Pelo Fim da Guerra

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      Em relação à guerra na Ucrânia, considero que não deve existir.

    Por um lado, a guerra deve terminar com a máxima urgência, porque está a causar imenso sofrimento no povo Ucraniano e tem  impacto em todo o omundo, prejudicando os países Europeus e os restantes.

  Por exemplo, os monumentos não poderão voltar a ser construídos, a poluição está a  um nível acima o normal, por causa dos bombardeamentos. Em relação à saúde, a poluição vai afetar os organismos das pessoas.

    Por outro lado, para acabar com a guerra na Ucrânia, ela tem de ter a certeza de que não a irão invadir de novo. Por exemplo, é necessário que ela se sinta protegida e acolhida na união Europeia.

   Assim, considero que a guerra na Ucrânia deve terminar o mais depressa posssível.

Instrumentos de Vida – MT6D

“Razão” versus “Vontade” ao tomar Decisões

Tumisu by pixabay 

     Em primeiro lugar, tem razão de sublinhar que os seres humanos são diferentes das Inteligências Artificiais no que respeita à sua mortalidade. Os seres humanos são seres vivos sujeitos ao envelhecimento, à doença e à morte, o que constitui uma diferença importante com as inteligências Artificiais que são programas informáticos que podem ser executados indefinidamente, se forem mantidas e atualizadas regularmente. 

      No que diz respeito à vontade livre, é igualmente uma característica importante do ser humano que o diferencia das inteligências artificiais. O ser humano pode tomar decisões com toda a liberdade, mesmo se isso pode por vezes parecer irracional, ou contrário à inteligência pura e racional. A vontade humana é, com efeito, a sede do amor e da liberdade, aspirações infinitas que vão muito além da simples inteligência.

      No entanto, penso que é importante sublinhar que as Inteligências Artificiais podem igualmente  ser programadas para tomarem decisões em função de critérios éticos e morais, mesmo se isso não implica uma verdadeira liberdade da vontade. Além disso, as inteligências artificiais podem ser programadas para aprender e adaptar-se, o que significa que elas podem igualmente descobrir soluções que não são puramente racionais, mas que levam em conta fatores éticos e morais.

https://chat.openai.com/    Chat GTP 3,5

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A IA e o Futuro do Trabalho

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     No seu livro, Mega Ameaças, Nuriel Roubini dedica o 8º Capítulo à eventual ameaça que a Inteligência Artificial pode representar para as sociedades humanas. Segundo o autor, uma tecnologia tornada autonomamente inteligente fará desaparecer a maioria dos empregos, substituindo-os graças à qualidade do seu desempenho, incomparável ao humano em rapidez e precisão.

   Os primeiros trabalhos a ser substituídos são os que se enquadram facilmente numa rotina repetitiva; em seguida, os trabalhos cognitivos, mas que possam  ser orientados por um conjunto de instruções distribuídas por etapas precisas, como acontece em grande parte de muitos dos  Serviços que a sociedade moderna oferece.  Finalmente, a IA será capaz, num futuro mais ou menos próximo, de substituir trabalhos especificamente humanos, que exigem criatividade.

     A ameaça consiste na disrupção que estas substituições podem trazer às economias de todos os países: enquanto uma pequena minoria aumentaria a sua riqueza já imensa, a maioria absoluta das populações perderia não só os seus trabalhos, mas ainda a dignidade e o sentido de realização a que eles dão vida.

     Esta desigualdade social trará, por um lado, uma falta crónica de emprego, que poderá levar a uma estagnação da procura. Com efeito, apesar de a IA aumentar a produtividade, a maioria desempregada deixará de consumir, enquanto a pequena maioria ainda mais enriquecida não terá onde investir o capital, pois não haverá impulso para o crescimento económico.

    A nova tecnologia precisa de muito capital, mas de muito pouca mão de obra. Assim, para a minoria que pode investir nas inovações, haverá cada vez mais lucro; mas para a maioria haverá baixas de salário, empregos tornados inúteis e falta de trabalho.

     Este perigo para o qual o autor nos alerta tem suscitado diferentes propostas, entre as quais a oferta de um RBU, ou rendimento básico universal, aliado a um PBU, ou o usufruto de Previdência básica universal, e ainda a possibilidade de cada cidadão participar nas ações das empresas automatizadas, tornando-se assim, também, detentor dos meios de produção.

