CAD em Isolamento – Uma Sereia Invulgar I

sereiaPixabay by Messy

     Uma jovem de 19 anos, os seus cabelos louros como a lua, com um vestido branco que ondulava ao vento, estava a apanhar conchas, na praia, junto ao mar.

    Entre as rochas, encontrou um colar de pérolas, pequeno, perfeito, a brilhar. Encantada, pegou nele, não hesitou em experimentá-lo.

    Mal o colocou ao pescoço sentiu que algo diferente estava a acontecer: sentiu o corpo flexível, as pernas presas mas ondulantes, uma enorme atração pelo mar.

    Assustou-se, havia muita gente a olhar para ela. Correu para o mar, depois apareceu uma uma rapariga viu-a a transformar-se foi a correr ter com ela e disse:

   – Eu vi tudo! E tirei fotos!

    Ela respondeu:

   – Por favor não digas a ninguém!

     Tentava tirar o colar, mas já não conseguia, parecia que fazia parte dela, como se fosse um feitiço.

     A jovem tinha medo de sair da água então foi nadar para as profundezas e quando estava a nadar encontrou um peixe falante que dava orinentações:

     – Estamos aqui, há aqui uma espécie de casa onde está toda a gente – porque havia mais animais falantes.

    A jovem foi com eles, mas estava muito assustada, porque não sabia para onde é que ia.

    Começaram todos a falar; ela contou que, ao apanhar as conchas, tinha encontrado o colar e se tinha transformado. Logo todos os outros disseram que queriam ver o colar para perceber o que se tinha passado.

      Ela mostrou o colar e todos disseram que ela o tirasse rápido, que era uma maldição que, se ela o pusesse, algo de mau ia acontecer.

   E aconteceu: ela transformou-se numa sereia.

    O colar não saía. Ela perguntou:

   –  Como é que esta maldição pode acabar?

      E todos responderam: 

    – O colar só sai se tu beijares o amor da tua vida.

    Era preciso que fosse um rapaz  também do mar, um tritão.

    Então, ela, desesperada…

CAD em Isolamento – Criação Oral de Texto MC9C

Festa das Mães 2020 – História para a Mãe, Antes de Adormecer

Image par Margitta Wünsche de Pixabay 

     A Constança preparou uma surpresa para a Mãe.

   Foi contar-lhe uma história para adormecer, pois era uma daquelas Mães que não conseguem dormir, preocupadas com o comportamento das filhas.

    A Constança queria dar-lhe um presente muito bom, no Dia da Mãe, de que ela nunca se iria esquecer, um presente magnífico, mágico, cheio de purpurinas!

   Então, Constança andava pelo quarto, à procura de objetos inspiradores, quando, ouviu um som que vinha do sótão.

   Ela estava a tremer de medo, a pensar se seria um ladrão, como qualquer criança que estivesse sozinha em casa, e ouvisse um som.  

   Abriu as escadas do sótão, deu dois passos e o som vinha cada vez mais perto.

   Quando chegou ao fim do passo, viu uma sombra com orelhas a andar pelo chão do sótão. Viu uma panela e agarrou nela; foi avançando devagarinho, enquanto a sombra se aproximava cada vez mais, até que apareceu à frente dela e foi de repente apanhada pela panela.

   Constança reparou então que a sombra era a de um gato, mas não era um gato normal: tinhas patas com garras compridas, pelo escuro, usava uma máscara branca a tapar a maior parte da cara, orelhas muito compridas, que pareciam as de um coelho , mas eram diferentes, e uma cauda comprida que terminava em carapaça de caracol.

   Constança foi buscar uma cadeira e uma corda de brincar e amarrou-o à cadeira.

    Constança perguntou:

   – Quem és tu e o que fazes aqui? Precisas de alguma coisa? Eu não tenho dinheiro!

     O Gato respondeu:

     – Não te quero fazer mal, não quero dinheiro nenhum, só quero ver a Patrícia.

     – Para que é que queres ver a minha Mãe?

      O Gato, que era muito matreiro, estava sempre a sorrir e tinha ar de ser mágico, respondeu:

       – O meu nome é Dusckit, vim ajudar a tua Mãe a ter bons sonhos, sonhinhos mágicos! Com aquelas coisas que as meninas gostam de sonhar…

    – E como vais fazer isso?

