Aprendizagem Sócio-Emocional – II

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                                        Apontamentos da Formação dada por Teresa Cabaço e Sara Simões

     No novo enfoque que reabilita a centralidade da qualidade das relações humanas no ecossistema da aula, o professor concebe-se ainda como um líder.

     Agora, ele deve gerir e dinamizar, para além do processo cognitivo de aprendizagem, outras três dimensões. Elas revelam -se como condições necessárias do êxito dessa mesma aprendizagem: o ambiente comum, as relações humanas e as tarefas em curso.     

          O AMBIENTE 

      O professor deve estabelecer as condições que permitam  deixar emergir um sentimento de segurança, de pertença e de acolhimento recíprocos entre todos os alunos.

    Esta primazia dada ao estabelecimento de um ambiente favorável à aprendizagem deriva do pressuposto de que  a energia para mobilizar as funções executivas da cognição brota da qualidade das relações entre os intervenientes no processo.

            Se os alunos se sentirem aceites, acolhidos e protegidos e a diversidade das expressões for valorizada, nenhum aluno se sentirá estranho à aventura comum de aprender e cada um se poderá sentir motivado a contribuir com o seu melhor.

           Na segunda Formação sobre Aprendizagem Sócio-Emocional seremos iniciados nas várias estratégias a que o Professor pode recorrer para instilar no ecossistema da aula esta atmosfera positiva e inspiradora para todos. 

Aprendizagem Sócio-Emocional – Formação do SPO

Aprendizagem Sócio-Emocional – I

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Salzburg Global Seminar  CCBYNCND2.0 Flickr.com

                                                Apontamentos da Formação dada                                            por Teresa Cabaço e Sara Simões

     No passado dia 16 de Outubro,  a comunidade de Educadores do CAD acolheu a primeira partilha de uma série de Formações oferecidas pelas nossas colegas da Unidade de Serviços de Psicologia,  sobre a centralidade de que se reveste a Aprendizagem Sócio-emocional,  para um sistema educativo que, nos nossos dias, entrou em profunda renovação. 

       O papel do Professor, neste novo contexto, é entendido como o de um líder, mas não apenas um líder na sua especialidade académica, que deve continuar a dominar com rigor e maestria.

     Agora, esta liderança é aprofundada e  alargada a outros aspetos que estruturam  a vida de uma Escola, na medida em que esta se entende, em primeiro lugar, como uma Comunidade de Pessoas que se orientam por Valores comuns.

         Tais valores, consignados no nosso Projeto Educativo e diretamente inspirados no Ideário das Escolas Amor de Deus, harmonizam-se, na sua essência, com o reconhecimento das Pedagogias atuais de que a qualidade do relacionamento humano permanece a pedra de toque do sucesso efetivo da “Aventura Educativa”. 

       Tentaremos acompanhar de perto, bem como partilhar com os nossos alunos, o enriquecimento que esta reflexão inspiradora e  prática virá trazendo à construção empenhada de um aperfeiçoamento –  sempre a caminho –  das nossas aprendizagens e do nosso viver em comum. 

Aprendizagem Sócio-Emocional – Formação do SPO

Aprendizagem Sócio-Emocional – III

 

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 Flickr.com Salzburg Global Seminar Atribution: CC-BY – NC – ND 2.0 Author: Wolfgang Irber

A Relação Professor-Aluno

                                     Apontamentos da Formação dada por Teresa Cabaço e Sara Simões

   A Presença Pedagógica refere-se à Relação Professor-Aluno: aprender é aprender com o outro. As interações estão no foco para favorecer a aprendizagem, com um clima de tranquilidade que se deve à Presença Pedagógica do professor.

     A aprendizagem é relacional e afetiva: há que reconhecer a singularidade de cada um. O vínculo é essencial. Espera-se uma atitude inclusiva e persistente, há que fornecer feedback e reforço apropriado.

     Envolver o aluno: promover uma atitude consciente e responsável. Só procurar conhecê-los já lhes dá autoestima. O professor não desiste de nenhum aluno. Quando a avaliação está quase no 3, dar um encorajamento.

     Envolver o aluno é trabalhar a responsabilidade do aluno. Às vezes têm capacidade cognitiva, mas pensam que não são competentes na escola.

“Aprendizagem Sócio-Emocional” – Formação do SPO