Observações sobre a Pré-História

world history encyclopedia

      A Pré-História é um período que nos traz muito conhecimento sobre aquilo que aconteceu há mais de um milhão de anos atrás; é muito interessante falar sobre a Pré-História e também é muito importante saber como se vivia naquela altura.

    A importância da Pré-História é ela ser um fenómeno extraordinário para os arqueólogos e também para as pessoas que não são arqueólogas, ou seja, para todas as pessoas do mundo, pois para nós é um mistério saber como é que os Primatas superiores vieram naquele tempo.

    A escrita terá sido inventada depois dos Primatas superiores, como é que eles pensaram na escrita? Primeiro pensaram nas pinturas rupestres e depois aprfoundaram e pensaram na escrita: é assim que a escrita foi criada, penso eu, mas isso é um caso para os Arqueólogos.

Comentário livre ao estudo da Pré-História -Retrieval Practice-  JVB7C23-24

Net Segura

net seguraAutor: Ollie Bray Tradução Livre Flickr.com CC-By-NC-SA

     Na aula de Português também temos TIC e a professora explicou que não devíamos entrar em determinados sites, a não ser recomendados pela Família ou Amigos. Isto faz parte das Regras de Segurança para navegar na Net.

    Vimos uma Animação em que um miúdo foi à Biblioteca e alguém lhe disse: 

    – Toma lá este endereço para jogar jogos grátis.

   Ele foi e afinal, era um Tablet de onde saltava um outro miúdo que avisava:

    – Cuidado! Isto pode levar-te a sites muito perigosos!

   O primeiro miúdo respondeu:

   – Eu tenho anti-vírus.

    Mas o miúdo do Tablet disse:

   – Tens de atualizar sempre o teu anti-vírus!

Conversas na Oficina – ZD5A

Recordar: Aplicação Prática III – “Brain Dump”

 jovem estudando com os livros pelo ar

     Imagem de Pexels por Pixabay

  Continuando a partilha do estudo do nosso livro inspirador,   “Powerful Teaching“, Pooka Agarwal e Patrice Bain – explicitam outra  Estratégia que Conduz os alunos a elaborar o seu conhecimento com maestria e durabilidade.

   Mais uma vez recordamos aqui que estas “Práticas de Recordar” devem:

      • Ser escritas ou verbalizadas, não apenas pensadas.
      • Ser suscitadas pelo Professor ou Tutor, de modo regular, intencional e sistemático. 
      • Todas elas aceitam variantes e podem ser adaptadas, de forma flexível, ao tipo de aula, à personalidade da Turma, às preferências de cada Aluno ou de pequenos Grupos.

     Brain Dump” é uma expressão que sintetiza duas ideias: a de uma atividade mental que deve fluir, e até, transbordar, espontaneamente, sem ordenação prévia, sem pistas ou tópicos que induzam uma organização anterior ao próprio ato de recordar.

    Poderia ser traduzida informalmente por “despejar a mente”; porém, as próprias autoras nos propõem convidar os alunos a criar nomes para estas atividades, à medida que as praticam, pois esta linguagem comum, partilhada pela Turma, aumenta o seu sentido de apropriação da estratégia.

     As Autoras foram a ponto de pedir a professores de todo o mundo que partilhassem os nomes inventados pelos seus alunos para esta atividade: “stop and jot”, “free flow”, “data dump”, “brain pop” são alguns exemplos sugestivos.

       Quando Aplicar: 

  1 –  Esta atividade pode ser realizada, por exemplo, no final de uma unidade temática de qualquer disciplina, como, por exemplo, “A Grécia Antiga”; “As Funções”; “O Sistema Circulatório”, “O Realismo em Literatura”.

    2 – Também pode ser aplicada no meio de uma simples aula.

   Duração da Atividade: 

   1 – Usar o tempo que a sua intuição achar melhor. Há turmas que acabam por escrever durante 30 minutos seguidos ou mais. Mas mesmo que haja muito menos tempo disponível, a aprendizagem dos Alunos também vai beneficiar em relação à informação que nem tiveram tempo de recordar.

Como Aplicar: 

      1 – Pedir aos Alunos que escrevam tudo aquilo de que se possam lembrar sobre o assunto em curso ou sobre a Unidade finalizada.

    2 – Continuar normalmente a aula.

Recomendações:

   2 – Podem utilizar-se diferentes tipos de formatos: o ato de recordar pode ser inteiramente livre; pode ser orientado por alguns tópicos; pode ser escrito à mão ou em teclado.

