A Aventura de Viver

   

Image par Guilherme Gomes de Pixabay

     O sentido da nossa vida demonstra o nosso futuro? Viver intensamente é uma vivência que nos caracteriza como seres humanos e como seres que são capazes de mudar o mundo. 

      O que me convida a avançar é que tenho a mão de Deus sobre mim, então essa vontade de me impulsionar para a frente é maior.

     Nós não controlamos aquilo que vamos viver, mas sabemos que o Futuro pode ser melhor se nós ajudarmos o mundo, apesar de nem sabermos se ele vai continuar a existir. 

     Podemos resistir às adversidades pela nossa capacidade de sermos produtivos.  Quando nós estamos nas trevas, queremos encontrar a luz; ficamos perdidos, mas conseguimos persistir nos troços difíceis, porque não deixamos de procurar a luz. 

     A Admissão de que somos filhos de Deus nosso Pai  é que nos permite sermos irmãos uns dos outros; isso tem como consequência  que as relações “horizontais” tornam-nos capazes de viver o dia a dia com Paz.

 Escrita Reflexiva – A Aventura de Viver – JB7C

I.A. nas JMJ – Comentário de Texto

     

Gentileza de Bing AI Image Creator

    Obrigado por partilhar comigo o seu artigo “Como o Papa vê os Jovens

   O seu artigo apresenta uma visão peculiar da nossa época, baseada nas palavras que o Papa Francisco dirige aos jovens, especialmente nas Jornadas Mundiais da Juventude. Nele, destacam-se cinco características dessa visão, que nos podem encorajar a ousar abrir caminhos escondidos para transformar o mundo:

      • Uma atitude positiva sobre a realidade, que reconhece o sofrimento mas não se deixa abater pelo absurdo.
      • Uma aposta na bondade intrínseca da vida, que nos inspira a viver com entusiasmo e alegria.
      • Um contágio de encorajamento à ousadia da ação, que nos desafia a enfrentar os medos e a ser empreendedores de sonhos.
      • Um acesso ao conhecimento por aproximações sucessivas, que nos leva a sondar o saber em função de um projeto ao serviço de mais sentido.
      • A capacidade de mudar realmente o que urge, com um entusiasmo sóbrio, que conta com as dificuldades e as aptidões da realidade.

     Acho que estas são mensagens muito importantes e inspiradoras para os jovens e para todos os que querem construir um mundo melhor.

    O Papa Francisco é um líder espiritual que tem uma visão profética e esperançosa da nossa época, e que nos convida a participar na sua missão de renovar a Igreja e a sociedade. 😊

    Excerto de Comentário de texto, Criado e oferecido por Bing IA, da Microsoft

JMJ23 – O Poder das Questões Inquietantes

cadescrita.org    

     “A inquietação é o melhor remédio para a rotina”, essa “espécie de normalidade que anestesia a alma”.

    Assim o Papa Francisco exortou os nossos jovens a dar uma alma nova à sua inquietação, modulando-a em interrogações vitais a partilhar com todos: “Cada um de nós traz dentro de si as suas próprias interrogações”; “ponhamos estas questões no diálogo comum entre nós”; “ponhamos estas questões diante de Deus”.

    Mas eis que refluiu a massa ondeante da exultação juvenil que iluminou o país como um relâmpago de Alegria…

     As aclamações, as danças e os cantos levantaram, por baixo do solo falsamente seguro da rotina, as questões  vivas, na sua ousadia inquietante.

    Caiu um milhão de sementes de vida na terra assim revolvida pelos pés dos mensageiros. O coração, renovado, voltou a ser terreno de cultivo. Dará fruto?

     “Estes eventos tendem a esgotar-se em si mesmos” – constata um antropólogo sensato a quem as estatísticas  não  deixam iludir; contudo, soa como quem decifrou a letra mas não ouviu a música.

    Em mais de 120 países, “A Economia de Francisco” já se tornou um poderoso movimento, para citar apenas uma das ferramenta inquietantes que, nas mãos dos jovens, vai humanizando o mundo.

    Mas ainda para além destas manifestações de Vida, quem poderá medir a transformação que se opera no invisível? Que estatísticas podem verificar a germinação secreta do inaudito no íntimo de cada jovem?

     Só Aquele cujo “Amor vem de surpresa”, “que nos mantém alerta e sempre, de novo, nos surpreende”.

