Ali, O Meu Cão

Image by Ray Shrewsberry • from Pixabay 

     O meu cão chama-se Ali, é Espanhol, um Border Collie; tem porte médio, um focinho comprido e 3 cores: branco, preto e castanho; o pêlo é muito fofinho e ainda é mais fofinho quando o pêlo seca depois de ele ir à barragem.

     O Ali tem uns olhos castanhos que são do mesmo tom dos meus olhos. O seu olhar é muito engraçado e, quando tem sono, parece que está doente.

     Quando fui almoçar a Espanha, entramos num Carrefour e, numa loja de animais de estimação, vi o cão. Gostei tanto dele que pedi muito aos meus pais se podia ficar com ele. Disseram que só se os meus avós deixassem. E deixaram! Paguei com o meu dinheiro, ainda por cima. Tinha 3 meses!

      Gosto de atirar o pau para a barragem: ele vai a nado buscar; admiro ele saltar muito: uma vez deu um salto e foi logo para cima de uma mesa; é muito brincalhão e muito esperto: quando estou a limpar a relva do jardim do meu tio, ele tra a bola para eu atirar.

    Só come duas canecas de ração por dia e, de vez em quando, uma latinha de carne. 

    Os cães existem para dar apoio quando os seres humanos estão em baixo.

DB6A

 

2 – Escutar as Vozes Juvenis

Image by Natalia Ovcharenko from Pixabay Global Compact

     Partindo da posição central da Pessoa do aluno,o 2º Compromisso vai desenvolver-se em 3 etapas, com vista a construir em conjunto um conhecimento que esteja ao serviço de um futuro pacífico e de uma vida digna para todos.

        A 1ª Etapa é a base das outras duas e decorre mediante a Escuta Ativa das vozes juvenis.

     O alicerce do Projeto Educativo vai ser, assim, constituído pela descoberta das interrogações mais fundas, as carências sofridas, os talentos escondidos, os sonhos de futuro e os ideais juvenis.

     A 2ª Etapa apoia-se na 1ª e consiste na identificação dos valores que nos guiam, mediante partilhas de modos de viver, em que os Adultos transmitem as sementes de reflexão que germinaram nas suas experiências de vida.

     Finalmente, pode ter início a construção comum do conhecimento, a qual envolve todos os elementos da Comunidade Educativa, e onde os valores orientadores podem ser apreendidos e livremente eleitos pelos mais Jovens.

       Entre as “Sugestões para os Educadores”, destaca-se a presença e colaboração ativa dos representantes dos Alunos – Delegados de Turma, Associação de Estudantes e/ou Outros – em momentos-chave de reunião dos Órgãos Consultivos e Executivos da Escola.

Com o Pacto Global para a Educação – OE

Um ET no Jardim USERA

 

     

     Image by Clker-Free-Vector-Images from Pixabay 

     Era um dia de céu limpo, em que eu estava num jardim chamado Jardim Usera.

     Enquanto nós tentávamos concentrar-nos para escrever, uma minúscula mão apareceu por trás de um arbusto e roubou-nos um lápis.

     Então persegui-o a correr sem parar, quase não respirava, mas consegui agarrá-lo pela mão. Parecia um menino. A seguir perguntei-lhe: 

     – Porque me tiraste o lápis?

     E ele disse:

     – Porque precisava dele para escrever uma história para a minha Psicóloga.

    Tinha a estatura de uma criança, era cinzento e parecia pintado de várias cores. Tinha olhos verdes, o nariz achatado, tinha antenas amarelas e seis braços.

     Cada mão tinha uma cor brilhante e um poder diferente: tinha o poder da Natureza, da Água, do Tempo. Cada vez que ele chora, as nuvens fazem chover, e quando está feliz, vem o Sol. Tinha também o poder de mudar para todas as infinitas formas do Universo.

(Continua)

FC5A

 

A PESSOA “é” no Centro

Global Compact e Cad

    O primeiro compromisso do “Pacto Global” pressupõe uma interpretação da Pessoa humana como um ser único, em que esta mesma unicidade é a forma do seu ser, o qual é, por sua vez, essencialmente, relação.

