Imagem: Oficina de Escrita
Autor: AV5D
Liderar na Verdade, no Bem e no Amor
Oficina de Escrita do CAD: CADESCRITA
Imagem: Oficina de Escrita
Autor: AV5D
A música não se pode dispensar: assim como o D. e o M. tocam piano, viola e guitarra, eu tenho de escutá-los, pois não toco. As melodias harmonizam as nossas emoções e suscitam também sentimentos novos.
Para mim, a música é a inspiração porque quando for grande quero ser cantor.
Ser cantor é deixar cantar a alma mais profunda, aquela parte de nós que consegue comunicar com todos os outros.
A música é outra forma de linguagem, é uma espécie de escrita.
Pois é. As músicas nas pautas são em escrita.
Não só. Também há Matemática na música: para compor é preciso supor números que exprimem as relações entre os sons.
Eu gosto de tocar enquanto canto, pois é muito divertido, as músicas são aventuras, transmitem alegria.
Ser cantor também é muito difícil, mas é super giro: podemos não saber cantar sozinhos, apenas em grupo: a nossa voz vai à boleia na dos outros – é como voar!
As músicas fazem com que nós voemos, não é cantar que realiza os desejos, são as músicas que escrevemos.
Texto a 3 Mãos
MI5C, DJ5D e OE
Há várias formas de descrever um coração e uma delas é Amor.
Toda a gente que tem coração tem Amor e também outra forma de descrever o coração é a Vida, porque todo o coração tem vida.
Como podes fazer com que alguém seja mais ele próprio?
Inspira e expira: estás a ver todas as pessoas que estão à tua volta?
Imagina que vai ser difícil e não vais conseguir à primeira vez, mas quando conseguires, vais ignorar tudo o que as pessoas te chamam de nomes maus, até de mau gosto, vais conseguir ignorar tudo o que tu quiseres, ou não ignorar, se o não quiseres.
JPA6C
Diário – 7 de Janeiro de 2019
CS:GO – Comprei o cartão da Steam na sexta-feira, quando fui com a minha Mãe ao Shopping.
Também ganhei uma caixa de “Skins” de CS:GO.
Quando fui jogar, encontrei uns Hackers que me matavam pelas paredes e eu, com a raiva, parti o rato do computador e tive de colar com fita “Pintor”.
8 de Janeiro de 2019
No Natal passado, recebi um boneco incrível: uma POP Figura, de Fortnite, com uma picareta de Unicórnio, roupa e ténis.
O meu Pai, se calhar, para o ano, vai para Bragança de avião e eu vou-lhe pedir se posso ir com ele.
Já ganhei um bocado de coragem para me arriscar a voar.
LJ6A
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Eu acho-te amorosa, querida e também gosto muito de ti. És tão bonita!
Tu ainda não gostas de mim por Amor, mas, no futuro, podes passar a gostar.
Se tu precisares de ajuda, não hesites, dou-te o meu telefone. Eu sou ótimo a Matemática, desde há pouco tempo.
Se tu sofreres, eu também sofro, pois os nossos corações estão interligados.
Admiro-te, quando estás nas aulas. Estou sempre a olhar para ti: tens olhos brilhantes e cabelos lindos a refletir a Luz.
Eu adoraria entrar nos teus sonhos à noite, quando estás a dormir profundamente.
LJ6A
Era uma vez uma menina chamada Mafalda: era alta, e os seus olhos eram azuis-porcelana.
Mafalda era uma jovem que passava o seu tempo no mar, onde sentia paz e tranquilidade.
Ela ia sempre para o mar ver o pôr do sol brilhante. Até que um dia, viu um vulto imóvel na prancha do paredão. Foi espreitar e viu um rapaz todo de preto a fugir.
Mafalda queria saber quem era e, sempre, todas as noites voltava à praia para ver se ele aparecia.
Ficava horas e horas a olhar as estrelas, sentada numa rocha, com os pés mergulhados na água. O ar do mar enchia-a de Esperança, mas ele não aparecia.
Ela ficava horas a pensar quem seria aquela pessoa .
