Memórias de Natal

Imagem de armennano por Pixabay

     As minhas memórias de Natal são maravilhosas.

   Eu acordo no dia 24 e dou os meus presentes aos meus Pais  e então recebo os meus. Vou depois almoçar a casa da madrasta da minha Mãe; em seguida, à noite, vou jantar a casa dos meus avós do lado do meu Pai e brinco com os meus primos.

     Depois de jantar, eu e os meus primos vamos brincar um pouco, depois vamos abrir os presentes.

       No dia seguinte, dia 25, os meus tios vão almoçar a minha casa. Eu costumo fazer a árvore de Natal com os meus Pais e, a seguir, decoramos a sala. Nós fazemos a árvore de Natal sempre no dia 1 de Dezembro.

     Na ceia de Natal, comemos várias coisas diferentes todos os anos, mas a minha Avó, faz uma comida especial para mim e os meus primos; a sobremesa é a melhor parte, com as rabanadas e os doces de ovos.

      A nossa sala, nós decoramo-la com pais-natais e a minha Mãe e eu temos um canto com uma coleção de peluches de Natal.

     Todos os Natais, eu pego em todos os presentes no dia anterior e ponho-os debaixo da cama. Acordo e salto com eles para a cama dos meus Pais, digo que “é hora dos presentes” e “Feliz Natal” e entáo abro os presentes.

      O presente de que mais gostei até hoje foi o coelho que a Rosário me deu  – mas não foi presente de Natal -; o presente que eu mais gostei de oferecer foi o porquinho-mealheiro que dei à Rosário.

Escrita Autobiográfica – Memórias de Natal – MLC6C23-24

 

50 Anos CAD – A Minha Paisagem

     

Image by Anthony Arnaud from Pixabay

     É uma manhã de Domingo, sente-se uma pequena brisa de Outono que entra pela janela aberta do meu quarto.

   O céu está escuro, coberto por nuvens que encobrem o sol, impedindo que a luz, que geralmente ilumina o meu quarto, seja visível hoje, ao contrário dos dias anteriores, cheios de sol.

   Se me fosse pedido para fazer esta descrição há dois anos atrás, tudo seria diferente! A paisagem que então contemplava era um campo verde, repleto de árvores e flores. Eu até conseguia ver o mar! Mas voltando à realidade dos dias de hoje, a minha paisagem mudou. Quando eu olho para baixo, consigo observar a garagem dos meus Pais e a dos meus vizinhos. Em frente às garagens corre uma pequena estrada sem movimento onde eu e o meu irmão costumamos brincar.

     Olhando em frente, vislumbro alguns prédios em construção que, infelizmente, me tapam a vista para o mar. Junto a estes prédios ainda a construir, encontram-se outros concluídos há pouco tempo, e que se começam a encher de novas famílias que chegam para lá viverem. Perto, aparece um terreno onde crescem ervas desordenadas. Um dos prédio chama-me a atenção, pois no útltimo andar abre-se um terraço enorme, cheio de flores e arbustos parecendo uma estufa.

    Muitas vezes, quando estou à janela, distraio-me a apreciar um gato preto que gosta de passear no parapeito do quarto andar desse prédio em frente, o que me tem causado alguns sustos, pois estou sempre a pensar que ele pode cair.

    Ao longe, consigo admirar algumas vivendas com os seus terraços grandes cheios de bicicletas, bolas e outros brinquedos que não consigo ver bem o que são, mas que me mostram que lá vivem crianças, pois consigo ouvir as suas vozes de contentamento enquanto brincam umas com as outras.

   Por detrás das vivendas consigo observar alguns pinheiros que conseguiram resistir a esta invasão de prédios e obras. Hoje, como é Domingo, não se ouve o barulho das obras que normalmente me rodeia, mas que, felizmente, tem vindo a diminuir.

    Neste momento, já estou habituado a esse som de máquinas e pessoas a trabalhar, mas ao princípio custou um pouco, pois o meu quarto antes debruçava-se obre um campo verde e a única coisa que se ouvia eram os sons próprios da natureza.

    O que continuo ainda a ouvir por vezes é o ladrar de alguns cães, vindo de casas situadas à esquerda do meu prédio. Quando estou á janela e olho para a direita, distingo a janela do quarto do meu irmão e outros prédios já mais antigos.

   Gostava que a minha paisagem fosse a mesma de antigamente, quando eu conseguia contemplar o mar ao longe e os campos ainda eram verdes e cheios de flores de várias cores. Quando eu estava à janela, sentia-me no meio da Natureza.

