Um Monstro Positivo

Image par Dmitry Abramov de Pixabay 

     Era uma vez um monstro chamado Duarte que era grande, com dois olhos castanhos e uma grande boca, com dentes muito afiados e a pele às cores.

    Este monstro é único porque tem dois poderes especiais: um deles é pôr toda a gente feliz e ter positividade. Vamos ouvi-lo:

   

    O Hobbie do Duarte é viajar pelo mundo e ir à praia para surfar. A língua que ele fala é o Monstrês, porque é uma língua que todos os monstros falam; a outra língua é Português, para falar com os seus amigos humanos.

    ” Eu gosto de ser um monstro, porque sou grande e gosto de ter poderes.

    Eu inventei um jogo que se chama “Monstrinhos”, com que brinco com os meus amigos humanos: eles fingiam ser monstros com poderes e usavam esses poderes para o bem.”

    “Eu gosto mais dos monstros bons porque eles não assustam os humanos e os monstros maus assustam os humanos sem razão.”

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A Cidade da Savana – III

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     O fotógrafo encontrou as 10 moedas de ouro e o tigre deixou-o passar. Quando ele chegou ao outro lado do rio, encontrou um castelo feito de pedras cinzentas escuras, que tinha mudas a crescer por todo o lado.

     Ele atravessou a ponte levadiça e, quando entrou no castelo, encontrou um tigre que lhe disse: 

    – Eu sou o mago deste castelo. Para ir ver o rei, tu vais ter de passar por mim e pelos meus truques mágicos!

     E ele fez um feitiço com o seu cajado e fez o fotógrafo voar acima do chão, e depois cair outra vez. 

    – Tu nunca irás conseguir passar por mim! – exclamou o mago e começou a lançar feitiços para parar o fotógrafo.

     Então, o mago lançou um feitiço em si mesmo, que o fez ficar muito grande! 

    – Desiste, fotógrafo! Nunca irás conseguir passar por mim!

     Mas, para a salvação do fotógrafo, apareceu do nada, no castelo, o macaco que lhe tinha dado indicações inicialmente! 

    – Toma isto. – Disse o macaco. E deu-lhe uns sapatos com molas. – Eu sou sapateiro, e estes sapatos são a minha especialidade!

    O fotógrafo deu um salto por cima do mago e foi até à sala do trono falar com o Rei Simba. O Rei foi até ele e disse-lhe: 

    – Parabéns, fotógrafo! A maioria das pessoas que passa por aqui não consegue passar pelo mago! Como foste corajoso, posso fazer-te um favor. 

    – Então, rei Simba, eu gostava de voltar para o meu mundo! – Pediu o fotógrafo. – Tudo bem, se é isso que desejas, esse desejo será concedido! – respondeu o Rei Simba.

    Quando o fotógrafo deu por si, estava outra vez  na savana, ao pé da fonte! Ele resolveu colocar uma placa ao pé da fonte, a dizer:

Image par 8982496 de Pixabay 

 Depois disso, ele voltou para sua casa e ficou em segurança.

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A Cidade da Savana – II

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    No caminho, encontrou uma girafa e uma zebra, que lhe disseram que ele tinha de atravessar um rio.

    – E qual é o nome desse rio? – Perguntou o fotógrafo.

    – É o rio das Patas Encantadas. – Disse a girafa. – Tudo bem.  – Respondeu o fotógrafo.

    E continuou o seu caminho, até que encontrou um tigre que estava de guarda ao pé de um barco de madeira branca, cheio de flores a enfeitá-lo, e que tinha uma placa a dizer: 

Image par Sandy Frew de Pixabay 

     O fotógrafo pensou: “- Acho que cheguei ao local que queria.”

    Ele chegou perto do tigre e disse-lhe:

    – Desculpe, senhor Tigre, eu precisava de usar esse barco para atravessar o Rio das Patas Encantadas e ir falar com o Rei Simba para poder sair deste mundo.

    – Desculpe, mas só vai poder passar se resolver um quebra-cabeças. Espalhadas por aqui estão 10 moedas de ouro; se as encontrar a todas, pode passar e pode atravessar o rio.

(Continua)

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O Nome do Leão – I

   

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    Um dia,  um leão forte e corajoso que tinha uma família de que gostava muito. Ele nunca tinha sabido o seu nome, mas tinha um bando de leões que lhe chamavam “Chefe” ou “Sandapo”. 

