Viver a Natureza

poente no desertoImage par Pezibear de Pixabay 

     A Natureza, para mim, é mais ou menos a Biosfera; a paisagem que mais gosto é quando o céu está cor de laranja.

    A geosfera, com os seus diferentes solos e rochas; eu aprecio o solo arenoso, como o do deserto: sempre quente.

    Pode-se fazer ski nas altas areias que são  montanhas de areia como se fosse neve. 

     A Atmosfera, com o céu azul e frio, pequenino, pois só depois do céu é que começa o Espaço, até ao Infinito.

    À noite conseguimos ver estrelas brilhantes, como uma parte do Universo.

    A Hidrosfera, com seus inúmeros seres vivos nadando no Oceano, no mar, nos lagos e nos rios…

    Aprecio nadar nas piscinas interiores, em que os mosaicos verdes do fundo dão um tom esverdeado ao azul das águas.

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Natal de Todos

celebrar JesusImage by monicore from Pixabay 

     No Natal, antes de irmos comer, todos juntos, os meus primos e eu jogamos no telefone e jogos de tabuleiro. 

     Gosto muito do bacalhau de natas da minha Mãe. 

     Para este ano, espero um telefone novo da Apple, um iphone 11 pro-max e uma trotinete elétrica. 

     O Natal é quando as pessoas se juntam e as pessoas brincam e jogam; vão jantar e, à meia-noite, normalmente, elas trocam os presentes. 

     No dia seguinte, há quem durma outra vez nas suas casas, depois volte e faça um almoço ou jantar de despedida do Natal. 

    Estamos todos a celebrar Jesus Cristo.

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Família, Amigos e Deus

corujasImage by Oberholster Venita from Pixabay 

    O que mais aprecio no Natal é podemos estar com os nossso pais, amigos, tios, avós, em resumo, com  todos aqueles de quem gostamos neste mundo e com as nossas Famílias!

   Eu gostaria de receber, como presentes, mais livros de suspense, como o “The Canterville Ghost”, um puzzle de Paisagem com 1000 peças, Deus comigo, a minha Família e uma televisão para o meu quarto!

    Participarei em alguma Associação de Solidariedade. Já participei, com a minha tia, o meu primo e a minha Mãe: estivemos a dar sacos recicláveis e reutilizáveis para ajudar numa campanha na qual a minha Mãe participa.

    Se eu enviasse uma mensagem de Natal ao mundo inteiro, seria:    mensagem antonioImagem: oficina de escrita

      As pessoas não devem pensar que o Natal é só para presentes, mas sim para estar com a Família de uma forma diferente.

   Também sentimos que os Amigos são um presente da Vida para nós.

    E Deus? Em que sentido passamos o Natal com Deus? Pois “em todo o sentido”. Supostamente, o Natal é isso!

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Uma Festa Inédita

Image by Free-Photos from Pixabay 

     Se eu criasse uma Festa nova, eu chamava-a “O Dia dos Amigos”.

     Seria no dia 11 de Setembro. Às 10 da manhã iríamos todos para o Parque da Gandarinha e, depois, para o Cascais Shopping.

     À noite, íamos dormir todos para a Praia, em tendas, e tínhamos uma fogueira acesa.

     Ficávamos todos a falar. Comíamos marshmellows e dávamos imensas risadas!

     Sentados na areia, à volta da fogueira, com o céu escuro mas cheio de estrelas, sempre lindo.

     Estava calor, o mar liso e calmo, tão bom! E nós tranquilos, a ouvir o mar e a conversar sem fim!

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A Harmonia desta Jornada

barco ao poenteImage by Jonny Lindner from Pixabay 

     Hoje eu conheci um colega chamado Rafael e também a Violeta. Na aula de ET eu fiz um trabalho sobre um menino e dei-lhe  o nome de Kiri, que significa “montanha”. 

          Hoje conheci o meu “Stôr”  de Matemática; o que eu gosto no meu Stôr, é que ele é engraçado, divertido, tem bom sentido de humor. O nome do meu Stôr é António Costa.

