Sem Abrigo

Image par KANSA JIN de Pixabay

      Há pessoas que não têm que comer, não têm onde morar; há pessoas que não as ajudam, tratam-nas muito mal, não agradecem pelo que têm; há pessoas que não têm e agradecem por terem um cêntimo, mesmo que não dê para comer nada, ou não têm família para passar o Natal.

     Podem ter perdido a Família num acidente de carro ou a Família já não os queria ou já não acreditam que há pessoas a morarem na rua; é muito mau, é péssimo haver pessoas que não ajudam ou não tratam bem; é horrível a história dos Sem Abrigo. 

     Há Associações  que servem para ajudar, por exemplo “Vida e Paz“: doa ou tenta participar; se vires alguém na rua, já sabes o que fazer: ajuda o próximo.

   O que dás, recebes; se tu deres o bem, recebes o bem, mas, pelo contrário, se dás o mal, recebes o mal; dá sempre o bem para não teres dúvidas que, se acontecer contigo, alguém vai-te ajudar: dá comida, dá dinheiro, dá roupa, dá o que quiseres, mas ajuda e contribui. 

     Eu tenho uma professora de História que ajuda quem precisa e é uma ótima professora; leva sandes de carne aos sem abrigo. Mas tens de ter cuidado, as pessoas podem ter um problema de vício com as drogoas ou uma demência, o cuidado nunca é demais.

Ajuda e cuida de ti e dos outros. 

Olhar +: Iluminar – Questões para Pensar – MC7D23-24

Slava Ukraíni

Image par Tetiana Garkusha de Pixabay

       Hoje celebramos – também Portugal, mediante a presença do nosso Presidente em Kyev –  a independência da Ucrânia, que nasceu a 24 de Agosto de 1991, por votação de maioria absoluta da população. Os países  que, sucessivamente, assinaram o  reconhecimento da  identidade Nacional e soberania do povo Ucraniano, comprometeram a credibilidade da palavra dada como um compromisso de honra. 

     Ao longo de 32 anos, este país irmão sofreu diferentes e contínuas tribulações, culminando as ameaças à sua democracia com a angustiada situação de guerra, que já se estende por mais de 500 dias.

      O Papa Francisco, durante as Jornadas Juvenis, também falou deste viver em sobressalto, por estar “uma guerra mundial feita aos pedaços” a  transformar em ruínas tantos espaços vivos da nossa Casa Comum.

     “Sinto grande dor pela querida Ucrânia, que continua a sofrer muito.”

     Falou-nos do “caráter incompleto” que nos torna “peregrinos… desejosos de sentido, com saudade do Futuro”.

      Ele bem sabe que, na convicção das novas gerações, as  diferenças humanas – “nações, línguas, histórias” – estão aparelhadas para unir-nos, são desafio a um crescimento mútuo, são as primícias para um diálogo destinado a proteger a preciosa Paz.

Com JMJ 23 e Ucrânia – OE

Marandallah – Missão APÔH

 

Google Maps

     “Marandallah” é o nome mágico de uma comunidade distante, situada no interior da Costa do Marfim, na África negra, a 5 mil 440 kilómetros de Lisboa. 

     Aí vivem cerca de 40.000 pessoas, (segundo o censo de 2014) dispersas por 21 aldeias; unidas pela riqueza de um diálogo interminável, são diferentes religiões, visões do mundo e sensibilidades que mutuamente se escutam e enriquecem.

    Os missionários da Consolata vivem em Marandallah desde 2002; a sua ação centra-se na saúde, na educação e no diálogo interreligioso, pois empenham-se nessa comunhão criativa  e abençoada que une entre si a maioria muçulmana e as outras minorias religiosas.

Instagram – Missão Apôh

    O Projeto missionário dos 12 Jovens voluntários tomou o nome de “Missão Apôh – Costa do Marfim 2022”. “Apôh” significa “Amor”, em Senufo, que é a língua local de Marandallah.

Voluntários Missionários da Consolata    

     Na companhia do Padre Queniano Anthony Malila e de um casal de Leigos Missionários, a Iara e o Gonçalo, os 12 jovens partiram numa aventura que envolveu uma generosa disponibilidade para o esforço físico, a abertura de coração para o inesperado de uma partilha de vida com crianças e adultos, todos recetivos à graça do livre dom que sempre recompensa as nossas ousadias.

