A Menina e o Cavalo – I

Catbird.ai

     Uma menina vivia numa cidade muito chique. Ela vivia com o Avô, a Mãe e a Irmã. O Avô discutiu com a Mãe e tiveram que ir embora; foram para casa do marido, que vivia lá com a sua Família. Quando chegaram, a irmã que era muito princesinha e não gostava de cavalos nem de animais, fugiu porque não tinha net em casa.

    A Mãe ficou histérica e pediu à menina para ir à procura. Foi então que a menina encontrou uma escola de equitação. Foi logo perguntar de quem era e encontrou dois meninos que lhe deram as boas-vindas.

     – Viram uma menina baixinha que é a minha Irmã?

     Foram à procura e não encontraram, mas descobriram que um cavalo tinha fugido. Mas era como que selvagem, tinha sido encontrado no mar, perdido e ainda era um potro. Não sabiam do que era capaz pois era agressivo. A menina disse:

    – Tenho de ir à procura da minha irmã.

    E levou a bicicleta de uma das meninas. Foi para a praia e encontrou um cavalo branco, lindo, a galopar na direção dela; ela conseguiu acalmar o cavalo. Vinham umas pessoas num camião para pegar o cavalo. Aproximaram-se e ele estava com medo, mas ele gostou da menina e as pessoas disseram:

     – Enrola esta corda á volta da cabeça dele.

     Mas também se aproximaram com uma vacina para o acalmar. Aí a menina disse:

     – Ele estava bem calmo antes de chegarem aqui. A menina levou-o à mão, com eles atrás.

      – Se acontecer alguma coisa, estamos atrás de ti.

      Na escola, ficaram chocados. A dona da escola, que era má, não gostou nada e odiou a ideia de ela ter trazido o cavalo à mão.

(Continua)

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CAD em Isolamento – A Casa Abandonada

   

Image par Layers de Pixabay 

    Era uma vez dois amigos chamados Diogo e Manel, que já se conheciam há algum tempo; para matar as saudades foram fazer um piquenique na floresta.

   Era uma floresta aterradora, mas ao mesmo tempo sabia-se que havia lá um tesouro. Dizia-se que as árvores falavam, eram antigas, de troncos retorcidos, com muitas folhas verdes e lá viviam também coelhos e raposas.

   Aí encontraram uma casa misteriosa, que estava no meio de um lago; acharam tão curioso que quiseram lá entrar; dizia-se que essa casa tinha um tesouro.

 Por isso, eles tentaram tudo para lá entrar. E, finalmente conseguiram. E, finalmente, conseguiram.

  Afinal descobriram que a casa não era abandonada, mas vivia lá uma velhota. Quando soube que os dois rapazes entraram na casa, ficou muito assustada, pois podiam saber o tesouro que estava lá.

     Os rapazes perguntaram à Srª Drummond se ela vivia ali há algum tempo, se já tinha ouvido falar de alguma história sobre a casa ser assombrada ou haver lá um tesouro.

       Ela ficou muito incomodada com as perguntas, mas disse que nunca tinha ouvido falar de nada.

    Os rapazes ficaram muito desconfiados, mas disseram à velhota que iam embora, e que, no dia seguinte, voltavam para descobrir alguma coisa.

     Diogo e Manel não aguentaram e, quando viram que a velhota tinha saído, aproveitaram a oportunidade para entrar. 

     Enquanto estavam a vasculhar, não encontraram nada. Foram-se embora a pensar no assunto; será que não havia mesmo um tesouro e a Srª Drummond estava a dizer a verdade?

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Que Rica Vida!

arranha céus fantasiaPixaBay PixaBay License

     Era uma vez uma menina chamada Maria, que era órfã, que vivia na parte mais pobre do Brasil. Um dia, ela e uns amigos foram dar um passeio pelas redondezas, mas Maria perdeu-se já numa zona que não conhecia.

     Reparou que ali só havia mansões grandiosas. Subitamente, do nada, abriu-se uma janela, ouviu-se um tiro. Ela sentiu uma dor aguda no pé direito e perdeu os sentidos.

     Algum tempo depois, acordou numa cama confortável. Abriu-se a porta do quarto: entrou um homem vestido a rigor que lhe disse que ela iria viajar, para um sítio espantoso, e que a partir de agora, ela iria ter dignidade humana perante a sua própria pessoa, iria ter uma vida melhor.

    Maria escutou e adormeceu novamente.

    Passado um dia, vestiu-se, e foi a caminho do Aeroporto, numa Limusina, a caminho da grande cidade que o homem tinha referido.

     Passadas quatro horas, olhou pela janela do Avião e logo viu que se tratava de Dubai. Mal saiu do jato privado, viu 12 seguranças e dois carros do Exército, um à frente e outro atrás, a Limusine no meio. Foi para um hotel de 7 estrelas, para descansar um pouco e para melhorar o pé que ainda estava ferido, embora já tratado.