      Hoje eu tive o meu primeiro teste e foi de Matemática. Tive 55%: a nota foi um pouco baixa, mas pensei pelo lado positivo, porque, com sorte, não tive negativa e soube que, no próximo teste eu tinha que estudar mais.

     Este meu quinto ano está a ser um pouco fácil, mas é que eu estou a partilhar este 5º ano com o meu irmão João.

      O que eu gosto no meu irmão João é que é meu irmão gémeo, mas eu gosto dele, porque está sempre pronto para me ajudar, como eu a ele.

      O que me faz ganhar asas é quando brinco com o meu irmão ou com outras pessoas, mas especialmente com o meu irmão João.

       O que traz harmonia a esta minha jornada e o que a torna única são as aulas de Matemática e os recreios:

      • na aula de Matemática, o meu Stôr tem muito sentido de humor e eu gosto;
      • nos recreios, porque nós precisamos de brincar e eu gosto de brincar; gosto de brincar em especial às escondidas e de jogar matraquilhos.

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O Que Me Faz Voar

     pomba

     Image by cocoparisienne from Pixabay 

    O que me faz voar é estar com as amigas e divertir-me, especialmente a comer a deliciosa Nutela!

    Há sonhos meus que não consigo realizar, porque tenho medo ou porque, quando chega o momento, tenho vergonha…

      Os Projetos mais belos que eu realizei até agora foram os de HGP e o de ET.

      Neste projeto fiz sacos de reciclagem; na última quarta-feira, fomos encher os sacos com as tampinhas de plástico que estão na portaria 1 e pedimos para o sR. da Eco-Escolas vir buscar. É uma Família pobre que vai receber o dinheiro conseguido com as tampas. No projeto de HGP, com o meu Grupo, resumimos o terramoto do século XVIII.

       O meu cantinho favorito é o meu quarto, porque ninguém mais entra nele e, quando eu preciso estar sozinha, é ideal. E não só: estou sempre no meu quarto e conheço-o bem, sei onde estão as coisas, então sinto-me acolhida e tranquila. 

     Os meus anos vão ser no Quantum Park: eu vou fazer a Festa aí porque eu acho que é divertido, pois tem trampolins e eu adoro saltar.

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A Amizade é a Fonte da Vida

silhuetaspxfuel.com

      As minhas melhores amigas são a Cláudia e a Tota.

      Eu conheci a Tota quando estava a fazer um porta-chaves; Não me lembro quando conheci a Cláudia, mas só sei que a adoro.

       Eu, a Cláudia e a Tota temos muito em comum. A Tota já foi a minha casa mil vezes, mas a Cláudia ainda não.

      Nós já nos zangamos, mas, não me lembro como, voltamos a ser amigas.

      Nós somos da mesma Escola, mas eu sou da mesma Turma da Tota, mas da Cláudia, não.

     Às minhas melhores amigas, que são as mais queridas do Universo, desejo que consigam alcançar os seus sonhos: 

     Quando tivermos 18 anos, vivemos na mesma casa de Estudantes, acordamos à mesma hora e vamos para a mesma Universidade. 

      Eu e a Tota vamos para Medicina; a Cláudia vai para Professora de Artes, pois as Artes fizeram sempre parte da sua vida. 

      A Amizade, na minha opinião, é a fonte da Vida.

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Amizade Autêntica

coração e floresImage by congerdesign from Pixabay

      Para mim, a Amizade é uma realidade inesquecível: podemos desabafar com os amigos, divertir-nos, fazer muitas outras coisas…

     Amigos são verdadeiros quando a Amizade é eterna: por exemplo, em vez de sermos só amigos nas escolas, a Amizade fica para sempre.

     Quando estou a viver uma Amizade autêntica, sinto-me muito feliz com essa pessoa e divirto-me com ela. 

    Quando eu discuto com as minhas amigas, sinto-me mal ou culpada. Mas as amizades não se compram, constroem-se, nós é que as construimos.

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Um Mapa da Minha Vida

     mapa

     Image by S. Hermann & F. Richter from Pixabay 

     Os pontos mais importantes no Mapa da minha Vida seriam, por exemplo, a minha casa, a sala de aula com o Str. António Costa e com os meus Amigos. 

