Rumo à Felicidade

Image par Jan Alexander de Pixabay 

   SS – O que torna as pessoas felizes é a Família reunida.

  M Convidado – Uma pessoa sente-se feliz quando ganha uma coisa que se andou meses e meses a pedir, o que, felizmente, nunca aconteceu comigo. 

  MF A Liberdade torna as pessoas felizes. Na nossa idade (11 anos) a maior parte das pessoas já pode sair e ir a casa de amigos.

  SS – O meu Pai é um pouco mais restrito que os outros pais; tenho de fazer imensas coisas: ficar quieta, portar-me bem… A primeira vez que fui para casa de amigos foi no 5º ano.

     MF – As crianças não devem ser obrigadas a fazer o que não gostam. Toda a gente tem que fazer, mas as crianças deviam fazer menos.

    Por exemplo, toda a gente jovem tem de estar numa sala de aula, fechados, a escrever, a andar carregados como há 100 anos e ser proibido o telemóvel dentro das aulas, quando o telemóvel é fonte de conhecimento?

   SS – Em 8h na net pode-se aprender mais do que em 5 aulas!

   M. Convidado – O que deixa as crianças felizes é quando, finalmente, são ADOTADAS, como eu !

Oficina ao Ar LivreMF6A  SS6A e M6A 

Escrever é Difícil?

Estoril, 27/11/18 – OE

Carta de Marciano, 2016

Imagem: Oficina de Escrita

      Marciano, escrever é Difícil?

    Escrever – pode ser difícil, mas poderá ser mais claro do que falar?

     Difícil, porque nos convoca ao parapeito do momento e ele não se deixa aceder só pela consciência que temos de nós próprios.

   O momento presente, para se manifestar em pleno, exige que reconheçamos um “sim” incondicional a toda a realidade.

     Ele implica o pôr a nu um vazio que se aninha por baixo do que se vive e ameaça roubar-lhe significado.

     Escrever pode tornar-se mais claro do que falar: primeiro, as ideias convocadas acotovelam-se na estreiteza da mente que as censura, mas logo encontram a passagem viva para o largo espaço onde se alinham quando a vaga do sentido as transportou.

     O falar pode tornar-se apenas mais rápido e obscuro, não comprometer o corpo como a escrita, e até pode ficar desligado da sua raiz no tempo, onde viceja tudo o que é genuíno.

Com SG 5A, Partilha de Inspirações 11/18 – OE

 Dedicado ao meu Afilhado Marciano Boua

Uma Salva de Agradecimentos

Image par Oberholster Venita de Pixabay 

A.B. – Agradeço por conseguir estar numa escola privada e os amigos que eu consegui fazer, e também aos meus pais que me foram fazendo trabalhar para conseguir passar estes anos todos e todas a pessoas que me ajudaram a preencher esta parte da minha vida.  

L.R. –  Agradeço estar numa boa escola.

T.B. Eu quero agradecer à comunidade educativa do CAD por tornar possíveis os meus sonhos de realizar projetos solidários. Quero dizer obrigado aos meus amigos e família que, nos maus momentos, estiveram sempre comigo, e quero agradecer a mim mesmo que, nos dias mais sombrios da minha vida, nunca desisti. 

         M.F.  Obrigada aos meus amigos por fazerem a minha vida feliz e divertida e à minha família porque sempre me apoiaram. 

       C.T.  Obrigada aos meus amigos por estarem   sempre presentes, por serem sempre aquela presença que não falha, quando eu preciso. Aos professores sempre a ajudar-me. À minha família, por estar lá nos momentos mais difíceis.

         M.A.  Agradeço aos meus amigos, por estarem sempre presentes,  para ajudar em tudo o que for preciso e que me fazem  sempre feliz . À minha família que sempre me apoia  e que me torna uma pessoa melhor.

Partilha Final em Google Docs – T.B.7C, M.A.7C, C.T.7B, A.B.7D, LR7D

Um Pai Brincalhão

Image by Please Don’t sell My Artwork AS IS from Pixabay 

Pai, admiro em ti seres um bom atleta desportista: gostas de andar de bicicleta, jogar padel, jogar ténis…

Lembras-te quando me levavas às cavalitas? Tenho aquela fotografia de quando fomos à Disney e eu era pequenina…

Gosto muito de jogar contigo futebol, padel, ténis…dar passeios contigo no paredão…

Um dia, mais tarde, gostava que me ensinasses a conduzir um carro voador.

