CAD em Isolamento – Sobre a Experiência Digital

Ferramentas Digitais

toolsImage par kirillslov de Pixabay 

O Classroom com Tarefas  – Não deve continuar, porque senão os “Sôtres” enchem-nos de tarefas gigantes, e ainda por cima com as aulas presenciais! Mas se vão ser menos testes e se fizermos as tarefas todas e vamos ter pontos nas tarefas, então pode ser.

Google Docs e/ou Google Slides – Prefiro usá-los assim,  ganhei um bocadinho de velocidade no computador. É mais uma coisa com peso.

Escola Virtual – Vale a pena continuar, porque as tarefas são mais fáceis e estou com o objetivo de ganhar os prémios todos de lá, já recebi 8 medalhas. Em cada medalha diz o que se ganhou.

Aulas ZoomO ponto positivo das videoconferências é que se torna mais fácil e consegui subir as notas. O ponto negativo é que a ligação da net é frágil, o som trava muito e a imagem falha.

2. A Qualidade da Aprendizagem

learningImage par Oberholster Venita de Pixabay

   Nas aulas Zoom

    Se para o ano vamos rever a matéria deste ano, algumas pessoas não vão mostrar que aprenderam, pois não estão atentas nas aulas; na verdade, não dá vontade de estar lá, mas de estar no telemóvel. Eu gosto mais das aulas presenciais.

   Nas Tarefas 

   Sinceramente aprendi um bocadinho, não sei é se preferia passar de ano estando na aula, mas acho que se estivesse na escola podia não passar de ano. Isto que aconteceu foi a meu favor, só tenho uma negativa até agora, que é a Francês; progredi em relação ao 1º Semestre.

     Comparação entre o Sistema de Tarefas e o Sistema de Testes

  Os “Stôres não ensinam enquanto estamos a fazer as Tarefas, enquanto que, na sala de aula, a Professora está a explicar e ajuda-nos a compreender o que estamos a fazer. No sistema de Tarefas temos de fazer sozinhos. Este Sistema tira-me o stress e faz com que eu aprenda melhor. Tem um ponto mau, pois como nunca temos de recordar o que aprendemos, como fazemos no sistema de testes, acabamos por esquecer mais facilmente.

Conversas na Oficina – LJ7A

CAD em Isolamento – Aprender com Ferramentas Digitais

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Avaliação do uso das Ferramentas Digitais

1.1. O Classroom – gostei, os professores podem enviar os tpc;  é uma forma de comunicar  com os professores; ajuda-nos  a saber os horários certos.

1.2. Google docs e Google Slides – Eu prefiro o google slides. É mais fácil de fazer os slides do que escrever texto no docs.

1.3. Os Tutoriais – São uma forma fácil de aprender, de estar com atenção.

1.5. Escola Virtual – Vale a pena, se as pessoas esqueceram os cadernos ou os livros na Escola. 

1.6. Aulas-Zoom – Gostei, mas às vezes, cai a internet. É melhor do que as aulas presenciais, pois não tem tantas distrações com os colegas. Os alunos da minha turma ficaram mais calmos.

A Qualidade da Aprendizagem

   

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    Sinto que aprendi. É melhor o sistema de Tarefas porque temos de saber eventualmente, na hora, e vamos exercitar melhor o nosso cérebro para aprendermos mais coisas.

Sugestões para 20-21

    Nos podíamos fazer tarefas para toda a matéria da semana. Nós aprendemos a matéria, numa semana, para depois, no fim de semana, recebermos um texto que tem todas as matérias que nós tínhamos aprendido na semana. E alguns exercícios de revisão. A cada 4 semanas, podemos parar uma,  para ser dedicada só a Tarefas de Revisão.

Conversas na Oficina – ZH6D

CAD em Isolamento – “Instinto de Aluno”

1. Aplicações Digitais

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1.1. Classroom – acho que é necessário continuar com o Classroom para o próximo ano; dá-nos muitas informações ao mesmo tempo, como por exemplo, os trabalhos da turma com as suas datas, as orientações que os professores nos querem dar no stream… o meu Pai acha que não faz sentido os profes mandarem para o gmail o link das aulas e outros mandarem para o classroom. Eu prefiro pelo gmail.

1.2. Google Docs e Google Slides Gostei dos dois, porque as pessoas que não têm caderno ou materiais podem fazer pela net. Eu gosto de teclar. Quando era pequena, fazia de conta que era uma doutora, às vezes gostava de cuidar das bonecas, fingia que estavam feridas e cuidava delas.