Mafalda, não desistiu: foi outra vez à praia, para ver se ele aparecia… começou a cantar e, a pouco e pouco, o seu corpo de rapariga tomou a forma de uma sereia verde-mar.
Foi então que o jovem surgiu das profundezas do mar, viu-a, veio ao seu encontro e perguntou-.lhe o nome .
Ela disse que se chamava Mafalda e ela perguntou-lhe o nome: era Manuel.
Depois disso Manuel perguntou-lhe se ela queria ir numa aventura pelo mar e ela disse que sim.
Descobriram o Mar em todo o seu esplendor.
MC8C
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Conta a lenda que outrora existiram dois pássaros: um azul como o oceano, com pequenos toques de céu e de noite; o outro, com o tronco cor de carvalho e as plumas douradas, esvoaçantes como pétalas ao vento.
O pássaro azul, com contrastes da noite e do dia, tinha o desejo de transformar-se em humano. Achava que, se fosse humano, seria mais ouvido e livre. Ele era um pássaro com muita imaginação.
Certo dia, os dois pássaros estavam a voar a favor do vento, quando, de repente, avistaram um pequeno poço de mármore. O pássaro azul, com a sua imensa sede, veio de cabeça até ao poço, mas tão depressa que acabou por cair.
Quando saiu do poço, não queria acreditar: quando olhou para baixo teve uma tontura, ao saber que estava tão alto e com pernas e pés a tocar no chão. O amigo olhou para ele e disse:
– Piu, piu, piu.
O Azul não compreendia o que o Dourado queria dizer, mas apercebeu-se logo que se tinha transformado num humano!
MS8b, CC8b,
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A minha cadela é a Xica; é uma Golden Retrivier de tamanho médio, com o pelo dourado e macio. As orelhas são caídas e tem olhos castanhos, brilhantes.
Quando ela me vê a chegar, à porta de casa, vem a correr, salta de alegria e começa a lamber-me.
A minha cadela entrou na minha vida quando eu, com sete anos, estava sempre a fazer favores aos meus pais e eles, então, deram-me a Xica: dentro de uma caixinha, veio mesmo bebé para mim.
Quando a Xica for velhota, eu vou estar sempre ao lado dela, tal como ela, sempre que estive doente, permaneceu ao meu lado.
A Xica traz à mnha vida Amor e Felicidade.
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Era uma vez um Grifo,muito colorido, com olhos azuis e rosa, de pelo prateado; as patas de trás eram de leão e as da frente, de ave. Tinha asas de anjo com muitos brilhantes, cauda de leão e cabeça de ave. Era muito querido, amigável e amoroso.
Ele vivia numa floresta diferente, onde as árvores debruçadas sobre o lago eram mais reais no seu reflexo.
As cores alternavam nas pétalas das flores conforme a luz do Sol lhes tocava. De noite, eram iridiscentes e podia-se caminhar em segurança pelos estreitos carreirinhos iluminados.
Os animais partilhavam o mesmo ideal de fantasia e passavam a vida em Festas.
O lago era miosótis e as águas sempre calmas e quentes: aí se ouviam gritinhos e gargalhadas, logo pela manhã, quando os seres da Floresta tomavam o seu banho matinal.
O sonho do Grifo era, desde sempre, fazer canoagem, pois uma antiga lenda dizia que ao fundo do Lago existia uma Gruta inundada que guardava um segredo. Mas não havia canoas. E ele não sabia como fazer.
Até que um dia, teve uma ideia: pedir ajuda à sua amiga Preguiça. Não correu muito bem, pois a Preguiça não conseguiu fazer nada de jeito e ainda para mais deixou cair a madeira e as ferramentas ao chão.
A seguir, foi pedir aos Castores.
O Grifo, com muita facilidade, chegou ao pé dos amigos e pediu-lhes:
– Meus Amigos Castores, podem-me fazer uma canoa, por favor?
– Sim! – Exclamaram os castores! Nós vamos fazer com todo o carinho e amor.
