Sondando as Fontes da Energia Humana

ecologia das emoçõesGentileza de Edicare.com

     Continuamos a partilhar a leitura do livro de Ecologia Emocional para Crianças  – “Energias e Relações para Crescer” de Mercé Conangla e Jaume Soler –  dedicado às  várias modalidades de energia que influenciam o destino do Mundo.

    Já vimos que as fontes de energia emocional, que subtendem o nosso agir e pensar  e orientam a qualidade da nossa comunicação, têm analogia com o dinamismo vivo da Natureza.

   Todos reconhecemos as energias básicas: alegria, amor, raiva, medo… mas para além do ato em que transbordam em nós e nos conduzem, podemos acolhê-las quando afluem e sermos nós a conduzi-las?

   Vimos que as energias limpas e superabundantes podem ser utilizadas sem limite: não cessam de promover a vida, de harmonizar o equilíbrio dos ambientes, de suscitar o convívio dos seres.

    Mas a natureza escondida das suas fontes implica um esforço para encontrá-las; depois outro para trazê-las à superfície: desejamos canalizá-las para agirmos de um modo transformador.  

     De que natureza é esse esforço que faz a prospeção das energias? 

   Conseguimos distinguir como crescem e sobem em nós, influenciando ou até dominando a nossa reação, a nossa comunicação com os outros?

    Conseguimos reconhecer a maré crescente de uma emoção pelas reações do nosso próprio corpo?

    Poderá ser útil investigar em nós as alterações que a maré de uma emoção provoca?

    Conseguimos explicar como o que sentimos influencia o nosso agir?

    • Podemos fazê-lo através de um diário? 
    • Podemos tentar uma reflexão através de  diálogos com amigos?
    • Pode ajudar-nos a experiência de um adulto em quem confiamos?

Com Prof Paula Xv – Partilha de Inspirações OE

Férias no Campo

campo de abóborasPexel.com

     Na minha primeira semana de verão estive a ajudar os meus avós a tratar do Gado, a regar a horta, a carregar lenha do moinho, a carregar sacas de farinha de 30kg, a cozer o pão.

     Nas duas semanas seguintes, estive a trabalhar para a minha madrinha e o meu padrinho.

     Primeiro, estive a cortar erva para os bois: apanhamos um reboque cheio.

     Fomos plantar abóboras e beterrabas, carregar farinha para cozer pão, lavar os parques do bois: eu estava lá dentro dos parques com o pau a enxotá-los para não saírem enquanto a máquina limpava o esterco.

     Nas melhores noites no campo, andava no trator à noite, trabalhava à noite, por exemplo: “esparrar”, porque está fresco. Ou ia brincar com os primos às apanhadas e passear até S. Martinho; à noite ia à feira de S. Bernardo.

    Ser agricultor é ter uma vida ocupada e bonita, temos muito espaço para brincar e ganhamos muito dinheiro, o ar é mais puro, temos  muitas tarefas para fazer e nunca paramos, só à noite, às vezes às 9 h 30 ou 10h 45.

TS6D