    Gostava também do seu bando de Leões; a sua vida era assim: brincava com os seus leõezinhos, ia á caça, apanhava flores com a sua mulher… a vida dele era espetacular; até ia à noite ver a Floresta das árvores luminosas e, às vezes, saía com amigos.

    Um dia ele decidiu procurar a sua Família para, finalmente, saber o seu nome. Foi ver se encontrava os seus pais.

    Teve de atravessar o Oceano Gancolhavid, o Oceano Lompo e o Oceano Cango. Atravessou os Ocenaos a voar, porque ele era um reio muito corajoso e muito simpático.

(Continua)

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A Cidade da Savana – I

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       Era uma vez uma Savana com muitos tipos de animais. Havia leões, girafas, macacos, zebras…

     Um dia, chegou um fotógrafo de vida selvagem para tirar fotos aos animais e colocar as fotos num livro.

     Ele parou numa fonte de água para encher a sua garrafa, mas quando bebeu a água foi mandado para um mundo em que todos os animais que existiam naquela Savana vestiam roupas, estavam de pé e falavam!

     O chapéu do fotógrafo até caiu da sua cabeça, de tão espantado que ele ficou!

           Ele chegou perto de um macaco e perguntou:

     – Desculpe, Senhor Macaco, o Senhor sabe onde estamos… como eu cheguei aqui… e…. mais importante, como é que eu saio daqui? 

    – Nós estamos na Cidade da Savana, e a única forma de sair daqui, é falando com o Siimba, o rei dos animais. – Respondeu o Macaco. 

     – E onde é que esse tal rei mora? – Perguntou o fotógrafo.

     – Ele mora na Floresta das Árvores Sagradas. – Respondeu o Macaco.

     O fotógrafo seguiu em frente, em direção à Montanha das Árvores Sagradas, como o Macaco lhe tinha dito.

      No caminho, encontrou uma girafa e uma zebra, que lhe disseram que ele tinha de atravessar um rio.

(Continua)

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O Estábulo POCABELA

 

     Image by Uki_71 from Pixabay

     Era uma vez uma menina que passava a vida toda a pensar em póneis e em que um dia os ia conhecer.

    Então, quando ela já tinha 9 anos, decidiu ir à procura. A Bela já estava à procura há muito tempo, até que, um dia, parou.

    Quando já era de noite, seus pais foram dormir, mas a Bela começou a ouvir barulhos a vir do seu jardim. À primeira, estava muito assustada, mas de repente, começou a ouvir barulhos de cavalos. Resolveu ir ver.

     A menina viu um pónei e, cheia de lágrimas de felicidade, ela foi a correr e deu-lhe um abraço. A menina foi logo pegar cenouras e ervas para lhe dar, mas também lhe fez um cantinho para o pónei ficar. O pónei ficou aconchegado.

     No dia seguinte, Bela foi logo ver o pónei, mas ele já não estava lá. Bela ficou muito triste. Começou a poupar para uma casinha, comida e acessórios, tudo só de póneis.

    Assim que Bela conseguiu ter dinheiro, comprou tudo e, quando era noite, o pónei já estava lá. Então Bela fez-lhe uma pergunta; a pergunta era: “Queres ficar comigo?”

    O pónei abanou a cabeça para cima e para baixo. Bela ficou muito feliz; todos os dias brincava e fazia muito mais diversões.

     Certo dia, o pónei morreu. Bela ficou muito triste. Quando chegou aos 21 anos, decidiu comprar um estábulo; comprou-o e também póneis e cavalos, foi muito giro!

    Bela queria mostrar ao mundo que cavalos e póneis não são perigosos. O seu estábulo “Pocabela”  ficou muito famoso e Bela ficou muito feliz.

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Os Hamburguers Desaparecidos

Image par Comfreak de Pixabay 

     Era uma vez, um senhor Frederico, que era alto e moreno, com bigode castanho, era cozinheiro e detetive nas horas vagas.

 A sua missão era ir à procura dos Hamburguers desaparecidos. Uma reportagem avisou: 

    Frederico viajou para os outros países á procura dos Hamburguers, perguntando:

  – Onde estão?

  – Nós não sabemos! – Disseram todos.

   Depois foi para um hotel, onde cheirou os hamburguers. Perguntou aos cozinheiros se sabiam onde estavam os hamburgures. 

     – Não sabemos ! – Disseram todos.