O Grifo respondeu:
– Muito obrigado, malta! Vocês são os maiores. – todo feliz, com lágrimas nos olhos, mas estava triste, porque não sabia como usar a canoa.
Eles puseram-se logo a trabalhar, cortando, com os seus dentes afiados, as cascas dos troncos mais macios.
Quando a canoa ficou pronta, ele começou a remar. Ao anoitecer, sentiu-se cansado e, sem querer, foi parar à Gruta das magias incríveis que tanto procurava!
A Gruta era quentinha, de chão macio e um pouco escorregadio. As estalactites brilhavam no escuro, com aquela luminosidade que tinham as flores da Floresta à noite.
O Grifo, sem medo, foi explorar a Gruta. Assim que saiu da canoa, encontrou uma arca cheia de poderes, oferecida pelos belos dinossauros voadores.
Havia uma lenda sobre a Gruta, de que nela havia um portal que dava para um mundo de Dinossauros, onde ele queria ir, para ver se era verdade ou não. E foi então que:
– Aaaaaaaaaah!
Viu que a lenda era verdade! Havia uma passagem que levava aonde milhares de dinossauros de todas as espécies se divertiam a saltar de vulcão em vulcão, como em Jacuzzis.
Foi uma Festa incrível! Todos os seres da Floresta se tornaram capazes de voar! Por cima do lago multiplicavam -se as acrobacias: havia castores alados, raposas que davam mortais e caíam para cima, pequenos coelhos que trotavam sobre a água sem se molharem.
Contos da Floresta, Texto a 3 Mãos – BF6A, CR6A, OE
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I
Era uma vez o David, que era introvertido e tinha poucos amigos. No entanto, era criativo e um prodígio nas notas : só tinha 100 e era cuidadoso.
O David, antes de nascer, perdera a Mãe, sem conhecer nem um bocadinho da sua vida. Um dia, foi sozinho ao mercado e, quando foi à praia lá perto, mergulhou…e, conseguiu respirar!
– Como é que eu respiro e falo debaixo de água? É incrível. Oh não, uma onda!
Mergulhei e não senti a onda. Extraordinário!
Já que consigo respirar debaixo de água, vou explorar.
II
O seu melhor amigo, o Salvador era extrovertido, aventureiro, ágil e astuto. No entanto, não era tão esperto nem tão cuidadoso.
Salvador foi a uma feira popular, com muitas barraquinhas. Aí viu uma espécie de bola, como há nos filmes, em que têm algo de sombrio, são feitas de vidro, mas dentro algo está a mexer.
Quando tocou na superfície da bola, lisa, cálida e obscura, sentiu um estranho arrepio e não conseguiu perceber essa reação.
Assim que se aproximou da lareira de uma barraquinha de pão, sentiu que estava frio, em contraste com a sua proximidade da lareira.
(Continua)
MM7A
Na cabeça de Flor só passavam maus pensamentos, não se via a sair daquele sítio misterioso e assustador.
Ouviu um barulho estranho e logo depois sentiu uma comichão nos pés. Flor pensou muitas vezes antes de abrir os olhos, mas, cheia de curiosidade, porém a tremer, finalmente abriu-os.
Devagarinho, abriu os olhos e, muito espantada, deparou-se com imensas, mas muitas pequeninas criaturas, coloridas e nunca antes vistas.
Esfregou os olhos com a esperança de que fosse um sonho ou alucinação, olhou para baixo e percebeu o que lhe estava a fazer comichão: nada mais era do que mais uma daquelas criaturas místicas coloridas.
Cheia de medo, aproximou-se e tocou o seu pelo vermelho e macio. A bolinha de pelo fez um som parecido ao dos gatos quando estão a gostar do carinho.
Flor perdeu logo o medo e mudou o seu pensamento quanto às criaturas fofinhas e coloridas. Tentou comunicar com elas, mas parecia que tinham um dialecto próprio que mais ninguém percebia.
As bolinhas explodiram e os seus membros foram para dentro: Flor percebeu que era assim que se movimentavam mais rapidamente. Seguiu-as…
(Continua)
CC8B
Imagem: Oficina de Escrita
A Construção da nossa personagem no Projeto “Divertidamente” – trabalho de BL C e B do 5C.
