Os Quatro Amigos – III

 os quatro elementos do Universo
   V
    Um aluno bem conhecido de todos,  mas que tinha uma espécie de identidade falsa, mostrou ao Rodrigo e ao Salvador um compartimento que ficava num café abandonado ao pé da escola. Era acessível a partir de uma conduta. 
 
     Esse aluno confidenciou-lhes que queria conquistar o Mundo e fazer deles os seus companheiros e, do resto do Mundo, os seus escravos. 
    
     Mas tinha um inimigo e precisava deles para o derrotar. 
 
    Explicou-lhes como se tinham tornado possuidores dos seus poderes.
     
      O Salvador, quando tocou naquela bola, ganhou o poder do fogo. Ela tinha sido criada por uma ancião sábio. Depois, ele escondeu-a na sua própria casa que,  a partir da sua morte , ficou abandonada, para não se tornar perigosa.
   
     Passados anos, foi encontrada por acaso, por um explorador que a considerou como uma relíquia de família ou um objeto decorativo. Decidiu levá-la ao mercado para a vender. 
     
     Foi no mercado que o Salvador a tocou, e, nesse momento, o espírito de fogo que lá estava contido, entrou dentro dele, tirando o poder à bola. 
    O pai do Rodrigo, antes de se casar, tinha colocado no dedo um anel poderoso que transformou o seu poder de procriar: assim, o filho nasceu com o poder do Vento.
(Continua)
MM7A

Os Quatro Amigos – II

os quatro elementos do Universo

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III

      Nicolau era um jovem que sentia medo em muitas situações. Mas quando queria tornava-se um bom conselheiro para os amigos que se sentiam em baixo.

      Estava muito vento e, com um simples gesto, ele parou o vento.

IV

      O Rodrigo era arrogante, tinha o seu Grupinho e achava-se superior a todos. Ainda por cima era bilionário.

     Um dia, ele estava no seu jato particular, e, ao aterrarem, aconteceu um sismo.  Assim que aterrou, o sismo parou.

V

     Por acaso, todos eram da mesma escola. Um dia em que estavam no recreio, um colega desconhecido, surgiu diante do David e do Nicolau e disse:

     – Venham comigo e mostro-vos um segredo.

     Nicolau e David ficaram um bocadinho surpreendidos, mas concordaram.

      Ele levou-os até a uma parte do Colégio em que nunca ninguém tinha reparado.

       Abriu uma porta e os dois amigos ficaram fascinados ao verem a alta tecnologia que enchia a sala.

       Guiou-os para lhes mostrar as outras salas. Apresentou-se e disse que o seu nome era X. Explicou o que tinha acontecido a ambos durante aqueles eventos estranhos.

      A mãe do David pertencia a uma espécie Atlanta, que era meio humana meio peixe; tinha casado com o seu pai e o filho resultou ser um humano com os poderes da água.

      O Nicolau, quando era bebé, tinha caído num balde com uma poção mágica que lhe transmitiu os poderes do ar.

      O  colega desconhecido acrescentou que tinha o poder do Espaço e, juntos, tinham de salvar o Mundo da maior ameaça que o mundo já tinha visto.

      Ficaram petrificados de espanto, os amigos, quando se  aperceberam que tinham de salvar o Mundo.

(Continua)

(Em parte ditado) MM7A

Os Quatro Amigos

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I

      Era uma vez o David, que era introvertido e tinha poucos amigos. No entanto, era criativo e um prodígio nas notas : só tinha 100 e era cuidadoso.

      O David, antes de nascer, perdera a Mãe, sem conhecer nem um bocadinho da sua vida. Um dia, foi sozinho ao mercado e, quando foi à praia lá perto, mergulhou…e, conseguiu respirar!

      – Como é que eu respiro e falo debaixo de água? É incrível. Oh não, uma onda!
        Mergulhei e não senti a onda. Extraordinário!
       Já que consigo respirar debaixo de água, vou explorar. 

II

      O seu melhor amigo, o Salvador era extrovertido, aventureiro, ágil e astuto. No entanto, não era tão esperto nem tão cuidadoso.

     Salvador foi a uma feira popular, com muitas barraquinhas. Aí viu uma espécie de bola, como há nos filmes, em que têm algo de sombrio, são feitas de vidro, mas dentro algo está a mexer.

    Quando tocou na superfície da bola, lisa, cálida e obscura, sentiu um estranho arrepio e não conseguiu perceber essa reação.

    Assim que se aproximou da lareira de uma barraquinha de pão, sentiu que estava frio, em contraste com a sua proximidade da lareira.

(Continua)

MM7A