A Dança do Céu e da Terra

   dan

   Image par kordula vahle de Pixabay 

     O mar espraiava-se com suavidade e o contorno das franjas de espuma parecia imitar um céu coalhado de nuvens esfiapadas.

   Constança e Beatriz vinham saborear  aqueles instantes de rara beleza,  em que não distinguiam se era o enigma do céu espelhando o mar ou o reflexo ondulante do imenso azul que as cativava.

   Como podiam as rendas de espuma imitar assim a filigrana das nuvens?

  Um algodão líquido, penugento, parecia deslizar sobre a areia, formando pequenos sulcos de impecável brancura.

   Ao mesmo tempo, lá no alto, um vento manso dedilhava as fileiras de nuvens formando arcos de pura lã a desfiar-se no azul.

 Deliciavam-se assim, na frescura da manhã recém-nascida, adivinhando a  divina fantasia que convida a dançar a Terra com o Céu.

Com BF e CR 7A – Partilha de Inspirações – OE

A Lenda das Bolachas de Canela

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     Eu não sei se já ouviram falar, mas na minha aldeia, existe a Lenda das Bolachas de Canela do Continente. Onde eu vivo não há Continente, por isso, à minha volta, ninguém sabe se a Lenda é real.

     A Lenda conta que quem comer uma dessas bolachas fica com o espírito de criança dentro dela para o resto da vida.

    Também já ouvi falar de pessoas que ficavam engraçadas para sempre, que tinham uma vida maravilhosa, com trabalhos e emprego.

    Mas, por outro lado, também já ouvi falar de pessoas bebés e infantis que não conseguiram trabalhar nunca.

     Eu não sei bem, mas acho que esta Lenda não é verdadeira, pois a minha Mãe está sempre a dizer:

    – Não faças isso, pareces um bebé! Mas eu tenho que estar sempre a dizer para não fazeres isso?

    E tu, acreditavas nesta lenda?

  E se pudesses comer uma dessas bolachas de Canela do Continente, comias?

   Eu não sei bem.

BF7A

Um Ser Diferente

nasa head of horse Kindness of Nasa modified picture  

        Era uma vez um ser que não se sabe bem se era um animal.

     Ele cresceu sozinho, pois tinha sido abandonado. Não era de nenhuma espécie e também não era igual nem ao pai nem à mãe.

      Ele era roxo e parecia uma gosma ou um fantasma; não tinha braços e era inofensivo.

      Um dia, um menino viu esse ser – que toda a gente que passa acha feio – mas esse menino , quando olhou para ele, viu que era especial, era muito diferente dos outros todos.

     Quando olhou para ele, viu também um grande sorriso, uns olhos brilhantes e um ser muito fofinho e lindo.

    O menino implorou à Mãe para o levar para casa; a Mãe não achou muito bem, mas para o filho ficar feliz, deixou-o.

     Esse menino não era um menino qualquer, ele também não era perfeito, como o seu novo ser: ele andava de cadeira de rodas.

AF7A

O Leão Que Comia Morangos

leão, modificadoImage parLulilanne de Pixabay 

     Era uma vez um Leão chamado Alberto. Era grande, tinha umas largas patas e uma juba cor de pêssego. Era um leão carinhoso, mas cauteloso.

     Ele vivia numa floresta onde havia muitos morangueiros e pessegueiros. Esse leão era muito diferente, pois ao contrário dos outros todos, não gostava de comer outros animais, como veados e vacas. Ele não comia carne, comia morangos!

     Mas um dia, ele comeu mais morangos do que devia comer. Então, começou a ficar com borbulhas cor de rosa em todo o lado. Alberto ficou desesperado, pois não sabia o que havia de fazer.

     Até que teve uma ideia: foi ter com o macaco que curava várias doenças com ervas.

     Quando chegou e explicou o que tinha acontecido ao macaco, este fez um chá de ervas. O leão bebeu e, ao fim de alguns dias, as borbulhas cor de rosa foram desaparecendo.

      Assim que desapareceram, o Alberto voltou a comer morangos. Quantos mais morangos comia, mais borbulhas lhe voltavam a aparecer.

     O Leão foi então ter outra vez com o macaco. Este, ao fim de muitos testes, chegou à conclusão que o Leão tinha ficado alérgico aos morangos.

     Alberto, ao receber a notícia, ficou muito triste, pois sempre que comesse morangos ficaria com borbulhas cor de rosa, mas também não podia fazer nada.

     Quando voltou para a floresta, a única coisa que então podia comer eram os pêssegos. Nunca lhe fizeram mal e deram à sua juba aquele tom de fogo vivo.

AB7A

Uma Viagem Aventureira

farolImage parnatureworks de Pixabay 

     Para iniciar esta Viagem, levo comigo os meus Amigos, a minha Família, a Sabedoria e os erros do passado.

    Para avançar, o que mais me motiva é o amor que recebo da minha Família, as minhas novas Amigas e a minha nova Turma.

     Eu espero chegar ao final do 3º Ciclo com as minhas melhores Amigas e com as melhores notas, para fazer os meus Pais felizes.

    Eu não quero ter negativas, porque eu não quero que os meus Pais fiquem tristes comigo. Também espero não ficar “chateada” com as minhas Amigas.

    Nesta Viagem Aventureira, eu quero levar a todos, mas quem quero mesmo levar mais perto são as pessoas que eu amo, as melhores pessoas que eu já conheci em toda a minha vida.

    Eu sou quem sou graças a todas estas pessoas que acabei de referir: são pessoas maravilhosas.

     Gosto muito de jogar ténis: é o desporto de que mais gosto e graças ao meu Pai posso praticá-lo.

     Acho que eu e a minha Irmã somos as pessoas mais felizes do mundo.

     Quando eu crescer, acho que vou ser tão feliz quanto sou agora, ou talvez ainda mais, graças aos meus Pais. Quando eu crescer, quero ser Engenheira e acho que vou continuar a ser a mais feliz do mundo.

AB7A