50 Anos CAD – Inesquecíveis Alunos – 2005/2006  Rodrigo Veloso 

 Pintor em Nova Iorque

Um Dia Maravilhoso

 

Image by InspiredImages from Pixabay

     Certo dia, eu fiz anos. Vou-vos contar tudo: fui para a Escola – a parte mais “chata” – voltei para casa e a minha Mãe estava  a fazer o jantar para pôr no forno, à noite; mas à noite, não havia pão e fui com a minha Mãe comprar; quando voltei, os convidados já tinham chegado: dei abraços e fui ver as prendas, que eram uma camisola, uma bolsa, uma carteira e dinheiro.

    Fomos jantar,  éramos 18: os meus primos, os amigos, uns vizinhos e a Família. Cantaram-me os Parabéns com uma música de parabéns, para ser diferente. Conversamos muito, mas chegou a hora de ir embora; todos se foram, arrumamos a sala e, no próximo mês, recebo a última prenda, que é um telemóvel!

     Assim terminou este dia maravilhoso!

Escrita autobiográfica MJ7A

“A Nossa Forma de Amar”

   

cadescrita – cad

     O próximo Ano Letivo vai decorrer, todo ele, tanto sob o signo da festiva Celebração dos 50 anos do nosso Colégio, como na redescoberta dos horizontes de um “Olhar” que deseja ver melhor e, sobretudo, mais longe.

     Conciliam-se naturalmente os dois desafios de Vida, pois não só o ato de celebrar torna visíveis riquezas ocultas no real quotidiano, como também a visão criativa de um olhar inovador se articula, naquele desvendamento, com a exultação inesgotável que o percorre.

     O Presente, assim transformado num abrigo acolhedor para um Passado confiante, volta-se, com ele, para a formidável perspetiva de um Futuro repleto de vida, onde germina uma sementeira de surpresas que, no percurso da história comum, irão surgindo, no rasto, sempre fecundo, do Carisma original.

     Esta passagem festiva virá, certamente, balizar, com a viva nota do seu entusiasmo, o intinerário promissor do novo Ano Letivo, a que o tesouro das Jornadas da Juventude pode e deve imprimir o seu ímpeto para ir mais adiante e mais alto, que constitui, também, o seu impulso divino.

    Se “Educar é a nossa forma de Amar”, a nossa ação não está destinada a esgotar-se, mas antes a recriar-se, a cada nova geração, com toda a Comunidade Educativa, que cresce no tempo e se vai configurando, nesse imenso viveiro humano, onde Alunos, Irmãs, Assistentes e Docentes vão passando uns aos outros, na aventura de um Amor irrepetível, a chama original do Fundador.

Com a Comunidade do CAD Partilha de Inspirações OE

Slava Ukraíni

Image par Tetiana Garkusha de Pixabay

       Hoje celebramos – também Portugal, mediante a presença do nosso Presidente em Kyev –  a independência da Ucrânia, que nasceu a 24 de Agosto de 1991, por votação de maioria absoluta da população. Os países  que, sucessivamente, assinaram o  reconhecimento da  identidade Nacional e soberania do povo Ucraniano, comprometeram a credibilidade da palavra dada como um compromisso de honra. 

     Ao longo de 32 anos, este país irmão sofreu diferentes e contínuas tribulações, culminando as ameaças à sua democracia com a angustiada situação de guerra, que já se estende por mais de 500 dias.

      O Papa Francisco, durante as Jornadas Juvenis, também falou deste viver em sobressalto, por estar “uma guerra mundial feita aos pedaços” a  transformar em ruínas tantos espaços vivos da nossa Casa Comum.

     “Sinto grande dor pela querida Ucrânia, que continua a sofrer muito.”

     Falou-nos do “caráter incompleto” que nos torna “peregrinos… desejosos de sentido, com saudade do Futuro”.

      Ele bem sabe que, na convicção das novas gerações, as  diferenças humanas – “nações, línguas, histórias” – estão aparelhadas para unir-nos, são desafio a um crescimento mútuo, são as primícias para um diálogo destinado a proteger a preciosa Paz.

Com JMJ 23 e Ucrânia – OE

JMJ23 – O Poder das Questões Inquietantes

cadescrita.org    

     “A inquietação é o melhor remédio para a rotina”, essa “espécie de normalidade que anestesia a alma”.

    Assim o Papa Francisco exortou os nossos jovens a dar uma alma nova à sua inquietação, modulando-a em interrogações vitais a partilhar com todos: “Cada um de nós traz dentro de si as suas próprias interrogações”; “ponhamos estas questões no diálogo comum entre nós”; “ponhamos estas questões diante de Deus”.