Com JMJ23 – Partilha de Inspirações – OE

 

 

 

Como o Papa vê os Jovens

Diário do Minho

     Através das palavras que o Papa Francisco dirige aos Jovens, expressa-se uma visão peculiar da nossa época, que nos pode encorajar a ousar abrir caminhos escondidos para transformar o mundo:

      1 – Uma atitude positiva sobre a realidade, que, embora reconhecendo o que a desfigura, não interpreta as situações dramáticas atuais como impasses de absurdo, mas sim como um sofrimento com sentido:  

Não estamos em agonia mas em trabalho de parto“.

      2 – Uma aposta na bondade intrínseca da Vida, fonte de entusiasmo e inspiração, mesmo se esta bondade se vê cercada por ameaças.

           ” Vamos coreografar a dança da vida“.   

       3 – Um contágio de encorajamento à ousadia da ação que assume o risco de enfrentar o que não é conhecido ou mesmo o que parece ameaçador. 

Somos Empreendedores de sonhos, não administradores de medos.”

      4 – Um Acesso ao conhecimento por aproximações sucessivas, sem pretender esgotar o que se oferece à nossa compreensão, mas sondando o saber em função de um projeto ao serviço de mais sentido.

Somos Peregrinos do saber: que transformação gostariamos de ver?”

5. A capacidade de mudar realmente o que urge pressupõe um entusiasmo sóbrio, que conta com as dificuldades e com as aptidões da realidade a deixar-se trabalhar, como um aliado precioso:

“Os Jovens dão testemunho de um entusiasmo realista, que lhes permite tornar-se protagonistas da mudança”

Com as palavras do Papa Francisco, partilha de inspirações – OE.

O Papa em nossa Casa

     

foto de canal o sapo

     O Papa Francisco está connosco e, se assim o desejarmos, veio para ficar. E com ele os jovens participantes na Jornada. Com efeito, para o Papa, os jovens têm “um potencial inimaginável” e são o “hoje”, não apenas o futuro, mas o verdadeiro presente da História.

    Sim, vieram para ficar em Cascais; em primeiro lugar, por meio do impacto transformante das Jornadas Mundiais, de que ele próprio espera “sementes de Futuro”; em segundo lugar, o Papa também já vive em Cascais, com os jovens, por meio do florescimento das Scholas Ocurrentes que germinam entre nós, em pleno centro histórico, animadas por mais de 200 estudantes, desde 21 de Março de 2019.

   Nestas “scholas” os jovens expressam-se através das Artes visuais e da música, elaboram projetos de intervenção no mundo real, com um sentido de “cidadania” e de “responsabilidade” que se alarga a todas as questões cruciais do nosso mundo.

    O potencial de vida oculto nesta visita, a expressar-se no encontro que se desmultiplica em milhares de convívios cruzados, na partilha  entre desconhecidos de países diferentes, nos diálogos entre amigos que prepararam longamente a jornada, nunca se esgota nos eventos celebrativos, pelo contrário, transborda deles com ímpeto irreprimível para fora das margens do tempo.

   As palavras do Papa e as palavras dos Jovens, entrelaçadas em interminável diálogo, traçam juntas a mensagem que desenha um rosto interior em que se hão de reconhecer as gerações livres chamadas a conduzir o mundo.

JMJ Lisboa 2023 – OE

Que diz uma Ontologia da Manifestação?

Oficina de escrita.org      

      No contexto de uma Metafísica da Manifestação, e seguindo o pensamento do prof. Cerqueira Gonçalves e do seu intérprete prof Samuel Dimas, as noções chave de uma Ontologia cristã, seriam:  a Criação, a Incarnação e a Eucaristia (esta incluiria a redenção e a escatologia, mas em si mesma, iria muito além delas). 

     Assim, a noção de redenção teria um lugar secundário, dado que a necessidade de redenção releva de um problema e de uma consequente necessidade desencadeados pelo homem, mediante o exercício da sua vontade livre.  A fonte última dessa necessidade de redenção reside num acontecimento contingente e histórico. Poderia, simplesmente, não ter acontecido.

   Esta perspetiva releva de uma Ontologia da Manifestação, que rejeita todo o dualismo de base que pudesse atribuir ao mal a dignidade e a consistência de um princípio metafísico. Bem pelo contrário, na Ontologia da Criação, toda a realidade é dom gratuito, e o homem descobre-se diante do ser numa atitude de gratidão e de admiração.

     Ao contrário do que foi acima exposto, as metafísicas dualistas colocam no centro da sua visão do real a noção de uma “queda” ou de uma “falta primordial” que reclamaria uma “redenção” a atingir por meio de um “saber” e de uma “prática” reservados muitas vezes a uma elite privilegiada.