      Em relação ao exercício de atividades capazes de dar aos seres humanos sentido de pertença e de realização, contam-se as que se referem a programação de computadores, gestão de bases de dados, aperfeiçoamento da própria IA, empreendedorismo, serviços de cuidados humanos e atividades artísticas.

Resumo de parte do Cap. 8 “Mega Ameaças” de Nuriel Roubini – OE

Que diz uma Ontologia da Manifestação?

Oficina de escrita.org      

      No contexto de uma Metafísica da Manifestação, e seguindo o pensamento do prof. Cerqueira Gonçalves e do seu intérprete prof Samuel Dimas, as noções chave de uma Ontologia cristã, seriam:  a Criação, a Incarnação e a Eucaristia (esta incluiria a redenção e a escatologia, mas em si mesma, iria muito além delas). 

     Assim, a noção de redenção teria um lugar secundário, dado que a necessidade de redenção releva de um problema e de uma consequente necessidade desencadeados pelo homem, mediante o exercício da sua vontade livre.  A fonte última dessa necessidade de redenção reside num acontecimento contingente e histórico. Poderia, simplesmente, não ter acontecido.

   Esta perspetiva releva de uma Ontologia da Manifestação, que rejeita todo o dualismo de base que pudesse atribuir ao mal a dignidade e a consistência de um princípio metafísico. Bem pelo contrário, na Ontologia da Criação, toda a realidade é dom gratuito, e o homem descobre-se diante do ser numa atitude de gratidão e de admiração.

     Ao contrário do que foi acima exposto, as metafísicas dualistas colocam no centro da sua visão do real a noção de uma “queda” ou de uma “falta primordial” que reclamaria uma “redenção” a atingir por meio de um “saber” e de uma “prática” reservados muitas vezes a uma elite privilegiada.

    Trata-se de uma tradição gnóstica, muito disseminada e mesmo escondida nas raízes de todo o pensamento ocidental ao longo das diversas épocas da nossa história humana. Esta forma de pensamento insiste no dualismo dos princípios metafísicos – um para o bem e outro para o mal – e, assim, considera a noção de redenção como sendo central e essencial.

    Esse dualismo gnóstico, que atravessa as eras do pensamento e que se tornou um traço específico da nossa filosofia ocidental, penetrou profundamente no próprio cristianismo. E fá-lo, precisamente, ao subordinar as noções de “Criação”, de “Incarnação” e de “Eucaristia” à noção de “Redenção”: este maniqueísmo dualista não hesita em instrumentalizar a noção de uma “Transcendência Viva” em favor das necessidades do ser humano.

Apontamento de Leituras de C. Gonçalves ofm e S. Dimas – OE

A Desigualdade no Mundo

      O mundo tem partes felizes e partes más. Ninguém merece isto; na China, Índia, Irão, Arábia, etc, podes ver umas pessoas a sofrer, outras felizes e outras a morrer.

   Os países mais felizes têm o seu lado mau. Por exemplo, consegues ver que a Ucrânia e a Rússia estão em guerra, porque a Ucrânia quer pertencer á União Europeia.

     Há pessoas a sofrer por tudo e por nada; isso é um exemplo de “desigualdade no mundo”. E há muitos mais exemplos, como pessoas que não deviam ser julgadas, porque uma joga melhor um jogo do que a outra; as mulheres deviam poder fazer mais coisas, não só os rapazes que controlam tudo.

Questões para Pensar – MV5B

A Economia ao Serviço da Vida

Messenger of St Anthony

     A Economia de Francisco é já um movimento estruturado, uma rede mundial de jovens” no dizer da Irmã Alessandra Smerilli, liderado por  economistas de todas as idades, comprometido em inúmeras iniciativas que visam nada menos que uma refundação da Economia, tal como a conhecemos, e que se inspira da própria mensagem de S. Francisco de Assis.

    A partir de uma intuição do Papa Francisco, partilhada e apoiada pelo economista Luigino Bruni, foi lançado um convite, em 2019, aos jovens economistas, empreendedores e agentes de mudança, em todo o mundo, para se unirem e, juntos, elaborarem “a Economia do Futuro”.