          (Fim da I Parte)

 Festa das Mães 2020 – Criação Oral de Texto – CR7A

CAD em Isolamento – A Biblioteca Mágica

biblioteca mágicaImage par Mystic Art Design de Pixabay 

     Era uma vez uma Biblioteca Mágica enorme, que parecia um labirinto.

     Havia 5 amigos chamados Luísa, Maria, Vicente, Mateus e Max.

    A Luísa era uma rapariga loira e muito simpática; a Maria era uma rapariga morena, muito brincalhona.

    Vicente era um rapaz moreno, de olhos verdes que gostava de fazer os outros rir. Mateus era um rapaz de olhos verdes, que gostava de desporto; Max era um rapaz muito brincalhão, de olhos azuis, que gostava de desporto tal como o Mateus.

     Os cinco amigos decidiram, um dia, ir para a Biblioteca. Quando eles foram, o Mateus, o Max e o Vicente começaram a explorar a Biblioteca, enquanto a Luísa e a Maria foram ver quem estava a tomar conta da Biblioteca.

     A Luísa descobriu que era uma Biblioteca  abandonada, chamou logo os rapazes. Eles foram ter com ela. Quando descobriram que era uma Biblioteca abandonada, decidiram jogar às escondidas. A Maria ficou a contar.

     O Max escondeu-se atrás  de uma estante, encontrou uma porta entre duas estantes e ficou a pensar: “– Onde será que vai dar esta porta?”

       O Max chamou todos e foram lá ver. Quando entraram, a porta fechou e ficaram lá dentro. Era um local cheio de estantes velhas. O Mateus teve a ideia de subir a uma estante. A Maria começou a pensar:” – Não é boa ideia.”

        Os rapazes subiram e começaram a dizer: 

       – Essa estante deve ser de 20 metros de altura!

     Desceram para o outro lado da estante, porque também tinha parteleiras para porem os pés e foram abrir a porta.

    Começaram a subir às estantes da Biblioteca para ver se encontravam a saída que parecia ter desaparecido. Encontraram a saída no fundo da Biblioteca e quando saíram disseram todos em coro:

     – Nunca mais voltamos a esta Biblioteca!

 

CAD em Isolamento  – BB5C

A Menina Vestida de Branco – II

menina de branco

Imagem livre Pxfuel.com

     Quando subiu para um sótão, começou a ter uma lembrança estranha. Começou a dizer para si mesma:

     – Falta aqui alguma coisa?

    Estava sempre a olhar para todos os lados do sótão e não encontrava nada. A caixa onde vinha a sua melhor Amiga de infância tinha desaparecido!

     Carolina, começou a recordar o passado: quando tinha ido apresentar a sua melhor amiga aos pais, dissera:

   – Mãe, Pai, olhem! Tenho uma melhor Amiga!

    Enquanto os pais ficaram a olhar, como que  a dizer: “- Onde está ela?”

    Carolina tinha explicado:

    – Está mesmo aqui ao meu lado! Vocês não a veem?

    Enquanto os pais olhavam em suspense…

    Carolina continuou a recordar que, passado o segundo dia, quando os Pais se despediram dela para irem trabalhar, Carolina, tinha-se despedido e ficado um pouco triste. Mas depois pensou assim: “  – Já sei quem me pode animar!”

 Então foi a correr para o sótão, chegou logo e abraçou a amiga.

    Nesse segundo dia, Carolina tinha perguntado com expectativa:

   – Estranho! Nós somos amigas, como é que eu ainda não sei o teu nome?

    –  Bem, o meu nome é Lucy.

   Então Carolina disse:

   – O teu nome é Lucy? Que prazer conhecer-te, Lucy!

     –  E já agora, quantos anos tens?

     – Tenho oito anos!

     Carolina disse assim:

    – Eu tenho seis anos. Então isso quer dizer que eu posso chamar-te de irmã mais velha!! Sempre quis ter uma irmã mais velha, ou uma irmã mais nova, ou a irmã do meio!