    Trata-se de uma tradição gnóstica, muito disseminada e mesmo escondida nas raízes de todo o pensamento ocidental ao longo das diversas épocas da nossa história humana. Esta forma de pensamento insiste no dualismo dos princípios metafísicos – um para o bem e outro para o mal – e, assim, considera a noção de redenção como sendo central e essencial.

    Esse dualismo gnóstico, que atravessa as eras do pensamento e que se tornou um traço específico da nossa filosofia ocidental, penetrou profundamente no próprio cristianismo. E fá-lo, precisamente, ao subordinar as noções de “Criação”, de “Incarnação” e de “Eucaristia” à noção de “Redenção”: este maniqueísmo dualista não hesita em instrumentalizar a noção de uma “Transcendência Viva” em favor das necessidades do ser humano.

Apontamento de Leituras de C. Gonçalves ofm e S. Dimas – OE

“Pelo Sonho É Que Vamos”

Image by David Mark from Pixabay 

“Pelo Sonho é que vamos, comovidos e mudos.”
Sebastião da Gama

     É inegável que, a partir de certo momento da vida de cada um de nós, constatamos que a história humana, ao longo dos séculos, é continuamente interrompida, a cada geração, pela irrupção da morte; esta descoberta poderia, à partida, votar a um niilismo resignado todo o esforço humano de dar sentido à sua condição.

    Com efeito, quando o ser humano atinge a lúcida sensatez da maturidade, reconhece também o caráter vão e talvez até arrogante, das sempre renovadas tentativas  para conquistar, a favor do pequeno ilhéu humano batido pela ondas de todos os fatalismos, a possibilidade sequer de um sentido capaz de resgatar a sua condição.

    Contudo, pode ser precisamente a partir do novo enquadramento que advém com a consciência desta situação limite, humanamente sem salvação, que a afirmação do poeta – “Pelo Sonho é que vamos” –  ganha, por contraste, uma ressonância nova e um poder de atração decisivo.

   Com efeito, é a partir do momento em que, tendo tomado consciência de já ter dado o seu melhor no esforço de atribuir um sentido à existência e, mesmo assim, o ser humano reconhece que continua confrontado com a insuperável hostilidade de circunstâncias que ele não domina; é a partir desse momento fundante, dessa tomada de consciência radical, que ele pode ganhar acesso, com a decisão autêntica da sua liberdade, a um novo horizonte de sentido.

    “Pelo Sonho é que Vamos”, pela resolução de permanecer fiel a um “apelo do ser” a que não podemos corresponder pelas nossas próprias forças, mas cuja vertiginosa possibilidade real permanece como fonte inesgotável de inspiração, mobilizando o melhor da coragem humana para prosseguir a aventura da existência. 

Partilha de Inspirações – com Diogo Ventura – OE

Sobre a Finitude

 

     

    Image by Karin Henseler from Pixabay  

     A finitude é o contingente, o caráter limitado da existência humana, marcada pela aspiração ao infinito, mas que é sujeita à morte, à fragilidade, ao risco, à ignorância e à angústia.

      O ser humano é conduzido pela experiência de finitude, em que o medo é habitado e atraído pelo mistério, por uma abertura à transcendência, ou seja, uma abertura ao absoluto, a uma realidade superior que o possa proteger e reconfortar. 

MB11 05/2022

Querido Eu – VI

 

Image by PIRO4D from Pixabay 

Texto para o Futuro: De 2022 para 2041

Jardim Usera, Amor de Deus

19/01/2022

          Querido Eu,

     Eu tenho 10 anos. Quero perguntar-te se eu estou saudável e qual o curso que eu fiz!

     Tenho uma casa? Tive Filhos?  A minha Mãe está bem? E o meu Pai? Também queria saber se os meus filhos estão na Escola Amor de Deus.

     Alguns dos meus Amigos ainda fazem parte da minha vida? Qual é o meu trabalho? Aonde eu moro?

     Bem… Espero que eu esteja bem, queria desejar uma boa vida!

     Aposto que vou sentir saudades do Ninja! (o meu cão).

     Espero que eu more nos Estados Unidos! É o meu maior sonho!

     Também quero viajar com todos os meus Amigos e Família!

      Querido Eu… espero que leias esta carta. Quero agradecer pelo meu Futuro! De qualquer maneira, se a minha vida não é como eu esperava, agradeço.

Beijinho Futuro,

JN5C

 

 

 

Ir Devagar para Chegar Depressa – I

   

Author: Lothar J Seiwert

   “Como Chegar Depressa indo Devagar” de Lothar J Seiwert é uma maravilhosa reflexão sobre o modo como  a nossa vida pode ser articulada em torno de certas áreas essenciais, com o fim de a levar a atingir a harmonia dinâmica em que pode revelar todo o seu potencial de sentido.