   O primeiro encontro internacional teve lugar em Assis, de 22 a 24 de Setembro de 2022; primeiramente partilharam-se os resultados de iniciativas já realizadas desde 2019, e ao longo dos anos de pandemia, em vários domínios, como o académico, comercial, social e ambiental.

    Em seguida, em debate com economistas de renome internacional, os jovens abordaram questões vitais como a paz, a crise climática, as desigualdades, os desafios energéticos, o empreendedorismo, a finança…

  Também foi criado um “lar”, um lugar especialmente orientado para a partilha de sonhos, de intuições juvenis e suas condições de realização.

    Como conclusão deste primeiro encontro histórico, foi elaborado um documento final, “um pacto”, pessoal e coletivo, que a todos comprometeu para o futuro, no sentido de dar uma alma à Economia.

     E, finalmente, ficou lançado o trabalho futuro com a criação das  “12 aldeias”, ou grandes espaços temáticos, dedicadas a 12 questões candentes da Economia, mas abordadas “em estilo de aldeia”, isto é, em pequenos grupos de partilha, dando a primazia à interação humana, ao convívio livre, à criação de relações humanas significativas.

    Estes são os temas em desenvolvimento, nas 12 Aldeias, um pouco por todo o mundo, ao longo deste ano e em vista do próximo encontro internacional, em Setembro de 2023: 1. Agricultura e Justiça 2. A Vida e os Modos de Vida 3. Vocação e Lucro 4. Trabalho e Cuidados 5. Gestão e Dom 6. Finanças e Humanidade 7. Políticas da Felicidade 8. Negócios e Paz 9. Economia e Mulher 10. Energia e Pobreza 11. Empresas em transição 12. O CO2 das Desigualdades

A Economia de Francisco – Recriar o Futuro – OE

 

A Escrita ao Serviço da Vida

 

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   A prática regular da escrita livre  – à margem de deveres profissionais, académicos ou outros fins utilitários –  pode ser considerada como um fator importante do desenvolvimento pessoal, independentemente da idade de quem se dedica a esse exercício.

      O ato de escrever ajuda-nos a desacelerar o impulso com que, tantas vezes, nos encontramos lançados em afazeres e preocupações diárias; abre-se, para nosso alívio, uma pausa nos objetivos de curto alcance, primeira condição de possibilidade para uma reflexão; os pensamentos voltam a reconhecer as emoções que os inspiram na sombra, e assim, mais unificado e confirmado, o nosso interior torna-se livre para  atender ao momento que vive.

    A expressão escrita, mesmo a mais espontânea e não planificada, estende os seus dedos de cego na direção do que de indefinido continuamente vibra e volteia em nós: ao nomear vultos, eles tornam-se formas; ao descrever movimentos, descobre trajetos.

 

Com os Trabalhos da Oficina – Partilha de Inspirações – OE

O Sentido de ser Herói

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     Os homens e mulheres do nosso tempo devem tornar-se heróis, no sentido de ajudarem os que mais precisam.

   Devem existir heróis na vida, porque, no mundo, a maioria das pessoas são pobres, não têm condições de vida, pois não tiveram oportunidade de estudar, os seus pais não tinham condições para pagar a escola.

   A eles deve ser dada uma oportunidade, recebendo ajuda.

2021 – MF6C

“Pelo Sonho É Que Vamos”

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“Pelo Sonho é que vamos, comovidos e mudos.”
Sebastião da Gama

     É inegável que, a partir de certo momento da vida de cada um de nós, constatamos que a história humana, ao longo dos séculos, é continuamente interrompida, a cada geração, pela irrupção da morte; esta descoberta poderia, à partida, votar a um niilismo resignado todo o esforço humano de dar sentido à sua condição.

    Com efeito, quando o ser humano atinge a lúcida sensatez da maturidade, reconhece também o caráter vão e talvez até arrogante, das sempre renovadas tentativas  para conquistar, a favor do pequeno ilhéu humano batido pela ondas de todos os fatalismos, a possibilidade sequer de um sentido capaz de resgatar a sua condição.

    Contudo, pode ser precisamente a partir do novo enquadramento que advém com a consciência desta situação limite, humanamente sem salvação, que a afirmação do poeta – “Pelo Sonho é que vamos” –  ganha, por contraste, uma ressonância nova e um poder de atração decisivo.