1.3. Escola Virtual – Vale a pena para aprender, na minha opinião é a que vale mais, é a que me ajuda mais nos estudos, tem sempre alguma solução, como por exemplo, vídeos a explicar a matéria.

1.4. Aulas-Zoom – Acho que valem muito a pena, porque, primeiramente, conseguimos ver as pessoas, interagir com os amigos, com os professores, com toda a gente. Um aspeto negativo foi: imagine que queríamos falar, não há possibilidade! Sinto falta de todos os alunos não terem tanta liberdade para falar. Só falávamos nas salinhas de trabalho. Devíamos poder escolher as pessoas com quem queríamos estar no intervalo e fazíamos reuniões no Zoom.

2. Avaliação da Aprendizagem 

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2.1.  Acho que a Aprendizagem é mais difícil, não tem nada a ver com a aprendizagem presencial; antigamente já tinha dificuldades a a aprender porque me distraía rapidamente e agora ainda está pior, porque, da forma como estamos habitualmente, não temos instinto de aluno, começa-se a olhar para algo e distraímo-nos; eu começo a tocar no telemóvel, como os professores não veem. Na Escola presencial devíamos ter horários menos longos para podermos fazer as nossas Tarefas e convivermos.

2.2. Sistema de Tarefas versus Sistema de Testes Gostava de continuar com os testes; nós, agora, podemos pesquisar na net as respostas ou consultar os manuais e assim não aprendemos tanto como com os testes. No Brasil estão a fazer testes virtuais, os professres mandam o trabalho e têm uma hora para fazer. 

   Senti que aprendi com as Tarefas; com as que percebi; apesar de algumas, não as percebia, mas à medida que ia buscar as resposta s à net, também decorava.

  Com os testes aprende-se bem mais, pois é preciso explicar cálculos, dar mais provas de que fomos nós que fizemos, é mais difícil, o que é bom, porque assim temos a certeza de que sabemos. Os alunos importam-se: “Ah, não sei a matéria”. Fico preocupada, porque senão passava para o ano seguinte e sentia-me mal, em não conseguir saber as coisas do ano anterior.

    Sugestão: Ver as minhas Colegas! Passar duas semanas na casa grande de uma amiga que vai mudar, somos 3 amigas!

Conversas na Oficina SS6D

CAD em Isolamento – Ferramentas Digitais e Aprendizagens Novas

1.Aplicações Digitais

digital toolsImage par ZeroTolerance de Pixabay 

     1.1. Tarefas na Classroom – Sinto que foram boas, porque estavam organizadas por disciplinas, com todos os trabalhos e suas datas, bem como, se um aluno tivesse trabalhos em atraso, podia recuperar.

    1.2. Google docs e G. Slides – Não são muito importantes, porque podemos fazer esses trabalhos em word ou no caderno, e tirar fotos. O Google docs é importante para os professores que não compreendam a letra dos alunos.

   1.3. Escola Virtual Gostei muito, é uma boa ferramenta, porque vem primeiro a matéria a explicar e só depois podemos resolver os exercícios.

  1.4. Aulas-Zoom – Acho que eram muito melhores as aulas presenciais; o professor controla melhor, os alunos em casa estão mais livres, nós podemos estar a fazer outras coisas. Eu conseguia estar mais ou menos atenta, dependendo das disciplinas. Por exemplo, nas aulas de Português e de Inglês eu consegui estar atenta, porque no décimo ano preciso dessas duas disciplinas para o que quero seguir, portanto faço um esforço.

     2.Qualidade da Aprendizagem

Image par 200 Degrees de Pixabay 

      Prefiro os trabalhos com este sistema de tarefas. Com o sistema de testes, nós estudávamos, podíamos saber muito bem a matéria, mas por exemplo, podia algo correr mal, nós tínhamos estudado muito, muito, mas não tínhamos a nota esperada.

  Com os trabalhos em tarefas, é muito melhor, porque a pessoa pode estudar e vai consultando, vai estudando ao seu ritmo. Pode ser muito trabalho, mas aprendo mais assim.

Conversas na Oficina – MC9C

CAD em Isolamento – Aplicações Digitais e Qualidade da Aprendizagem

Aplicações Digitais

digital learningImage by Arivle One from Pixabay 

     A minha Apreciação do uso das Aplicações Digitais durante a fase de Isolamento – Classroom, Zoom, Escola Virtual, Gmail:

   O Classroom é útil para enviar trabalhos, conseguimos controlar, é melhor para nos organizarmos, o feedback é útil, pode-se enviar dúvidas aos profes e receber respostas.