     A minha casa é o ponto mais importante de orientação, porque tem tudo o que é meu: 

    •  Os meus Pais, que me amam;
    • A minha cama fofinha para sonhos maravilhosos;
    • O meu sofá, onde faço sonecas, em vez de TPC;
    • Os meus livros de Aventuras, como “The Canterville Ghost”;
    • A minha varanda, de onde aprecio as árvores dos meus vizinhos e os seus gatinhos. 

     Os valores que me guiam são, Paz, Lealdade, Confiança, Cavalheirismo, Simpatia – porque eu gosto de ser assim. 

     O mundo precisa de ser transformado: aqui, na Escola, eu reciclo no caixote certo. Ás vezes, junto-me com os meus amigos, pegamos no lixo que está no chão e reciclamo-lo. 

     Mas sei que o Mundo precisa de parar com a guerra e começar a Paz; os colégios serem gratuitos e as pessoas  pobres terem dinheiro, dado pelo Estado e por nós. 

     Nada me impede de ser livre: sou eu que tenho de fazer as minhas escolhas; não são as outras pessoas que têm de decidir a minha liberdade; por exemplo, os meus pais, eles também não podem decidir. 

    E, no imenso Universo, quem me apoia são os meus pais, a minha psicóloga, os meus amigos, os meus avós e os meus tios. 

mapa com agradecimento

background Imagem:  Image by S. Hermann & F. Richter from Pixabay 

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Trabalhar na Natureza

campos cultivadosImage by Schwoaze from Pixabay 

     Para mim, a Natureza é uma zona de conforto, porque estamos em harmonia com ela a ouvir o som dos pássaros. 

     Os momentos em que vivo a Natureza mais intensamente são quando estamos a tratar do gado, a andar de trator, a fazer a vindima…

     Diferentes maneiras de desenvolver a Natureza são fazer a reciclagem, poupar energia, não fazer a desflorestação e não poluir os Oceanos.

     O estudo de Ciências Naturais pode servir para apoiarmos a Natureza, por exemplo, cultivando mais a nossa horta Biológica, não usando nela produtos químicos…

    Em ET-Projeto a nossa proposta foi construirmos tartarugas marinhas com plásticos e outros materiais que possam causar poluição, pois as tartarugas sofrem com o plástico.

    Uma experiência em que a Natureza me envolveu foi quando agarrei um carneiro para levá-lo ao matadouro, pois a profissão que eu amo é ser Agricultor e Criador de Gado.

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Viver a Natureza

peixe no marAutor: Aluno do 2º Ciclo – CAD

    A Natureza, para mim, é uma zona de conforto, um sítio bonito. No verão, na praia, no mar, viver a Natureza é espetacular!

     Podemos ajudar a Natureza a reciclar, a apagar as luzes em casa, isto só para começar.

     Este ano, no Colégio, reciclamos nas nossas salas de aula. Os sextos anos têm feito projetos para apoiar o Ambiente. Levamos sacos para todos os locais da Escola, a recolher materiais recicláveis.

     Gosto de ir à praia, da areia quente, mas o que gosto mais são as ondas gigantes: adoro, é emocionante! Mergulho quando elas chegam, vou contra elas ou então deixo-me ir com elas e sou bué rápido!

     No inverno, gosto de acender marshmellows na lareira. As chamas vermelhas e laranja atraem o olhar.

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O Arco-Íris da Vida

arco-írisImage by Steve Bidmead from Pixabay

       Eu estou no Planeta Terra há 139 meses ou perto de 4.170 dias. Estamos há 250 mil anos aqui e nós somos os últimos descendentes.

     O que eu queria muito era acampar na floresta da Flórida; gostava muito de ir ver bichos perigosos de perto.

       Sei o que há dentro de mim: AMOR, PAZ, ALEGRIA. E o que há mais dentro de nós é gostarmos dos nossos Pais.

    Quando a nossa Mãe está triste, não nos dá vontade de fazer nada. Mas as pessoas com energia e felizes, dão-nos energia para fazer tudo.