    De acordo com a orientação do livro “Como chegar depressa, Indo Devagar”  não se deve considerar inútil escrever explicitamente as intenções que perseguimos a curto e a longo prazo, bem como as tentativas de ação que vamos forjando. Este esforço ritmado, que dilucida a caótica riqueza do quotidiano, vai abrindo o acesso a uma outra forma de escandir o tempo.

   Em relação ao trabalho, muitos dos nossos alunos se dedicam na sua execução, sentem-se responsáveis pelas tarefas atribuídas, desejam evoluir na qualidade do seu desempenho, de onde a importância que reconhecem a esta área da sua vida.

  Mas, na surpresa do Dia que nos invade, levanta e arrasta como uma imensa onda suave, é preciso que se abra uma clareira  de vida, protegida e gratuita, para depois da Escola.

   A todos os Alunos assiste o direito de aceder a uma determinada cultura  – não a uma coleção de saberes avulsos repetíveis ad nauseam –  mas sim àquela cultura que permite à pessoa humana exercer a nobreza e a urgência do seu poder interrogante face a si própria, aos outros, ao mundo e à totalidade do real.

   Encontramos, neste livro cativante, o convite e as sugestões concretas para uma escrita que reflete e sonda as pistas de uma orientação unificadora para a vida de cada um.

   Ao reconhecer-se o fio de ouro que perpassa através da aparência múltipla e desencontrada, é a própria pessoa, no seu íntimo, que  finalmente se distende e repousa.

   É aí que os Alunos descobrem o que trazem de único para dizer e com  as suas próprias, insubstituíveis palavras

Com Lothar J Seiwert  partilha de inspirações – OE

Com Teach Write em Outubro 2020, Dia 4

A Viagem da Vida

à proa de navio que avançaImage parEvren Ozdemir de Pixabay Pixabay License

     Algo que me motiva a avançar, neste momento, é o Projeto de Matemática, que fazemos em Grupo, sobre “O que é a Matemática para mim.”

    Também me motiva o trabalho em Grupo, sobre a revista “Cais”, que está entregue aos Sem Abrigo e onde se trata de apoiar os Pobres e a salvar o Planeta. (cais.pt/revista-cais/)

     O Professor mostrou-nos um vídeo com ondas de Tsunami, que arrastavam tudo. Como se fôssemos arrastados por ondas de Tsunamis, assim são as adversidades da vida.

     O que nos ajuda a não desanimar é ser-se bom nadador e ter boa resistência às correntes do Tsunami, para podermos escapar e sobreviver.

    Isto corresponde a pensarmos nas virtudes da vida para conseguirmos esquecer o que nos acontecer de mal.

     Esta Viagem da vida também é como se fosse embarcar num veleiro e convidasse um amigo para vir comigo: assim tenho em quem posso confiar na vida.

     Estar com os amigos ajuda-nos a ter mais liberdade. A eles posso dizer o que penso, mostrando quem sou.

    O que traz harmonia à minha vida é o Amor da Família e pela Família.

    A Viagem da minha vida é única, porque não há ninguém como eu.

AB6B

A Viagem do 5º Ano

navio entre as ondasImage by Yuri_B from Pixabay 

     A chegada à Viagem do 2º Ciclo faz sentido, porque está na altura de crescer.

     O que ajuda a avançar é a Matemática: o “Stôr impressiona-me na forma como fala; também gosto muito de HGP: aprender factos sobre o Planeta Terra – que, para mim, inclui toda a História.

    O destino desta Viagem vai ser certo, porque, como disse na primeira frase, está na altura de crescer.

     Por exemplo, estou num Cruzeiro que leva 300 pessoas e aparece uma rocha onde as ondas batem muito fortemente; a única passagem é atravessar um remoinho com cerca de 3 metros.

    Poderia passar ou não. Teria de enfrentar os meus medos.

     Comparando isto com o 2º ciclo: por exemplo, uma disciplina de que não gosto – Português, porque estamos sempre a escrever. Podemos pedir canetas que deslizem bem, para não termos dores musculares.

     Quem escolho para ir mais perto de mim nesta Viagem é o Pai e a Mãe: dão Amor e Carinho que se transforma em Educação.

    A Aprendizagem é o que torna única esta Viagem do 5º Ano.

MC5A  

Para Dirigir o Nosso Barco

barco entre nuvensPixabay License Imagem de Johannes Plenio por Pixabay

 “Para que uma coisa seja verdadeira é preciso que, além de ser verdadeira, entre na nossa vida.” 