  3 – Esta atividade pode constituir uma ferramenta de avaliação formativa, em vista de dar “Feedback” aos Alunos, mas nunca deve ter qualquer cotação.

   Depois da Atividade:

   1 – Pode seguir simplesmente com a aula.

   2 – Pode pedir uma partilha de pares durante poucos minutos, em que cada Aluno deverá acrescentar algo novo ao que tinha escrito.

   3 – Para proporcionar aos Alunos uma reflexão, pode pedir para verificarem:

   3.1. Algo em comum que ambos escreveram.

   3.2. Algo novo que nenhum dos dois escreveu.

 3.3. Algo que ficou confuso, incompleto ou mal compreendido.

3.4. Como se conseguiram recordar do que escreveram?

Benefícios: 

1 – Depois de comparar os seus próprios resultados com uma atividade anterior, semelhante a esta, os alunos ganham muita confiança.

 2 – Os Alunos sentem uma genuína satisfação ao constatarem tudo aquilo que foram capazes de escrever por si mesmos.

Benefícios:

Esta atividade intensifica a aprendizagem, a organização do conhecimento, a habilidade de fazer inferências. 

Powerful Teaching

Retrieval Pratice

 

A Prática de Recordar – 1

A prática de recordar, aqui com suporte escritoImagem: Oficina de Escrita

     A eficiência da “Prática de Recordar“, enquanto  estratégia de estudo, está  amplamente validada por estudos científicos levados a cabo pelas Ciências da Aprendizagem, de forma sistemática e exaustiva.

    Esta estratégia consiste na simples evocação, concentrada e regular, de assuntos previamente memorizados –  podendo assumir uma expressão oral ou escrita – na ausência de qualquer apoio externo de consulta, fazendo regressar os conteúdos de uma aprendizagem prévia, desde a memória a longo prazo de volta para a memória de trabalho.

    Este ato  de recordar voluntária e regularmente, modela a própria memória a longo prazo; esta é ativa e reage ao esforço  de devolver os conteúdos memorizados, reconfigurando-se sempre que a mobilizamos.

    Para mobilizá-la, exige-se concentração e silêncio. Constitui uma prática mais eficiente do que reler ou refazer apontamentos consultando suportes externos. É uma etapa essencial na construção de cada aprendizagem e não deve ser reduzida às suas virtualidades como meio de avaliação.

     Exige um agendamento rigoroso e uma fidelidade paciente na regularidade da sua ativação:diferentes especialistas em Ciências da Aprendizagem sugerem que a recordação ativa deva exercer-se, no mínimo, em 5 etapas: no próprio dia da primeira aquisição de uma nova aprendizagem; algumas horas depois; no dia seguinte; na semana seguinte; um mês depois; seis meses depois.

    Para ser possível aos alunos aplicar esta estratégia de forma consistente, deveriam ser sujeitos a menos “in put” de informação, a fim de libertarem força e espaço de trabalho para mais “out put”, apoderando-se, como sujeitos ativos, do seu próprio processo de aprender.

    Aos testes, questionários, questões abertas, etc,  poderia ser retirada a característica de avaliação sumativa, para passarem a desempenhar a função de ferramentas de autoavaliação formativa para os próprios alunos, uma vez que podem ser pontos de apoio concretos para exercer a “Prática de Recordar”.

    Neste caso, os itens de resposta longa têm prioridade sobre os itens de resposta curta, uma vez que a recordação se torna muito mais viva e consistente se o conteúdo a recordar tiver de ser reconstituído de raiz e não apenas reconhecido a partir de questões de escolha múltipla ou de verdadeiro e falso.

     A efetiva dificuldade de cada ato voluntário de recordar é proporcional ao sucesso e duração da aprendizagem: quanto mais difícil a evocação, mais consistentes e duradouros serão, não só o seu armazenamento organizado, como também a rapidez e a facilidade com que as futuras mobilizações tornarão a aprendizagem disponível ao exercício da inteligência, sempre que esta necessitar dos respetivos conteúdos.

     A progressiva disponibilização dos conteúdos de aprendizagem na memória de trabalho, sempre que forem precisos, permite à inteligência refletir, abre a via a níveis de trabalho mais profundos, como a Aprendizagem Transformante“.

       Para iniciar os alunos nesta estratégia de estudo recorreremos à experiência que outros colegas partilham online.

      Fontes: The Learning Scientists; The Effortful Educator; Xavier Bénitez Blog