     Seguiu o cheiro e foi ver a uma fábrica abandonada. Ela estava a funcionar, mas estava abandonada. Entrou e viu uma pessoa, de costas, a cozinhar hamburguers só para ele. Perguntou: 

    – Porque tem os hamburguers só para si?

    – Porque gosto de hamburguers – respondeu ele. Explicou que tinha um “hamburguer-íman”, que tinha ido por todos os países buscá-los e que aquele lugar era uma fábrica de fogos de artifício.

      Naquela hora, foi para lá fogo e aquilo tudo explodiu. Frederico salvou-o e o homem dos hamburguers agradeceu.

EPÍLOGO

     Passados dez anos, o Frederico demitiu-se da profissão de Agente Secreto. Passou a sua vida todo fleiz a cozinhar com o seu amigo!

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Um Mistério no Halloween

Image by OpenClipart-Vectors from Pixab

I

      Na cidade de Troron, era Halloween, a época mais assustadora.

    Havia 9 pessoas, eram adolescentes quebradoras de regras que se juntaram na casa da Violeta. Para dormir comer e beber cocacola e cerveja.

     Os primeiros a chegar foram a Catarina, o António e o João; o resto do grupo chegou às nove. A Violeta e a Samanta tinham uma paixão secreta pelo António.

      Depois, havia o grupo das 4 inseparáveis: a Clara, a Catarina, a Samanta e a Diana; e o grupo dos 4 rapazes inseparáveis: o António, o João, o Mário o Jacob.

     Depois da comida, a Violeta e a Samanta tiveram a ideia genial de eles irem até ao hospital abandonado.

(Continua)

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CAD em Isolamento – O Gato Luminoso


     Image par Screamenteagle de Pixabay    

     Era uma vez um gato muito preguiçoso: estava sempre enrolado ao pé da dona, a receber festinhas. Essa sim, essa vida é vida de reis!

    O gato chamava-se Yoda e a dona chamava-se Benedita. Todas as noites o gato Yoda ia para a cama da Benedita fazer-lhe companhia.

     Uma tarde, o gato Yoda viu uma bolacha e ficou curioso. Foi lá cheirá-la para ver o que era. Quando a cheirou, reparou que levava manteiga e começou a comer a bolacha. 

     Nessa noite, quando a Benedita foi dormir, o gato Yoda foi para a cama dela. Ao acordar de repente, a meio da noite, viu o seu gato a brilhar! O brilho era tão forte, como se estivessem 20 lanternas ligadas e de um verde meio azulado.

     Começou a pensar: ” – O que se passa com ele? Será da bolacha que ele comeu?” 

    Ao pequeno almoço, a Benedita experimentou uma bolacha para ver se era a causa.

     No quarto, pôs-se às escuras, e…começou a brilhar! 

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CAD em Isolamento – A Avalanche – III

avalanche iiWikimedia Commons Author: Loutherbourg    

   – Olá , eu sou a Zlina Lumni Plack Bilavia. Mas podes chamar-me Zlina e fiz doze anos há duas semanas.

   – Olá, Zlina. Eu sou a Érika Jasmina Tordil Laurin Blotsk. Mas podes chamar-me Érika. Eu também tenho doze!

  As duas entraram e Zlina mostrou-lhe a casa. Por mais que parecesse pequena vista do lado de fora, na realidade, a casa era enorme.

   O interior das paredes de gelo espesso criava um ambiente muito acolhedor para os Nebs. Entrava-se pela cozinha de paredes cor de gelo, um branco levemente azulado, onde mesmo os eletrodomésticos eram feitos de neve endurecida.

    Uma sala ampla,  iluminada por uma lamparina grande, de vidro transparente, suspensa no centro do teto, e outras pequeninas, sobre os móveis, onde ardiam chamas vivas, de um laranja avermelhado.

     Havia sempre uma lamparina de reserva em cada quarto, pronta para ser acesa e levada de um lado para o outro quando fosse preciso.

    Uma mesa de jantar com 6 cadeiras, dois sofás, entre os quais uma pequena mesa, utilizada para jogos de família, tudo no mesmo branco azulado. Não havia jogos eletrónicos, tv ou computadores. Os Nebs utilizavam o seu tempo disponível a conviver uns com os outros. Só havia um telefone antigo para emergências, onde vivia o Chefe e outro no hospital.  

     A Sala ficava ao centro da casa e dava acesso aos 4 quartos, cada um com a sua casa de banho; um dos quartos correspondia ao dos pais da Zlina, outro do irmão de cinco anos, outro era o dela e ainda um onde a Érika iria ficar.

