A Felicidade… os momentos em que estamos felizes… não a sei descrever… talvez quando estou sem stress, 100 por cento relaxada.
O que nos torna felizes são as coisas boas, como quando trabalho, – é uma maneira de dizer -, quando me esforço por alguma coisa e consigo concretizá-la, quando consigo concretizar os meus objetivos.
Em Filosofia foi o que me aconteceu, eu falo rápido e os meus pensamentos são o dobro da velocidade, por isso não consigo escrever o que estou a pensar… no teste final, os meus pensamentos estavam a mil e a minha escrita estava a cinco. Eu só falo rápido quando estou stressada, ainda não desanuviei cem por cento.
Quando estava em Tróia, falava tão lentamente, estava totalmente relaxada. Não devia ir à escola, porque faz mal à saúde. Antes dos testes, nas duas últimas semanas, tinha Físico-Química e Matemática: tinha imensas insónias…
Por exemplo, estou feliz a partir do momento em que não tenho mais testes, mas só o sentiria se os resultados tivessem sido bons, como foram, por isso estou feliz, senão estaria “semifeliz”.
Quando me sinto feliz, depende da causa de estar feliz; se estou triste sorrio, estou sempre a sorrir e estou sempre a rir. Fico mais excitada, mas entusiasmada, fiquei mesmo chateada porque ia ter o segundo Ida de Matemática e o professor disse que eu tinha tido 14, 4! Não me importaria de fazer outra vez, porque eu compreendia essa matéria. Fico com vontade de voltar a fazer essas coisas, quando as faço bem.
Os testes que tenho mais prazer em fazer são os de Português. Tenho muita sorte com os Profes. Na quarta estava mesmo cansada: ” – Eia, duas horas de Português!” – Mas eu estava mesmo feliz.
“ – Tenho pena que sejam só duas horas!”
Na primeira hora, senti-me cansada, não me apetecia estar duas horas a falar do Camões. Na segunda hora fomos ao jardim: estava calorzinho, sabia-me mesmo bem estar ali a fazer exercícios. As aulas deviam ser todas ali. Até ficava a falar de Camões tranquilamente.
Conversas na Oficina, MB10