Pai, Obrigada por…seres brincalhão, 

Obrigada por…

Feliz Dia do Pai!!!

MC5B

A Natureza é Alegria


Image par Christo Anestev de Pixabay 

   Para mim a Natureza é Alegria, árvores, paisagens.

   Vivo mais a Natureza quando, por exemplo andei nas aulas de ski, quando era muito pequenina, tinha 4 ou 5 anos. Lembro-me da neve nas montanhas. Ou num hotel nos EUA, em Miami, o hotel tinha o mar, na própria praia do hotel e o mar era muito quentinho.

  Podemos apoiar a Natureza não destruindo as árvores; não destruindo a relva; não deitando lixo para o chão, regando as plantas, as árvores…

  Em Ciências, gostei de aprender sobre as formas dos animais: podem ser achatadas!

   Gosto normalmente de ir ao Algarve, ir à praia, e ficar lá desde manhã; às vezes até fazemos um picnic na praia, com cachorros quentes, e ficamos até ao por do Sol!

Criação Oral de Texto CAD -2º ConfinamentoMC5B

O ET DESENHADOR


Image par Clker-Free-Vector-Images de Pixabay

     Era uma vez, uma personagem em que a internet estava sempre a cair. Ela desconfiou que fosse porque mais alguém estava a partilhar a tela sem ela saber.

   Era um extraterrestre, pequenino, azul,  um azul muito vivo e clarinho. Não tinha antenas, era diferente te, mas uma cabeça gigante, com um sorriso de orelha a orelha.

   Ele vinha à Terra e entrava na net dos miúdos que estavam a desenhar, porque sentia-se envergonhado de não saber desenhar e queria aprender.

   Um dia, Bugado conseguiu ganhar confiança para contatar a Maria, que adorava desenhar na net. Ela conseguiu ensiná-lo a desenhar o que ele mais gostaria: um macaco que estava a comer uma banana em cima de uma árvore.

MC5B

 

O Que Nos Faz Voar – 1

Connosco na Oficina, CR e EM do 5ºB, partilhando “o que as faz voar”:

Image par Gordon Johnson de Pixabay 

CR Gosto muito de cavalos. Já andei neste verão. São muito altos, têm olhos grandes. A V. já saltou uma barra de um metro!

       Gosto de ficar com a Natureza e de sentir-me livre.

EM Também gosto muito de cavalos. Comecei a aprender na Quinta da Marinha.

       Gosto de ir às compras…

Image par Gordon Johnson de Pixabay 

CRGosto de desenhar. Quando desenho um sítio, parece que estou lá.

Desenho à vista e de imaginação.

Gostei de desenhar o meu avô a ver o telemóvel.

rohad daal

Wee Sen Goh

https://app.emaze.com/@AZCTLQOZ#2

EM Gosto muito de ler. Roald Dahl: “A Fábrica de Chocolates”, “O Pêssego Gigante”, agora estou a ler “Matilda”.

Gosto de desenhar Paisagens. Gosto de desenhar as Personagens dos Livros. 

Image par janjf93 de Pixabay 

CR Gosto de escrever sobre a realidade:

Escrever o meu dia, sobre a minha família, como me sinto.

Tenho um Diário para escrever tudo o que aconteceu no dia.

EM Gosto de escrever temas de fantasia.

Por exemplo: “Eva a Cavalo

Vamos sem máscaras, há muitas árvores.

Tenho um Caderno onde escrevo as coisas boas que faço.

Conversas na Oficina – CR e EM 5B

Carta à Terra – “A Poluição Caiu Consideravelmente”

Image par Marco Roosink de Pixabay 

       Olá Terra,

     Hoje vou falar sobre como está a correr a poluição nesta pandemia.

     Com o planeta focado em combater a pandemia de Covid-19, a poluição caiu consideravelmente, como consequência da diminuição da atividade económica, cancelamento de voos e menor circulação de carros.

     Mas, assim como em outras situações de crise, os níveis provavelmente voltarão a atingir picos após o fim da pandemia.

     Em Nova York, a poluição de automóveis diminuiu 50% em comparação ao ano passado. Faz sentido, já que a cidade caiu em 35% com a chegada do coronavírus.

    Além que o dióxido de carbono diminuiu até 10% e o metano também apresentou quedas; então eu acho que está a correr bem em níveis de diminuição da poluição.

       Na minha opinião, acho que é bom;  mas mau, ao mesmo tempo, pois há muitos casos e mortes de Covid-19.

