CAD em Isolamento – Ferramentas Digitais e Aprendizagens Novas

1.Aplicações Digitais

digital toolsImage par ZeroTolerance de Pixabay 

     1.1. Tarefas na Classroom – Sinto que foram boas, porque estavam organizadas por disciplinas, com todos os trabalhos e suas datas, bem como, se um aluno tivesse trabalhos em atraso, podia recuperar.

    1.2. Google docs e G. Slides – Não são muito importantes, porque podemos fazer esses trabalhos em word ou no caderno, e tirar fotos. O Google docs é importante para os professores que não compreendam a letra dos alunos.

   1.3. Escola Virtual Gostei muito, é uma boa ferramenta, porque vem primeiro a matéria a explicar e só depois podemos resolver os exercícios.

  1.4. Aulas-Zoom – Acho que eram muito melhores as aulas presenciais; o professor controla melhor, os alunos em casa estão mais livres, nós podemos estar a fazer outras coisas. Eu conseguia estar mais ou menos atenta, dependendo das disciplinas. Por exemplo, nas aulas de Português e de Inglês eu consegui estar atenta, porque no décimo ano preciso dessas duas disciplinas para o que quero seguir, portanto faço um esforço.

     2.Qualidade da Aprendizagem

Image par 200 Degrees de Pixabay 

      Prefiro os trabalhos com este sistema de tarefas. Com o sistema de testes, nós estudávamos, podíamos saber muito bem a matéria, mas por exemplo, podia algo correr mal, nós tínhamos estudado muito, muito, mas não tínhamos a nota esperada.

  Com os trabalhos em tarefas, é muito melhor, porque a pessoa pode estudar e vai consultando, vai estudando ao seu ritmo. Pode ser muito trabalho, mas aprendo mais assim.

Conversas na Oficina – MC9C

CAD em Isolamento – A Casa Abandonada

   

Image par Layers de Pixabay 

    Era uma vez dois amigos chamados Diogo e Manel, que já se conheciam há algum tempo; para matar as saudades foram fazer um piquenique na floresta.

   Era uma floresta aterradora, mas ao mesmo tempo sabia-se que havia lá um tesouro. Dizia-se que as árvores falavam, eram antigas, de troncos retorcidos, com muitas folhas verdes e lá viviam também coelhos e raposas.

   Aí encontraram uma casa misteriosa, que estava no meio de um lago; acharam tão curioso que quiseram lá entrar; dizia-se que essa casa tinha um tesouro.

 Por isso, eles tentaram tudo para lá entrar. E, finalmente conseguiram. E, finalmente, conseguiram.

  Afinal descobriram que a casa não era abandonada, mas vivia lá uma velhota. Quando soube que os dois rapazes entraram na casa, ficou muito assustada, pois podiam saber o tesouro que estava lá.

     Os rapazes perguntaram à Srª Drummond se ela vivia ali há algum tempo, se já tinha ouvido falar de alguma história sobre a casa ser assombrada ou haver lá um tesouro.

       Ela ficou muito incomodada com as perguntas, mas disse que nunca tinha ouvido falar de nada.

    Os rapazes ficaram muito desconfiados, mas disseram à velhota que iam embora, e que, no dia seguinte, voltavam para descobrir alguma coisa.

     Diogo e Manel não aguentaram e, quando viram que a velhota tinha saído, aproveitaram a oportunidade para entrar. 

     Enquanto estavam a vasculhar, não encontraram nada. Foram-se embora a pensar no assunto; será que não havia mesmo um tesouro e a Srª Drummond estava a dizer a verdade?

MC9C

CAD em Isolamento – Uma Sereia Invulgar II

     areia

Image par David Mark de Pixabay 

     A Sereia nadou pelas profundezas do mar, à procura do seu amor verdadeiro.

     Quando estava a nadar, encontrou um rapaz de cabelo louro, e, num impulso, beijou-o.

    Mas o feitiço não se concretizou.

     Ela, muito irritada, percebeu que ele não era o rapaz que ela tanto procurava.  De longe ouviu-se uma voz . A Sereia viu que era um Tritão que tinha ficado preso  a uma rocha e tentou ajudá-lo.

    Mas reparou que ele tinha um tridente na mão, e percebeu que era uma armadilha: que ele não estava nada aflito, era só para a apanhar, como ela era uma Sereia invulgar.

     Ela tentou escapar, mas não conseguiu. Gritava, gritava, mas ninguém a ouvia. Ele envolvia-a em cordas de navios afundados. De repente, apareceu outro Tritão que, escutando os gritos desesperados dela, tentava ajudá-la, mas não conseguia.

      Sofia reparou que os seus olhos eram como um mar claro, os seus braços fortes e morenos desfaziam os nós e, no último momento, quase já sem esperança, sente que ele consegue resgatá-la.

       Depois destes momentos trágicos, ele nadou vigorosamente, mantendo o braço à volta dela e conquistaram a margem sul. Pousou-a suavemente na areia fina e ela voltou a ser a jovem que era antes.

        O feitiço foi quebrado porque ela tinha beijado o amor da sua vida. 

MC9C

CAD em Isolamento – Uma Sereia Invulgar I

sereiaPixabay by Messy

     Uma jovem de 19 anos, os seus cabelos louros como a lua, com um vestido branco que ondulava ao vento, estava a apanhar conchas, na praia, junto ao mar.

    Entre as rochas, encontrou um colar de pérolas, pequeno, perfeito, a brilhar. Encantada, pegou nele, não hesitou em experimentá-lo.

    Mal o colocou ao pescoço sentiu que algo diferente estava a acontecer: sentiu o corpo flexível, as pernas presas mas ondulantes, uma enorme atração pelo mar.

    Assustou-se, havia muita gente a olhar para ela. Correu para o mar, depois apareceu uma uma rapariga viu-a a transformar-se foi a correr ter com ela e disse:

   – Eu vi tudo! E tirei fotos!

    Ela respondeu:

   – Por favor não digas a ninguém!

     Tentava tirar o colar, mas já não conseguia, parecia que fazia parte dela, como se fosse um feitiço.

     A jovem tinha medo de sair da água então foi nadar para as profundezas e quando estava a nadar encontrou um peixe falante que dava orinentações:

     – Estamos aqui, há aqui uma espécie de casa onde está toda a gente – porque havia mais animais falantes.

    A jovem foi com eles, mas estava muito assustada, porque não sabia para onde é que ia.

    Começaram todos a falar; ela contou que, ao apanhar as conchas, tinha encontrado o colar e se tinha transformado. Logo todos os outros disseram que queriam ver o colar para perceber o que se tinha passado.

      Ela mostrou o colar e todos disseram que ela o tirasse rápido, que era uma maldição que, se ela o pusesse, algo de mau ia acontecer.

   E aconteceu: ela transformou-se numa sereia.

    O colar não saía. Ela perguntou:

   –  Como é que esta maldição pode acabar?

      E todos responderam: 

    – O colar só sai se tu beijares o amor da tua vida.

    Era preciso que fosse um rapaz  também do mar, um tritão.

    Então, ela, desesperada…

CAD em Isolamento – Criação Oral de Texto MC9C