   Com efeito, é a partir do momento em que, tendo tomado consciência de já ter dado o seu melhor no esforço de atribuir um sentido à existência e, mesmo assim, o ser humano reconhece que continua confrontado com a insuperável hostilidade de circunstâncias que ele não domina; é a partir desse momento fundante, dessa tomada de consciência radical, que ele pode ganhar acesso, com a decisão autêntica da sua liberdade, a um novo horizonte de sentido.

    “Pelo Sonho é que Vamos”, pela resolução de permanecer fiel a um “apelo do ser” a que não podemos corresponder pelas nossas próprias forças, mas cuja vertiginosa possibilidade real permanece como fonte inesgotável de inspiração, mobilizando o melhor da coragem humana para prosseguir a aventura da existência. 

Partilha de Inspirações – com Diogo Ventura – OE

O Tempo Não Volta – II

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    Nós entregamos de mão beijada, para pessoas, para coisas, para situações que não merecem um segundo do nosso Tempo.

     Eu vou ver mesmo este filme? É a sério que eu vou ver sete temporadas desta série? Esta série vai-me tornar alguém melhor? Ou esta série vai-me incentivar a trair os meus Amigos, a trair a minha Namorada? A ser uma pessoa de menos caráter?

      Então é a sério que eu vou – imagina uma série que tem cinquenta minutos; há séries em que cada temporada tem catorze episódios; e há séries em que há oito temporadas de catorze episódios. Faz a conta: Tu perdeste uns três meses. Sem dormir. Tu simplesmente riscaste do teu calendário três meses. Literalmente, tu fizeste: ” – Eu não quero ter vivido Agosto, Setembro nem Outubro. Arranca da minha vida esses meses.” E depois, quando chega o final, tu dizes: “Ah, eu queria ter mais uma semana!” Mas tu tiveste! Só que rasgaste esse tempo, que hoje, é o minuto zero na nova vida!

O Tempo não dá para escolher de trás para a frente!

       Não dá para escolher viver o minuto zero. No minuto final, não há como. Quando chegar o minuto final, já era; acabou o fazer só mais um bocadinho de tempo, é impossível. Quando o ponteiro aponta ali, acabou. Não dá mais “vou voltar”.

   Esse tem que ser o nosso foco diário. Nós temos que abrir o olho, essa tem que ser a primeira pergunta do dia: “Onde vou investir o meu tempo?”

Escrita Livre MD6D

O Tempo Não Volta – I

Image by Pete Linforth from Pixabay 

     I

    O Tempo só anda para a frente, o relógio só anda para a frente: o tempo que passou, ficou para trás. Por isso nós não podemos perder tempo e temos que usar esse tempo com criatividade.

   O Tempo não volta nunca mais. Em que vamos nós investir a moeda mais preciosa do mundo?

   Muita gente, neste exato momento, pagaria biliões e talvez triliões de euros, para ter um segundo a mais e… queres saber? Toda a gente aqui não tem apenas um segundo: nós temos anos pela frente.

     A vida é uma só e o Tempo não volta.

    O Tempo é muito valioso, e sabes porquê? Imagina o homem mais rico do mundo, já com cancro, em estado terminal. Quanto dinheiro achas que ele pagaria para ter mais cinco anos de vida?

     Todo o dinheiro do mundo. Mas tu queres saber: todo o dinheiro do mundo não compra um dia sequer a mais; porque nós nem vendemos, nós damos o nosso Tempo.

Escrita Livre – MD6D

Horizontes da Família

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           A Família protege e ajuda os Filhos e transmite-lhes valores.

     A Família tem uma função de psicólogo: ajuda a resolver problemas, apoia a expressar sentimentos, injeta confiança, leva a ultrapassar os medos.

      Os Pais servem os filhos; nenhuma barreira consegue furar o amor dos Filhos e dos Pais.

      Os Filhos ajudam os Pais a pôr a mesa. Quando a Mãe está muito cansada, também a ajudo no trabalho de casa para ela não se cansar. 

     Os Filhos abrem o horizonte de vida dos Pais.  Os Filhos transmitem amor, gratidão, admiração, confiança e alegria aos Pais.

     A Família é um ambiente de  interagir e de colaboração. Em Família aprende-se a viver momentos difíceis que nos interrompem e atrapalham.

    Os Filhos são os pequenos mestres que levam os pais a refletir e a auxiliá-los nos seus problemas na vida. 