Trabalho de Português da Prof Laura Almeida – Junho 2020

MR7

70 Anos CAD – “Basta Viver com Alegria” – (2004)

“Viver é estranho e, afinal, ninguém sabe bem ao certo como as coisas são”.

 “Hipopótimos, uma História de Amor

a vida é estranhaImage par enriquelopezgarre de Pixabay 

     A Vida é muito estranha, embora não pareça.

    Porque é que nós existimos? Quem é Deus? Qual o sentido da Vida?

     Ninguém sabe e talvez seja melhor não sabermos. Apenas temos de viver com alegria e não com tristeza, para saber qual é o sentido da vida humana.

     Basta acreditar em Deus para sabermos quem Ele é.

    O resto, como o Santo Graal, a Arca da Aliança e outros, deixo-os aos cientistas que nunca os vão encontrar.

70 Anos CAD – Questão de Teste, Março de 2004

Catarina N, nº9 6ºA – 2004

70 Anos CAD – Viver as nossas Fantasias (2004)

“Viver é estranho e, afinal, ninguém sabe bem ao certo como as coisas são”.

 “Hipopótimos, uma História de Amor

viver é estranhoImage par Anja🤗#helpinghands #solidarity#stays healthy🙏 de Pixabay 

     É verdade, sim, viver é mesmo estranho, pois nós vivemos o nosso quotidiano pensando que há milhares de milhões de coisas que não passam a nossa imaginação, dos nossos sonhos, da nossa fantsia, mas a verdade é que até as nossas fantasias mais absurdas podem se tornar verdadeiras.

     Por exemplo, os homens das cavernas, se calhar, um dia sonharam com carros, computadores, telemóveis, etc… sem darem grande importância.

      E o mesmo acontece connosco.

70 Anos CAD Questão de Teste, Março de 2004

Pedro V, nº24 – 6ºA

Vivemos Vulneráveis Como Em Pátria Nossa

blue nightImage by Noel Bauza from Pixabay 

     Solidão que se interpreta como ausência: o caminhar de uma expectativa onde as perguntas lacerantes são acolhidas.

     A presença oculta da morte incontornável confere a cada passo o cunho do que é autêntico.

     Vivemos vulneráveis como em Pátria nossa; fazemos do que permanece aberto por incompletude o impulso para a demanda.

      A Solidão é então espessura em movimento e torna-se navegável.

    A dor de ser acrisolado é a de caminhar por dentro, para dentro, até onde se pode livremente abrir uma exterioridade absoluta, “mais íntima a mim que eu próprio”.

     Não há prestígio, poder, olhar alheio, autoconsciência, saber de si. O ser despiu-se, porque se apostou e já não se detém a si próprio, desincluiu-se de si.

Partilha de Inspirações – “Dilatados Horizontes” – Agenda CAD – OE

CAD em Isolamento – As Pandemias na História -II

5 – Gripe Espanhola

segunda onda

wikimedia.org

   Também conhecida como a “Mãe das Pandemias” – a peste negra é o pai, o filho é o corona, o irmão é a quantidade de gripes que existem.

    Tudo começou nos EUA, no Estado do Kansas, quando o exército americano se preparava para instalar-se na Europa. O capitão Joe MacCarter disse: “ É apenas uma constipação” – pensava que dentro de umas semanas iria ficar bem, o que não foi o esperado e a doença provocou mais de 30 milhões de mortos.

    Os encarregados do lixo transportavam os cadáveres que eram deixados ao pé do lixo. Nos EUA, as casas construídas em madeira favorecem o contacto do vírus. Tudo piorou quando, no regresso dos soldados vindos da Guerra, os casos começam a disparar.

    Os Espanhóis é que avisaram o mundo de que havia um vírus desconhecido a provocar mortes. A guerra poderia ter-se prolongado por mais tempo, se a Espanha não tivesse avisado o mundo.

4 – Gripe de Hong Kong

h3n2easebay times.com

     Além de outras 2 Gripes que assolaram a Europa: gripe asiática, durou dois anos, fez 15 milhões de mortos, afetou principalmente China, índia, EUA.

    Causou um milhão de mortos, ainda hoje não se sabe ao certo quais são os sintomas: grande emagrecimento, febre, tosse seca.

3 – SARS

   sars

wikimedia.org

    Esta foi uma doença muito grave, mas nem mil mortos chegou a provocar – estou afalar da Síndrome Respiratória Aguda Grave.