Fizemos o cabelo com um pincel, à volta pedrinhas pretas coladas na cabeça, que era uma esfera de esferovite. O Pescoço é de um arame, revestido de fita cola preta. O corpo é um novelo de lã cor de laranja. As pernas são feitas com pequenos rolos de tintas. Os pés, tal como as orelhas, são duas bolas de esferovite cortadas ao meio. O nariz é feito de algo inapropriado que não deve referir-se aqui.
Chama-se Bob, é um Roqueiro de estilo Punk: compõe as suas músicas e canta-as, tocando guitarra. É muito bonito, um rapaz engraçado.
Ele representa a emoção da raiva, porque odeia barulho, ele gosta de calma, de estar sem ninguém à volta a importunar.
BL5C e Colega Convidada
Reino Misterioso, 21 de Agosto de 2086
Excelentíssimo Responsável pela Floresta Encantada,
Queria informá-lo de que não está a cuidar bem da Floresta Encantada:
Gostaria que soubesse que, se continuar a tratar mal a maravilhosa Floresta Encantada, vai ser dispensado.
Adeus.
Reino Misterioso
P.S. Espero que volte a cuidar bem da Floresta.
CG6B
Quando for mais velha, o mais importante para mim vão ser os meus filhos e os meus netos.
Para quem não sabe, a Família é a maior maravilha da vida.
Quando eles tiverem idade, o que lhes vou dar é um álbum de fotografias: acho que é importante ver o nosso crescimento com os pais, amigos e primos.
Temos de nos lembrar sempre dos nossos amigos.
Quando eu era mais nova, achei que os melhores presentes que eu dava eram aqueles que se compravam.
Mas no Natal, quando eu dei o presente à Mãe, achei até que a Mãe não ia gostar, mas quando a Mãe o abriu começou a chorar de felicidade: o presente era um “Pote dos Desejos”.
O “Pote dos Desejos” tem tudo o que eu gosto de fazer com a Mãe.
Agora vou-vos dizer que não sei quantos netos vou ter, mas espero que tenha, no mínimo, quatro.
Se me perguntarem os seus nomes, vão ser Sofia, Inês, Francisco e Luís. “Sofia”, porque é o nome da melhor Mãe que já existiu, “Inês” porque é o meu nome preferido, “Francisco”, porque é o nome do melhor irmão do mundo. E “Luís” por ser o melhor Pai do mundo.
Mas pronto, era só para saberem que a vossa Avó vai adorar-vos.
LP6C
Olá, eu sou o Lu!
Gosto muito de bicicleta e de Hoverboard!
A Família é muito gira. Temos uma cidade enorme de Lego e tínhamos uma mota. O Pai vendeu-a no dia dos seus anos.
Este Natal ganhei uma bicicleta cor de laranja fluorescente, desportiva. Costumo andar com os meus amigos da Escola antiga, a levantar as rodas da frente e as de trás.
Gosto de passear pelo país todo: um dos sítios que mais apreciei foi Bragança: fui a uma Festa de Lego: havia imensas casas e cidades feitas por adultos: vendem-se, compram-se, recebem e gastam…
Gosto muito de estar na minha escola e de estar com as “Ineses” e os meus amigos, como o C, o Z…
Uma amizade vale toda a vida, porque toda a vida nunca nos vamos esquecer dos nossos colegas de Escola e ainda vamos poder continuar a tê-los.
Continuaremos muito tempo juntos e até mesmo para o resto da vida!
LM5B
Querido Eu,
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Há tanto tempo que caminhas comigo na Aventura da Vida!
Mas hoje é diferente, porque queria agradecer-te pela companhia nos momentos mais difíceis, por me pores as ideias mais malucas na cabeça, por passares as maiores vergonhas da minha vida, sempre solidária comigo…
Obrigada pela companhia, por poder contar contigo para guardares os meus segredos mais profundos e pelas paixões loucas que partilhamos.
