50 Anos CAD – A Minha Paisagem

     

Image by Anthony Arnaud from Pixabay

     É uma manhã de Domingo, sente-se uma pequena brisa de Outono que entra pela janela aberta do meu quarto.

   O céu está escuro, coberto por nuvens que encobrem o sol, impedindo que a luz, que geralmente ilumina o meu quarto, seja visível hoje, ao contrário dos dias anteriores, cheios de sol.

   Se me fosse pedido para fazer esta descrição há dois anos atrás, tudo seria diferente! A paisagem que então contemplava era um campo verde, repleto de árvores e flores. Eu até conseguia ver o mar! Mas voltando à realidade dos dias de hoje, a minha paisagem mudou. Quando eu olho para baixo, consigo observar a garagem dos meus Pais e a dos meus vizinhos. Em frente às garagens corre uma pequena estrada sem movimento onde eu e o meu irmão costumamos brincar.

     Olhando em frente, vislumbro alguns prédios em construção que, infelizmente, me tapam a vista para o mar. Junto a estes prédios ainda a construir, encontram-se outros concluídos há pouco tempo, e que se começam a encher de novas famílias que chegam para lá viverem. Perto, aparece um terreno onde crescem ervas desordenadas. Um dos prédio chama-me a atenção, pois no útltimo andar abre-se um terraço enorme, cheio de flores e arbustos parecendo uma estufa.

    Muitas vezes, quando estou à janela, distraio-me a apreciar um gato preto que gosta de passear no parapeito do quarto andar desse prédio em frente, o que me tem causado alguns sustos, pois estou sempre a pensar que ele pode cair.

    Ao longe, consigo admirar algumas vivendas com os seus terraços grandes cheios de bicicletas, bolas e outros brinquedos que não consigo ver bem o que são, mas que me mostram que lá vivem crianças, pois consigo ouvir as suas vozes de contentamento enquanto brincam umas com as outras.

   Por detrás das vivendas consigo observar alguns pinheiros que conseguiram resistir a esta invasão de prédios e obras. Hoje, como é Domingo, não se ouve o barulho das obras que normalmente me rodeia, mas que, felizmente, tem vindo a diminuir.

    Neste momento, já estou habituado a esse som de máquinas e pessoas a trabalhar, mas ao princípio custou um pouco, pois o meu quarto antes debruçava-se obre um campo verde e a única coisa que se ouvia eram os sons próprios da natureza.

    O que continuo ainda a ouvir por vezes é o ladrar de alguns cães, vindo de casas situadas à esquerda do meu prédio. Quando estou á janela e olho para a direita, distingo a janela do quarto do meu irmão e outros prédios já mais antigos.

   Gostava que a minha paisagem fosse a mesma de antigamente, quando eu conseguia contemplar o mar ao longe e os campos ainda eram verdes e cheios de flores de várias cores. Quando eu estava à janela, sentia-me no meio da Natureza.

50 Anos CAD – Inesquecíveis Alunos – 2005/2006  Rodrigo Veloso 

 Pintor em Nova Iorque

5O Anos CAD – 1992 – Paisagens

Daniel – S -10ºano – 2023

“A Áustria é um país muito bonito, tem as montanhas cheias de flores e verdura, um cheirinho a Natureza, tão bom que nós ficamos com o cheiro no nariz todo o dia.” – Bernardo

“Saí para a rua e já o meu Avô apanhava as primeiras ameixas da manhã.” – Aline

“… o mar, com suas rochas, as maravilhosas algas verdes, os barcos, a areia fina, o mar azulado, límpido e fresquíssimo.” – Anónimo

“As árvores são muito altas, as folhas lá no alto, muito coloridas, com os raios do Sol, elas ficam de um verde muito vivo e de um amarelo claro.” – Laura

“A Areia da praia era macia e fina, o mar era calmo, azulado e fresquíssimo.” Ana Carolina

“De Santa Luzia, a paisagem é maravilhosa, às vezes imaginávamos que podíamos agarrar todas aquelas casinhas minúsculas…” – Sílvia

“Cá estou eu, deitada numa rede em plena casa de campo no Alentejo. São montes e montes sem fim, um rio límpido e transparente, tal como um espelho, que rodeia a casa do meu tio.”