    As Aulas-Zoom adaptam-se bem para falar; consigo estar com atenção, distraio-me menos. E é mais fácil para os profes controlarem.

    Não usei muito a Escola Virtual: é útil para ver vídeos ou os manuais. Se não sei do meu caderno, vou lá.

    Gmail: não foi muito útil, ao início não entrava nas aulas-Zoom pelo Classroom, mas agora já me habituei.

Qualidade da Aprendizagem

como aprendiImage by Oberholster Venita from Pixabay 

    Não aprendi muito, preferia aprender nas aulas. Nas aulas presenciais, os Professores estavam sempre a perguntar e a rever matéria, enquanto que, nestas aulas, eles dão a matéria, mas temos menos aulas, não dá para “digerir” as matérias.

   A pessoa aprende mais numa aula presencial do que numa virtual. Temos testes, estudamos mais, agora é um bocado mais livre. Como as pessoas vão estudando para os testes, concentram-se naquela matéria, agora esquecemo-nos. 

Quanto ao conforto dos TPC 

shcool

Image by OpenClipart-Vectors from Pixabay 

    É melhor fazer nas aulas, há pessoas que verificam e tiram as dúvidas, temos menos tarefas, é menos preocupante. Alguns alunos fazem na hora, assim não tenho de fazer depois e preocupar-me com isso.

Sugestões

   As aulas online podem ser ao mesmo tempo que as aulas em presença, estando metade das turmas online, a seguir a aula real pelo Zoom. Também podia haver aulas só de manhã, para evitar o refeitório e depois, à tarde,  já podia ser outro turno.

  A Marina, na Biblioteca, podia contar quantas pessoas entravam, e todas punham luvas à entrada. Também se podem desinfetar os teclados de computador.

Autovaliação Oral da Aprendizagem Digital  – MA6B

 

CAD em Isolamento – Preparando o Ano Letivo 2020/21

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  Aplicações a Manter no Trabalho do Novo Ano

   Uma aplicação que usamos agora, o Classroom, ajudou-me a aprender: há datas a dizer quando se deve entregar as tarefas, o que facilita a nossa organização.

   Quando vamos buscar material levantamo-nos; se usamos o Classroom no tablet, é mais rápido, a própria diversidade dos modos de realizar as tarefas, alternando entre o manual e o digital, torna o trabalho mais leve.

     O Google Slides dá muito jeito para preparar as apresentações: ajuda a dividir o que estamos a criar em partes pequenas e a descobrir como elas se ligam.

   Um outro aplicativo que comecei a usar mais foi o G-Mail, quando recebemos os e-mails dos Professores, a dizer “Muito bem” ou um link para uma aula, ou a marcar um trabalho…

Estratégias de Trabalho a Manter no Novo Ano

back to schoolImage par Oberholster Venita de Pixabay 

   Senti-me com mais atenção às aulas. Na sala tens muita coisa para distrair e aqui não, estás em casa. E já não existe aquela desculpa “Ah, não quero ir às aulas” – agora estamos sempre em casa.

   Gostava de continuar a receber mails dos professores, fazer os tpc com as minhas amigas, de continuar a trabalhar no classroom.

   Sugestão para Avaliações: o professor manda um anexo com uma ficha para fazermos, como nos formulários Google e nós depois fazíamos sozinhos.

Conversas na Oficina – CM6C

CAD em Isolamento – O Meu Estudo na Quarentena

1.Aplicações Digitais

educational toolsAuthor: edsys (pixabay.com)

1.1. ClassroomGostei muito quando comecei a aprender como era, ajudou por ter os links das aulas; agora tenho o calendário ou agenda no Google e entro diretamente por aí.

Temos os trabalhos todos ali, é uma forma fácil de enviar os trabalhos para os professores; está bem organizado com o “Para Fazer” que indica os que não têm data de conclusão, os que já fizeste, os que ainda não fizeste e os que estão para fazer.

1.2. Google Docs e Slides Já usava antes, mas desta vez usei mais o Google Docs, em vez de tirar foto, envio diretamente. O Google slides não é tão prático e não tem tanto espaço.

1.3. Escola Virtual Não gostei muito, achei um bocado complicada, mas gostei de ter lá os manuais, um dia não encontrei o manual e tive de  fazer lá. Volto a fazer exercícios que estão no manual, não os da Escola Virtual.