   A preparação para a Missão teve início em Novembro de 2021, ao ritmo de encontros quinzenais,  tendo os jovens lançado campanhas  em diversas paróquias e movimentos solidários. 

   Assim,  angariaram apoio financeiro, material escolar, material de cuidados de saúde e peças de vestuário; ao mesmo tempo que foram entrelaçando os seus laços de jovem comunidade no tecido do projeto em gestação. 

Centro de Saúde de Marandallah

    Reabilitar e equipar uma escola pré-primara bem como o centro de saúde de Marandallah foram os objetivos contabilizáveis, cujo sucesso ficou verificado em obra feita, mediante horas dispendidas em generoso empenho.

   Porém, fica  ainda por dizer o inefável encanto das presenças infantis que trouxeram a graça livre das suas brincadeiras, a descoberta dos outros na sua indizível proximidade ao nosso coração, o restaurador afago da natureza envolvente, na sua  viva beleza tropical, e toda esta misteriosa comunhão adensando-se na partilha sentida das eucaristias.

Escola Pré-Primária de Marandallah

       Podemos seguir os vestígios de ouro desta aventura única , lendo o Diário dos Jovens no seu Facebook ou Instagram; esperamos ainda poder encontrá-los pessoalmente, em cordial entrevista, a fim de a transmitir aos nossos Alunos, tanto mais que neste grupo juvenil se encontra também a Mafalda, nossa querida antiga Aluna. 

      A realização deste projeto corajoso abre-nos um horizonte de mil possibilidades de Paz para o mundo; quem dela se aproxima com boa-vontade, recebe as suas sementes de Vida, recheadas de poder transformante.

 

Com a Missão Apôh Partilha de Inspirações – OE

Não a Quantidade, mas o Sentimento

      

overblog -Le Jardinier de Dieu

    Jesus estava sentado num banco a observar as pessoas que contribuem para as obras que iriam ser feitas na Instituição “o Século”. Viu que as pessoas mais ricas davam quantias mais altas. Estavam dois homens a dar as suas ofertas para as obras; esses homens eram os mais ricos da cidade, então estavam a dar quantias muito altas.

        Algum tempo se passou e entrou uma velhinha muito pobre. Ela começou a tirar do seu bolso um saco com duas moedas pretas. Colocou as moedas na caixa das ofertas. Jesus, ao ver tal coisa, chamou os discípulos e disse: 

        – Aquela velhinha deu mais que todos os outros homens!

        Os discípulos, supreendidos, questionaram:

        – Como?! É impossível!

     A quantia dada pelos homens era deveras maior que a da velhinha. Jesus explicou que o importante era o esforço que ela fez para juntar as moedas; foi um sacrifício; e que não se tratava de quantidade, mas sim de sentimento.

    Nós recontamos a Parábola e depois interpretamo-la para os dias de hoje: Jesus pede para a Igreja ser reconstruída, para se dar oportunidade aos mais pobres de trabalharem com os mais ricos. 

     Reconto e interpretação de uma Parábola por MA6A e SS6A                                                                     Conversas na Oficina

O Que Há num Nome

Image par OpenClipart-Vectors de Pixabay

     Num lindo dia de Sol, uma menina chamada Beringela, acordou e disse:

    – Hoje vai ser um lindo dia e vou fazer muitos amigos!

   Ela era simpática, divertida, tinha cabelo castanho, olhos roxos e usava uma bandelete laranja.

    Um dia, ela começou uma Escola nova.

   Quando chegou à Escola, o Professor começou a pedir aos Alunos para dizerem o seu nome, porque havia uma Aluna nova. Quando chegou a sua vez, disse: 

    – O meu nome é Beringela.

    Depois de dizer isto, um menino perguntou-lhe:

    – Por que é que o teu nome é Beringela?

  – Porque eu nasci na terra, mas depois fui amaldiçoada e transformaram-me numa menina.  – Explicou ela com vergonha.

   Quando foi a hora do intervalo, ela foi ter com uns colegas da Turma para pedir se podia brincar com eles, as quando eles a viram, foram logo brincar com outros. A Beringela começou a chorar.

