Quinta Feira Santa
CAD em Isolamento – “As 3 PASSAGENS”
Leitura alternada e partilha de comentários do Manual de EMRC pelas Alunas IM8B e CA8A
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“Páscoa” significa “Passagem”
- Para os judeus, celebra a passagem da escravidão do Egito para a liberdade através da presença de Deus e de atuação de Moisés.
- Para os cristãos, é a celebração da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo.
- Pessoalmente, é a passagem de cada crente rumo a uma vida em liberdade.
Páscoa implica sempre Liberdade
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- Da escravidão socio politica, para o povo de Israel.
- Da morte do ser humano, para Jesus.
A Liberdade é afirmada e reconquistada no êxodo do judeus – (ex – para fora) (ôdos – caminho) – que saem do Egito em busca da terra prometida: uma terra de sonho.
A Liberdade é reinventada na Ressurreição de Jesus pela ação de Deus.
O Deus Bíblico quer a Liberdade e a Vida; recusa a escravidão e a morte.
Ele é o Deus da Vida e da Liberdade. Foi para a Liberdade e para a Vida que criou o ser humano.
A Páscoa Cristã
Que pretende Jesus, o ex-carpinteiro de Nazaré?
Há algum tempo que Israel se agitava por causa deste homem de 30 anos que tinha deixado a carpintaria para ser Pregador.
Dizia anunciar uma Boa Nova que vinha de Deus: A sua fama cresceu ainda mais quando começou a realizar milagres; o grupo dos que o seguiam aumentava sempre; de entre eles escolheu 12, os Apóstolos; seguiam Jesus para onde fosse, ouviam a sua pregação, tinham reuniões especiais com ele e rezavam em conjunto.
Últimos dias de um condenado: Jesus
Como todos os anos, também neste Jesus celebrou a Páscoa dos judeus.
Durante a Ceia Pascal, pegou no pão, partiu-o abençoou-o e deu-o a comer dizendo que era o Seu Corpo que ia ser entregue à morte.
Depois pegou no cálice e abençoou-o dizendo que aquele vinho era o seu sangue que havia de ser derramado pela humanidade.
Depois da refeição foi para o jardim das Oliveiras onde foi preso por indicação de Judas.
Perante tribunal judaico tentaram acusá-lo falsamente. Acabaram por condená-lo à morte.
Na manhã seguinte levaram-no à presença de Pilatos, o Governador Romano que tinha o direito de condenar à morte.
No tribunal acusaram -no de revoltar o povo contra o Imperador. Dizia ser “o Rei dos Judeus”.
O Governador não acreditou. Mas teve medo dos judeus: entregou Jesus para ser crucificado.
Depois de ter sido flagelado, levaram-no par uma colina e foi crucificado. foi depositado num túmulo escavado na rocha.
No domingo de manhã algumas mulheres, viram o túmulo vazio. Ficaram surpreendidas mas disseram que Jesus lhes apareceu de repente.
Afinal Jesus tinha vencido a morte e estava Vivo.
A Comunidade Cristã
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Depois de acalmarem, começou um movimento religioso: durante a festa dos Pentecostes (cinquenta dias) começou a pregação de alguns Apóstolos do grupo dos 12, sobretudo de Pedro: estes homens que tinham fugido cheios de medo, estavam agora a anunciar sem medo e com coragem a sua Ressurreição.
Muitos homens e mulheres aderiram e foram batizados. Da sua mensagem destaca-se:
Jesus continua a ter uma amizade pessoal, direta, e misteriosa com cada um de nós.
Jesus está presente na comunidade dos crentes que forma um povo sem fronteira a que chamamos Igreja.
CAD em Isolamento – Tertúlia de EMRC – CA8A e IM8B
Exulta, Filha de Sião!
Páscoa 2019
Nas Dobras do Teu Manto
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Estou Firme e Preparado
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A Catedral e a Pessoa Humana
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Palavras do Arcebispo de Paris, na Eucaristia Vespertina de Quinta-Feira Santa, Monsenhor Michel Aupetit:
“A nossa catedral amada está de joelhos. Sabemos que ela é mais que um monte de pedras. Todas as reações do mundo inteiro o provam.
Qual é a diferença entre um monte de pedras e uma catedral? É a mesma diferença entre um conjunto de células e uma pessoa humana.
Um monte de pedras e um conjunto de células constituem um amontoado informe. Numa catedral ou numa pessoa humana existe um princípio de organização, um princípio de unidade, uma inteligência criadora.
A outra coisa que une a catedral e a pessoa humana é a unção que podem receber para manifestar uma transcendência, uma presença divina que lhes confere um caráter sagrado.
Esta catedral é habitada por um povo. Mas não apenas por aqueles que rezam ou que a visitam. Ela é portadora de uma presença. Ela é a casa de Deus e por isso é a casa de todos.
Vamos reconstruir a catedral. A emoção mundial, o extraordinário impulso de generosidade suscitada pelo incêndio que a destruiu em parte, vai permitir que consideremos reerguê-la. […]
Mas também temos de reerguer a Igreja: que todos os batizados que receberam a unção de Cristo, sacerdote, profeta e rei, reencontrem o fervor do seu início, revivam a extraordinária graça que um dia receberam, ao tornar-se filhos de Deus.”
(Este excerto aguarda permissão para ser publicado – Cet extrait attend la permission due pour être publié ici.)
Fonte: https://www.paris.catholique.fr/homelie-de-mgr-michel-aupetit-49988.html