     As duas, sempre a conversar, até desenhavam nas paredes, pulavam no velho colchão que havia lá no sótão…

    Então, Carolina veio a correr até à cozinha, onde estavam o Pai e a mãe, e gritou, nervosa:

     – Pai, Mãe, onde está a caixa escura que eu tinha lá no sótão?

    A Mãe esclareceu:

    – Está na venda de garagem. Porquê?

     – O QUÊ???

     Largou a correr, desesperada, com medo que alguém tivesse levado a caixa e, ao chegar à garagem, a caixa já não estava lá!!!!

   Então Carolina, lamentou-se, com lágrimas nos olhos:

    – Por que é que eu desisti dela????

    Os Pais acorreram, preocupados com o que se passava com ela. Já em casa, Carolina estava a chorar e os Pais perguntaram:

    – O que é que aquela caixa tinha assim de tão importante?

    Carolina respondeu:

    – Vai ser um bocado confuso para vocês. Eu conheci uma menina chamada Lucy, que ainda tem oito anos. Ela tem sempre oito anos.

    Os Pais interromperam:

    – Uma menina chamada Lucy? Tu antes tinhas uma irmã mais velha… de cabelo escuro, encaracolado… usava um vestido branco com um chapéu branco e um laço amarelo…

CAD em isolamento

 Conversas na Oficina – Criação oral de Contos – CR7A

A Lenda da Espada – I

a lenda da espadaImagem: Wikipedia

     Há muito, muito tempo, havia um Reino chamado Camelot; nesse Reino havia um Rei chamado Rei Artur.

     A Lenda da Espada do Rei Artur conta que o Merlin pôs magia na Espada e disse que só o sucessor de Merlin a podia tirar da pedra.

     Isso ou a pessoa com o coração mais puro de sempre.

    Depois, passados quinhentos anos, houve 300 cavaleiros que tentaram tirar a Espada da pedra, mas ninguém conseguiu.

     Porém, o Rei disse para todos pedirem ao povo para tentar tirar a Espada.

   Depois, houve um menino que tentou e conseguiu tirar a Espada!

  Por isso, a Lenda diz que a Espada é dele.

     O Rei vai prendê-lo e tentar tirar-lhe a Espada. Mas, de uma Floresta, uma discípula do Merlin foi ajudar o Artur. Ela tinha os poderes de controlar os animais com a sua mente.

     Mas o Rei também tinha um feiticeiro, que não lhe facilitava a vida, porque tinha um preço: ter de dar a vida de uma pessoa próxima.

    O Artur não sabia, mas o Rei era seu tio, pois o seu pai Uhartur, tinha morrido por causa do Rei de Camelot.

     Antes de morrer, ele atirou a Espada ao ar e cravou-a em si próprio, para que o Rei de Camelot não conseguisse ter a Espada.

      O Rei sabia que o poder de Artur ia crescer. Por isso, ele teve de entregar a sua filha, matando-a, para receber magia do feiticeiro.

     Então, Artur foi para a Floresta com o seu grupo de amigos para os treinar para a grande Guerra.

(Fim da I Parte)

CAD em Isolamento – Reconto Oral de um Filme – LB5A

Tobias, o Gato Voador

     o gato voador

     Imagem: Needpix.com

     Era uma vez um Gato chamado Tobias. O Gato Tobias era laranja, de riscas pretas.

     A sua maneira de ser era muito brincalhona. Gostava de estar sempre a saltar para cima das pessoas.

     O Tobias vivia numa mansão com piscina e muitas árvores. A mansão tinha sete andares; cada andar tinha 100 metros quadrados.

     Todos os dias, quando o Tobias acordava, ia parar à piscina, porque o seu dono brincava com ele: atirava o Tobias para a piscina de uma janela do primeiro andar.

     Mas o Tobias não se importava, por acaso até gostava, porque a água da piscina era morna.

     Também o Tobias era o contrário dos outros gatos, porque ele gostava de ir à piscina.

     A única coisa de que o Tobias não gostava era de ir à parte mais funda, que tinha 10 metros de profundidade.

     Só gostava de ir à parte da piscina de 20 cm de profundidade. E, por sorte, o dono atirava o Tobias para a parte de 20 cm.

    O Tobias tinha uma capacidade que mais nenhum gato do mundo possuía: era falar. Por isso, o Tobias tinha aulas em casa e era um excelente aluno. Os professores até ficavam a pensar que ele não precisava das aulas.