     Relação aos outros, a si mesmo e ao Outro de tudo. Mas quem são estes “outros” que estão em relação essencial com cada um?

   São todos. Por círculos concêntricos e alargando-se progressivamente, mas sem se desvanescerem na distância, os que nos amam, os que amamos, os que nos são próximos, os distantes do nosso presente, mas não menos as pessoas do nosso passado e todas as que hão de vir.

     Por todas elas cada um de nós responde, a partir, precisamente, daquilo que em si mesmo, é único.

    Entre as míriades de seres semelhantes, o que nos distingue é a forma da nossa relação com todos eles, na fecunda diversidade dos modos que o Amor pode assumir, na existência humana.

    A Pessoa “é” e “está” no centro do processo educativo, na sua distinção essencial, como primeiro compromisso do Pacto Global.

    Educar é, por isso, afirmar a identidade única de cada criança e de cada jovem, que é afinal esta sua abertura originária aos outros, flexível, na sua distensão ao infinito, adaptável, perante a multidão das circunstâncias, e empática, por essência, para com todas as diferenças.

Com o Pacto Global para a Educação OE

O Que é a Alegria?

 

Image by Stefan Schweihofer from Pixabay 

      Quando penso na Alegria, penso numa mistura de coisas, como por exemplo, amigos, família, férias…

      A Alegria sente-se quando fazes algo que te faz feliz, é um sentimento bom de se sentir.  Cada pessoa tem a sua forma para ser alegre.

     Pode-se sentir Alegria em qualquer tempo ou lugar. Vão passar muitas pessoas pela nossa vida, e nós temos de aprender a escolher as certas; são as que gostam de te pôr para cima e que gostam de te ver feliz.

    A minha Família já me provou muitas vezes que vão estar lá sempre para me apoiar e ouvir. Quando precisei de conselhos importantes, eu perguntava-lhes. Se não fosse a minha Família, muito provavelmente, eu não seria a pessoa feliz que sou hoje. As Amizades vão e vêm, mas a Família vai lá estar sempre e isso foi uma grande lição de vida que aprendi. 

    Há certos lugares que me fazem sentir como se estivesse em casa, como a praia, que é um sítio lindo para mim, principalmente o mar e os sons dele.

    Acho que a quantidade de Alegria que uma pessoa sente vai sempre depender dela mesma e das escolhas que a pessoa faz na vida. 

SS8C

O Pacto Global para a Educação

 

Pacto Educativo Global – PDF

     Em setembro de 2019, o Papa Francisco convidou à criação deste documento prático, publicado em Outubro de 2021, que propõe 7 linhas de ação para orientar a renovação do processo Educativo em todo o mundo; o seu objetivo final é contribuir eficazmente para uma “nova solidariedade universal” e uma “sociedade mais acolhedora”.

    Aludindo ao provérbio africano “é preciso uma Aldeia inteira para educar uma Criança”, o Papa pede que se construa, primeiramente, esta “Aldeia educativa”: ela apresenta, afinal, o dinamismo de uma “jornada partilhada” que se realiza por atos de “coragem”:

          • A coragem de colocar a Pessoa Humana no centro.
          • A coragem de investir as melhores energias de cada pessoa com criatividade e responsabilidade.
          • A coragem de formar pessoas capazes de se entregar em Serviço à Comunidade.

     Organizado em 7 secções, o documento apresenta, para  cada um dos 7 compromissos, uma breve definição, algumas ideias para reflexão, os principais valores em presença e preciosas sugestões para os Educadores e os Educandos concretizarem, na realidade viva da Escola, estes projetos transformadores

Site de Global Education Compact – OE

O Direito a Ter Razão

Image by intographics from Pixabay

      Os Adultos, tal como os jovens, têm direito à razao, mas nem sempre têm razão.

     Há muitas crianças que, por exemplo, corrigem os professores quando estes escrevem alguma palavra mal, mas os professores dizem que não é verdade, porque não querem ver o seu poder a desmoronar-se.

