Foto: Miguel R Grafiti Street Art – Lisboa
Era uma vez uma raposa cor de rosa que tinha uma coroa e uma coleira com uma estrela. Ela adorava purpurinas e brilhantes e vivia no seu Reino.
O nome dela era Rosa; o seu trabalho era passar tempo com crianças e brincar.
Ela não era a única importante; havia outras três que se sentavam com ela e eram as guardiãs: a “Branco” que era uma leoa, a “Amarelo” que era um veado e a “Azul” que era uma coruja.
Cada uma delas tinha um Mundo próprio: o mundo da “Branco” chamava-se “Terra Natal”, o mundo da “Amarelo” era “As Luzes de Outono” e o da “Azul” era “As Lágrimas do Oceano”.
Mas a Rosa não tinha o seu próprio mundo; se ela tivesse um mundo, ela levaria para lá todas as crianças que não tinham casa, comida, e sentiam frio. Mas com o seu coração, ela aqueceria essas crianças; com o coração mais amável do mundo, o mais brilhante e lindo do mundo – assim o disse às guardiãs.
Então, as Guardiãs começaram a olhar umas para as outras e disseram:
– Sim, nós vamos deixar-te ter o teu próprio mundo.
A Rosa começou a chorar lágrimas de felicidade. Chamou ao seu mundo “Onde os sonhos de todas as Crianças se tornam Realidade”.
Depois de milhares de anos, o Reino continuava a evoluir, cada vez maior, cada vez com mais crianças, cada vez com mais amor no Mundo.
CR7A