   Causou apenas cerca de 813 mortes, o que significa que não foi uma pandemia grave.

2 – A Gripe das Aves

   gripe das aves

wikimedia commons Virus da gripe aviaria

     Descoberta em 14 de Agosto de 2009, no México,  causou muitas mortes, cerca de 300 mil mortes; embora muito mortífera, a taxa de contágio era muito menor que o coronavírus.

Improviso Oral do Aluno com base nas sua pesquisa pessoal – FM5C

CAD em Isolamento – A Peste Negra na Europa – II

O Aluno ditou de improviso, com base nas suas aprendizagens académicas e nas suas pesquisas pessoais:

A Peste no Século XIV

funeral de vítimas da peste

Wikipedia Commons Por Desconhecido

    Com a doença da Peste, nasciam certos tumores nas virilhas ou axilas – eram inchaços. Ao contrário do Coronavírus: a Peste Negra matou mais pessoas, mas o Coronavírus, penso que não conseguirá.

  Existiram vários tipos de Peste Negra como a peste bubónica e a peste Septicémica – fazia furúnculos e bolhas grandes no corpo, que  podiam ser grandes inchaços: “Uns cresciam como maçãs outros como um ovo”.

      Ainda hoje existe a Peste, mas já há tratamento.

A Revolta Camponesa

     o rei medieval

    Wikipedia commonsA revolta dos camponeses” Froissart

     Os camponeses começaram a receber menos salários.

  Nos campos, os Senhores perderam os seus trabalhadores, aumentaram os impostos e diminuíram os salários.

   Várias cidades de Itália faziam quarentena, construíam muralhas para não deixar entrar pessoas estranhas sujeitas à Peste Negra.

    Em resultado, os salários dos artesãos foram congelados por completo, e o comércio foi afetado:

 “Surgiram revoltas populares por toda a Europa: camponeses e artesãos exigiam melhores condições de vida.”

    Com esta crise, a Nobreza e o Rei começaram a receber mais e a dar menos.

   Diminuição da População

     difusão da peste negra na europa

A Difusão da Peste Negra na Europa  Ancient History Encyclopedia

     A população Diminuiu devido à Grande Fome.Temos uma espécie de gordura no corpo, mas se não comermos durante vários dias, a pessoa fica muito fraca depois de usar essas reservas e aumenta a possibilidade de levar com ataques cardíacos.

    A população continuou a diminuir devido à Peste Negra. Como não havia notícias como hoje em dia há, as pessoas não se apercebiam do que era a Peste Negra.

    Só quando tinham os sintomas da febre máxima, os tumores nas virilhas. Vómitos, convulsões, diarreia com sangue, tosse com sangue e pus. O corpo sofria hemorragias e sangramentos.

    Há quem diga que o Papa também morreu na época da Peste Negra.

    Só muito poucas pessoas sobreviviam, era muito raro, a medicina era muito primitiva. Os médicos tiveram de inventar tratamentos, mas foram inúteis, mesmo com o fato de proteção vestido, eles podiam infetar-se.

    As ervas aromáticas disfarçavam o mau cheiro e evitavam que as partículas de infeção que saíam pelo ar fossem contagiar outros.

   As principais queixas eram bubões que as pessoas tinham nas axilas e nas virilhas.

    Um famoso pintor que vivia em França, ao fazer a sua arte dentro de casa, via pessoas pobres dizimadas e familiares a puxar doentes em carrinhos de mão. Queimavam as pessoas que morriam.

Os “Culpados” da Peste

     

Clemente VI – o Papa que protegeu os Judeus

     Este “castigo divino” teve os seus “Culpados”: os muçulmanos foram acusados em Espanha e em Portugal foram acusados os Judeus.

       Agora há pessoas que culpam os Chineses.

     Em 1988,  houve a grande depressão na China;  muitas pessoas  – os agricultores de pequena dimensão – começaram a comer tartaruga e cobra; com a China à beira do colapso,  autorizaram o consumo de animais selvagens e até de alguns em extinção. Hoje em dia comem pangolins, ratos,  minhocas, alguns insetos.

     Muitas pessoas entre os cristãos pensavam que a praga tinha sido lançada pelos judeus, acusados de envenenar as águas das fontes. Alguns foram queimados vivos em fogueiras.

      Viveram-se tempos de perseguição e intolerância

   Durante a crise da Peste Negra, na Europa, um terço da população morreu – 400 milhões de pessoas ficaram infetadas, só 200 milhões de pessoas é que não adoeceram, mas  viviam no dia a dia com medo da morte e com intolerância contra o povo Judeu, perseguindo os judeus e matando-os.