– Joana Barros

“A praia rochosa cheirava a maresia. Aquele perfume todo rodeava o ar. As rochas eram ásperas, enormes e tinham uma cor muito escura. Ao contrário das rochas, era a água macia e transparente. E também muito fresca e límpida. – Mónica Patrícia

75 Anos CAD – Turma de 6ºB – 1992

 

 

 

50 Anos CAD – O Sonho – 1988

 

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     Todos nós, as crianças, sonhamos com alguma coisa que desejamos ter.

    O meu sonho era ter uma bicicleta.

    Um dia, esse sonho realizou-se; os meus Pais ofereceram-me uma bicicleta com as cores que eu desejava. 

    Com ela faço grandes aventuras: tenho feito corridas com os meus amigos, tenho ido à praia com ela e vou, aos fins de semana, a casa dos meus avós e, às vezes, até como lá.

75 Anos CAD – Joaquim – 5ºAno – 1988

50 Anos CAD – Diário – 1988

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     Querido Diário,

     Tu nem sabes o que aconteceu há um tempo atrás; eu fui à casa do Francisco, nós queríamos ver um campo de futebol e tivemos de passar por um lugar em que tínhamos de ir juntinho às pedras, porque, se nós caíssemos, partíamos uma perna.

    Eu escorreguei, caí, mas por sorte, segurei-me; nós fomos buscar plantas para as nossas mães: eram rosas.

   Nós conseguimos passar e fomos buscar as plantas e alguns bonecos caídos. O portão abriu e nós safamo-nos com tudo.

     Foi uma aventura bestial, não achas Diário?

75 Anos CAD – Luís Freitas, 9 anos –  5º ano1988

50 Anos CAD – As Melhores Festas! – 1992

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    As Festas são momentos emocionantes em que festejamos acontecimentos especiais da nossa vida.

   Nas Festas, as pessoas estão alegres e conversam, conversam e nunca mais param, parecem umas galinhas, porque estão sempre: Blá, blá, blá…

   As pessoas, quando há festas, vestem-se muito bem, às mil maravilhas; usam penteados chiques e uns brincos a condizer. Há danças magníficas e uma música festiva ou natalícia.

    No dia 24 de Dezembro, passei o Natal em casa dos meus avós paternos e no dia 25, em casa dos meus avós maternos.

   No dia 24 vieram os meus primos, que eu não via há tanto tempo! No princípio, os primos mais velhos e eu lemos uma oração e os mais pequeninos cantaram músicas muito engraçadas; desejamos um Feliz Natal a todos e abrimos os presentes.

   Recebi tantas coisas que fiquei tão excitada! O jantar era perú com arroz de passas e pinhões, as entradas eram salmão, torradas, manteiga e outras coisas ótimas.

   A árvore estava lindísssima, com fitas douradas e bonequinhos pendurados. O presépio estava completo, com tudo, não faltava mais nada. A mesa, cheia de comida e era tudo tão bonito, era uma maravilha. O dia 25 foi também uma maravilha!

    Se não houvesse Festas, a vida não seria a mesma coisa, as pessoas não andavam tão excitadas e alegresl Para mim, cada acontecimento especial é uma Festa!

75 Anos CAD – Carlota Melo Nº4, 5ºA – 1992

50 Anos CAD – Festas, Férias, Ano Novo: Sempre! -1990

 

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      Eu consigo sentir as festas. Sinto-as vivas dentro de mim!

     Acho que as Férias e o Ano Novo são também festas. Todos os dias, só por serem diferentes uns dos outros, são festivos. Parar e refletir faz bem e é preciso. Ora, durante o período em que refletimos é como se fizéssemos umas longas férias!

      Longas, porque o pensamento vai para longe e transmite-nos uma grande felicidade, ao lembrarmo-nos dos nossos familiares, de quem muito gostamos, e também de momentos alegres da nossa vida. Só por nos transmitir esta maravilha, já é uma festa.