      Para além disso, muitas crianças sentem-se desmotivadas por pensarem que não têm razão, quando, na verdade, têm.

      Para concluir, penso que os adultos devem assumir o erro, respeitando-se a si mesmos e aos mais novos.

MF6C

Ser o Reflexo…

 

Pastoral CAD – Instagram

“Ser reflexo dos valores que me guiam…” – Setembro

       Aqui, “Refletir”significa expressar, numa dimensão visível, não forçosamente mensurável, algo que subsiste noutro plano, mas que é diretamente inacessível.

      Os “Valores”, como estrelas orientadoras, iluminam a visão com que vamos reconhecendo e configurando a nossa realidade; esta é viva, distende-se no tempo, tem o poder de conectar-se a tudo, obedece a um dinamismo próprio que a faz abrir-se sempre a mais além.

     Esta descrição da nossa realidade humana, já é, por sua vez, iluminada por valores, já reflete a radiação originária dos valores que permite configurar e inteligir o que é.

     Somos força de vida em movimento de tempo rumo a um sempre mais. Relação essencial com todos os outros e com o que é Outro de todos nós.

     As nossas decisões vão expressando, na frescura da corrente do nosso  quotidiano, aberta ao estuário de todos os tempos, que não sofremos restrição de nenhum limite externo, além do espontâneo pulsar da nossa liberdade.

     Sim, somos nós que desenhamos, nas águas puras do tempo, o reflexo que testemunha a presença escondida dos valores que nos guiam, “mais íntimos a nós do que nós mesmos” como dizia tão bem Sto Agostinho.

Partilha de Inspirações – Agenda 22-23 e OE

Conversas em Despedida – II

Image by JL G from Pixabay 

 Sobre a Felicidade
MJ A Felicidade, para mim, é ter Amor. Pode ter limites, mas também pode ser inesgotável. 
 Cuidar das Relações
MJ – Dar Amor; Ser bom com essas pessoas no dia a dia, com exemplos concretos: Dizer às pessoas que elas estão bonitas; que eu gosto delas. Passar tempo com elas. Ao jantar, por exemplo, aproveito para conversar. Quando a Mãe está a fazer a comida, fico a falar com ela. Claro que o micro-ondas é muito rápido, se ela estiver a fritar batatas, é muito rápido, mas tenho tempo para conversar com a Mãe. 
Brincar com os Pequeninos
MJ – Gosto de brincar com os sobrinhos, acho fofo, por exemplo, tenho umas rodelinhas com mordedor de bebé; tenho uma florzinha de espelho que fica a fazer-se; faço de leão a rugir e a pequenina ri-se. Quando começa a comer a papa, parece que não está a gostar, mas depois vê-se que está deliciada. Algumas pessoas parecem ser racistas; vi três meninos de cor a brincar e tiveram que ir para casa.
 2 Dias para Transformar Algo no Planeta 
MJ – Só em dois dias, tinha de ser muito rápida! Acordava muito cedo para ir ajudar o Planeta, para ficar limpinho, sem uma única poluição; todas as beatas e latinhas punha num saco de reciclagem. Ia a várias partes do mundo só para tirar lixo. Infelizmente, há pessoas que deitam lixo para o nosso terreno.
Uma Visão do Futuro 
FC – Estamos a 17 de Maio de 2042. Vivo numa “casa do Futuro”, com a minha Namorada. Tenho dois Filhos e empregados robôs. Sou campeão de natação e o meu ídolo é Michel Phelps. Sou designer, ou arquiteto ou biólogo marinho. Continuo a gostar de Ciências. 
Conselhos para Estudar
FC – Quando a matéria de estudo tem um vídeo, na Escola Virtual ou no Classroom, eu ia ouvindo, parando e fazendo apontamentos. Mas mesmo assim, não é suficiente para tirar a Boa Nota que eu quero.
Conversas na Oficina – FC e MJ 5A

 

