“As estrelas são furinhos de luz no tecido do céu”
Filosofia Pré-Socrática
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Os ruídos da noite – os que não são abruptos – os que chegam abafados, lá de fora, a presença da vegetação que se torna mais densa, a escuridão que aconchega as casas, tudo deixa adivinhar uma outra presença cujo silêncio é ainda muito mais forte do que a Vida na Terra.
Falo das Estrelas, minúsculos sóis assombrando a treva, coando-se por entre farrapos escuros, como sinais de luz no manto andrajoso da noite.
Adivinhamo-la, a fornalha de Luz, a inextinguível massa de ouro para lá de tudo, chocando o Universo como um pequeno ovo estaladiço, que ela se esforça por não romper antes do tempo.
70 Anos CAD – Com as Festas de Junho 2004
Partilha de Inspirações – OE