   Em todas as casas de gelo, cada quarto incluía uma saída de emergência, que ia desembocar no mesmo local resguardado e fortalecido, para, em caso de invasão, se poderem refugiar.

    O mobiliário dos quartos era simples: uma cama, uma secretária com uma cadeira e um armário, do mesmo branco levemente azulado.

  Entretanto, os pais de Zlina chegaram do Parque de Gelo com o seu irmãozinho.

(Continua)

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CAD em Isolamento – Aventuras de SPongeBob

esponnjaPixhere.com

     Debaixo do Mar havia uma cidade, onde viviam uma Esponja, um Caranguejo e uma Estrela. Passam da cidade subterrânea para o mar através de 3 caminhos submersos: uma estrada a direito, outra ia dar um penhasco e um atalho com imensos perigos.

   A esponja tinha uma rocha como casa, o caranguejo tinha uma âncora e a estrela tinha a areia.

   Um dia, a esponja foi às compras e viu um caracol do mar. Decidiu ficar com ele.

   No dia seguinte, ela deu um nome ao caracol: Abelhudo.

   O Caranguejo tinha aberto um restaurante de Pizza. Decidiu contratar a Esponja e a Estrela.

 Quando a Esponja chegou a casa, o Abelhudo não estava lá. Esperou toda a noite por ele.

    Já era de dia e ela decidiu fazer uma aventura, indo á procura do Abelhudo. Ela convidou a Estrela e o Caranguejo para irem com ela.

     Eles tinham um carro, a Estrela ia a conduzir e foi por um atalho submarino, em vez de ir pela estrada direita. O atalho tinha imensos perigos: havia catos e bolhas de pressão.

   A Estrela disse à Esponja e ao Caranguejo que ainda não tinha tirado a carta de condução e era muito má a conduzir. Então eles ficaram a gritar.

   Conseguiram chegar à praia e viram um feijão gigante a dançar Break Dance. A esponja perguntou ao feijão:

    – Feijão, viu o meu Caracol, o abelhudo?

    Decidiram voltar para trás, porque a Esponja pensa que perdeu o seu Caracol para sempre.

     Agora foi o Caranguejo a conduzir e foi pela estrada direita. Cada um regressou às suas casas. O Caranguejo, ao entrar na sua casa, descobriu o Abelhudo a comer as suas batatas fritas.

   Telefonou logo á Esponja a dizer qu o Abelhudo estava em casa dele.

   O Abelhudo explicou à Esponja:

    – Eu vim aqui para casa do Sr. Caranguejo porque você não tinha batatas fritas.

Recriação Oral de Desenhos Animados – DS7B

70 Anos CAD – Ser Pobre É Melhor Que Ser Rico – (2011)

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Image par laminaria-vest de Pixabay

   Era uma vez uma família muito pobre, que nem dinheiro para comida tinha. Essa família era constituída por quatro pessoas.

     O Pai, era alto e simpático, de cabelo curto e escuro, olhos castanhos e tristes.

     A Mãe, alta e elegante, de olhos azuis e cabelo loiro, liso e curto,  usava um vestido agora rasgado.

     A Filha era bonita, loira, de cabelo comprido e ondulado, de olhos azuis como o mar, muito simpática e corajosa.

     O Filho era baixo e resmungão; de cabelo preto e curto, olhos cor de terra, vestia uma camisola de manga curta e umas calças de ganga.

     Apenas há uma semana eram pobres, pois um tremor de terra tinha destruído a sua casa e os bens que lá estavam.

     Os problemas eram grandes, estavam sem comida, sem água, sem casa, sem nada, pensavam eles, mas, na verdade, tinham algo muito mais especial, tinham amor.

     Rita, a filha mais velha, julgava que se não fizesse nada, ficariam naquelas condições para sempre, por isso, um dia, partiu em busca de riquezas   para fazer a sua família feliz.

    Arranjando maneira de entrar no metro sem ser vista, Rita partiu para Clesford, a cidade mais rica do mundo!

     Depois de passar horas sentada, chegou finalmente ao seu destino; estando cansada e cheia de sede, Rita aproximou-se do Poço mais próximo, mas não era um poço, era uma entrada para uma mina disfarçada!

     Rita não perdeu tempo: saltou lá para dentro e começou a apanhar diamantes, rubis, esmeraldas e outras pedras preciosas! Assim que encheu as mãos e os bolsos, subiu, deliciada com o que encontrara.