    Mas, de repente, viu outra rapariga a chorar;  foi ter com ela e perguntou: 

    – Qual é o teu nome?

   – O meu nome é Sopa. E o teu?

   – Eu chamo-me Beringela.

   – Queres brincar comigo? – Convidou a Beringela com medo de ouvir um não.

    – Claro que sim!

  E nesse momento tornaram-se melhores amigas e criaram um grupo que se chamava “Sopa de Beringela”!!!

70 Anos CAD – Ser Pobre É Melhor Que Ser Rico – (2011)

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   Era uma vez uma família muito pobre, que nem dinheiro para comida tinha. Essa família era constituída por quatro pessoas.

     O Pai, era alto e simpático, de cabelo curto e escuro, olhos castanhos e tristes.

     A Mãe, alta e elegante, de olhos azuis e cabelo loiro, liso e curto,  usava um vestido agora rasgado.

     A Filha era bonita, loira, de cabelo comprido e ondulado, de olhos azuis como o mar, muito simpática e corajosa.

     O Filho era baixo e resmungão; de cabelo preto e curto, olhos cor de terra, vestia uma camisola de manga curta e umas calças de ganga.

     Apenas há uma semana eram pobres, pois um tremor de terra tinha destruído a sua casa e os bens que lá estavam.

     Os problemas eram grandes, estavam sem comida, sem água, sem casa, sem nada, pensavam eles, mas, na verdade, tinham algo muito mais especial, tinham amor.

     Rita, a filha mais velha, julgava que se não fizesse nada, ficariam naquelas condições para sempre, por isso, um dia, partiu em busca de riquezas   para fazer a sua família feliz.

    Arranjando maneira de entrar no metro sem ser vista, Rita partiu para Clesford, a cidade mais rica do mundo!

     Depois de passar horas sentada, chegou finalmente ao seu destino; estando cansada e cheia de sede, Rita aproximou-se do Poço mais próximo, mas não era um poço, era uma entrada para uma mina disfarçada!

     Rita não perdeu tempo: saltou lá para dentro e começou a apanhar diamantes, rubis, esmeraldas e outras pedras preciosas! Assim que encheu as mãos e os bolsos, subiu, deliciada com o que encontrara.

     Mas o que ela não esperava é que estivesse rodeada de seguranças que a queriam agarrar; com um ágil movimento, Rita viu-se livre dos homens que, um a um, acordavam e perguntavam –se onde estavam!

      Voltando para casa, sentia-se bastante satisfeita, mas quando lá chegou, a reação dos pais não era a que esperava: ao chegar, os seus pais atiraram as pedras preciosas para o chão, dizendo:

     – Não há pedra mais preciosa do que tu! – Disseram entre lágrimas .– Nenhum diamante te poderia trazer de volta.

     Então a família dividiu o dinheiro entre todos os pobres da cidade, e foram viver como uma família normal e muito feliz.

INESQUECÍVEIS ALUNOS – Vera 5C 2011

“EstuDar” – “Uma Hipótese de Felicidade”

equipa do estuDarImagem: Gentileza de estuDar.eu

     Falamos de uma Associação Juvenil; de Alunos do CADseus Amigos; de uma inspiração poderosa; de forças transidas de Futuro que conspiram para a invenção de um Outro Mundo: ele nasce já, meio escondido, por entre o tumulto vão do que apenas gira sobre si mesmo.

    Eis aqui, tão perto, entre nós, no próprio CAD, um Projeto de Solidariedade fundado por Jovens Amigos.

    O que parecia ser uma miragem para “super-heróis”, aos olhos do jovem Pedro, afinal Co-Fundador, revelou-se-lhe, de repente, como  realidade incontornável, num ímpeto de nascente. 

     O surpreendente convite da amiga Marta, que lhe interrompeu uma fase de cansaço no final do 10º ano, foi para ele o momento de uma inspiração transformadora.

    A Marta, desde pequenina, tinha identificado o seu material escolar, pela energia combinada das cores e das formas, com um kit de arte e invenção.

   Foi pelo confronto brutal com a destruição dos ciclones em Moçambique que a Marta chegou a conceber o potencial transformador da Beleza contido na humilde simplicidade do material escolar. 