Improviso Oral sobre História do Século XIV – FM5C

Festa das Mães 2020 – SER MÃE

     ser mãe

   Photo by Elly Johnson on Unsplash

     Ser mãe é ter o maior amor do mundo e receber o melhor carinho que existe!

      É amar sem pedir nada em troca.

    Ser mãe é descobrir a imensa capacidade do nosso coração de amar.

ser mãePhoto by Elly Johnson on Unsplash

       Um dia da mãe diferente de todos os outros, mas ainda mais unidas com o que de melhor temos: o nosso AMOR.

Ana Isabel, Mãe de CM6C

70 anos CAD – A Família Mais Unida – (2011)

   Família

         Photo by Kevin Delvecchio on Unspla

     Somos a Família Bispo, famíla essa constituída por 4 pessoas: eu, a minha irmã, a minha Mãe e o meu Pai.

    Depois, tenho os meus Avós paternos , os Tios, os meus Bisavós e o meu querido Primo Miguel. Adoro a mina Família tal como é, muito unida.

     Gostava de ter mais uma irmã, mas os meus pais dizem que por agora, é complicado.

    Gostaria de ser bióloga, assim faria o que gostava, sentia-me realizada e conseguia a minha independência financeira.

     Diariamente, tenho o privilégio de ter os meus dois Pais, Irmã e Avós junto a mim.

     Gostaria de casar e ter filhos, confesso que uma Filha faria as minhas delícias…

      A Família é tudo para mim, sem ela jamais conseguia viver.

     A minha Família é a mais unida do Mundo!

Desejo Felicidades para o 5º C.

70 Anos de CAD – MB5C nº 22 do 5ºC – 2011

70 Anos CAD – 40 Anos da Vida de uma Escola III- (1990)

cad Imagem: Colégio Amor de Deus

     Era bem manifesto o desejo, quer dos pais, quer dos alunos, que abríssemos o Curso Complementar.

   A comunidade de Cascais estava em profunda expansão e nós tínhamos que atender às necesidades desta sociedade tão carente de valores.

     A ideia começou a tomar forma na mente da Irmã Margarida. Pensou-a, amadureceu-a e lançou-se na Aventura, com o estímulo de toda a Comunidade Educativa e o apoio da Congregação do Amor de Deus.

      Em 1989, começaram já a funcionar as novas instalações e o Colégio do Amor de Deus passou a ministrar também o Curso Complementar.

     O sonho tornara-se realidade: fruto de muito esforço, muito trabalho, de muito dinamismo e de um espírito de empreendimento, atrever-me-ia mesmo a dizer, de ousadia, que são dignos de louvar, pois arcar com a responsabilidade de uma obra de tamanha envergadura não era tarefa fácil.

       Todos os professores desta Escola estão conscientes de que tudo isso representa um acréscimo de trabalho e responsabilidade, mas é com muita alegria que vêem os seus alunos, após dez, onze ou doze anos de permanência no Colégio, optarem por aqui continuar no Curso Complementar.

     Isto é compensador, realiza-nos enquanto educadores e faz-nossentir que, pesar da tarefa ser árdua, vale a pena continuar.

    Estes quarenta anos do Colégio Amor do Deus são uma herança viva, carregada de potencialidades em ordem ao nosso presente e ao nosso futuro, pois que constituem para nós desafios a uma maior solidariedade e participação, a uma competência pedagógica sempre renovada, em que o diálogo franco e aberto surja como modo de comunicação entre todos. 

     Já não somos, é certo, uma pequena Família como éramos no início, mas podemos e queremos ser uma ComunidadeEducativa “Amor de Deus”, fiel ao espírito e ao lema do Padre Usera “Educar em, por e para o Amor.”

Professora Maria Helena Pinheiro – 1990

In “Boletim Informativo Do Colégio Amor de Deus”

Celebração dos 40 Anos do CAD

70 ANOS – CAD – “O Meu Quarto Acolhedor” – 1992

   

 Photo by Vidar Nordli-Mathisen on Unsplash

     Quando se entra, o nosso olhar é logo atingido pelos pequenos ramos de flores estampados no branco limpo do papel que forra as paredes, tornando o meu quarto confortável e acolhedor.

     Logo depois, a nossa atenção é chamada pelo leve tic-tac que vem da mesa de cabeceira, onde um pequeno e antigo despertador verde dá um ar misterioso ao quarto, fazendo-nos pensar que este está a meditar.