      Quando refletimos, sentimo-nos alegres, mas também que podíamos sentir-nos ainda melhor, se melhorássemos algo que estava imperfeito e procedêssemos melhor para com outras pessoas. 

      Estas paragens são avanços na cultura, mas uma cultura especial. A cultura familiar, isto é, como se deve proceder em casa com marido, mulher e filhos. A cultura da amizade, as relações que devemos ter entre amigos íntimos e colegas ou pessoas conhecidas. A cultura da ajuda aos mais necessitados.

     Sempre ouvi dizer que durante a nossa vida, vamos construindo uma escadinha para o céu, feita de boas ações. A ajuda aos mais necessitados é um bom passo para a construção da nossa escadinha.

75 Anos CAD – Susana Pinto, 6ºC – 1990

 

50 Anos CAD – Sonhando com o Futuro – 1992

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     São 10h da noite. Álvaro despede-se dos pais e vai-se deitar. Na manhã seguinte, acorda maravilhado com o sonho que tivera e resolve contá-lo aos colegas da escola: 

     – Eu encontrava-me num colégio que não tinha nada a ver com o nosso.

     A começar pelo edifício, que mais parecia uma nave espacial, até aos alunos e professores que faziam lembrar bonecos articulados, tudo era novidade para mim.

   Quer as carteiras, quer as cadeiras eram vidradas, tinham luzes de cores, faziam inmpressão aos olhos; não havia cadernos nem lápis, todo o material consistia em computadores portáteis.

   No refeitório, a comida era toda às bolinhas que me faziam lembrar comprimidos, sendo servida por robots.

     Nas casas de banho… bem, se vocês vissem, era tudo eletrónico. E as camas! As camas tinham o feitio de um ovo todo transparente que se abria e fechava.

    Quando eu já me estava a sentir integrado no meio daquele ambiente todos espacial, o despertador tocou e eu acordei. Afinal tudo não passava de um sonho, com muita pena minha.

75 Anos CAD – Ivo Mello 6º ano – 23/09/1992

50 Anos CAD – As FESTAS!!! – 2000

 

     

Image by JL G from Pixabay 

     Olá! Aqui estou eu para vos explicar o que são festas, como passo as minhas festas e pode ser que ainda haja tempo para outras coisas.

      As festas fazem parte da nossa vida, são acontecimentos. É nas festas que há surpresas, muitas prendas, coisas maravilhosas.

     E alguém sabe o que é que nós queremos, nas festas? Todos nós queremos que o tempo não acabe, pois são momentos dilatados.

     Quais são as festas que todas as pessoas comemoram ao longo do ano? O Natal, a principal festa do ano; a Páscoa, que também é muito importante; o Carnaval, a festa das máscaras e ainda a passagem de Ano. 

     Muito bem, chegou o momento de vos dizer o que é o Natal e como eu passei o Natal e o Ano Novo.

   Já passaram dois mil anos que nasceu o Salvador do mundo, aquele bebé chamado Jesus, o filho de Maria, a Santa Mãe. Mas ainda não vos contei nada! O pai é o poderoso Deus. O homem que criou o planeta Terra; o Sol, isto é, a luz, a noite, o dia, os animais e coisas lindíssimas. Portanto, o Natal é o nascimento de Jesus Cristo, o verdadeiro Rei.

     Como eu passo o Natal? No Natal, eu vou para a terra dos meus Pais, o Soito; fica situado a Norte de Lisboa. No dia 24 de Dezembro, de 1999 à meia-noite, eu fui à missa do Galo, uma coisa esplêndida. Quando saí da missa, havia uma fogueira de quatro metros, linda! E os escuteiros tocaram tambor.

    Mas quando cheguei a Cascais, já estava com saudades lá do Soito. É um sinal de que eu adoro aquela terra. E é verdade.

    A passagem de Ano foi inesquecível! Este ano comemorei-a na Aroeira, com uns amigos, os meus Pais e o meu irmão Diogo. Quando cheguei, sentia alegria por ver ali amigos que já não encontrava há bastante tempo. Mas, medo também, só pensava: ” o Bug, o Bug, o Bug”.