1.4. Aulas Zoom Achei que são boas aulas, não é preciso muita internet, como os profes conseguem partilhar a tela, até ajuda, podem mostrar o manual, vídeos… achei a parte mais útil deste semestre. Não tenho dificuldade em concentrar-me nas aulas zoom.

2. Qualidade da Aprendizagem

learning

Flickr.com Author: Denise Krebs

    Sinto que aprendi. Concentrei-me mais e melhor, pois, como não há pessoas a fazer barulhinhos, a bater na mesa ou no corredor a fazer barulho. No Zooom não há barulho de fundo, os colegas não falam entre si para saberem como está a vida do outro.

    Com o sistema de Tarefas, foi parecido com os tpc mas em muito mais quantidade. Sinto que aprendi muito e ficou muito mais fácil aprender.

    O Sistema de Tarefas  é mais fácil do que o Sistema de Testes; neste, as pessoas estão mais stressadas, nas no Sistema de Tarefas falta o momento de rever e recordar.

    Desejo um Bom Verão para todos e que ninguém adoeça com o Coronavírus e toda a gente consiga superar esta crise.

Conversas na Oficina  – AV7C

Coaching na Escola

  coaching

     Imagen de Tumisu en Pixabay Pixabay License

     No contexto da renovação que inspira a nossa Escola, concluiu-se, no passado dia 4, uma Formação em “Coaching para Docentes”, oferecida pela plataforma ClickProfessor e orientada pela Formadora Giovana Pires.

   A arte do Coaching só é realizável na verdade da existência, isto é, ela implica, tal como a verdadeira filosofia, a entrada num dinamismo interior em vista de uma mudança real na pessoa do coach, antes de, por sua vez, poder apoiar os outros.

    Durante a Formação, somos despertados para um novo nível de atenção às reações emocionais; para uma preocupação mais descentrada sobre a importância de mantermos relações sustentáveis e respeitadoras mesmo no seio de conflitos laborais ou pessoais.

     A indicação inicial que nos foi dada “Pensar, Sentir, Agir” – a contracorrente da sequência intuitiva “Sentir, Agir, Pensar”-  continua viva e atuante, apesar do ritmo sacudido em que a Escola avança para uma renovação desejada, com alguma ansiedade e multiplicadas solicitações vindas de diferentes momentos de formação.

    Todas as Formações de qualidade trazem ideias e exemplos inovadores, que devem ainda ser interiorizados e só depois, implementados, ajustando-se ao nosso contexto; mas a Formação de Coaching traz, de raiz, um desafio concreto que tem “mordente sobre a vida” e lança o formando num compromisso radical de mudança que é, ao mesmo tempo, íntimo e relacional.

    Enquanto pessoas, somos nós próprios únicos e singulares, mas enxertados num feixe de relações vivas, isto é, somos-com-os-outros.

      Daí, a abertura de um espaço exterior – a arte do Coaching supõe também que a arena da vida quotidiana se torne o laboratório experimental onde aprendemos a reconhecer o trabalho de fatores aliados e o outro, incontornável, de fatores a desenvolver.

    É na proximidade de pessoas com quem já aprofundamos laços de amizade, bem como na de pessoas com quem comungamos nos esforços e vitórias do exercício docente que podemos encontrar o apoio, a partilha e o encorajamento mútuos para tornar operante a nossa iniciação na caminhada transformante que é o Coaching.

     Assim, poderíamos partilhar os livros do autor Juan Bou Pèrez e alguns materiais oferecidos na Formação, criando-se um minigrupo de colegas interessados, na Escola,  a fim de aproveitar e incorporar, com tempo, os ensinamentos da Formação, para tentar replicar os seus desafios, no contexto concreto que estamos a viver.

    Podemos certamente aproximar a abordagem do Coaching à da aprendizagem Sócio Emocional, que está a ser apresentada pela nossa equipa do SPO em ações de formação internas; ambas visam a pessoa integral do aluno e colocam ênfase nas suas dimensões de realização pessoal e relacional. 

     A Oficina de Escrita pode beneficiar da aplicação das inúmeras  Ferramentas de Coach Docente que foram transmitidas e que estão prontas para o trabalho com os Alunos. Estas Ferramentas podem ser ainda partilhadas com as diferentes comunidades de trabalho educativo que constituem a Família Amor de Deus. 

OE

A Viagem do 5º Ano

navio entre as ondasImage by Yuri_B from Pixabay 

     A chegada à Viagem do 2º Ciclo faz sentido, porque está na altura de crescer.