     Mas o que ela não esperava é que estivesse rodeada de seguranças que a queriam agarrar; com um ágil movimento, Rita viu-se livre dos homens que, um a um, acordavam e perguntavam –se onde estavam!

      Voltando para casa, sentia-se bastante satisfeita, mas quando lá chegou, a reação dos pais não era a que esperava: ao chegar, os seus pais atiraram as pedras preciosas para o chão, dizendo:

     – Não há pedra mais preciosa do que tu! – Disseram entre lágrimas .– Nenhum diamante te poderia trazer de volta.

     Então a família dividiu o dinheiro entre todos os pobres da cidade, e foram viver como uma família normal e muito feliz.

INESQUECÍVEIS ALUNOS – Vera 5C 2011

CAD Em Isolamento – A Avalanche -II

 avalanche iiWikimedia Commons Author: Loutherbourg    

     – Eu chamo-me Érika Jasmina Tordil Laurin Blotsk. Mas pode chamar-me apenas Érika.

     – Então, Érika, o que te traz junto de nós, os Nebs?

    – Eu estava a subir a montanha para esquiar, e subitamente, vi uma avalanche vir em minha direção. Felizmente, eu abriguei-me atrás de uma grande rocha e fiquei lá por longas e duradouras nove horas. 

     – Nove Horas?! – exclamou Gobir muito espantado.

     – Sim, sim, nove horas. Eu mal me conseguia mexer; sentia o frio nos meus ossos, ou melhor nem sentia os ossos. Até que apareceu um Grupo de seres que me trouxeram até aqui.

     – E como te sentes agora? 

     – Estou melhor.

     – Que bom ouvir isso! Sabes como voltar para casa? 

    – Eu nem sei como vim aqui parar!

    – Não te preocupes. Irás ficar aqui até conseguirmos mandar-te de volta. Um dos meus guardas irá levar-te até a casa onde vais dormir. 

      Gobir murmura ao ouvido do guarda: 

      – Fica de olho nela e garanto-te que ela não pertence aos Vebs.

      Os Vebs são inimigos mortais dos Nebs e estão em guerra com eles. 

     O Guarda acompanhou Érika até uma casa que mais parecia as casas dos esquimós, mas só se conseguia ver a entrada, em forma de tubo branco de um diâmetro adaptado á altura dos Nebs mas que a iria obrigar a curvar-se para entrar.

     Érika perguntou ao guarda: 

     – É aqui que vou dormir? 

     – Sim – Respondeu o guarda, sério e sem expressar emoção.

     Quando Érika estava a falar com o guarda, um porta redonda  abriu-se na casa de gelo e saiu de lá uma Nebs muito surpreendida. Ela tinha cabelos brancos, olhos azuis, pele clara e parecia ter doze ano. 

     – Olá Senhor Guarda, a que devo esta visita?  – perguntou a jovem Nebs. 

      – Recebemos uma hóspede e o Chefe pediu se lhe podia dar alojamento.

       – Sim. mas é claro. A minha mãe tem um quarto amoroso e com certeza que não se irá importar. – respondeu a Nebs com um sorriso no rosto. 

        O Guarda deixou Érika e, sem se despedir, foi-se embora. 

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A Viola Que Tornava Invisível

     viola

   Pxfuel.Com

    Era uma vez uma menina chamada Beatriz que gostava muito de jogar. O que ela mais jogava era Minecraft, na sua X-Box. Andava sempre a construir casas.

     Houve um dia em que a Mãe da Beatriz foi a uma loja e comprou uma viola. Quando chegou a casa, chamou a Beatriz que foi logo ter com a Mãe e perguntou:

       – A Mãe vai começar a tocar guitarra?

       – Isto não uma guitarra, é uma viola e é para ti.

       A Beatriz levou a guitarra para o quarto e começou a pensar:  – “Por que é que eu tenho uma guitarra se nem sequer sei tocar?”

     A Mãe disse à Beatriz:

     – Beatriz, não é uma Guitarra, é uma Viola. E eu sei como resolver o teu problema.

      – Tu podes instalar Yousician  e Guitar Tuna. São ótimas para ti. Não te esqueças que é uma viola.

      – Ok, Mãe.

   A Beatriz instalou as suas Apps e começou a experimentar. Viu que a Guitar Tuna é para afinar a viola e a outra é para aprender a tocar músicas.