     Entretanto, chegaram outros amigos, entramos em casa, estivemos a abrir prendas. Eu recebi um perfume “Freedom”, da Tommy, que, ao pô-lo, fez-me esquecer de tudo e, quando dei conta, estava em Plutão –  mas foi só um pensamento. Ofereceram-me também um fio com uma estrela encantada que me levou até à Lua de foguetão. Deram-me também uma saia e um casaco que fazia conjunto e eu fui parar às discotecas.

       Tive nas minhas mãos uma pulseira de ouro e um jogo de jóias que me fez lembrar uma rainha. Ainda me entretive um tempinho com os presentes que me ofereceram. E assim lá se passou uma boa hora.

    As minhas amigas e eu estivemos a dançar vários tipos de música. Quando olhei para o relógio já era meia-noite menos dez minutos. Então fomos todos para a sala pegar no copo de champanhe e nas passas. Uma amiga minha disse-me:

     – Se não gostas de passas, come três uvas. Ma comes uma de cada vez, que é para pedires três desejos. Pois se meteres todas na boca de uma só vez, não sabes qual é que estás a trincar e podes sem querer, pedir os três desejos numa só uva; portanto, uma uva de cada vez, um desjo de cada vez.

      E eu assim o fiz. Era muito mais saboroso e caíram muito bem no estômago. Na contagem decrescente: 25, 24, 23, 22, 21, 20, 19, 18, 17, 16, 15, 14, 13, 12, 11, 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1… E Eu estava novamente com o pensamento: ” O Bug, o Bug, o Bug”.

75 Anos CAD Inês Nabais, nº 13 – 5ºA – 7/01/2000

 

71 Anos CAD – Escrever é Voar

Image par S. Hermann & F. Richter de Pixabay    

   Bem. Cá estou eu mais uma vez. E pelos vistos acho que vou-vos escrever algo.

   Bem. Desta vez é um pouco diferente; sim, diferente, talvez não seja alguma coisa muito boa, muito menos entusiasmante.

   Eu gosto de escrever, para mim não é algo de novo, mas alguma coisa que sempre gostarei de fazer; é como dar vida às palavras, mexer com as frases, talvez até seja uma arte.

   Como é bom escrever!

   É como contar e articular a nossa mensagem.

  Para mim, que vos estou a escrever agora, não é preciso ter estrutura, não é preciso arquitetar as palavras, mas sim voar.

   Voar nas poesias do horizonte, nas fantasias do mais além, nos contos de ontem, nas aventuras, nos mistérios longínquos.

    Voar, sim, voar.

   Uma coisa que é livre e não teórica. Eu gosto tanto, mas tanto, de escrever!

   É como… ter um divertimento novo, algo para brincar, divertir, criar!

    Agora não tenho muito tempo para comunicar, mas hei-de voltar. A qualquer dia, a qualquer hora, a qualquer momento.

   Como viram é tão simples escrever! Comunicar. Libertem-se nas asas da Literatura, nos caminhos da escrita, nos mapas do amor.

16 de Outubro de 1986  

Pedro João Mesquita – nº20 – 6ºB

Em 2021, nosso Professor de Educação Visual e Pai de uma Aluna no 6ºB.

Os Voos da Liberdade

Em 1991, a Prof Maria José Figueiroa Rego partilhou as nossas aulas de Português de 5º ano, continuando as suas sessões de Filosofia para Crianças em que já iniciara os nossos jovens Estudantes ao longo do 1º Ciclo. Aqui publicamos excertos de um animado debate sobre as possibilidades de viver a Liberdade: 

Image par Steve Bidmead de Pixabay 

A. L. – Eu vinha a voar para a escola, se tivesse o dom. Não posso, porque não consigo.

Prof Maria José – Mas és livre para voar?

A. L – Se pudesse, era livre.

Prof Maria José – Então, não és livre para voar.