Conversas em Despedida – I

Uma Vantagem de Frequentar este Colégio
FCAqui, aprendemos e percebemos. O Prof de Matemática ensina bem: fiquei doente e faltei mas consegui recuperar com o professor. Gostava que todos os testes fossem de Matemática e Artes, gosto desta disciplina. Também gosto de Ciências, mas estou nervoso para a Prova de Aferição.
MJ – Gosto de estar aqui por causa das Irmãs. São religiosas e gosto de pessoas assim.
FC – Esta escola é católica, é privada e os professores ensinam bem. Há escolas em que roubam dinheiro, coisas preciosas e andam à luta.
Algo que Gostas muito de Fazer
FC – Faço exercício, é divertido e o meu Professor é querido.
MJ – Gosto que as pessoas me perguntem como foram as minhas férias. Na Páscoa: a amiga da minha Mãe tem muitos sobrinhos e fomos 3, um é bebé que tem três meses; outro tem um ano. Hoje vai estar lá a bebé. 
Pessoas Importantes para Ti
FC – Meu Pai, minha Mãe e meu Irmão. O meu Pai e a minha Mãe criaram-me. O meu Irmão brinca comigo. Às vezes bate-me, mas joga comigo.
Valores que Te Transmitem
FC – Eu nascer; tratarem-me quando eu era bebé; são Designers, desenham bem, deram-me essa característica de saber desenhar.
MJ – Transmitem-me o ser carinhoso com quem o merece.
Um Lema de Vida
FC – DÁ O TEU MELHOR” – quando fiz o campeonato de natação, ganhei uma medalha de bronze, dei o meu melhor.
3 Valores a Transmitir aos Filhos

    FC –

                      • Ensiná-los a ser fortes.
                      • Ensiná-los a desenhar.
                      • Dar-lhes carinho, brincar com eles para eles serem felizes.

 

     Conversas na Oficina – FC e MJ 5A

Camaleão

 

Image by azazelok from Pixabay 

Um Camaleão 
É um animal encantador
 Porque num simples momento
Pode omitir a sua dor. 

Ao mudar de cor 
não muda só de aparência 
E para o encontrarmos
 Temos de ter paciência. 

Se nos quisermos comparar
 Ao camaleão
 Podemos pensar nos sentimentos 
Ou em cada emoção.

 Como se, cada vez que está camuflado, 
Só se quisesse esconder, 
Para ter tempo de pensar 
E assim perceber
 Que o que está a sentir, 
Não pode omitir, 
Mas sim refletir.

 E pensando no assunto, 
O pobre Camaleão 
Até pode mudar de cor, 
Mas não de coração. 

Quando estamos mal, 
Só nos queremos esconder 
E, tal como o Camaleão, 
Desaparecer. 

Mas como não podemos, 
Sejamos humanos ou um Camaleão, 
Temos de enfrentar a situação.

 Não vamos mudar a nossa maneira de ser
Só para agradar a quem não concordar, 
Mas sim mudar de cor.

 Mudar de ares, mudar de sabor.
 Foi assim que o Camaleão 
Nos ensinou uma lição: 
Que escondermo-nos é em vão,

 Mas pensar, 
E com tempo, atuar, 
É a solução.

CM8B

 

Meu Domingo

Image by Pexels from Pixabay 

     Querido Diário, 

     Ontem foi dia 24 do mês de Julho, domingo, e sinto-me feliz, porque passei o dia em família com os meus tios também;  eu e a minha prima demos muitos mergulhos. Até a ensinei a nadar!

      Eu e a Marta passamos praticamente o dia todo na piscina!

       Depois, fomos a casa de uma Amiga. Brincamos em casa da nossa amiga e depois fui com os meus Pais ao Mac Donalds!

FV4C-5

A VIDA

Clementine Creative

 

     A VIDA É UM PRESENTE

DE  DEUS,

AGRADECE-A

   Este ano somos convidados a sentir a vida como um presente. Como chegamos a senti-la como um presente?