Christian Bobin

    A Arte de conduzir um pequeno veleiro pode exigir a longa paciência de uma aprendizagem capaz de chegar a fazer corpo com a vida.

    Foi assim para Laura Dekker, a jovem navegadora que aprendeu com seu pai a velejar sozinha e a sentir-se em casa no mar alto, desde os onze anos.

    Tão entranhadamente incorporou as competências práticas de liderar a bordo como se confiou à paixão pela vida no Mar, acabando por tornar-se a pessoa mais jovem a dar a volta ao Mundo, sozinha, no seu pequeno veleiro.

     Assim, na aprendizagem da vida, há-de haver “um pai” que nos transmita o amor de um sonho exigente e o saber prático que o  torne realizável.

     Como colabora a nossa Escola na transmissão deste “saber viver”  – que vai muito para além de um saber técnico, embora também o integre?

     Como chega a voz dos Alunos mais velhos –  na sua experiência incipiente mas lúcida – à expectativa sonhadora dos mais novos?

     A Comunidade viva – que forma a Escola – como inspira os mais jovens a reconhecer no seu íntimo os traços do ideal que hão-de configurar o seu destino?

     Viver… Arte de Navegar.

Visita a 6B e 6C – Partilha de Inspirações – OE

Em Viagem

 veleiros no mar

Pixabay License   Image parDenis Azarenko de Pixabay

   Em Viagem…

  Somos nós próprios – o sonho antigo, a intuição profunda, os traços de um rosto interior – tecidos com o mesmo fio que a naveta traz e leva na urdidura das Viagens?

   Que há em nós tão familiar do que é longínquo que lhe pressente o acenar com insistência, sabendo que nos atrai?

  Quem não percorreu as arestas do distante com os dedos adivinhos de um desejo ainda sem nome?

   Quem não palmilhou, com o olhar caminhante, a vastidão do céu imóvel, quando o dia cumprido se resume numa linha ardente?

   Podemos nomear o rumo que traçamos? Como se torna legível a rota que escolhemos?

   Ao nosso lado, o marulhar da vida contra os flancos dos pequenos veleiros dos Amigos…

    Rápidos, sulcamos o azul puro: vamos juntos.

    A toda a nossa volta, o Infinito.

Visita a 6A e 6C – Partilha de Inspirações – OE

Implicar-se na Aventura

Setembro 2019

O mar junto ao Guincho

Imagem: Oficina de Escrita

Levar comigo:

  • O que dá sentido;
  • O que me convida a avançar;
  • A certeza ou a incerteza de um destino? Porquê?

Resiliência:

  • Resistir às adversidades;
  • Persistir nos troços difíceis…

Companhia:

  • Posso levar todos? Como?
  • Quem escolho para ir mais perto?

Liberdade:

  • O que me ajuda a ser eu próprio?
  • Posso apresentar-me aos outros como sou?

Beleza:

  • O que traz harmonia a esta jornada?
  • O que é que a torna única?

OE

Que Razões para Aprender?

 o planeta como aldeia globalImage parskeeze de Pixabay

     “Uma maneira criativa de aprender ainda não é uma razão para aprender”

 Michael Wesch

     Este autor fala da importância crucial de uma Narrativa Global emergente que consiga convocar a pluralidade das culturas e unificar as energias desperdiçadas pela crise generalizada de sentido que atinge todas as gerações.

     Para este professor, estamos a tomar plena consciência de que a nossa situação real, no momento presente, consiste em estarmos globalmente conectados, em constituirmos todos juntos uma aldeia planetária comum, e em estar, assim, o destino futuro da nossa humanidade dependente de cada um, em estreita união com os outros. 

     Para Michael Wesch, esta é a Narrativa Global que se apresenta com a força de uma intimação suficientemente poderosa e atraente para substituir o papel que desempenharam, em épocas anteriores, outras narrativas globais, designadamente, as grandes religiões que difundiram a sua mensagem transversalmente a múltiplas culturas ou os ideais políticos que suscitaram impérios, unificando diferentes povos numa visão comum.

     Esta inspiradora visão de uma aldeia global,  ao repor o desafio da responsabilidade nas mãos dos simples cidadãos,  pode devolver-nos a vontade de construir o mundo de outra forma,  desencadear o esforço multifacetado por um desenvolvimento sustentável e mesmo, finalmente, motivar a Geração mais Jovem a Aprender.

     Que temos a dizer sobre esta Questão? Quais são as nossas Razões para Aprender?