A. L.  – Se pudesse, era livre. Não se põe essa opção.

Prof Maria José  – Se não se põe essa opção és livre para voar ou não?

T. – Se eu pudesse voar, era livre. Não se põe essa opção.

Prof Maria José – Então não és.

T. – Se pudesse, era. Não voo porque não posso. Mas, por exemplo, eu, um dia, apareço a voar; aí, tenho esse direito.

Prof Maria José – A tua liberdade não tem a ver com a tua possibilidade?

AM – Se eu fosse maluca, subia a uma montanha e atirava-me.

Prof Maria José – Qual é a diferença?

AM  – A T disse que não era livre para voar, se não voasse. 

T – A Stora perguntou se a liberdade tinha a ver com o que eu posso fazer e eu disse que não. 

Prof Maria José – Mesmo que não possas voar, continuas livre?

T – Sim.

AM – Então eu tinha percebido mal. Se eu me atirasse da montanha, eu passava um bocado a voar antes de chegar ao chão. 

L – Só se é livre quando se consegue. Se morre, não é livre. Se conseguisse voar, talvez fosse livre de voar. Se não pode, não é livre. Vi um filme de um surdo-mudo…

Prof Maria José – É livre para falar?

L – Sim, diz por gestos. 

AF – Quase ninguém é livre. Há sempre qualquer coisa… Por exemplo, queremos chocar com os carros e a polícia não nos deixa.

Prof Maria José – Ninguém é livre?

AF –  Há coisas em que somos livres. Por exemplo, em casa, se queremos, podemos fazer um bolo.

Prof Maria José – E uma liberdade total? Não há uma liberdade total?

Excertos de Sessão de Filosofia para Crianças na Aula de Português

Turma do 5C – 1991

A Família Mais Unida

   

Image par Michal Jarmoluk de Pixabay 

    Somos a Família B. família essa constituída por 4 pessoas, eu, a mminha irmã, a minha Mãe  e o meu Pai. 

     Depois, tenho os meus avós paternos e os meus avós maternos, os meus tios, os meus bisavós e o meu querido primo Miguel.

     Adoro a minha família tal como é, muito unida.

    Gostava de ter mais uma irmã, mas os meus Pais dizem que, por agora, é complicado.

    Gostaria de ser bióloga, assim faria o que gostava, sentia-me realizada e conseguia a minha independência financeira.

     Diariamente, tenho o privilégio de ter os meus dois pais, irmã e avós junto a mim.

   Gostaria de casar e ter filhos, confesso que uma filha faria as minhas delícias…

     A Família é tudo para mim, sem ela jamais conseguiria viver.

    A minha Família é a mais unida do mundo.

71 anos CAD – 2007 – MB5C

 

70 Anos CAD – Retrato de João Pedro

Image par Joseph Harrison de Pixabay 

     Os olhos de João Pedro eram negros como o carvão. Ele era alto, tinha bigode e usava óculos.

    O seu nariz era direito, arredondado e delicado. A sua boca era delicada, de lábios carnudos. O seu cabelo era negro como os seus olhos e encaracolado. A sua pele era monrena como areia molhada e ele era muito forte.

    O João era simpático, brincalhão e um pouco bruto; era amoroso, mas um pouco atrapalhado. Era bom para as pessoas; por exemplo, emprestava material e defendia os colegas.

   Era muito sincero com os amigos e gostava de jogar matraquilhos, futebol e atirar a bola à parede.

   No fundo, ele tinha  bom coração e uma grande sensibilidade.

(Texto escolhido para o Teste de Outubro de 95)

Zé Pedro, 6ºC –  1995

70 Anos CAD – Conselhos para um Amigo – 2009

     

Image par Monfocus de Pixabay 

    Para começar, chamo-me Ines e passei para o 6º ano.

    Os meus métodos de estudo resultam, dão trabalho, mas depois sabe bem ter um 5 de nota no final do período, como eu tive. Soube mesmo bem!

Como se faz para ter bons resultados?

     Estar com muita atenção nas aulas. Porque quanto mais atento estiveres, melhor; depois tens de estudar menos em casa e tens mais tempo para brincar.