MC6A

Sobre a Finitude

 

     

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     A finitude é o contingente, o caráter limitado da existência humana, marcada pela aspiração ao infinito, mas que é sujeita à morte, à fragilidade, ao risco, à ignorância e à angústia.

      O ser humano é conduzido pela experiência de finitude, em que o medo é habitado e atraído pelo mistério, por uma abertura à transcendência, ou seja, uma abertura ao absoluto, a uma realidade superior que o possa proteger e reconfortar. 

MB11 05/2022

50 Anos CAD – Festas, Férias, Ano Novo: Sempre! -1990

 

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      Eu consigo sentir as festas. Sinto-as vivas dentro de mim!

     Acho que as Férias e o Ano Novo são também festas. Todos os dias, só por serem diferentes uns dos outros, são festivos. Parar e refletir faz bem e é preciso. Ora, durante o período em que refletimos é como se fizéssemos umas longas férias!

      Longas, porque o pensamento vai para longe e transmite-nos uma grande felicidade, ao lembrarmo-nos dos nossos familiares, de quem muito gostamos, e também de momentos alegres da nossa vida. Só por nos transmitir esta maravilha, já é uma festa.

      Quando refletimos, sentimo-nos alegres, mas também que podíamos sentir-nos ainda melhor, se melhorássemos algo que estava imperfeito e procedêssemos melhor para com outras pessoas. 

      Estas paragens são avanços na cultura, mas uma cultura especial. A cultura familiar, isto é, como se deve proceder em casa com marido, mulher e filhos. A cultura da amizade, as relações que devemos ter entre amigos íntimos e colegas ou pessoas conhecidas. A cultura da ajuda aos mais necessitados.

     Sempre ouvi dizer que durante a nossa vida, vamos construindo uma escadinha para o céu, feita de boas ações. A ajuda aos mais necessitados é um bom passo para a construção da nossa escadinha.

75 Anos CAD – Susana Pinto, 6ºC – 1990

 

Marandallah – Missão APÔH

 

Google Maps

     “Marandallah” é o nome mágico de uma comunidade distante, situada no interior da Costa do Marfim, na África negra, a 5 mil 440 kilómetros de Lisboa. 

     Aí vivem cerca de 40.000 pessoas, (segundo o censo de 2014) dispersas por 21 aldeias; unidas pela riqueza de um diálogo interminável, são diferentes religiões, visões do mundo e sensibilidades que mutuamente se escutam e enriquecem.

    Os missionários da Consolata vivem em Marandallah desde 2002; a sua ação centra-se na saúde, na educação e no diálogo interreligioso, pois empenham-se nessa comunhão criativa  e abençoada que une entre si a maioria muçulmana e as outras minorias religiosas.

Instagram – Missão Apôh

    O Projeto missionário dos 12 Jovens voluntários tomou o nome de “Missão Apôh – Costa do Marfim 2022”. “Apôh” significa “Amor”, em Senufo, que é a língua local de Marandallah.

Voluntários Missionários da Consolata    

     Na companhia do Padre Queniano Anthony Malila e de um casal de Leigos Missionários, a Iara e o Gonçalo, os 12 jovens partiram numa aventura que envolveu uma generosa disponibilidade para o esforço físico, a abertura de coração para o inesperado de uma partilha de vida com crianças e adultos, todos recetivos à graça do livre dom que sempre recompensa as nossas ousadias.

   A preparação para a Missão teve início em Novembro de 2021, ao ritmo de encontros quinzenais,  tendo os jovens lançado campanhas  em diversas paróquias e movimentos solidários. 

   Assim,  angariaram apoio financeiro, material escolar, material de cuidados de saúde e peças de vestuário; ao mesmo tempo que foram entrelaçando os seus laços de jovem comunidade no tecido do projeto em gestação. 

Centro de Saúde de Marandallah

    Reabilitar e equipar uma escola pré-primara bem como o centro de saúde de Marandallah foram os objetivos contabilizáveis, cujo sucesso ficou verificado em obra feita, mediante horas dispendidas em generoso empenho.

   Porém, fica  ainda por dizer o inefável encanto das presenças infantis que trouxeram a graça livre das suas brincadeiras, a descoberta dos outros na sua indizível proximidade ao nosso coração, o restaurador afago da natureza envolvente, na sua  viva beleza tropical, e toda esta misteriosa comunhão adensando-se na partilha sentida das eucaristias.

