A Dança na minha Vida

Image par Nanne Tiggelman de Pixabay

     Para mim, a dança é algo muito bonito, traz-me felicidade, mais criatividade.

   Quando vou para a aula, sinto-me entusiasmada por ter as minhas amigas muito próximas, pois conheço-as há muito tempo.

    Ontem pedi ajuda à minha professora para coreografar uma dança para a minha Turma da escola, na disciplina de Educação Física.

    Hoje, estive na aula, a ensinar as minhas amigas a dançar contemporâneo. É uma dança que vamos apresentar ao professor na próxima quinta-feira.

    Quando vou para a dança, sinto-me realizada, fico agradecida por gostar de dançar; eu gosto de todos os tipos de dança: Contemporânea, Ballet, Hip hop e Caracter, que é uma espécie de sapateado; todas elas me trazem riqueza e entusiasmo.

    A dança é a minha segunda casa; eu quero convidar todas as pessoas jovens a participar nesta experiência maravilhosa que tantos de nós adoramos.

Olhar + ValorizarVID7D23-24

A Vida com um Cão

Image par Jim Cooper de Pixabay

     A minha cadela Amora já está comigo desde o dia 8 de Dezembro de 2023; agora pesa quatro quilos e cresceu um bocadinho.

     Ela já aprendeu a fazer as suas necessidades na rua! As minhas rotinas diárias são ir até à Escola, com ela, de manhã, a pé; às vezes, antes de eu adormecer, ela costuma estar comigo na cama; uma brincadeira que costumamos fazer é eu saltar na cama, ela vê os meus pés a mexer e ela tenta morder-me; dou-lhe sempre a ração ao jantar e ela gosta de comer ao pé de mim. As adaptações da nossa casa para a minha cadela foram ela ter uma cama de relaxar, fofinha e redonda, no terceiro andar, para ela se deitar quando está sol.

     As atividades que gosto mais de fazer com ela são correr e subir com ela os montes das bicicletas, num parque ao pé da minha casa e irmos à praia; ela começa a escavar a areia, corre por todo o lado, fica a ver-me a jogar vólei com o meu Pai; quando a bola cai no chão, vai logo a correr atrás da bola; ainda não vai à água; quando vêm cães cheirá-la, fica toda encolhidinha, com o rabo entre as pernas, mas assim que eles se vão embora: ela põe-se a correr atrás deles.

    Eu ficava mesmo muito triste sem ela, eu cada vez gosto mais da minha cadela Amora.

Escrita Autobiográfica – MLC23-24

O Que Me Inspira

   

Image par Brigitte Werner de Pixabay

    Gosto da Primavera porque há flores nas árvores, o tempo começa a aquecer, podemos ir ás vezes á praia. No frio, quando era inverno, estava muito gelado, mas agora, na Primavera, está melhor. Também há um problema: quando está muito calor, temos que ficar na sombra. Estes dias gosto de ficar em casa, com a minha irmã, a jogar no tablet. 

     Gosto de desenhar, mas só desenho às vezes; aos 6 anos desenhava muito, mas agora com as aulas, tenho de estudar… Todos os sábados vou desenhando; faço pintura com aguarelas; tenho um quadro no meu quarto, são cavalos a correr. 

    Há dois anos, eu tinha andado a cavalo, em Nespereira, perto de Ceia. Daqui até Ceia podemos levar três horas e meia de viagem, se se juntar o trânsito de manhã.

     Devia haver mais moral: uma vez, na escola, estava uma fila grande, eu ia passar à frente, mas percebi que passar à frente era mau; o auxiliar viu-os e pô-los no fim da fila. É melhor ficares parado do que passares à frente.

   Gosto de música, vou aprender a tocar Kulele, a Mãe vai-me inscrever ao fim de semana, por duas horas. Quando me sinto bem, gosto de cantar.

Conversas na Oficina – PL5A23-24

Rituais de Verão

tur4all – Praia da Torreira

    No verão vamos a casa dos avós, onde também estão os tios e primos, e podemos ir à praia duas vezes por dia, que fica em Torreira, a 700 metros da nossa casa; vou sempre a pé, vamos por um atalho, demora poucos minutos.