Eu admiro-te por estares presente nos momentos mais difíceis, por estares sempre preocupada comigo…
IM7B
Em Busca da Verdade sobre o Mundo
Os humanos sobrevivem para a morte, mas não vai servir de nada, pois com certeza irão morrer ao fim de um tempo.
Um dia, um amigo meu perguntou ao Pai:
– Porque nascemos para depois morrer?
E o Pai dele respondeu com uma pergunta:
– Porque te dou de comer, se vais morrer?
Imagens: Oficina de Escrita Autor RF7D
RF7D
Inspirados no livro “Ecologia Emocional para Crianças” de Mercé Conangla, tentamos relacionar as “4 Casas” que habitamos: a Casa-Família, a Casa-Escola, a Casa-Planeta e a Casa-Invisível, onde se esconde o nosso verdadeiro “Eu”, por todas as outras nutrido e desafiado.
1. O que aprecias mais na tua Casa primeira?
R – Aqui aprecio os meus Pais me apoiarem: quanto tenho uma nota má, eles dizem que depois consigo melhorar. Os meus Pais alimentam-me, fazem por mim tanto, só que não se consegue descrever ao limite.
Não apenas me apoiam mas também me mostram como vou ser em grande, como a vida é. Eles abrem-me as portas para quando eu for maior poder formar a minha nova “Casa-Família”.
2 – O que Aprecias mais na Casa-Escola?
MM – Aprecio os professores me ajudarem, quando necessito. Gosto de Inglês porque os meus Pais, tanto a Mãe como o Pai, me transmitem o que é, e assim aprendo que, quando um dia necessitar do Inglês, aprendi que, se nós soubermos, até é divertido.
Gosto de Matemática porque gosto de puxar por mim, mas, por outro lado, também é algo que às vezes, se não estou muito concentrada, também não posso ser a melhor, porque leva muito estudo.
E, às vezes, acontece na Matemática, pode parecer que sei tudo, mas às vezes, nas vésperas dos testes, eu penso que só preciso de estudar aí e então, depois, devia aprender que devia estudar todos os dias.
Não todos, mas pelo menos alguns dias antes, e por etapas. Ainda por cima tenho uma festa de anos na véspera deste teste!
(Continua)
MM5A – Conversas na Oficina
Partilha informal sobre os temas para o Teste de EMRC
BL – Família, é uma palavra de origem latina. Para mim, significa o amor aos Pais, aos Irmãos e, um dia, aos Filhos, quando os tivermos.
CM – Família é a nossa primeira companhia, é onde nasce a vida. Família é mãe que nos dá vida.
BL – Tem a ver com a Arte de Amar, que inclui a confiança, o respeito e a responsabilidade.
CM – Um exemplo de confiança é o facto de podermos contar segredos à Família. Um exemplo de respeito é o facto de falarmos bem com os Pais; um exemplo de responsabilidade é ajudarmos os irmãos mais novos a apertar os sapatos ou a secar o cabelo. Também podemos ajudar os Pais: pomos a mesa, arrumamos o quarto dos Pais quando eles estão doentes…
BL – A Escola é uma segunda casa para nós, onde até passamos mais tempo do que em casa.
CM – A Escola é onde aprendemos factos. Aprendemos a conviver com pessoas que não são da Família e é onde encontramos as grandes Amizades.
CM – Os Avós têm um papel importante na Família: primeiro, foram eles que criaram os nossos Pais; segundo, eles dão-nos sempre doces, amor e carinho.
BL – O meu Avô está sempre a ir almoçar fora connosco: leva-nos às Pizzas.
CM – As Avós ensinam-nos a tricotar.
BL – A Avó da Luísa ensinou-a a costurar. Ontem ela comprou um Slime e é alérgica. Perguntei se era mesmo e era, mas ela disse que tinha comprado para dar aos meninos que não têm. Ela está a fazer pulseiras para angariar dinheiro para os outros que precisam. É só no 5º D.
BL – Somos Irmãos: uma Fraternidade, porque temos uma origem comum – Deus. Eu sempre me perguntei para onde vão as pessoas que morrem.