    Houve um dia em que descobriram que o Tobias, desde que tinha nascido, a sua Mãe já lhe tinha ensinado tudo, até “coisas” que ninguém sabia!

   O Tobias era muito esperto, conseguia fazer com que os outros fizessem aquilo que ele pedisse. Como ele era esperto, a sua Mãe  tinha-lhe ensinado a voar; assim, Tobias apanhava toda a gente antes de o verem a voar.

    O Tobias, graças a conseguir voar chegava sempre a horas a todos os sítios.

CAD em Isolamento  – BB5C

A Menina de Vestido Branco – I

   menina de branco   Imagem livre Pxfuel.com

    Havia uma menina que estava sempre sozinha em casa. Ela queria uma amiga para brincar, então um dia conheceu uma menina.

     Foi ao sótão e encontrou uma caixa de música escura. Quando a Carolina pôs a música a tocar, apareceu uma menina vestida de branco e com um chapéu branco, que tinha um laço amarelo.

     Era uma menina com o cabelo curto, encaracolado, preto; olhos grandes, cintilantes, tinha sempre um sorriso muito brilhante no rosto.

    Esta menina vinha do Passado; era uma criança a quem também tinha acontecido a mesma situação.

    Enquanto a Carolina estava a ouvir música, a menina de branco lhe disse:

    – Olá, quem és tu?

    E a Carolina gritou de espanto:

     – Meu Deus! Como vieste parar aqui?

    Depois Carolina acrescentou:

    – Tu és um fantasma?

    E a Menina disse-lhe:

     – Bem, mais ou menos… Queres ser minha amiga?

     Carolina, com um ar confuso, respondeu:

    – Está bem, sou tua amiga, mas tens de parar de me assustar!

     A partir daí, Carolina começou a habituar-se mais à Menina de Branco e ia sempre visitá-la ao sótão enquanto os Pais saíam de casa.

    Quando a Carolina já tinha 15 anos, estava mais ligada às cenas da internet, e truques de adolescentes, e a telemóveis, a Menina de Branco começou a sentir-se mais isolada no seu sótão.

    Até que um dia, o Pai de Carolina lhe pediu para ir ao Sótão. Carolina disse com um tom arrastado:

    – Ok, pai, eu voooouuu…

(Fim da I Parte) 

CAD em Isolamento – Criação Oral de Contos – CR7A

Em Busca de um Amigo

pássaro azul voandoImage by David Mark from Pixabay 

      Havia um pássaro na Floresta que era diferente de todos outros.

     O pássaro era todo azul, mas de um tom azul-esverdeado; tinha o bico amarelo e direito, as asas do pássaro tinham estrias douradas, as patas eram boas para se agarrar nos ramos, media dois palmos de ponta a ponta das asas.

        O Pássaro gostava muito de passear pela Floresta fazendo círculos por cima das copas das árvores. Ele ia sempre à procura de sementinhas perto das raízes das árvores, ia beber a um lago no centro da Floresta e abrigava-se num buraco de um tronco de um castanheiro jovem, mas também voava durante a noite.

     O Pássaro sentia-se sozinho, sonhava em ter um amigo. Gostava de poder brincar à apanhada no ar, poder conversar no ninho dentro do tronco, a olhar para as estrelas.

      Durante uma tarde de chuva, estava ele a fazer um dos seus passeios, quando viu um pássaro da mesma espécie,, mas com a pata presa num ramo, a esvoaçar e a chilrear muito alto, mas ninguém ouvia por causa da chuva.

      Fez um voo rápido até ao ramo e, com o seu bico amarelo, conseguiu quebrar os ramos fininhos.  Então salvou o outro pássaro que tinha as penas do mesmo tom de azul.

       Ele ficou muito agradecido por ter sido salvo. e perguntou:   

      – Como é que eu posso retribuir?

     O nosso pássaro respondeu: 

     – Podíamos ser amigos e partilhar a vida, o voo, o ninho…TUDO! 

       Então os dois pássaros, cheios de Alegria,  começaram a fazer as atividades a dois e passaram a ser os MELHORES AMIGOS.