     A casa deles é perto da praia; os avós paternos têm uma casa no verão que é na Torreira e outra em Estarreja para o resto do ano; os primos vivem em Mafra.

    O avô materno vive em Ceia; a avó morreu há 42 anos. No verão, ouvimos as abelhas; há frutos nas árvores: o avô materno tem um terreno com jardim e acorda de madrugada para ir até lá; fica a 2km de casa, vai buscar água a um poço, mas o balde já caiu.

   Tem figueiras, oliveiras, laranjeiras e um limoeiro; uma vez a minha irmã tinha ido estudar a casa de um amigo a mãe deu-lhe um saco de limões e o saco rasgou-se: foram “os limões em fuga”.

Escrita Autobiográfica – PL5A23-24

Bunny, o Peluche

   

     Eu tenho um lindo peluche que é um coelho muito fofo, do filme do Bambi; ele é beje, branco, rosa e roxo e tem um pompom.

   Quando eu o recebi, era mais nova; fui à loja da Disney e, na entrada, havia um senhor com um peluche na cabeça e eu disse à minha mãe que queria aquele. Ela respondeu que eu tinha de ver primeiro a loja toda e depois escolhia.

   Quando terminei de ver a loja, eu disse que queria mesmo aquele e então, compramos.

   Eu gosto muito desse peluche, porque foi a minha avó que me deu o dinheiro e, quando fui de férias a Nova Iorque, comprei-o, mas, alguns anos depois, a minha avó acabou por morrer. E eu levo-o para todas as minhas viagens.

Escrita Autobiográfica – Histórias de VidaMLC6C23-24

AMIGOS

Image by Natalia Lavrinenko from Pixabay

     A Amizade é uma das coisas mais importantes da vida, pois, com Amigos nunca nos sentimos sozinhos. Eu tenho muitos amigos e poucas amigas, mas as que tenho valem milhões.

    A L., a quem eu posso dizer tudo e me ajuda a resolver problemas; a L. que ajuda toda a gente que consegue e é muito inteligente; ela é a melhor PESSOA existente neste planeta.

     A A., que não fala muito com quem não se dá, mas com amigas não para de falar; ela é muito divertida e preocupa-se muito com as amigas. A C.  – que nós tratamos por O’neil – está sempre a sorrir e ela que mantém o nosso Grupo sempre com alguma coisa para fazer; ela nunca está triste e o seu sorriso contagia todo o Grupo.

     Para este grupo nós temos regras: temos de confiar umas nas outras e nenhum segredo pode sair do grupo; quando uma se magoa, todas têm que ajudar; quando se metem com uma, metem-se com todas – o que faz parte daquele ditado “onde vai um, vão todos” – connosco funciona assim. Também temos a regra de que não podemos deixar ninguém de parte: se uma não quer jogar, ninguém joga! Toda a gente tem de querer. Outra regra é que temos de aceitar quem está sozinho e acolher no nosso grupo.

   No futuro, imagino nós todas avós, a conversar e a jogar “rabia” como antigamente. Acho que nunca nos vamos separar e acho que nunca me vou esquecer delas. Elas apoiam-me em tudo, e, se isso continuar, eu nunca vou estar sozinha.

     No futuro, quero estar numa casa grande, com elas, em Cascais, e que os nossos netos estudem no Amor de Deus – se ainda existir.

     Se elas alguma vez lerem isto, quero que saibam que, mesmo que nos separemos, nunca me vou esquecer de vocês.

Escrita Autobiográfica – Amizade – MCC7D23-24

A Natureza no nosso Parque

cadescrita

     A Natureza, para mim, é bonita e tem cores maravilhosas.

     Costumo passear ao ar livre e sentir a frescura do vento. Gosto de apoiar a Natureza, porque posso dar mais vida à Terra; também posso plantar plantas e tenho duas gatas e um gato.

