Francisco, o Amigo Incomum

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    Entramos na celebração do “Trânsito de Francisco”, precisamente na véspera da sua Festa na Igreja Universal.

   Chega-nos de há mais de 12 séculos o eco musical dos seus poemas, que não só escreveu mas agiu, que não só cantou mas transformou em amor prático, em vida desprovida de si e partilhada até ao infinito.

     De onde nos chega esta frescura de Presença envolvente, que inspira a prontidão para aceitar um sonho inesperado?

   De onde sopra este vento de Alegria que nos empurra para  trocar, quase de repente, o familiar abrigo, por uma caminhada incerta e encantada na nostalgia de um futuro outro?

    Francisco, o Amigo incomum, que, à distância de séculos, pertence a todos os tempos, continua a cativá-los na sua ternura, a comprometê-los  na sua pobreza, a fecundá-los no  inaudito anúncio como “Arauto” que é  “do Grande Rei”.

Com Teach Write em Outubro 20

Partilha de Inspirações – OE – Dia 3

 

Carta ao Planeta

     

       Image par Mystic Art Design de Pixabay 

       Caro planeta,

     Tenho ouvido falar muito de ti e fiquei bastante preocupada! Estás a ser destruído pelos humanos, e lamento imenso por isso. 

        Eu tenho várias preocupações, como exemplo: os  humanos são muito cruéis; como é óbvio, há  exceções, nem todos são maus. No instagram passam videos de pessoas a matar animais por prazer, e o problema é que não são para serem ingeridos pelos humanos. Imagina lá tu que vi um grande grupo de homens com um taco na mão e a bater num animal até ele morrer. 

            A outra preocupação que eu tenho é que as pessoas deitam tudo e mais alguma coisa no chão. Eu apanho um ou outro plástico que está no chão, mas eu acho que cada pessoa devia ser responsável pelo lixo que faz. No verão, eu costumo ir à a praia e, uma das vezes quando eu fui, vi que o mar estava cheio de lixo, até tive nojo de tocar na água.

       Agora há um vírus no ar e temos de usar máscaras, mas isso nem é o pior, o pior é mesmo quando encontro máscaras usadas no meio do chão e não posso poder fazer nada.

     O mais grave desta situação do vírus é que as pessoas sabem que é uma doença da qual milhares de pessoas já morreram, ou estão internadas, e não têm rigorosamente rigorosamente cuidado com eles, nem com o próximo.

    Ao tirar a máscara num espaço público estão a pôr em causa a sua própria saúde e a saúde de outras pessoas, colocando-as em risco. Eu sei que é desagradável usar máscara e eu própria também não gosto, mas eu sei que tenho de a usar para não pôr em risco ninguém. Só espero que esta pandemia passe rápido e que as escolas não fechem.

        Com isto da pandemia ouvi falar que muitos animais foram abandonados, que desilusão! Os animais não têm culpa nenhuma do de que se está a passar, se os donos não queriam os animais,  o mais sensato era dá-los para a adoção.

         O que eu vou falar agora não tem muito a haver com o planeta, mas sim com a população, mas não deixa de ser grave.

         Eu tenho reparado que, de ano para ano, as tecnologias estão a avançar; até agora não é grave, porque até é bastante bom. O que eu quero dizer é que à medida que as tecnologias avançam,  as crianças e adolescentes passam mais tempo agarrados aos aparelhos eletrónicos, em vez de brincarem e de saírem com os amigos.

     No tempo dos meus pais, os pais é que “ralhavam” com os filhos por não passarem tempo em casa com a família. No meu tempo é o contrário, os pais ralham com os filhos por passarem demasiado tempo à frente de um ecrã.

     Se as crianças ou adolescentes não se mexerem, vão acabar por ficar obesos e isso é grave para a saúde de uma pessoa; pode não fazer mal no momento, mas pode vir a fazer no futuro. As pessoas podem ganhar problemas cardíacos, diabetes, entre outras doenças.

    Estou a falar nisto, porque é importante, se passarem demasiado tempo a jogar, vão acabar por ser ignorantes relativamente ao que se está a passar no mundo.

    Claro que podem jogar, mas têm de saber gerir o tempo para não passarem o dia todo e as férias inteiras num computador, telemovel, tablet, entre outros. Eu acho que passar um dia inteiro não há de fazer mal, até sabe bem, eu própria estas férias fiquei um ou outro dia a ver séries.

     Este ano é compreensível que se tivesse ficado mais tempo nos aparelhos eletrónicos, porque não dava para fazer grandes combinações nem ir viajar. Eu tenho consciência de que eu própria passei demasiado tempo à frente do computador e não me orgulho disso. 

                    Com os melhores cumprimentos, 

                                                                           MB101B

Trabalho de Português para a Prof. Raquel Vaz