     Tinha nascido o “EstuDar”, Projeto tão generoso quanto ousado, que é a própria marca de fogo da Juventude.

     Em 31 dias de propaganda e recolha esforçada, a primeira Campanha angariou 4891 unidades de material que foram entregues à Helpo  – conhecida pela sua lealdade – com destino a Moçambique.

gráfico das recolhasImagem: Gentileza de estuDar.eu

      Aqui fica o convite a apostarmos também nesta “Hipótese de Felicidade” – como diz a Marta – que é afinal a própria “Vida”, na sua verdade mais pura, quando facilitamos aos Outros o acesso à “Cor” e à “Alegria”.

      Participações, Donativos, Contactos, por aqui.

Com a Marta e o Pedro – OE

Eu ia Ajudar todas as Pessoas

heroína voando

License  Image paralan9187 dPixabay  

     Eu adorava ser um super-herói e, se fosse um, seria o melhor do mundo.

     Eu ia ajudar todas as pessoas que precisassem de ajuda. Os meus superpoderes seriam voar, ter superforça, pois se um prédio estivesse a arder, eu ia a voar e conseguia levar todos.

     O meu fato seria muito bonito, eu queria uma capa vermelha, uma saia banca e uma camisola azul O meu nome de superherói seria “Power Girl”.

     Acho que na vida real deviam existir super-heróis, porque, por exemplo, se houvesse, as pessoas de Moçambique não estariam presas nas árvores.

LP6C

Escutando a Escola, a Família e o Mundo

Gentileza de Amor de Dios.net

      Este trimestre consegui alcançar os meus objetivos a Ciências, pois subi para 60%, quando antes tinha sempre negativas.

    Esta melhoria deve-se à minha avó ter-me ajudado a estudar: fazendo-me perguntas, e eu, ao responder, ia decorando.

     Um bom momento deste período foi receber estas notas e conviver com as minhas amigas.

     Se o ano só tivesse dois semestres, seriam dois períodos longos para nos ensinarem e melhorarmos as notas. Mas eu prefiro os 3 períodos: nas férias sinto sempre a falta dos colegas, pois estou quase sempre sozinha em casa.

campanha da helpo a favor de MoçambiqueHelpo

     Se eu mandasse, ajudaria Moçambique enviando comida, cobertores – por causa do frio – medicamentos, água limpa e roupa. As pessoas também precisam de carinho, eu daria logo, mas não estou ali. Os meus pais enviam ajuda.

     Também na Festa da Comunidade, os pais e as outras pessoas, vão gastar o máximo dinheiro que puderem – espero eu – nas atividades pagas, como nas rifas, nos pastéis, no algodão doce, e noutros Projetos, em favor da Campanha Solidária para Moçambique.

    Nesta Primavera vou viver uma Páscoa criativa. A partir de 3ª feira, vou cinco dias para Londres, visitar os meus tios!

     Vou cozinhar bolos com a minha avó: sei fazer gelatina e muitas outras receitas, porque a minha avó ensina-me sempre. É a minha avó que fala Inglês.  Ela gosta de fazer receitas portuguesas. Eu já aprendi a fazer Cupcakes para ela.

     Nunca falho um presente, estou sempre a trazer presentes; às vezes compro-os, outras vezes faço-os eu. Uma vez trouxe pastéis de nata ao professor de Matemática –  sei que ele adora – pois eu já sabia quando ele fazia anos.

Conversas na Oficina –     CR6A

Um Desejo

  menino que puxa o mapa de áfrica como se fosse um papagaio

     Pixabay Atribuição CC0

      Era uma vez, um menino chamado Ricardo.

   Certo dia ele teve uma ideia. Como era filho do rei de Castelian achava que podia fazer tudo o que queria.

    Então ele teve a ideia de demolir a casa de um pobre. Esse pobre era tão pobre que não tinha dinheiro para sustentar a sua casa.

      Mal o pai descobriu que seu filho tinha demolido a casa do velho habitante, pô-lo de castigo. O menino ficou tão triste que decidiu recompensar o velho senhor.

    O príncipe deu-lhe uma casa com: água, energia, etc, mas por conta do príncipe.

    Moral da história: 

“Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti.”

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