     O Parque Carmona é um dos refúgios da Natureza em Cascais: aí , no lago, logo à entrada e perto da estátua, vejo galinhas, patos, tartarugas, pavões, e muito mais. Até observo os pássaros, nas árvores, no lago, a cantar à Natureza!

   Também já fui a um evento de Natal, muito giro e tenho saudades de andar por lá.

Escrita Autobiográfica – A Natureza BR6C23-24

Irmã Natureza

Image by Juni Kang from Pixabay

     Quando estou sozinha, a Natureza acalma-me, com o vento a bater-me na cara.

    Todas as paisagens me envolvem; todas são diferentes, por isso todas são belas! Mas se quiserem mesmo que vos conte sobre a minha paisagem favorita, foi uma paisagem cheia de pinheiros, com uma vista linda para o mar.

     Na verdade, não cheguei a dizer ainda a minha opinião sobre por que é que a Natureza existe. Acho que a Natureza existe para as pessoas, quando estão nervosas ou tristes, e andam de um lado para o outro, chegam a parar só na Natureza. Essas pessoas olham para as lindas paisagens e sentem o vento na cara; elas acalmam-se de imediato e relaxam durante algum tempo.

     E é por isso mesmo que eu gosto da Natureza.

Escrita Autobiográfica – Natureza – LR6C23-24

Olhar + – A Escola em Flor

Jardim Usera

    Olhar + pede também para sairmos até ao “lá fora” da Escola, o pequeno éden que ilumina a  ala  esquerda do Colégio, a mais misteriosa e a menos percorrida, onde se abrem o silêncio divino da capela, os gabinetes das Diretoras que velam pelos destinos da Escola, as salinhas onde os pais têm conversas secretas, o ginásio antigo que conserva a memória das festas passadas e  o refeitório onde as Irmãs partilham, ao jantar, os pequenos milagres de cada dia. 

Jardim Usera

     Acede-se ao Jardim por uma longa passadeira de madeira, como quem sobe a bordo de uma nave,  embarcando para longe das rotinas seguras e vai parar à ilha onde a Natureza vive em espontânea liberdade e, por isso, acolhedoramente, nos recria.

Jardim Usera

     Olhar + pede-nos também para nos demorarmos na filigrana irisada das flores,  tentando soletrar as tonalidades inesperadas das suas pétalas e adivinhar a vida das seivas invisíveis que percorrem a  estreiteza impensável das nervuras para nutrir as promessas de flor em botão.

      

Jardim Usera

      Olhar + leva-nos a reparar na regalada ocupação dos insetos que buscam pólen no ouro dos estigmas fecundados, enquanto o sol  desenha as longas sombras dos estames na doce curva das pétalas brancas. 

Jardim Usera

     Olhar + é também abrir-se à luz que vivifica e atrai, à imagem das flores que se inclinam para beber o  licor embriagante do Sol: ao derramar-se, acarinha e destaca as diferenças, ao mesmo tempo que a todas ilumina por igual.

Olhar +Com Jardim UseraPartilha de InspiraçõesOE

Olhar +: Apreciar

     

cadescrita.org

    Apreciar o que é mais simples na vida, o que nos é oferecido sem condições:

      • um sorriso de alguém que interagiu connosco apenas ao de leve (quem poderá contar todos os sorrisos que trocou e recebeu ao longo do seu percurso?);
      • o abraço de um amigo, que diz a comunhão sem condições (quantos abraços nos arquivos da alma?);
      • um pôr do sol ao fim de um dia intenso e esforçado, como súbito silêncio capaz de desarmar a inquietação, porque murmura o infinito aos ouvidos do coração;
      • o milagre de uma flor, no mistério que une a fragilidade extrema com a confiança máxima.

      Apercebermo-nos desta dimensão escondida no que há de mais simples na vida, pode acordar em nós as emoções nutritivas que expandem o ser.

     Assim é a gratidão que nos abre aos outros, a paz que nos torna livres e a felicidade que nos sintoniza com a celebração silenciosa, mas intensa, da própria realidade à nossa volta, que cresce  para o infinito.

Agenda 20024 – Olhar+ – Maio – Apreciar – com OE