   Escrever no Caderno Diário toda a matéria que a professora mandar.

     Ter o Caderno Diário organizado para depois a professora dar um autocolante para o caderno ficar mais bonito.

      Fazer sempre os trabalhos de casa.

      Estudar pelo Caderno Diário e pelo Livro – mais uma razão para ter o Caderno organizado.

       Estudar pelo wiki, moodle ou Escola Virtual.

      Ler muito. Ajuda a compreender certas palavras.

      E se dividirmos o estudo ao longo do tempo, não precisamos de estudar na véspera.

Inês Dias, 6ºB – 2009

70 ANOS CAD – Pedagogia Useriana – III – 1991

Gentileza das Irmãs do Amor de Deus

     O P. Usera sentiu muito cedo o apelo de Deus. Aos 14 anos manifestou o desejo de ingressar na vida religisosa. uma viagem pelo estrangjeiro, prooporcionado pelo pai, que queria pror à prova a sua vocação, não o fez desistir.

    Estava então bem convicto de que quela era a sua verdadeira vocação, e a 3 de Março de 1824, ingressou na ordem dos Monges Cistercienses.

    De todos os estudos que fez – Lógica, Matemática, Metafísica, Filosofia Moral, Instituições Teológicas, Sagrada Escritura, Teologia Moral, Religião, História Geral da Igreja e dos Concílios, Direito Canónico, Língua Grega e Hebraica – em todos mereceu a classificação de Distinto. Estavam lançadas as bases das muitas incumbências que iriam pesar sobre ele.

    Em 20 de Setembro de 1834, é ordenado Sacerdote. Aqui começa o seu apostolado pelas aldeias onde inicia os seus primeiros contactos com o povo e mais diretamente com os jovens, com quem mantém uma estreita relação. 

     Estava o P. Usera a dar os primeiros passos nesta sua Missão e já se esboçava por toda a parte o ódio à Igreja e, principalmente, as perseguições às Ordens Religiosas.

   Sobreveio então a exclaustração das Ordens Religiosas em Espanha e o Padre Usera viu-se assim desgostosamente afastado do seu convento.

    Apoiado na conformidade com a Vontade de Deus e aproveitando a excelente formação científico-eclesiástica e os conhecimentos das línguas eruditas, obtém, na Universidade Central de Madrid, a Cátedra de Grego que rege durante 3 anos.

     Todavia, Deus dispunha para ele de outros caminhos.

(Continua)

 

Formação sobre a Pedagogia Useriana, no Centenário da morte do P. Usera.

Prof Helena Pinheiro,

Coordenadora do 3º Ciclo, 1991

 

70 Anos CAD – Jovens Leitores – 2009

     

   Oficina de Escrita – 2009

     Embora não goste muito de ler, os livros que mais aprecio são livros de aventura, embora também goste dos outros.

     Um dos livros de que mais gostei foi “Os Tontos“; esse livro não foi escolhido por mim, fui, sim, obrigada a lê-lo, mas quando o comecei a ler, adorei.

     No dia a dia, nem sempre temos tempo para ler, só mesmo ao fim do dia ou no intervalo – livros de histórias – e no fim de semana, mas com os livros de escola é diferente: leio-os quase durante todo o dia, nas aulas.

    Mas não é só nas aulas  e no estudo que nós lemos, por exemplo: na rua, no nome das lojas, nas publicidades, em casa, nas legendas dos filmes, nas receitas de culinária e muitas outras coisas. 

     No caso de não gostarem muito de ler, sei que os livros, por exemplo, me ensinam coisas novas, explicam-me como se fazem coisas que não sei, basicamente ensinam-me e explicam-me um pouco sobre tudo o que eu possa querer saber.

    Mas para quem não goste muito de ler, se calhar, prefere a Internet, porque, embora seja ler da mesma forma, pode ser mais divertido e interessante; mas nem smpre é a melhor escolha, pois os livros, às vezes têm conhecimento mais útil e mais fácil de organizar. 

Catarina Lourenço, nº4 – 6º B 

Setembro de 2009