      Ir do início do Arco-Íris até ao fim: dizem que há o tesouro da Origem. Quando chove, os baldes ficam cheios e o reflexo das moedas a juntarem-se na água faz o Arco de 7 cores.

    O que gosto mais no Arco-Íris é o Vermelho, porque é o Benfica, o Amarelo, pois é o Sol, o Laranja, porque é a cenoura – eu gosto de cenoura – e o Azul, porque é o Céu.

   A minha irmã Carolina disse que ia do princípio ao fim do Arco-Íris.

     Eu disse: – Vai, mas tem cuidado!

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A Beleza, como Lixo no Chão

paisagem

Image by polytonejoe from Pixabay

     A palavra “Beleza” no dicionário: “Carácter do ser ou coisa que desperta sentimentos  de êxtase, admiração ou prazer dos sentidos.”

     Na sociedade de hoje, a definição de “Beleza” é o contrário de singularidade,  de unicidade, havendo padrões para o seu caráter ímpar, que faz com que a totalidade do real seja similar, o que, de acordo com a sociedade, é o que a “Beleza” deve aparentar. 

   A Beleza está a ser jogada como lixo no chão,  que a sociedade não apanha e não recicla. A unicidade está no fundo do poço, por onde toda a gente passa, desvia e não se atira a ela, com medo de se enterrarem no buraco da escuridão.

    Tudo com regras, tudo desenraízado, tudo artificial: redes sociais que mostram a “Beleza” como se fosse o jogo de quem supera os outros…

   Retirem a vossa maquilhagem, por trás dela é que está a BELEZA. 

   IM10 Artes                        

Os Dois Planetas

planeta azulImagem de SUMITKUMAR SAHARE por Pixabay

     Creio que o nosso Planeta é azul, porque tem mais água do que terra. Moro na Zona Temperada do Norte, num local que tem dias de sol e dias nublados. Aqui, ao pé do mar, é difícil haver neve. Gostava de explorar qual o clima no centro da Terra: deve ser muito quente, mas não sei quão quente.

    Estou no Planeta Terra há dez anos, ou há 120 meses, ou há  cerca de 3600 dias.

    Existe vida humana desde há muitos milhares de anos; quando começou, era uma vida extremamente diferente da nossa. Os homens caçavam, faziam armas, procuravam alimentos, alimentavam e protegiam as Famílias, enquanto as mulheres cuidavam das crianças e faziam roupas.

   As peles que vestiam, não era tanto por causa da nudez, mas porque fazia frio. A descoberta do fogo foi muito importante, porque se puderam aquecer; o fogo era também um símbolo de força.

    À luz da fogueira, os homens e mulheres podiam fazer gravuras e pinturas rupestres; faziam tinta com urina e sangue de animais…As Gravuras eram feitas com pontas de pedra que riscavam as paredes das cavernas; podiam gravar ou pintar memórias de caça; também usavam sons de búzio para se comunicar.

    No nosso Planeta interior, há tempestades quando estamos zangados, o dia está nublado quando estamos tristes e chove quando estamos a chorar. Mas quando há sol é porque estamos felizes e descontraídos.

     Gosto do meu Planeta interior.

    Acho que ele tem zonas inexploradas; por exemplo, na Adolescência, temos dores nos pés: significa que estamos a ficar maiores; as borbulhas na cara – há quem lhe chame “puberdade” – é quando começamos a entrar na Adolescência. À medida que envelhecemos, os ossos cada vez ficam mais frágeis, menos protegidos e a pele desidratada. 

    À medida em que formos crescendo, vamos descobrir “coisas” que há dentro de nós, que antes, quando éramos mais novos, não sabíamos que existiam…

Conversas na Oficina – FM5C

Leitura e comentário de “Os dois Planetas” em Exploradores Emocionais

 Ecologia Emocional para Crianças, de Mercé Conangla e Jaume Soler 

Variedades do Coração

   coração

   Photo by Nick Fewings on Unsplash

     O que sei sobre o meu coração é que tem muitos sentimentos. Adoro-o tal como é; há muitas zonas dentro de mim que ainda não visitei.