    Talvez em “momentos especiais”; talvez mesmo quando estamos absorvidos em ações que visam um fim útil ou que se tornam necessárias para alcançarmos o limiar dos “momentos especiais”.

  Às vezes podemos surpreendê-la como um presente, num vislumbre, enquanto nos dedicamos de coração a uma tarefa mais amada ou mais ingrata, como um companheiro que nos atira um sorriso enquanto nos passa a bola em pleno jogo.

    A Vida é um presente na medida em que não a fabricamos, não a construimos, não a inventamos. Antes a recebemos, e, em primeiro lugar, dos nossos Pais.

    Somos assim, à partida, devedores, em vista da retribuição de um presente. Mas, desta vez, o presente somos nós! Como “retribuirmo-nos”?

    Como se retribuem, por sua vez, os nossos Pais? E os Pais dos nossos Pais? Um clamor de gratidão ressoa pelos séculos, subindo,   a corrente do tempo, a incontável sucessão das gerações, sondando uma origem a montante.

     Em “momentos especiais”, o sentimento de que a vida é um presente pode surgir como uma imensa onda que nos inunda e nos leva para cima e para diante, a perder de vista. Não já a origem, mas um horizonte aberto e sempre a crescer é que nos atrai.

    Passa a ser uma convicção, um sentido vivenciado capaz de orientar toda a nossa existência. É então que nos pode surgir, como uma descoberta inédita, o atribuir a Deus o presente da Vida.

      E como Lhe retribuiremos?

Partilha de InspiraçõesAgenda CAD 22-23OE

Os Outros Perto de Mim – 3ª Etapa

Web-Cad – Youtube 

     Em Julho – entre os dias 20 e 27 – os nossos Estudantes  caminham até Santiago, com os Colegas do Porto, renovando a aventura medieval que nunca mais perdeu a sua força de atração desde os longínquos anos do século IX, em que se descobriu o túmulo do Apóstolo Tiago.

     Em Setembro, certamente, virão partilhar connosco o sabor da descoberta que mais os encantou, abençoando o novo Ano Letivo que esperamos inaugurar, com a rara intensidade da sua vivência.

    “Compostela” – corruptela de “Campus Stellae”, significa o “Campo das Estrelas”, pois conta a lenda que em 813 dc, um eremita contemplou, noites a fio, uma “chuva de estrelas cadentes”; até que, em sonhos, o próprio apóstolo Tiago lhe revelou que elas eram o sinal que localizava a sua sepultura. 

       1209 anos depois, os nossos Jovens aqui vão, hoje, 24 de Julho, a caminho de Pontevedra, em serena etapa que abraça a Natureza, escutando os rumores de milhões de outros passos que com eles se adentraram no “Caminho Português”, constelando a jornada de séculos com o tesouro dos seus corações.

Partilha de InspiraçõesWeb Cad e OE

Entrevista: um Jovem Dinâmico

Assuntos Bons de Escola

           O que estou a gostar mais é das Pessoas.

Image by azazelok from Pixabay

A vida em Exercício

     Pratico vários atividades de desporto aquático. E estou a voltar outra vez ao Surf: tenho aulas em Carcavelos, na Parede, às vezes no Guincho. Às vezes vou para a água com o meu Pai que faz Padel Surf e percebe imenso porque é mais ou mesmo a mesma coisa.

     Quando estou em casa, gosto de pegar nos legos e montar, por exemplo a Escola e a Casa do Harry Potter em pormenor. Também há carros de legos comandados, pequenos e grandes, já fizeram até carros de Fórmula 1.

     Quando eu tirar a carta, será fácil. Tenho um mota, vou com o Pai, sei os sinais todos. O pai deixa-me treinar e ensina-me. As regras de mota são iguais às do carro.

      Com um ano,  já ia para a praia, para o Algarve. Faço Skate, na Bricks, em S. Pedro.