CAD em Isolamento – Criação Oral de Texto –  CA8A

A Revolta das Guitarras

guitarrasImagem: Piqsels.com

     Era uma vez uma Escola de Música onde só havia 27 Alunos. Quando os alunos iam tocar, tocavam sempre desafinados.

    Houve um dia  em que as guitarras tentaram afinar-se umas às outras, porque pensavam que tocavam mal, pois nunca mais tinham sido afinadas.

    Mas quando os alunos voltaram a tocar, ainda tocavam mal. E cada vez mais desafinados.

    Então, chegou um certo dia em que as Guitarras se fartaram. Foi aí que aconteceu a revolta. A revolta começou com elas a desafinarem-se e as cordas a rebentarem.

   A seguir, nas pautas dos cadernos dos Alunos, começaram a trocar-se as notas: os “Mis” trocavam-se por Dós” agudos, os Rés por “Fás”, os Fás por “Soles”, os Fás sustenidos por Rés sustenidos!

    Quando os Alunos chegaram, não notaram nada; quando foram tocar nos Xilofones, as Guitarras esconderam-se. O professor começou a ralhar com os Alunos por estarem a tocar tudo mal.

   No fim das aulas, os Xilofones foram ter com as Guitarras e perguntaram:

       – Por que é que foram trocar as notas? 

     – Porque já estávamos fartas de os ouvir a tocar mal. Por isso agora chegou a hora da nossa Revolta! – Exclamaram as Guitarras.

  As Guitarras deixaram as notas como elas tinham posto e esconderam gravadores pela sala; assim, quando os Alunos fossem tocar, os gravadores iam gravar.

   Quando os alunos chegaram à sala, começaram a tocar e os gravadores puseram-se a gravar.

   No fim da Aula, as Guitarras puseram, como alarme e toque nos telemóveis dos Alunos, a gravação deles a tocarem. E foi assim que os Alunos resolveram tocar melhor.

Com o CAD –  em Isolamento – BB5C

A Coelha Mágica

coelhinhoImagem de Simona Robová por Pixabay

     Era uma vez uma Coelha mágica, chamada Milly; ela adorava brincar, saltar, cantar, dançar, pintar, abraçar e de receber festas.

     Esta Coelha não era uma coelha normal, era uma coelha Mágica, sobretudo, e também era uma boneca que estava numa loja cheia de objetos estranhos e antigos, com mais de 200 anos, numa caixa cor de rosa, com um laço à volta e flores.

     Dentro dessa caixa estava Milly; ela estava desligada, já durante dias à espera que alguém a adotasse.

     Um dia, uma menina chamada Isabel, andava pela loja, à procura de algo muito adorável, talvez um peluche fofo como Milly.

     Então, Isabel começou a mexer em prateleiras para ver se encontrava algo e… BUM!

    Assustada, Isabel foi ver o que tinha caído: uma caixa cor de rosa! Isabel, curiosa, foi ver o que era; mal abriu a caixa, fez uma cara feliz, dizendo:

     – Oh, meu Deus! Que coisa adorável! É uma coelha com pelo branco e de olhos fechados!

     Isabel tentava tirá-la da caixa, mas não conseguia. Então resolveu levá-la para casa. Ao chegar, gritou:

    – Mãe, já encontrei o meu presente de anos!

(Continua) –  CR7A

A Lenda das Bolachas de Canela

canela e limão<a href=”https://pixnio.com/”>free images</a>

     Eu não sei se já ouviram falar, mas na minha aldeia, existe a Lenda das Bolachas de Canela do Continente. Onde eu vivo não há Continente, por isso, à minha volta, ninguém sabe se a Lenda é real.

     A Lenda conta que quem comer uma dessas bolachas fica com o espírito de criança dentro dela para o resto da vida.

    Também já ouvi falar de pessoas que ficavam engraçadas para sempre, que tinham uma vida maravilhosa, com trabalhos e emprego.

    Mas, por outro lado, também já ouvi falar de pessoas bebés e infantis que não conseguiram trabalhar nunca.

     Eu não sei bem, mas acho que esta Lenda não é verdadeira, pois a minha Mãe está sempre a dizer:

    – Não faças isso, pareces um bebé! Mas eu tenho que estar sempre a dizer para não fazeres isso?

