Wikimedia Commons Author: Loutherbourg
– Olá , eu sou a Zlina Lumni Plack Bilavia. Mas podes chamar-me Zlina e fiz doze anos há duas semanas.
– Olá, Zlina. Eu sou a Érika Jasmina Tordil Laurin Blotsk. Mas podes chamar-me Érika. Eu também tenho doze!
As duas entraram e Zlina mostrou-lhe a casa. Por mais que parecesse pequena vista do lado de fora, na realidade, a casa era enorme.
O interior das paredes de gelo espesso criava um ambiente muito acolhedor para os Nebs. Entrava-se pela cozinha de paredes cor de gelo, um branco levemente azulado, onde mesmo os eletrodomésticos eram feitos de neve endurecida.
Uma sala ampla, iluminada por uma lamparina grande, de vidro transparente, suspensa no centro do teto, e outras pequeninas, sobre os móveis, onde ardiam chamas vivas, de um laranja avermelhado.
Havia sempre uma lamparina de reserva em cada quarto, pronta para ser acesa e levada de um lado para o outro quando fosse preciso.
Uma mesa de jantar com 6 cadeiras, dois sofás, entre os quais uma pequena mesa, utilizada para jogos de família, tudo no mesmo branco azulado. Não havia jogos eletrónicos, tv ou computadores. Os Nebs utilizavam o seu tempo disponível a conviver uns com os outros. Só havia um telefone antigo para emergências, onde vivia o Chefe e outro no hospital.
A Sala ficava ao centro da casa e dava acesso aos 4 quartos, cada um com a sua casa de banho; um dos quartos correspondia ao dos pais da Zlina, outro do irmão de cinco anos, outro era o dela e ainda um onde a Érika iria ficar.
Em todas as casas de gelo, cada quarto incluía uma saída de emergência, que ia desembocar no mesmo local resguardado e fortalecido, para, em caso de invasão, se poderem refugiar.
O mobiliário dos quartos era simples: uma cama, uma secretária com uma cadeira e um armário, do mesmo branco levemente azulado.
Entretanto, os pais de Zlina chegaram do Parque de Gelo com o seu irmãozinho.
(Continua)
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