    O meu coração protege-se pela Alegria, repõe energias e alimenta-se pela Felicidade.

    Quando gosto de alguém, sinto que tenho uma força interior imensa. Senti-a, quando comecei a descobrir o que era o Amor.

   Isto pode parecer um pouco romântico, mas, para mim, o Amor tem de ser Amor verdadeiro. Por Amor de Deus!

    Senti esse impacto, numa Festa de aniversário, em que estava “superbem” e uma jovem adulta, me disse: “- Quando tiver uma filha, vai ser igualzinha a ti!”

    Senti-me muito bem.

    Também me sinto mais forte e  confiante quando os rapazes me dizem que sou bonita. A minha Família diz-me que sou bonita, mas é natural, pois gostam de mim tal como sou, mas há rapazes que não conheço, que dizem que sou bonita, e eu fico mais feliz.

     Dentro de mim há muitos tesouros por explorar…

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Questões do Livro Exploradores Emocionais!” Ecologia Emocional para Crianças – Mercé Conangla y Jaume Soler

Sondando as Fontes da Energia Humana

ecologia das emoçõesGentileza de Edicare.com

     Continuamos a partilhar a leitura do livro de Ecologia Emocional para Crianças  – “Energias e Relações para Crescer” de Mercé Conangla e Jaume Soler –  dedicado às  várias modalidades de energia que influenciam o destino do Mundo.

    Já vimos que as fontes de energia emocional, que subtendem o nosso agir e pensar  e orientam a qualidade da nossa comunicação, têm analogia com o dinamismo vivo da Natureza.

   Todos reconhecemos as energias básicas: alegria, amor, raiva, medo… mas para além do ato em que transbordam em nós e nos conduzem, podemos acolhê-las quando afluem e sermos nós a conduzi-las?

   Vimos que as energias limpas e superabundantes podem ser utilizadas sem limite: não cessam de promover a vida, de harmonizar o equilíbrio dos ambientes, de suscitar o convívio dos seres.

    Mas a natureza escondida das suas fontes implica um esforço para encontrá-las; depois outro para trazê-las à superfície: desejamos canalizá-las para agirmos de um modo transformador.  

     De que natureza é esse esforço que faz a prospeção das energias? 

   Conseguimos distinguir como crescem e sobem em nós, influenciando ou até dominando a nossa reação, a nossa comunicação com os outros?

    Conseguimos reconhecer a maré crescente de uma emoção pelas reações do nosso próprio corpo?

    Poderá ser útil investigar em nós as alterações que a maré de uma emoção provoca?

    Conseguimos explicar como o que sentimos influencia o nosso agir?

    • Podemos fazê-lo através de um diário? 
    • Podemos tentar uma reflexão através de  diálogos com amigos?
    • Pode ajudar-nos a experiência de um adulto em quem confiamos?

Com Prof Paula Xv – Partilha de Inspirações OE

Férias no Campo

campo de abóborasPexel.com

     Na minha primeira semana de verão estive a ajudar os meus avós a tratar do Gado, a regar a horta, a carregar lenha do moinho, a carregar sacas de farinha de 30kg, a cozer o pão.

     Nas duas semanas seguintes, estive a trabalhar para a minha madrinha e o meu padrinho.

     Primeiro, estive a cortar erva para os bois: apanhamos um reboque cheio.

     Fomos plantar abóboras e beterrabas, carregar farinha para cozer pão, lavar os parques do bois: eu estava lá dentro dos parques com o pau a enxotá-los para não saírem enquanto a máquina limpava o esterco.

     Nas melhores noites no campo, andava no trator à noite, trabalhava à noite, por exemplo: “esparrar”, porque está fresco. Ou ia brincar com os primos às apanhadas e passear até S. Martinho; à noite ia à feira de S. Bernardo.

    Ser agricultor é ter uma vida ocupada e bonita, temos muito espaço para brincar e ganhamos muito dinheiro, o ar é mais puro, temos  muitas tarefas para fazer e nunca paramos, só à noite, às vezes às 9 h 30 ou 10h 45.