    E tu, acreditavas nesta lenda?

  E se pudesses comer uma dessas bolachas de Canela do Continente, comias?

   Eu não sei bem.

BF7A

O Meu Amigo Panda Vermelho

panda vermelho comendo bambuImagem de kaz turner por Pixabay

     O habitat deste Panda era uma floresta na China, à beira de um lago cheio de nenúfares que largavam pólen para todo o lado, com suas pétalas voando e dançando  ao som do vento.

     Era uma manhã luminosa de Outono. Despertando de um sono delicioso, o Panda vermelho acordou com a cócega leve de uma pétala no focinho. 

     Mal acordou, esticou-se e abanou a barriga macia, peluda e gordinha. Todas as manhãs ele ia à caça de comida saborosa, como as tenras folhas de bambu.

     Nessa manhã, o Panda foi a casa de uma menina pequenina que vivia com os pais. Na mesa, havia panquecas, recheadas de manteiga, com um molho delicioso decorado com frutos vermelhos.

     O Panda chegou-se à bancada e tentou roubar as panquecas, mas não foi a tempo, porque a menina chegou à cozinha.

   O Panda tinha entrado pela janela da cozinha,  mas a menina, rapidamente, fechou-a: o Panda queria fugir, mas não conseguiu; então, escondeu-se debaixo da mesa.

     Quando a menina tirou a caneca do micro-ondas, deixou cair o chocolate quente e as bolachas! Ela ficou com uma cara!

     Entretanto, debaixo da mesa, ele estava a preparar-se para fazer das bolachas os seus alvos inocentes.

(Continua)

CR7A

Para Lá da Montanha – IV

pradaria florida e montanhaImage par adege de Pixabay

     Durante a caminhada, para a Vera supreendentemente fácil, ela apercebeu-se de que nem sequer tinha utilizado os seus materiais peculiares; pois é, nem sequer os lápis coloridos.

    A Vera sentiu-se ainda mais desapontada com ela mesma e sentiu que o seu plano, ao início tão bem estruturado, era um falhanço.

    E continuou a descer e a descer, a ver-se a si mesma, como se fosse no passado, a correr cheia de esperança de alcançar o seu objetivo.

    Mal ela sabia que depois de ter subido tudo aquilo, ia voltar a descer, mas não com entusiasmo de dizer aos amigos, o que estava para lá da Montanha, mas sim com vergonha de dizer-lhes que não conseguira. 

   A mãe da Vera conseguia vê-la a regressar, à distância, com muita preocupação. A Vera conseguia ver a mãe á distância, com esperança que ela não estivesse preocupada. 

   Ai, meu Deus, como é que estas duas se vão entender?

   Vera e sua mãe estavam cada vez mais perto.

  E chega o momento de as duas se encontrarem. Talvez para a Vera a emoção era um pouco diferente da que tinha sentido quando tinha colocado o pé  direito na rocha, na primeira vez.

(Continua) – CC9B

Para Lá da Montanha – III

pradaria florida e montanhaImage par adege de Pixabay

     A Vera apercebeu-se de que estava muito, muito alto, quando uma águia lhe passou ao lado e quase a derrubou, mas apareceu um cogumelo falante que a agarrou com as suas mãozinhas pegajosas. 

   Vera agradeceu-lhe, sem pensar duas vezes, e apercebeu-se de que ainda tinha o líquido pegajoso nas mãos.

   Porém, sem reparar no que estava a fazer, quando se foi agarrar a outra rocha para subir, escorregou, pela gosma do cogumelo nas suas mãos, e caiu, vendo o seu destino mais e mais pequenino e com o vento a passar-lhe pelos cabelos.

   Como uma pena caiu, curiosamente, com leveza, ao lado do sopé da montanha. Quando acordou do seu longo, mas não grave desmaio, o seu primeiro sentimento foi de raiva, por ter confiado naquele cogumelo pequenino mas traiçoeiro.

   (Ai, coitadinho do cogumelo, nem tem culpa, e de certeza que não o fez por mal, acho que a Vera está a ser um pouquinho injusta.)

    Sabia que não conseguia subir a montanha outra vez; então fez a escolha mais fácil: a de voltar e deixar para trás o seu sonho de descobrir o que está para lá da Montanha.

