50 Anos CAD – As FESTAS!!! – 2000

 

     

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     Olá! Aqui estou eu para vos explicar o que são festas, como passo as minhas festas e pode ser que ainda haja tempo para outras coisas.

      As festas fazem parte da nossa vida, são acontecimentos. É nas festas que há surpresas, muitas prendas, coisas maravilhosas.

     E alguém sabe o que é que nós queremos, nas festas? Todos nós queremos que o tempo não acabe, pois são momentos dilatados.

     Quais são as festas que todas as pessoas comemoram ao longo do ano? O Natal, a principal festa do ano; a Páscoa, que também é muito importante; o Carnaval, a festa das máscaras e ainda a passagem de Ano. 

     Muito bem, chegou o momento de vos dizer o que é o Natal e como eu passei o Natal e o Ano Novo.

   Já passaram dois mil anos que nasceu o Salvador do mundo, aquele bebé chamado Jesus, o filho de Maria, a Santa Mãe. Mas ainda não vos contei nada! O pai é o poderoso Deus. O homem que criou o planeta Terra; o Sol, isto é, a luz, a noite, o dia, os animais e coisas lindíssimas. Portanto, o Natal é o nascimento de Jesus Cristo, o verdadeiro Rei.

     Como eu passo o Natal? No Natal, eu vou para a terra dos meus Pais, o Soito; fica situado a Norte de Lisboa. No dia 24 de Dezembro, de 1999 à meia-noite, eu fui à missa do Galo, uma coisa esplêndida. Quando saí da missa, havia uma fogueira de quatro metros, linda! E os escuteiros tocaram tambor.

    Mas quando cheguei a Cascais, já estava com saudades lá do Soito. É um sinal de que eu adoro aquela terra. E é verdade.

    A passagem de Ano foi inesquecível! Este ano comemorei-a na Aroeira, com uns amigos, os meus Pais e o meu irmão Diogo. Quando cheguei, sentia alegria por ver ali amigos que já não encontrava há bastante tempo. Mas, medo também, só pensava: ” o Bug, o Bug, o Bug”.

     Entretanto, chegaram outros amigos, entramos em casa, estivemos a abrir prendas. Eu recebi um perfume “Freedom”, da Tommy, que, ao pô-lo, fez-me esquecer de tudo e, quando dei conta, estava em Plutão –  mas foi só um pensamento. Ofereceram-me também um fio com uma estrela encantada que me levou até à Lua de foguetão. Deram-me também uma saia e um casaco que fazia conjunto e eu fui parar às discotecas.

       Tive nas minhas mãos uma pulseira de ouro e um jogo de jóias que me fez lembrar uma rainha. Ainda me entretive um tempinho com os presentes que me ofereceram. E assim lá se passou uma boa hora.

    As minhas amigas e eu estivemos a dançar vários tipos de música. Quando olhei para o relógio já era meia-noite menos dez minutos. Então fomos todos para a sala pegar no copo de champanhe e nas passas. Uma amiga minha disse-me:

     – Se não gostas de passas, come três uvas. Ma comes uma de cada vez, que é para pedires três desejos. Pois se meteres todas na boca de uma só vez, não sabes qual é que estás a trincar e podes sem querer, pedir os três desejos numa só uva; portanto, uma uva de cada vez, um desjo de cada vez.

      E eu assim o fiz. Era muito mais saboroso e caíram muito bem no estômago. Na contagem decrescente: 25, 24, 23, 22, 21, 20, 19, 18, 17, 16, 15, 14, 13, 12, 11, 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1… E Eu estava novamente com o pensamento: ” O Bug, o Bug, o Bug”.

75 Anos CAD Inês Nabais, nº 13 – 5ºA – 7/01/2000