    Do terraço do Hotel, embarcou para uma viagem deslumbrante, contornando os píncaros dos arranha-céus.

    Passadas algumas horas, voltou para o seu hotel. De seguida, pediu aos guardas que ligassem ao seu patrão, porque queria ter uma conversa a sós com ele.

     Depois da conversa, Maria ficou uns dias, a conhecer esta nova cidade.

     Numa bela tarde, recebeu uma chamada inesperada, para se dirigir ao Quartel General do Exército de Dubai.

(Continua)

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O Poder Secreto

porta secreta rodeada de estantes de livrosImage parReinhardi de Pixabay PixaBay License

      Era uma vez um rapaz de 10 anos chamado Jack. Tinha os olhos castanhos, cabelo preto e peso normal para a sua idade.

      O seu irmão mais velho irritava-o constantemente.

      Numa tarde solarenga, o seu irmão começou a desafiá-lo: pôs-se a partir os jogos e brinquedos que ele mais gostava.

      Jack passou-se completamente e, de repente, para espanto dos dois, os objetos preferidos do irmão começaram a rebentar.

     Jack começou a sentir-se diferente: o seu olho direito começou a brilhar e a mudar de cor. Imediatamente, o seu irmão exclamou:

     – O que está a acontecer? Porquê?

    – Chama-se “karma”, meu irmão. – Respondeu Jack com uma voz severa e irritada. 

      – Pai, Mãe! – Gritou o irmão, muito assustado.

     Quando os Pais  chegaram, também ficaram surpreendidos. Jack parou a sua transformação e voltou à normalidade.

     A Mãe foi ao escritório, trouxe de lá o seu Diário antigo e mostrou a Jack um código que permitia abrir uma porta escondida por baixo da sua Escola.

(Continua)

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A Invasão dos Aliens

invasão de naves espaciaisXavier Rodriguez Pixabay – PixaBay License

     Um dia de semana, numa quinta-feira, estava eu na Escola a brincar com o meu amigo Tiago, quando começou a ficar tudo escuro.

    Então, eu e o Tiago escondemo-nos dentro de um carro.                  Passados uns minutos, já não víamos ninguém.

   Decidimos sair e começou a loucura: pegamos em armas para nos defendermos, e eu, de tão entusiasmado, peguei no carro e comecei a atropelar os Aliens.

   Eles tinham 50 olhos, eram alaranjados e com duas bocas que davam um som de duas colunas. Tinham um ar assustador e sombrio e vinham para dominar toda a Galáxia, inclusive a Terra e o Sol. Vinham de outra dimensão desconhecida dos humanos.

     Eu assustei-me quando eles saltaram para a Nave. Corremos para mansões seguras, para nos protegermos. Entramos numa mansão e, logo que pusemos os pés no chão, caímos numa sala secreta cheia de tecnologia de ponta.

     O Tiago entusiasmou-se e clicou num dos botões: surgiu um círculo que nos protegia de tudo à face da Terra.

  (Continua)

SG5B

A História de Pi

os saltimbancos de gustave doré

     Wikimedia.Org Atribuição Public Domain 

      Olá, chamo-me Pierrot, mas os meus amigos chamam-me Pi.

      Quando nasci , eu era um menino muito abastado, mas os meus pais sempre rígidos e nunca estavam comigo. Isso ainda piorou quando a minha irmã nasceu: aqueles olhares frios e nunca se importarem comigo.

    Então, com apenas os meus 12 anos de idade, decidi fugir, só com uma mochila cheia de lápis e folhas. Ai, ai, onde tinha eu a cabeça nessa altura?

     A minha sorte foi ter sido acolhido por um Grupo de Artistas de rua: eles passaram a ser a minha única e verdadeira Família.

     Bem, mas todos lá faziam alguma coisa e, mesmo não sendo obrigado, eu peguei nos lápis e comecei a desenhar as pessoas que iam passando.

     Nesse exato momento, eu descobri o meu grande dom do desenho!

      Passaram-se anos e anos desde essa altura. A Mãe Rosita e o tio Lasco diziam que eu era cada vez mais um homenzinho…

     Esperem, ainda não vos falei da minha Família de Artistas de Rua: a minha Mãe Rosita era a mais alta e a mais magrinha; ela tinha cabelos curtos, de cor preta e uns olhos verdes como a relva; vestia um vestido cheio de remendos e tinha uma voz de veludo que se ouvia nos quatro cantos do mundo.

      Já  o meu Tio Lasco era o maior ilusionista de todos os tempos. O meu número favorito era quando ele fazia surgir,de dentro da sua longa cartola, o nosso coelho albino.

      Também havia a Margarita, irmã da Mãe; era uma violinista estupenda. Já os meus irmãos adoptivos, Gas e Louslu, eram os maiores palhaços de todo o Globo: eles faziam desde acrobacias, malabarismos, e palhaçadas.

     Enquanto eles faziam todos os seus incríveis números, eu ia treinando…

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