   No fim do dia, a Mãe pediu à Beatriz que tocasse uma música que tivesse aprendido.

    A Beatriz tocou e ainda não tocava bem, mas estava bom para principiantes.

    – Beatriz, vou-te por no Verão, num Campo chamado MusiCasa; e vais para a Viola.

     No verão, a Beatriz foi 20 semanas para o “Musicasa” e, quando acabaram as 20 semanas, a Mãe pediu para a Beatriz tocar. A Betriz tocou; já tocava bem e tornou-se invisível.

    A Beatriz e a Mãe descobriram que quem tocava bem na Guitarra tornava-se invisível.

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CAD em Isolamento – A Maior Estrela

sistema solarAgência Universitária de Notícias       

       Era uma vez o Sol que queria ser maior. Então criou a Lua. Pediu à sua amiga, a Lua. Antes de qualquer coisa, a Lua perguntou ao Sol:

      – Como é que eu vim aqui parar?

     O Sol, com ar de pouca importância, respondeu:

     – Isso não interessa agora. O que interessa é que eu tenho de ficar maior.

      A Lua, com ar de muito aborrecida, quis saber: 

    – Ó Sol, e o que queres que eu faça?

     O Sol, com um ar de pouca dúvida, ripostou: 

    – O que achas? Estamos no século XXI. É só pedirmos a uma cientista, a Terra.

    Então a Lua criou a Terra. A Terra,  com um ar de muito nerd, disse: 

     – Sabiam que a ficção científica é muito divertida e muito interessante?

     A Lua, interrompendo-a:

    – Terra, não sejas tão nerd! Tu és cientista não és? 

     – Sim sou. Porque perguntas? Não tenho cara disso?

      – Sim, tens cara de ser nerd e muito totó. Mas precisamos que tornes o Sol maior.

    – Para isso preciso de uma ajudante e vocês são tão burros que nem sabem ler! Então preciso de chamar outro planeta.

     A Terra chamou Júpiter. Era um atleta que disse, com um ar muito importante: 

    – Sabem, já queimei dez calorias hoje.

    E a Terra comentou, com um ar muito inconveniente: 

    – Bolas ! enganei-me, chamei um ainda mais burro que os outros todos!

     Júpiter, com ar muito ofendido, replicou: 

    – Eu não sou burro, só não tenho cérebro para pensar como tu, sua Totó!

    Então, começaram todos à bulha. O Sol disse:

    – Chega! Vamos chamar um juiz para acabar com esta confusão.

    Chamaram Saturno. Saturno, com um ar muito incomodado, quis saber: 

     – O que é? Interromperam a minha sesta da Beleza! Sei que sou juiz, mas não precisam de me incomodar a cada hora.

     Virou as costas e foi-se embora, como se nada tivesse acontecido. A Terra esqueceu a confusão e perguntou ao Sol e à Lua: 

    – Mas afinal por que é que estamos todos aqui?

     E a eles, com uma ar muito do século XXI, o Sol respondeu:

    – Tipo, porque eu quero ficar maior, Dâaah. Então eu chamei-vos, para fazer uma experiência científica.

     A Terra explicou:

     – Ó seu burro, mas se queres que eu te torne maior, tens de me dar um bocado de todos os planetas do sistema solar.

    Então a Terra decidiu passar por todos os Planetas que poderiam estar ali e tirar um bocado de cada:

    – Vamos separar-nos e criar Planetas.

   O Sol criou Marte, a Terra criou Plutão, a Lua criou Vénus, Júpiter criou Urano e juntos criaram o último Planeta,

    o Juiz, novamente, com um ar enraivecido, exclamou: 

    – O que foi agora?

      O Sol exclamou: 

     – Só precisamos de um pedaço teu, seu arrogante!

    Então o Juiz deu-lhes um pedaço e foi-se embora. Depois a Terra juntou todos os bocados e fez uma poção. O Sol bebeu a poçáo e tornou-se a maior estrela da nossa Galáxia.

    Foi assim que o Sol se tornou a maior estrela do Universo!

Criação Oral de Texto – MF5B

CAD em Isolamento – A Avalanche

avalanche

   Wikimedia Commons Autor: Loutherbourg

      Naquela manhã, Érika  estava impaciente para sair. Ela queria muito ir para a Montanha, para poder esquiar.

    Érika saiu de casa bem cedo, para ser a primeira a chegar.

    A Montanha era enorme, a neve tinha uma brancura intensa e luminosa, cada vez que se dava um passo em direção ao cume, sentia-se o vento fresco que cheirava a liberdade.