     O que ajuda a avançar é a Matemática: o “Stôr impressiona-me na forma como fala; também gosto muito de HGP: aprender factos sobre o Planeta Terra – que, para mim, inclui toda a História.

    O destino desta Viagem vai ser certo, porque, como disse na primeira frase, está na altura de crescer.

     Por exemplo, estou num Cruzeiro que leva 300 pessoas e aparece uma rocha onde as ondas batem muito fortemente; a única passagem é atravessar um remoinho com cerca de 3 metros.

    Poderia passar ou não. Teria de enfrentar os meus medos.

     Comparando isto com o 2º ciclo: por exemplo, uma disciplina de que não gosto – Português, porque estamos sempre a escrever. Podemos pedir canetas que deslizem bem, para não termos dores musculares.

     Quem escolho para ir mais perto de mim nesta Viagem é o Pai e a Mãe: dão Amor e Carinho que se transforma em Educação.

    A Aprendizagem é o que torna única esta Viagem do 5º Ano.

MC5A  

Refletir sobre a Aprendizagem

   pequena árvore invertida com seu reflexo

   Photo by Faye Cornish on Unsplash

    Quais as vantagens de se refletir sobre algo que se aprendeu?

     Ao refletir, o aluno pretende compreender as ideias por si próprio,  re-elaborar o trajeto de um raciocínio e assim conquistar o significado da sua conclusão.

    A reflexão sobre conteúdos aprendidos permite ir mais além dos níveis superficiais de aprendizagem,  podendo visar o seu nível mais elaborado,  a aprendizagem transformante. 

    Esta reflexão consiste em elaborar respostas para questões precisas, tais como:

  • Posso relacionar esta aprendizagem com algum conhecimento prévio? Quanto mais antigo for esse conhecimento, mais fácil será consolidar a nova aprendizagem.
  • A aprendizagem pode ligar-se ainda, eventualmente, não apenas a um conhecimento prévio, mas a uma aspiração, algo visado como um objetivo a alcançar.
  • Posso relacionar esta aprendizagem com alguma experiência relevante? Esta experiência pode ser, ela própria, de natureza imaginária; pode permanecer limitada ao âmbito escolar; pode superá-los em direção ao campo mais largo de “experiência de vida”.
  • A  aprendizagem pode não estar ligada a uma experiência passada, mas à possibilidade de uma experiência futura, cujos contornos, a aprendizagem em  curso pretende, precisamente, configurar, para lhe criar as condições de possibilidade.
  • Posso aplicar esta aprendizagem em alguma prática que tenha sentido para mim?

    A Aprendizagem, assim refletida, torna-se significativa. Por isso fica também retida, na memória a longo prazo, durante mais tempo e é mais facilmente mobilizável.

Fontes: Sheila Cameron MBA HandBook

OE

Um Diário de Trabalho

Imagem – Aluno do CAD 7º ano

     Michele Martin é especialista em acompanhar pessoas que transitam entre “dois mundos”, afastando-se da margem de um trabalho bem conhecido, para partir em demanda de um outro, mais conforme ao seu sonho, às suas competências, aos  valores que as orientam.

     Depois, resta ainda adaptar-se e abrir-se aos novos desafios de um trabalho mais livre e, por isso mesmo, mais exigente.

      Em múltiplos artigos do seu “The Bamboo Project”, a autora vem confirmar, com testemunhos de seus clientes e amigos,  os benefícios vitais que resultam da adesão à prática de acompanhar as transições e novas descobertas, com um Diário de Trabalho

     Na nossa última Reunião de Professores, partilhamos as preocupações inerentes ao iminente processo de transformação e mudança.

    Elas podem ser outros tantos tópicos de um “Diário de Trabalho” que dê corpo à reflexão que a “Viagem da Inovação” suscita em todos nós:

      • Cativar  e envolver os Alunos no processo da Mudança.
      • Os diversos modos de contribuir para a Realização Pessoal dos Alunos.
      • A adequação de novas Estratégias à estruturação do ano em semestres.
      • A disposição dos espaços físicos em consonância com novas formas de trabalho comum.
      • A cooperação com os Pais.
      • Formas de proporcionar a melhoria das Aprendizagens.
      • Necessidade de estarmos atualizados em relação às inovações que já deram provas da sua eficiência noutras Escolas.

     Elaborar e manter, com perseverança, um “Diário de Trabalho” pode revelar-se um apoio estimulante, para esclarecer hesitações, afinar decisões e registar surpresas, numa etapa de alterações em profundidade, como aquela em que já principiamos a navegar na nossa Escola.

OE