Fontes: Youtube    http://anth101.com Anti-Teaching: Confronting the Crisis of Significance.pdf Uma perspetiva crítica: Prof Jake Keyel

OE

HUMANIDADE EM AUTODESTRUIÇÃO

I

Podemos Ter Noção da Beleza que é o Mundo


o mundo numa mão aberta
Image by Okan Caliskan from Pixabay

      Alô! Está aí alguém?

      Amigos, colegas, pais, irmãos, família e restantes seres humanos:

     Realmente acho que não há esperança. Custa me ver os meus amigos tão pouco interessados com este problema da Humanidade.
Neste momento, estou na janela do meu quarto a olhar para uma paisagem tão verde e cheia de vida e fico triste por saber que daqui a uns anos tudo vai acabar, apenas porque o ser humano não sabe dar valor ao que tem.

    A maior parte sente-se superior, por serem ricos ou por terem carros de luxo, mas poucos percebem que a maior riqueza é estar em interação com a natureza e acima de tudo protegê-la.

     Somos uns sortudos por sermos seres vivos com consciência, pois de facto é uma sorte podermos ter noção da beleza que é o mundo à nossa volta. Contudo, com esta indiferença toda, assinamos a nossa sentença de morte e a de tantos outros animais que nem culpa têm.

    É impressionante como o ser humano é o ser mais inteligente mas ao mesmo tempo o ser mais burro.

    Como foi possível chegarmos a este ponto? Pondo em causa até a nossa existência? Será que somos tão egoístas ao ponto de acabar com a nossa própria espécie?

    Será que com o pouco tempo que resta não vamos fazer nada para tentar evitar essa extinção? Vamos apenas dizer “não vale a pena, já estamos mortos”?

II

BEM, EU AINDA RESPIRO, E VOCÊS?

natureza conservada entre duas mãos em conchaImage by Mystic Art Design from Pixabay

    Até ao dia em que deixarmos de sentir o coração a bater, haverá sempre algo que podemos fazer e, cabe a cada um fazer, não apenas dizer que a responsabilidade não é nossa e por isso os outros que façam.

     O que se passa no mundo é responsabilidade de todos, pois os problemas existem e a responsabilidade não é apenas de quem os criou, mas sim de todos pois deixamos que eles o fizessem.

     Como é possível que em pleno século XXI consigamos ser tão retrógrados? Ser mesmo tão burros? Com o ritmo atual da evolução da ciência e da tecnologia em vez de as usarmos para salvar a humanidade, usamo-las preocupados apenas em melhorar os poucos anos que ainda nos restam.

     Não sei quanto a vocês, mas eu quero que os meus filhos saibam o que é plantar uma planta na terra e vê-la crescer, reconheçam os animais, saibam o seu valor e o seu papel. Basicamente, perceber, proteger a natureza e aprender com ela.

III

Aprender com  a Naturezacabeça jovem de ficção, prateadaImage by DrSJS from Pixabay

     Sim, aprender com ela, porque o futuro que estamos a criar é para que os nossos filhos nasçam, vão para a escola, para serem injetados com coisas que pouco interessam e quando dão por isso, pelo menos 20 anos da vida deles já passaram.

    Depois vão para o mercado de trabalho onde passam 40 anos a correrem atrás de dinheiro; pelo meio, embora tardiamente, lá arranjam tempo e constituem família e um ou outro lá dão ao mundo novos escravos da sociedade.

    Assim funciona a vida humana neste momento, uma vida sem “dar ouvidos” ao nosso interior e sem ouvir os sons que existem à nossa volta.

     Temos tanto a aprender com os nossos animais, esses que achamos serem meros seres que não pensam e que achamos que estamos no direito de acabar com as vidas deles sem qualquer justificação, apenas para proveito próprio.

     Esses animais nascem crescem aprendem a amar a natureza…aprendem a dar lhe valor…quando constituem família apenas se dedicam a família e mais nada interessa.

     E agora quem é o animal irracional? Seremos nós ou eles? Pois eu olho para a minha espécie e só vejo indiferença pelo próximo.

     Vejo que a mente das pessoas apenas se foca no dinheiro e como ganhar mais e mais. Vejo que não têm tempo nem para eles, quanto mais para a família. Vejo escravos da sociedade que apenas nascem para dar vida a outros.

    É isto que queremos para os nossos filhos? Sim refiro-me a minha geração, pois a geração dos nossos pais já não conseguirá mudar, mas, e nós?

    Temos o exemplo deles! É isto que queremos? É isto que queremos que seja a vida dos nossos filhos?

     Perguntar a uma criança de onde vem o leite e ela responder “do supermercado”?!! Vê-la crescer apenas para ser mais uma?!