     Vindo do nada, o chão começou a tremer, Érika olhou para a montanha e viu uma avalanche a avançar na sua direção.

      Aterrorizada, só teve tempo de se pôr atrás de uma grande rocha perto dela.

     Érika ficou lá presa por nove horas; já estava a perder a esperança. Sentia o seu coração a bater, não conseguia controlar os seus dentes, não sentia os dedos dos pés.

   Inesperadamente, Érika ouviu um barulho que se assemelhava a alguém a escavar  a neve. Nesse momento, a Esperança voltou, gritou com todas as forças que ela tinha: “- Eu estou aqui, Ajudem-me”.

  Pouco tempo depois, apercebeu-se de que não estavam a escavar do lado de fora, mas dsim do interior da terra. Érika pensou que estava a delirar, mas não. De repente, o ruído terminou.

    Apareceram uns seres pequeninos, um pouco menores que Érika, que se moviam graciosamente, vestiam uma roupa leve de cores claras, e pareciam estar à vontade naquele clima gélido.

      Olhavam  com uma expressão curiosa e espantada, e falavam uma língua que ela nunca tinha ouvido. Apenas o chefe e outros cidadãos,  que não estavam ali, sabiam falar Inglês. 

         O Grupo que a tinha encontrado levou-a até à sua aldeia, por baixo  do chão, no interior da Montanha. 

      Érika estava na casa do Chefe, onde recebeu comida quente, roupas novas, pois estava encharcada, e mantas, porque estava cheia de frio. Quando já se começava a sentir melhor, o Chefe veio falar com Érika. 

     – Chamo-me Gobir Zulin Plet Vink Snowy, o IV. Mas pode chamar- me Gobir. 

                                        ( Fim da Parte I)

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CAD em Isolamento – Uma Sereia Invulgar II

     areia

Image par David Mark de Pixabay 

     A Sereia nadou pelas profundezas do mar, à procura do seu amor verdadeiro.

     Quando estava a nadar, encontrou um rapaz de cabelo louro, e, num impulso, beijou-o.

    Mas o feitiço não se concretizou.

     Ela, muito irritada, percebeu que ele não era o rapaz que ela tanto procurava.  De longe ouviu-se uma voz . A Sereia viu que era um Tritão que tinha ficado preso  a uma rocha e tentou ajudá-lo.

    Mas reparou que ele tinha um tridente na mão, e percebeu que era uma armadilha: que ele não estava nada aflito, era só para a apanhar, como ela era uma Sereia invulgar.

     Ela tentou escapar, mas não conseguiu. Gritava, gritava, mas ninguém a ouvia. Ele envolvia-a em cordas de navios afundados. De repente, apareceu outro Tritão que, escutando os gritos desesperados dela, tentava ajudá-la, mas não conseguia.

      Sofia reparou que os seus olhos eram como um mar claro, os seus braços fortes e morenos desfaziam os nós e, no último momento, quase já sem esperança, sente que ele consegue resgatá-la.

       Depois destes momentos trágicos, ele nadou vigorosamente, mantendo o braço à volta dela e conquistaram a margem sul. Pousou-a suavemente na areia fina e ela voltou a ser a jovem que era antes.

        O feitiço foi quebrado porque ela tinha beijado o amor da sua vida. 

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CAD em Isolamento – O Bebé Que Adivinhava Pensamentos

     menino que lia os pensamentos

Imagem de Reinhardi por Pixabay 

     Era uma vez um Bebé que tinha um ano; a Família dele era um pouco grande: havia 4 crianças a contar com o Bebé, e dois adultos, o Pai e a Mãe.

    O mais velho chamava-se Tomás e havia dois irmãos gémeos que eram o Henrique e o Afonso e o Bebé que se chamava Bernardo.

    Tomás tinha 16 anos e era um irmão muito responsável, que gostava de desporto. Os irmãos gémeos tinham onze anos e o Bernardo tinha um ano.

    Numa tarde chuvosa, o Afonso e o Henrique começaram a jogar a ver quem conseguia adivinhar o pensamento um do outro.

   Quando o Bernardo entrou no quarto, conseguiu adivinhar o pensamento do Afonso.

     O Afonso e o Henrique ficaram a olhar para o Bernardo com um ar de espanto e chamaram o Tomás porque os Pais tinham ido viajar.