CM – Como é haver um “Lá”?
BL – Desde que era da Pré, sempre quis ser uma chita quando morresse. Ou então um búfalo: seria o símbolo de estar alerta, sempre pronta para ajudar os outros, mesmo que fosse ameaçada por leões, porque se o meu amigo está a morrer, eu vou sempre ajudar. As chitas não têm família: as mães vão embora muito cedo, as crias ficam sozinhas. Eu pensava que assim podia mostrar aos outros que elas não têm que ficar sozinhas e também queria ser uma chita porque gosto de correr.
CM – Na Festa do Pijama, em casa da Luísa, a Mãe disse que depois de morrermos, talvez fôssemos para um sítio onde pudéssemos corrigir algo que na nossa vida não estivesse bem, antes de mergulharmos no Amor.
BL – Há o Porco Havaiano da Moana – no filme: a Avó da Moana morreu dizendo que ia ser uma raia e havia de acompanhar a neta até ao mar para salvar o mundo, porque havia alguém mau que ameaçava o mundo. Ela trazia ao pescoço a pedra da Deusa Natureza: sem a pedra, tudo se tornaria escuridão. A Avó morreu, mas deu a pedra à neta e a neta é que salvou o mundo.
CM – Há o que nos aproxima e o que nos separa. O que nos aproxima é o amor, a amizade, a paz, a alegria, o estudo, o trabalho, termos projetos em comum.
BL – O que nos separa é a falta de camaradagem, porem-nos de parte, quando não servimos, fazerem troça das nossas fraquezas.
CM – A dignidade humana é que todos somos capazes de amar, pensar e ser livres.
Conversas na Oficina – BL e CM
Introdução de CA7A
Nos últimos cem anos, a média das temperaturas tem sido cada vez mais alta. Como sintoma, as espécies que só sobrevivem em climas mais frios, começam a extinguir-se. Zonas já muito quentes, começam a tornar-se desérticas, com risco para a flora e a fauna.
Desenvolvimento de AF7B
O Aquecimento Global está a causar problemas no dia a dia de todos nós. Mas se pensarmos bem, porque há estes problemas e por que é que nós sofremos com eles?
Em primeiro lugar, os problemas acontecem pois o gasóleo, a gasolina, de que os carros fazem a combustão, podem levar à subida do nível da água do mar.
Como? Estes gases vão destruir parte da camada de ozono permitindo passagem de mais luz solar. Isto, por sua vez, vai levar a derreterem-se os glaciares.
E quem faz isto e quem é que sofre?
Somos nós que sofremos e alguns sofrem, mas acham que não acontece nada. E quem faz com que nós soframos? Somos nós que estamos a causar estes problemas e sabemos disso. Mas a questão é que nos estamos “nas tintas” para o assunto, quer dizer, alguns de nós.
Mas há uma vantagem, e, felizmente, alguns de nós já olham para ela: é que podemos mudar isto. A pergunta é: COMO?
De várias maneiras: em primeiro lugar, arranjarmos outros modos naturais de pormos carros a andar. Consumimos demasiada carne de vaca e isso dá motivo a haver cada vez mais vacas. Elas também poluem com as emissões de metano que atacam o ozono.
Por isso devíamos comer mais peixe, embora isso possa levar a um risco de extinção de algumas espécies de peixe.
Mas estas maneiras de ajudar já são muito boas.
Colaboração da Oficina de Escrita
Wassily Kandinsky Fonte: Wikipedia Commons Public Domain
Aproximamo-nos de um momento crucial na vida da Humanidade; melhor dizendo, já o atingimos.
Segundo os autores do Instituto Momentum alcançamos o fim da “Era do Antropoceno”, isto é, conseguimos sair de uma época em que o ser humano dominou o planeta e o seu ambiente envolvente e vital como se de mero objeto manipulável se tratasse.
Agora, face ao afundamento das estruturas que suportavam o mundo conhecido, os desafios lancinantes que se colocam às novas gerações pedem a todos nós o melhor da nossa solidariedade e espírito inovador.
Texto de AF7B
com duas colaboradoras