    Ou queremos ensinar-lhe o valor da vida e o respeito! Ensinar-lhe que temos que alimentar a vaca, tratá-la bem para que ela nos possa fornecer leite! Ou vamos querer mostrar-lhe o sofrimento que os animais passam nos matadouros!? É essa crueldade que lhe queremos mostrar?

     Mas a desculpa é sempre a mesma: “nada podemos fazer, isto é assim e pronto”.

IV

Unidos,  Iremos Conseguir

ajuda a subir rochedo contra fundo de poente

     Image by Sasin Tipchai from Pixabay

      Pois bem, então eu sinto-me diferente, pois eu olho para isto como algo que pode ser resolvido! Temos ideias, temos meios! Só não as pomos em prática porque achamos sempre que não vale a pena! Lamento, mas eu prefiro morrer e saber que tentei dar um futuro aos meus filhos, aos meus netos do que morrer e saber que nada fiz para o mudar.

    Olho para trás e os problemas sempre foram raciais ou religiosos… mas, pessoal, abram os olhos! Os problemas atuais não tratam de se és branco ou preto! Se és islão ou cristão! Trata-se de um problema da Humanidade!

      E estamos mais preocupados se o Benfica ganhou ontem ou não? Muitos irão ler este texto e dizer: “Sim Madalicas, ok, isto é um problema claro, preocupa-nos a todos, mas de que serve eu mudar se há 7 milhões que não irão mudar?”

     E eu respondo: se o pensamento é sempre esse,  é óbvio que nunca se vai mudar,  mas se cada um fizer um mínimo esforço! Unidos iremos conseguir.

    Os povos sempre estiveram em guerra uns contra os outros, mas talvez este fosse o momento de percebermos que não serão só os brancos a morrer ou só os do Islão a morrer! Trata-se de uma extinção em massa, em que brancos, pretos, amarelos, às bolinhas! Seja o que for!

     Todos temos que nos unir e mudar os nossos comportamentos! Ou é isto que queremos? É este o mundo que queremos deixar para os nossos filhos? Criá-los para morrerem? Podem achar isto um exagero, mas já pensaram em informar se um pouco mais e ver como está o mundo? O mundo não é o nosso umbigo!

V

O Ser Humano é Mais…

globo no mar rodeado de chamasImage by Gerd Altmann from Pixabay 

    Há tanta coisa que se está a passar e ninguém sabe! Acham que isto é um exagero? Então as demais espécies que extinguimos! Então e estas tempestades todas! Então e toda esta alteração do clima que já nem estações existem, é normal? Que todo este desgelo é normal?

    Ah, espera, já sei, a desculpa: “- Ah e tal, isto a vida passa por vários ciclos e neste momento está a mudar!”

      Ok, então esses ciclos surgem passados milhões de anos, mas é normal mudanças tão grandes em apenas 20 anos? Que tal deixarmos de arranjar desculpas e perceber que há um problema que precisa de ser resolvido com atitudes e não com desculpas!

     Ok, já sei:”E tu, Madalicas, que esforço tens feito?” Ok, não tenho feito muito. No que posso tento sempre ajudar o ambiente! Mas este texto não serve para acusar ninguém! Serve para tentar mudar mentalidades e uma sociedade que nos acabará por exterminar ou por não garantir um futuro para as novas gerações.

    E em vez de nos culpar uns aos outros devíamos unir-nos e provar que o ser humano é mais do que tem demonstrado ser estes anos!

    O mundo já está cá há muito tempo. E muitas extinções existiram. E nós, parvos , ainda achamos que conseguimos lutar contra a Mãe Natureza! Pois bem, agora estamos a levar com as consequências desses pensamentos

     Agora cabe a cada um pensar…

     Eu ainda respiro, e vocês!?!?!?!

    Lutarei até ao dia em que o meu Coração parar, pois aí morrerei de consciência tranquila, por ter tentado tudo para que os meus filhos pudessem ter um mundo melhor…

                                                                                             Madalicas 24/3/19,

Uma Jovem ainda com Esperança na Humanidade

Família e Fraternidade

menina acolhendo pomba contra fundo azul

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Partilha informal sobre os temas para o Teste de EMRC

BL – Família, é uma palavra de origem latina.  Para mim, significa o amor aos Pais, aos Irmãos e, um dia, aos Filhos, quando os tivermos.

CM – Família é a nossa primeira companhia, é onde nasce a vida. Família é mãe que nos dá vida.

BL – Tem a ver com a Arte de Amar, que inclui a confiança, o respeito e a responsabilidade.