     Na Quinta da Marinha, ando a cavalo todos os sábados; dou a volta a toda a quinta e depois vou à aula de equitação. A minha avó tinha uma égua, morreu com 32 anos, chegou a ser o cavalo mais velho da Quinta da Marinha. Com dois anos, a minha avó punha-me em cima do cavalo, e eu já montava. Entrei numa Escola de equitação com 6 anos, aprendi e agora estou a aprender algo mais profissional, os saltos.

Peripécias

     No sábado, vinha de um Batizado com o meu Pai, às 13h 30 da manhã e um jipe com uma lanterna azul da polícia, começou a perseguir-nos.

     O meu Pai percebeu que não era um carro da polícia verdadeiro, deixou-os ultrapassar, pôs a lanterna e fingiu que lhes tirava a matrícula. Eles pararam com medo. Numa rotunda mais à frente, estava a GNR, porque tinha havido um grande acidente e aí, o carro que nos tinha perseguido, fugiu.

Os Melhores Métodos de Estudo

     Mesmo que não saiba a matéria, faço as fichas dos Cadernos de Atividades; posso fazer cada ficha até 10 vezes. Antes do teste, cada dia faço duas vezes essas fichas. Nas primeiras três vezes, ainda erro, mas na quarta vez já vou procurar as respostas e escrevo as correções. A partir daí já acerto. Faço isso em Ciências, HGP e Português; para Matemática uso o manual. 

Um Fiel Amigo 

     A minha Avó tinha um boxer, o Óia, que morreu com cancro. O meu Pai, quando eu fiz anos, deu-me um cão com o mesmo sinal no pescoço; como ela estragava tudo, dei-a à minha Avó, que lhe deu o mesmo nome: Óia.

A Vida na Pandemia

     Consigo notar que, antes de ter Covid, tinha muito mais energia. Agora fico muito cedo com os olhos pesados.

Conversas na Oficina – GE6A

Três Rafeiros Alentejanos

     

Image by Davgood Kirshot from Pixabay      

     Era uma vez um senhor muito velhinho que adorava cães. Foi buscar três rafeiros: eles eram bebés e quando foram para casa, começaram logo a fazer disparates:

          • Comeram o saco de ração;
          • Roeram um cabo elétrico;
          • Espalharam um saco de carvão.

        O senhor já estava farto, mas aguentou-se e não se irritou. Entretanto, ele já não sabia o que fazer; então decidiu fechá-los á chave para eles não fazerem barulho à noite.

        Uma noite em que estava trovoada e muito vento, o dono foi dormir. A meio da noite, os três rafeiros Alentejanos ouviram um barulho e parecia que estava alguém a tentar abrir a vedação. Os cães ficaram quietos, cheios de medo.

       Depois viram um laser a apontar para a porta. Passados uns minutos, houve alguém que entrou lá dentro. Os três rafeiros Alentejanos tinham que fazer alguma coisa.

       Então, primeiro, dois foram buscar uma manta; depois foram buscar sabão, enquanto o outro foi buscar legos. No corredor, espalharam os legos, na sala encheram o chão de sabão e, na entrada, ficaram os três com a manta.

       Lá vinha o ladrão com o dinheiro. Queixou-se logo dos pés quando pisou nos legos; depois escorregou no sabão e foi contra a parede! Já estava cansado e foi-se embora, mas quando chegou à porta, os cães meteram a manta em cima dele: ficou todo enrolado!

     O dono acordou e foi ver o que se passava: ficou a perceber que os cães até eram bons; chamou a polícia e o ladrão foi para a prisão.

GE6A

Proteger os Donos

 

     

Image by Mylene2401 from Pixabay 

     O meu animal doméstico preferido é o cão, especialmente a raça de Bulldog Francês, como a minha cadela, a Biba que, por sinal, é muito educada: não sobe aos sofás e  não morde;  gosta muito de estar na cama, de comer ração e de apanhar sol no terraço.  

      Os momentos que eu nunca vou esquecer são: quando eu nasci, ela não deixava ninguém aproximar-se de mim; também, quando fazemos passeios enormes com ela, na Quinta das Patinhas, onde há muitos caminhos no meio do mato.

     Penso que os cães existem para proteger os seus donos.

FT5B