   E lá foi ela, de volta para casa, com a sua mochila e o seu lanchinho saboroso, à espera de um castigo e de um abraço de sua mãe.

(Continua) – CC9B

Para Lá da Montanha – II

pradaria florida e montanhaImage par adege de Pixabay

    Então, lá foi ela com a sua mochilinha e o seu lanchinho saboroso, cheia de vontade de desvendar os mistérios do que está para lá da montanha.

    Depois de uma longa caminhada, Vera chegou ao sopé da montanha; olhou para cima e a primeira coisa que pensou foi voltar para trás, mas também não o conseguiu fazer; então, ficou sentada no chão a tentar ganhar coragem de subir ou voltar.

     Com o medo do desconhecido, Vera ficou parada, a pensar que já não era aventureira  como as pessoas da Vila a chamavam, mas sim uma medricas.

    Foi nesse momento que apareceu a Lara, uma Fada; a Vera gritou de surpresa, pois não sabia que as fadas existiam. A Fadinha era tão pequenina e delicada que teve de chegar pertinho da Vera para falar com ela. Então, sussurrou-lhe ao ouvido: 

    – Não resistas, tu consegues, sobe!

   Sem saber muito bem o que estava a acontecer, e antes de analisar melhor este fenómeno único, a Fadinha desapareceu, deixando-a com aquela frase reflexiva.

   Mas sem pensar muito, com todas as suas forças, Vera pôs o pé direito na rocha e, com as pernas fininhas a tremer, subiu mais e mais, mas sem olhar para trás.

(Continua) – CC9B

Para Lá da Montanha – I

pradaria florida e montanhaImage par adege de Pixabay

        Era uma vez, numa planície quase infinita, tão verde como um tapete a cobri-la e sempre com um pozinho mágico a vaguear pelos delicados sopros de vento de verão, uma rapariga tão inocente como aquela planície, mas com sonhos ainda mais bonitos.

    A menina chamava-se Vera e trazia sempre uma florzinha da cor do céu, que contrastava com as suas bochechas rosadas e sardentas, para não falar dos seus lindos cabelos longos e ruivos.

    A Vera era uma menina muito curiosa e aventureira; um dos seus sonhos era escalar a maior montanha do mundo e desvendar os mitos e mistéiros que a rodeavam.

    Depois de uma longa sexta-feira, Vera saltitou, cantando uma uma melodia sonhadora, até ao quarto da mãe e pediu-lhe que lhe preparasse um lanchinho saboroso e que não fizesse perguntas.

     A mãe, achando que era mais uma das traquinices da Vera, aceitou, com um doce sorriso nos lábios.

     A Vera, com seu longo e estruturado plano na cabeça, foi ao seu quarto fazer uma malinha de coisas de que poderia precisar, como: uma corda, uma tesoura, fita-cola e lápis coloridos.

    Pois, não sei bem onde ela vai usar esses materiais todos, mas mas ela parece muito segura do seu plano.

(Continua) – CC9B 

Incêndio no Natal

   velas de natal

   Image par TizzleBDizzle de Pixabay 

     Há muito, muito tempo, atrás, em 2010, Sara, uma menina de 12 anos de idade, com cabelos loiros, curtos, provocou um incêndio, no inverno, em sua casa. A história começa assim:

   Num dia lindo de Natal, também nos anos da Sara, estavam todos os familiares reunidos para jogar ao amigo secreto. Em seguida, iam abrir os presentes que estavam debaixo da árvore.

    E a parte que a Sara mais adorava: iam cantar-lhe os Parabéns, porque o bolo de chocolate de três camadas, com chantilly, estava á sua espera.

  No jogo do amigo secreto, Sara calhou com a sua avó Clara. A Sara ofereceu-lhe um pijama com flores, tal como a avó tanto lhe pedia. Então, todos deram e receberam os presentes.

  De seguida, foram abrir as prendas que estavam debaixo da árvore. Ela recebeu um cão, capas para o telemóvel, fones, dinheiro…

  Finalmente chegou a hora que Sara mais esperava; arregalou os olhos e, com toda a sua Felicidade, exclamou:

   – Finalmente, o momento chegou!