CM – Um exemplo de confiança é o facto de podermos contar segredos à Família. Um exemplo de respeito é o facto de falarmos bem com os Pais; um exemplo de responsabilidade é ajudarmos os irmãos mais novos a apertar os sapatos ou a secar o cabelo. Também podemos ajudar os Pais: pomos a mesa, arrumamos o quarto dos Pais quando eles estão doentes…

BL – A Escola é uma segunda casa para nós, onde até passamos mais tempo do que em casa.

CM – A Escola é onde aprendemos factos. Aprendemos a conviver com pessoas que não são da Família e é onde encontramos as grandes Amizades.

CM – Os Avós têm um papel importante na Família: primeiro, foram eles que criaram os nossos Pais; segundo, eles dão-nos sempre doces, amor e carinho.

BL – O meu Avô está sempre a ir almoçar fora connosco: leva-nos às Pizzas.

CM – As Avós ensinam-nos a tricotar.

BL – A Avó da Luísa ensinou-a a costurar. Ontem ela comprou um Slime e é alérgica. Perguntei se era mesmo e era, mas ela disse que tinha comprado para dar aos meninos que não têm.  Ela está a fazer pulseiras para angariar dinheiro para os outros que precisam. É só no 5º D.

BL – Somos Irmãos: uma Fraternidade, porque temos uma origem comum – Deus. Eu sempre me perguntei para onde vão as pessoas que morrem.

CM – Como é haver um “Lá”?

BL – Desde que era da Pré, sempre quis ser uma chita quando morresse. Ou então um búfalo: seria o símbolo de estar alerta, sempre pronta para ajudar os outros, mesmo que fosse ameaçada por leões, porque se o meu amigo está a morrer, eu vou sempre ajudar. As chitas não têm família: as mães vão embora muito cedo, as crias ficam sozinhas.  Eu pensava que assim podia mostrar aos outros que elas não têm que ficar sozinhas e também queria ser uma chita porque gosto de correr.

CM – Na Festa do Pijama, em casa da Luísa, a Mãe disse que depois de morrermos, talvez fôssemos para um sítio onde pudéssemos corrigir algo que na nossa vida não estivesse bem, antes de mergulharmos no Amor.

BL – Há o Porco Havaiano da Moana – no filme: a Avó da Moana morreu dizendo que ia ser uma raia e havia de acompanhar a neta até ao mar para salvar o mundo, porque havia alguém mau que ameaçava o mundo. Ela trazia ao pescoço a pedra da Deusa Natureza: sem a pedra, tudo se tornaria escuridão.  A Avó morreu, mas deu a pedra à neta e a neta é que salvou o mundo.

CM – Há o que nos aproxima e o que nos separa. O que nos aproxima é o amor, a amizade, a paz, a alegria, o estudo, o trabalho, termos projetos em comum.

BL – O que nos separa é a falta de camaradagem, porem-nos de parte, quando não servimos, fazerem troça das nossas fraquezas.

CM – A dignidade humana é que todos somos capazes de amar, pensar e ser livres.

Conversas na Oficina  – BL e CM

Na Última Semana de Vida

jovem de costas que contempla um poente dourado e intensoPixaBay PixBay License

      Se eu soubesse que já só tinha uma semana de vida, iria passá-la com os meus melhores Amigos, com o meu Namorado e Família, pois são as pessoas mais importantes na minha vida.

      Já me apeguei tanto a eles que, se agora me separasse deles, tudo ia mudar: a minha vida já não seria a mesma.

       Eles são as pessoas que me apoiam. Quer eu faça ou não a escolha certa, eles dizem que a escolha que fiz me deixa feliz, eles ficam felizes por mim.

     Isso é ótimo, porque sei que vou sempre ter alguém para me apoiar quando mais preciso.   

      Nesta última semana, o que mais gostaria de fazer era longos passeios pela praia, enquanto conversávamos e contemplar o por do sol. Fazer um filme de comédia e de terror.

      Gostaria também de dar um passeio em Família e, no fim, para me despedir, organizaria uma Festa em que ia dançar, cantar e rir até cair.

       Nas longas conversas, entre os assuntos de que mais falaria seriam os momentos únicos que vivemos juntos.

       Não pensar em partir como se fosse algo mau, pois poderíamos manter contacto nos nossos corações.

          E depois de tanto tempo sem estarmos junto das pessoas que amamos, é incrível o reencontro.

      Depois de tanto tempo sem nos vermos, íamos ter tanta conversa para pôr em dia que as próprias conversas iriam parecer uma Eternidade. 

MB8C