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Solidão que se interpreta como ausência: o caminhar de uma expectativa onde as perguntas lacerantes são acolhidas.
A presença oculta da morte incontornável confere a cada passo o cunho do que é autêntico.
Vivemos vulneráveis como em Pátria nossa; fazemos do que permanece aberto por incompletude o impulso para a demanda.
A Solidão é então espessura em movimento e torna-se navegável.
A dor de ser acrisolado é a de caminhar por dentro, para dentro, até onde se pode livremente abrir uma exterioridade absoluta, “mais íntima a mim que eu próprio”.
Não há prestígio, poder, olhar alheio, autoconsciência, saber de si. O ser despiu-se, porque se apostou e já não se detém a si próprio, desincluiu-se de si.
Partilha de Inspirações – “Dilatados Horizontes” – Agenda CAD – OE