    Também nesta mesinha está um pequeno naperon que, com suas cores claras condiz perfeitamente com um pequeno candeeiro de pé de madeira que à noite ilumina uma imagem de Nossa Senhora, que, tão simples, mas tão bela, parece incendiar-se com a luz.

     No meio do quarto, uma mesa de madeira muito lisa e brilhante, faz-nos convencer que pertence a um grande armário, onde, do lado direito, bonecos diferentes parecem representar uma peça de teatro.

     Em cima da cómoda estão vários livros, uns em cima dos outros, prontos para serem lidos e cujos títulos variados despertam curiosidade.

    A grande janela, que dá para uma pequena varanda, alegra muito o quarto, principalmente quando os cortinados estão fechados e a luz passa através do amarelo vivo destes.

    Tudo isto serve para sonhar e talvez, em toda as gavetas e até atrás dos ponteiros do antigo despertador, estejam pequenos sonhos à espera de serem realizados.

C R 6º, 1992

70 ANOS do CAD

(Texto escolhido para a Prova Global de 1992)

Elogio do Natal – II

bola vermelha na neve

Imagem de PublicDomainPictures por Pixabay 

Fazer o amigo secreto com a Família… o que será que vou dar?

Recebemos presentes porque relembramos o nascimento de Jesus Cristo. Por isso sabemos que é especial o dia de Natal.

Todos os povos do mundo têm encontro marcado no Presépio.

Presentes inesquecíveis esperam junto à lareira como sorrisos escondidos.

Cada Natal, algo de diferente pode acontecer, pois somos uns dos outros, com Jesus. O nosso cabaz de Natal para uma Família é como os alimentos que os pastores levaram ao Presépio.

Na mesa, deliciosas sobremesas para todos.

A Família toda reunida faz parte do mistério da Alegria.

E na turma, o cabaz solidário para uma Família Querida, Montar o presépio e a árvore com a Família, que diversão!

Adoro o Natal, pois transmite boas Memórias e abre novas Esperanças!

Texto a 4 mãos – FM5C, LF5B, MF5B, OE

A Roda da Vida

roda da vidaImage par OpenClipart-Vectors de Pixabay 

     “A Roda da Vida” é uma ferramenta  de Coaching ou de  Desenvolvimento Pessoal que pode ser adaptada para as diferentes idades dos nossos alunos. Ela também pode ser transformada em “Roda Educativa”, “Roda de Estudo” ou de outro tema que vá ao encontro dos interesses vitais dos mais jovens.

      Uma circunferência é dividida em 4, 6, ou 8 partes iguais. A cada divisão triangular faz-se corresponder um tópico relevante para a nossa vida pessoal. Estes tópicos podem variar, conforme a nossa vivência e prioridades em diferentes momentos.

     Este exercício de reflexão, que pode e deve ser repetido com regularidade, apoia-se na seguinte operação: preencher os 4, 6, ou 8  triângulos que dividem a área da circunferência, com diferentes cores, ou com um simples traço a indicar o nível de preenchimento de cada divisão; no final, uma linha única unirá todos os pontos.

         O linha que une os traços apostos a cada raio do círculo –  ou os níveis de preenchimento colorido dos triângulos – expressa uma autoreflexão sobre a nossa vida pessoal no Presente: a nossa situação interior global, o equilíbrio entre diferentes instâncias essenciais da vida e o modo como gostaríamos de o modular.

    Neste sentido, o amadurecimento progressivo pode vir a dispensar o que se tornaria num planeamento rígido; este poderia cercear o nosso acolhimento do inesperado que, na vida real, sempre nos ultrapassa.

      Mais importante do que um planeamento é a realidade de que ele é função: a nossa “Visão”, o sentido último que damos ao nosso caminhar.

     Ela funciona como uma bússola que nos retira da tendência  para andar à deriva.

     Assim, o exercício “a Roda da Vida” visa ajudar-nos a:

      •  reequilibrar as dimensões da nosso “pensar, sentir e agir”;
      •  planear estratégias para desenvolver instâncias mais abandonadas.
      • reconduzir o fluxo do nosso viver para o seu rumo desconhecido mas seguro.

     As declinações básicas da vida: “Paz”, “Amor”, “Alegria” são a seiva nas ramificações do viver, mesmo sem nos darmos conta.

    O ímpeto de ser brota do centro e irriga de sentido as veias da existência.

OE