A Roda da Vida

roda da vidaImage par OpenClipart-Vectors de Pixabay 

     “A Roda da Vida” é uma ferramenta  de Coaching ou de  Desenvolvimento Pessoal que pode ser adaptada para as diferentes idades dos nossos alunos. Ela também pode ser transformada em “Roda Educativa”, “Roda de Estudo” ou de outro tema que vá ao encontro dos interesses vitais dos mais jovens.

      Uma circunferência é dividida em 4, 6, ou 8 partes iguais. A cada divisão triangular faz-se corresponder um tópico relevante para a nossa vida pessoal. Estes tópicos podem variar, conforme a nossa vivência e prioridades em diferentes momentos.

     Este exercício de reflexão, que pode e deve ser repetido com regularidade, apoia-se na seguinte operação: preencher os 4, 6, ou 8  triângulos que dividem a área da circunferência, com diferentes cores, ou com um simples traço a indicar o nível de preenchimento de cada divisão; no final, uma linha única unirá todos os pontos.

         O linha que une os traços apostos a cada raio do círculo –  ou os níveis de preenchimento colorido dos triângulos – expressa uma autoreflexão sobre a nossa vida pessoal no Presente: a nossa situação interior global, o equilíbrio entre diferentes instâncias essenciais da vida e o modo como gostaríamos de o modular.

    Neste sentido, o amadurecimento progressivo pode vir a dispensar o que se tornaria num planeamento rígido; este poderia cercear o nosso acolhimento do inesperado que, na vida real, sempre nos ultrapassa.

      Mais importante do que um planeamento é a realidade de que ele é função: a nossa “Visão”, o sentido último que damos ao nosso caminhar.

     Ela funciona como uma bússola que nos retira da tendência  para andar à deriva.

     Assim, o exercício “a Roda da Vida” visa ajudar-nos a:

      •  reequilibrar as dimensões da nosso “pensar, sentir e agir”;
      •  planear estratégias para desenvolver instâncias mais abandonadas.
      • reconduzir o fluxo do nosso viver para o seu rumo desconhecido mas seguro.

     As declinações básicas da vida: “Paz”, “Amor”, “Alegria” são a seiva nas ramificações do viver, mesmo sem nos darmos conta.

    O ímpeto de ser brota do centro e irriga de sentido as veias da existência.

OE