      Quando o Tomás entrou, perguntou:

      – O que é que se passa?

      O Afonso disse:

     – O Bernardo conseguiu falar e adivinhar que eu estava a pensar em irmos andar de bicicleta!

       O Tomás sugeriu:

     – Já agora, vamos andar, para ver se o Bernardo consegue.

     – Mas o Bernardo não tem bicicleta! – Disse o Henrique.

    – Eu empresto a minha. – Disse o Afonso.

    Quando foram andar na rua, baixaram o banco, o Bernardo pôs-se na bicicleta e conseguia andar perfeitamente.

   – Vou telefonar à mãe para perguntar como é que é possível um Bebé de um ano  conseguir já falar e andar de bicicleta sem rodinhas! – Exclamou o Tomás.

      Quando o Tomás telefonou à Mãe, e perguntou, a Mãe explicou que ele tinha sido encontrado na rua, perdido.

    – Mas também não sei como é que o Bernardo consegue fazer isso tudo. Não te preocupes, amanhã nós voltamos para os anos do Bernardo. E vamos dar-lhe uma bicicleta.

CAD em Isolamento – BB5C

CAD em Isolamento – Consequências de Desprezar os Doces

moster cookiesFlickr.com Julie Elliot

    Em 2006, havia uma Lenda Urbana que dizia: “Se desprezares os doces pela sua qualidade, eles juntam-se e fazem-te pagar”.

     Uma menina, chamada Marta, era muito arrogante e   não sentia pena de ninguém.

     Um dia, disse:

      –  Eu sou muito melhor do que esses tais doces! E muito mais forte! Ando no Judo e já estou na faixa preta!

     Então começou a desprezar doces e a levar para casa só aqueles de melhor qualidade.

     À noite, os doces que não tinham sido escolhidos planearam vingar-se e matar a Menina. Mas um dos doces disse:

     – Não vamos fazer isso, pois podemos pôr em risco outras pessoas.

     Aquela Menina só se importa com a aparência!

     Então, com ar maldoso, acrescentou:

     – Vamos torná-la num ogre, com magia.

     Na noite seguinte, os doces foram ao quarto dela e disseram:

magia dos doces

     Nas semanas seguintes, ninguém a viu. E as gomas foram outra vez à sua casa e exclamaram:

      – É isto que acontece quando te metes com os doces! Ah ah ah!

       A Menina gritou:

       – Aaaaaaaah!

CAD em Isolamento – MF5B

CAD em Isolamento – A Papelaria de Sonho

livro mágicoImage par Yuri_B de Pixabay 

      Num dia perfeito, uma menina estava a caminhar na rua, tinha cabelos ruivos, olhos verdes, uma boca cor de pêssego e sardas. Chamava-se “A Menina dos Sonhos”.

     Estava muito triste, pois já tinha ido a tantas papelarias, mas era tudo igual; tinha sempre o mesmo material: as mesmas canetas, os mesmos marcadores, etc.

       Foi aí que lhe apareceu um sapo mágico muito gordo chamado Michael, vira-se para ela e diz:

     – Minha Querida Menina, porque choras tanto?

     – Choro, porque nunca encontro nada de novo nas papelarias.

      O sapo, com um olhar de gozo,  disse-lhe:

       – Sabes, eu sou mágico. Posso dar-te a papelaria que sempre quiseste.

       A Menina, com um ar muito feliz, disse-lhe:

       – Sim, por favor! Estou farta de ver as mesmas coisas.

       Com as palavras mágicas, “aparece-papelaria-aparece-aqui-e-faz-esta-menina-muito-feliz”, ali estava a sua Papelaria de sonho.

       Sem pensar duas vezes, entrou. Mas, ao entrar, lembrou-se que não tinha dinheiro. Virou-se para o Sapo e disse:

     – Mas, sapo, eu não tenho dinheiro. Sou uma criança, lembras-te?

     O sapo riu-se e disse:

     – Minha Querida, é a tua Papelaria de sonho, é tudo de graça!

      A Menina saiu disparada e começou a comprar tudo o que podia. Do nada ouviu uma voz que a chamava assim:

     – “Menina dos Sonhos, Menina dos Sonhos!”

     E acordou. Apercebeu-se que tinha sido um sonho. Levantou-se da cama e foi tomar banho. Enquanto tomava banho estava o sapo ao lado da sua cama.

      Com o final da história, ele acabou por soluçar.

CAD em Isolamento  – Criação Oral de Texto – MF5B