    Mas eis que refluiu a massa ondeante da exultação juvenil que iluminou o país como um relâmpago de Alegria…

     As aclamações, as danças e os cantos levantaram, por baixo do solo falsamente seguro da rotina, as questões  vivas, na sua ousadia inquietante.

    Caiu um milhão de sementes de vida na terra assim revolvida pelos pés dos mensageiros. O coração, renovado, voltou a ser terreno de cultivo. Dará fruto?

     “Estes eventos tendem a esgotar-se em si mesmos” – constata um antropólogo sensato a quem as estatísticas  não  deixam iludir; contudo, soa como quem decifrou a letra mas não ouviu a música.

    Em mais de 120 países, “A Economia de Francisco” já se tornou um poderoso movimento, para citar apenas uma das ferramenta inquietantes que, nas mãos dos jovens, vai humanizando o mundo.

    Mas ainda para além destas manifestações de Vida, quem poderá medir a transformação que se opera no invisível? Que estatísticas podem verificar a germinação secreta do inaudito no íntimo de cada jovem?

     Só Aquele cujo “Amor vem de surpresa”, “que nos mantém alerta e sempre, de novo, nos surpreende”.

Com JMJ23 – Partilha de Inspirações – OE

 

 

 

Nas Vésperas da JMJ, Festa de Liberdade

      Já estamos à beira do imenso Encontro Mundial de jovens, que virá iluminar Lisboa nos próximos dias, com a energia juvenil de quem sabe que pode mudar o mundo por estar unido a Cristo. 

    Para os adultos que seguem à distância, mas que desejam estar presentes, oferecem-se diferentes formas de participar:

Oração

     1 – Através da Click to Pray e da sua School of Prayer.

Encontros

    2 –   A  rádio Renascença, que já está a acompanhar todos os preparativos.

    3 –  A A12, no Brasil, oferece  subsídios  para participar mais profundamente nos momentos de oração.

    4 – A RTP, em Portugal, que assegura a maior cobertura de sempre, com um extenso e variado programa, mobilizando todos os seus jornalistas, com destaque para a Antena 1;

   5 – Finalmente, a Canção Nova, que  desenvolverá, como sempre, um intenso acompanhamento dos momentos mais marcantes desta Festa Global.

     Unimo-nos, assim, ao Papa Francisco, que  espera ver em Lisboa “uma Semente do Mundo do Futuro”.

OE com colaboração de Bing AI da Microsoft.

Olhar +: Iluminar

Wikimedia Commons

        No Líbano, uma árvore de Natal brilha com mais de 100 mil garrafas de plástico; duas mil garrafas brancas formam a brilhante estrela no topo da árvore.

     Com mais de 18 metros de altura, ergue-se como um luminoso sinal de alerta para o grave problema da poluição causada por plásticos, destacando, assim, a urgência de uma reciclagem rigorosa e  um consumo refletido.

       Caroline Chaptini, a artista que reinventa destinos para garrafas de plástico,  anunciou o seu projeto de árvore de natal no instagram, em 2022; logo, milhares de pessoas libanesas lhe enviaram garrafas, a fim de poder construir a sua árvore gigante, que ganhou um prémio no Guinness. 

     Alugou um autocarro para percorrer os bairros a norte e a sul de Beirute, recolhendo mais de 140 mil garrafas para construir a sua árvore; trabalhou no local cerca de 10h por dia, com a ajuda de centenas de voluntários que criaram laços de convívio e amizade.

     Graças à imaginativa implementação dos seus Projetos inéditos,, tais como o mosaico alusivo ao Ramadão ou a esfera com todas as bandeiras das Nações Unidas, Caroline consegue evitar que pelo menos 15 toneladas de plástico sejam despejadas no mar.

Texto construído por OE com pesquisa e colaboração de Bing AI da Microsoft.

Sugestões para Celebrar os 75 Anos do CAD

Image par Clker-Free-Vector-Images de Pixabay

    Para celebrar os 75 anos do Colégio podíamos vir com uma T-shirt  a dizer “75” com o símbolo do Amor de Deus.

MJ6A

    Reservar um dia letivo sem aulas, só para convivermos. Convidar por 3 vezes os Antigos Alunos para um almoço festivo, reunindo gerações diferentes.

V6A

    Organizar uma exposição com trabalhos e fotos de Alunos de  todos os 75 anos. Publicar textos dos Antigos Alunos num livro.

OE

    Organizar uma ceia festiva por turmas. Convidar Alunos de gerações diferentes para conviver na praia.

LR5C

     Podíamos combinar ir todos a um restaurante chique.

PM6A

     Fazer uma festa surpresa às Irmãs, com comida e as músicas das pessoas da escola: a música da Primavera, o hino do Amor de Deus.

FV5C