Escola Pré-Primária de Marandallah

       Podemos seguir os vestígios de ouro desta aventura única , lendo o Diário dos Jovens no seu Facebook ou Instagram; esperamos ainda poder encontrá-los pessoalmente, em cordial entrevista, a fim de a transmitir aos nossos Alunos, tanto mais que neste grupo juvenil se encontra também a Mafalda, nossa querida antiga Aluna. 

      A realização deste projeto corajoso abre-nos um horizonte de mil possibilidades de Paz para o mundo; quem dela se aproxima com boa-vontade, recebe as suas sementes de Vida, recheadas de poder transformante.

 

Com a Missão Apôh Partilha de Inspirações – OE

A PESSOA “é” no Centro

Global Compact e Cad

    O primeiro compromisso do “Pacto Global” pressupõe uma interpretação da Pessoa humana como um ser único, em que esta mesma unicidade é a forma do seu ser, o qual é, por sua vez, essencialmente, relação.

     Relação aos outros, a si mesmo e ao Outro de tudo. Mas quem são estes “outros” que estão em relação essencial com cada um?

   São todos. Por círculos concêntricos e alargando-se progressivamente, mas sem se desvanescerem na distância, os que nos amam, os que amamos, os que nos são próximos, os distantes do nosso presente, mas não menos as pessoas do nosso passado e todas as que hão de vir.

     Por todas elas cada um de nós responde, a partir, precisamente, daquilo que em si mesmo, é único.

    Entre as míriades de seres semelhantes, o que nos distingue é a forma da nossa relação com todos eles, na fecunda diversidade dos modos que o Amor pode assumir, na existência humana.

    A Pessoa “é” e “está” no centro do processo educativo, na sua distinção essencial, como primeiro compromisso do Pacto Global.

    Educar é, por isso, afirmar a identidade única de cada criança e de cada jovem, que é afinal esta sua abertura originária aos outros, flexível, na sua distensão ao infinito, adaptável, perante a multidão das circunstâncias, e empática, por essência, para com todas as diferenças.

Com o Pacto Global para a Educação OE

O Pacto Global para a Educação

 

Pacto Educativo Global – PDF

     Em setembro de 2019, o Papa Francisco convidou à criação deste documento prático, publicado em Outubro de 2021, que propõe 7 linhas de ação para orientar a renovação do processo Educativo em todo o mundo; o seu objetivo final é contribuir eficazmente para uma “nova solidariedade universal” e uma “sociedade mais acolhedora”.

    Aludindo ao provérbio africano “é preciso uma Aldeia inteira para educar uma Criança”, o Papa pede que se construa, primeiramente, esta “Aldeia educativa”: ela apresenta, afinal, o dinamismo de uma “jornada partilhada” que se realiza por atos de “coragem”:

          • A coragem de colocar a Pessoa Humana no centro.
          • A coragem de investir as melhores energias de cada pessoa com criatividade e responsabilidade.
          • A coragem de formar pessoas capazes de se entregar em Serviço à Comunidade.

     Organizado em 7 secções, o documento apresenta, para  cada um dos 7 compromissos, uma breve definição, algumas ideias para reflexão, os principais valores em presença e preciosas sugestões para os Educadores e os Educandos concretizarem, na realidade viva da Escola, estes projetos transformadores

Site de Global Education Compact – OE

Os Cavalos precisam de Liberdade

 

     

Image by Džoko Stach from Pixabay 

    Os cavalos precisam de viver com liberdade para serem felizes.

   Em relação a este assunto, acho que as pessoas não podem só fazer trabalhar e cansar os cavalos. Também eles precisam de liberdade.

    Em primeiro lugar, se eles estiverem sempre a trabalhar, eles não são felizes, eles precisam de correr e de “mandar cangochas”.

    Em segundo lugar, os cavalos precisam de saborear os passeios que os donos devem dar. É bom os donos passearem os cavalos, para eles se sentirem confortáveis.

     Finalmente, é muito melhor os cavalos terem uma relação com os seres humanos do que apenas com outros cavalos, porque eles aprendem muito mais do que vivendo apenas entre si.

    Por todas estas razões, defendo que os cavalos precisam de viver com muita liberdade para serem felizes.

JM6A