabay License Imagem de Elisabeth Leunert por Pixabay
No meu armário Encontrei uns sapatos, Eram muito velhos, Tinham buracos de ratos.
Calcei-os e pensei: “Vou dar um passeio” Pus-me na bicicleta E fui à praia do Sereio.
Perguntei a mim mesma: “O que pensarão estes sapatos? O que sentirão? Será que estão gratos?
Autora: CM6B 2017/2018 in “Estórias Pintadas – Pequenos Grandes Escritores” |
Será que têm amigos? Família também… Será que gostam de mim? Ou da loja onde os comprei?
O calor das Havaianas no verão. O frio das botas no inverno. Os formosos que vão trabalhar. E os feios que andam de metro.
Os bonitos de ballet. Os fixes de Hip-hop. Os queimados dos bombeiros. E os ortopédicos do Sr. Rop
Por fim cheguei a casa Sem saber o que fazer, Escrevi um Poema Que agora estiveste a ler.
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