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Memórias do 4º Ano

luta de almofadasPhoto by Allen Taylor on Unsplash

      Os Amigos, no primeiro Ciclo, eram, entre outros, o Zé, o Santiago R, o Martim e o outro Santiago…

       Brincavam comigo, ajudavam-me em algumas coisas, eram pessoas em quem eu podia confiar. A Professora era querida, e, às vezes, punha vídeos no Youtube.

         Das Visitas de Estudo gostei muito e foram muito giras.

        As minhas disciplinas preferidas eram Ginástica e Matemática. No recreio gostava de brincar à apanhada, às escondidas e a jogar futebol.

       Já fui  visitar a Professora Anabela com dois amigos: o Zé duvidou muito que já estivemos sentados naquelas carteiras tão pequenas!

DC5A

Memórias no 1º Ciclo: A Professora

By Amangpintor – Own work, CC BY-SA 4.0, Wikimedia Commons

     Se eu traçasse um mapa da minha Vida, um dos pontos mais importantes seria a minha Professora da Primária. Chamava-se Patrícia Batista Coelho, mas eu e os meus colegas tratávamo-la por “Tixa”.

     Lembro-me perfeitamente que, no 3º ano, a Tixa dava-nos mais tempo de intervalo e trazia umas cordas para nós brincarmos e a Tixa também saltava à corda!

     Tenho tantas memórias dela… se eu dissesse tudo, só saíamos daqui amanhã.

     Lembro-me quando a Tixa me deixava apresentar trabalhos de História, como, por exemplo, o trabalho que fiz sobre a “Jugoslávia”.

      Às vezes, quando eu chegava a casa, a Tixa dizia à minha Mãe que eu sabia mais coisas de História do que ela, porque era uma matéria de que eu gostava muito.

    A melhor memória de todas foi quando fizemos uma festa ao Johnson – que era o nosso esqueleto da sala. Foi o melhor dia da minha Vida!

     Eu estou com muitas Saudades dela!

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Por Uma Ecologia das Emoções

ecologia das emoçõesGentileza de Edicare.com

     Para Bento Espinosa, também conhecido por “O Filósofo da Alegria”,  uma única energia vital repassava todos os estratos da realidade: o ímpeto para ser mais.

     Ao nível humano, esse dinamismo vivo vinha  já a expressar-se como o ato primitivo e fundador da vontade, a que ele chamou “o desejo de persisitir no ser”.

     Este fluir constante, que nos equilibra no viver, poderia precipitar o futuro; bastaria que a nossa imaginação inteligente fosse gizando o chamariz dos projetos que suscitam um mundo novo.

     Teríamos assim uma energia básica, comum a todo o Universo, que seria o sentido escondido da corrente do tempo: só ela permite um desenvolvimento sustentável, não se esgota, é vivificante para quem a utiliza, enfim, é Ecológica por excelência.

     O livro de Ecologia Emocional para Crianças  – Energias e Relações para Crescer de Mercé Conangla e Jaume Soler – é dedicado às  várias modalidades de energia que influenciam o destino do Mundo.

    São comparadas as energias físicas, que surgem no interior do Planeta com as energias emocionais que brotam no coração do ser Humano.

     Algumas, poluentes para a vida natural e facilmente esgotáveis,  desequilibram os ecossistemas de animais e plantas e tornam  insustentável o desenvolvimento dos povos.

    A elas  correspondem, no habitat do convívio humano, o Medo e a Raiva: se não podemos evitá-las no seu arranque espontâneo, podemos aprender a canalizá-las e a transformá-las.

    Outras são superabundantes, amigas do ambiente, inesgotáveis  e limpas. Como a energia do Sol – que oferece 4 mil vezes mais energia anual do que precisamos.

       A elas correspondem o Amor e a Alegria, poderosas emoções criativas, que se renovam continuamente, voltam para o futuro a mente luminosa, e abrem à confiança o acolhimento dos outros.

     Com suas atividades imaginativas, pontuadas de questões para pensar, este livro pode encorajar os atuais Projetos nascentes dos nossos Alunos, que, desde já, promovem a Vida e contagiam a Paz.

Com o 2º Ciclo – Partilha de Inspirações  – OE