  Como Sara era muito desastrada, quando ia soprar a vela, caiu e pegou fogo à toalha da mesa, que depois passou para a parede. Todos estavam a correr e a passar por cima da Sara.

   De repente, pisaram-lhe o joelho e Sara começou a chorar. O Pai foi ao pé da filha, agarrou-a e correu para longe.

  Foram morar para casa da avó Teresa e acabou por ficar tudo bem.

Trabalho de Português – MF5B

Um Ser Diferente

nasa head of horse Kindness of Nasa modified picture  

        Era uma vez um ser que não se sabe bem se era um animal.

     Ele cresceu sozinho, pois tinha sido abandonado. Não era de nenhuma espécie e também não era igual nem ao pai nem à mãe.

      Ele era roxo e parecia uma gosma ou um fantasma; não tinha braços e era inofensivo.

      Um dia, um menino viu esse ser – que toda a gente que passa acha feio – mas esse menino , quando olhou para ele, viu que era especial, era muito diferente dos outros todos.

     Quando olhou para ele, viu também um grande sorriso, uns olhos brilhantes e um ser muito fofinho e lindo.

    O menino implorou à Mãe para o levar para casa; a Mãe não achou muito bem, mas para o filho ficar feliz, deixou-o.

     Esse menino não era um menino qualquer, ele também não era perfeito, como o seu novo ser: ele andava de cadeira de rodas.

AF7A

Uma Luta Real

   Os noivos reais

     Era uma vez um Príncipe Guerreiro que amava uma Princesa Boa.

     Certo dia, uma Princesa Malvada, que era bonita, descobriu que o Príncipe Guerreiro amava a Princesa Boa.

     Ela convidou o Príncipe Guerreiro para o seu Castelo e ele aceitou.

    No dia seguinte, o Príncipe Guerreiro foi ter com a Princesa Malvada, tomar um chá com ela.

     A princesa Malvada, meteu no chá uma poção de amor, mas um certo macaco, como tinha super-poderes, descobriu que o chá estava enfeitiçado.

     O macaco foi a correr ter com o Príncipe guerreiro para o impedir de tomar o chá. Como o macaco ainda não tinha chegado a tempo, ele bebeu o chá e o macaco apanhou-os aos beijos.

    O macaco foi ter com a aia e disse-lhe que o Príncipe Guerreiro estava apaixonado pela Princesa Malvada. E a aia, nesse mesmo dia, tirou o feitiço ao Príncipe guerreiro , para poder casar com a princesa boa.

    No dia seguinte, o Príncipe Guerreiro casou-se com a Princesa Boa, tiveram 4 filhos e viveram felizes para sempre. 

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O Leão Que Comia Morangos

leão, modificadoImage parLulilanne de Pixabay 

     Era uma vez um Leão chamado Alberto. Era grande, tinha umas largas patas e uma juba cor de pêssego. Era um leão carinhoso, mas cauteloso.

     Ele vivia numa floresta onde havia muitos morangueiros e pessegueiros. Esse leão era muito diferente, pois ao contrário dos outros todos, não gostava de comer outros animais, como veados e vacas. Ele não comia carne, comia morangos!

     Mas um dia, ele comeu mais morangos do que devia comer. Então, começou a ficar com borbulhas cor de rosa em todo o lado. Alberto ficou desesperado, pois não sabia o que havia de fazer.

     Até que teve uma ideia: foi ter com o macaco que curava várias doenças com ervas.

     Quando chegou e explicou o que tinha acontecido ao macaco, este fez um chá de ervas. O leão bebeu e, ao fim de alguns dias, as borbulhas cor de rosa foram desaparecendo.

      Assim que desapareceram, o Alberto voltou a comer morangos. Quantos mais morangos comia, mais borbulhas lhe voltavam a aparecer.

     O Leão foi então ter outra vez com o macaco. Este, ao fim de muitos testes, chegou à conclusão que o Leão tinha ficado alérgico aos morangos.

     Alberto, ao receber a notícia, ficou muito triste, pois sempre que comesse morangos ficaria com borbulhas cor de rosa, mas também não podia fazer nada.

     Quando voltou para a floresta, a única coisa que então podia comer eram os pêssegos. Nunca lhe fizeram mal e deram à sua juba aquele tom de fogo vivo.

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