Olá, eu chamo-me Zé e o meu Natal foi muito extraordinário.
O meu melhor momento foi quando estava a abrir os presentes. Uma atitude que eu apreciei muito na minha Família foi estarem lá todos à minha espera.
Uma situação que eu valorizei muito foi ter recebido imensos presentes. Um acontecimento muito surpreendente foi estarmos todos juntos em harmonia familiar e unidos.
Eu adorei muito este Natal porque houve muita magia, risos, amor, surpresas e muita liberdade!
E o fim da História vai acabar assim: eu creio que o vosso Natal também foi muito giro e com aqueles adjetivos que disse acima no texto.
Há uns meses atrás, eu comecei a fazer um desporto que se chama Corfball. Ao início não estava muito à vontade, pois ainda não conhecia as pessoas de lá, à exceção de uma que é a minha melhor amiga.
Para nós todos nos conhecermos melhor e estarmos mais juntos, combinamos ir todos ao cinema e fomos nestas férias de Natal.
Esse foi dos melhores momentos das minhas férias, porque nós começamos a dar-nos mais e agora somos grandes amigos.
Estas férias, mesmo no dia da passagem de Ano, à tarde, fui passear pela praia com a minha amiga e, quando paramos e nos sentamos para descansar, olhamos para cima e o céu estava lindo!
Uma paisagem incrível: uma mistura de céu e de mar em tons de laranja e rosa.
Este ano, o Natal não foi igual, pois sem a minha Avó já não há a mesma vivência.
Eu prefiro não pensar muito nisso e acreditar que ela está sempre comigo onde quer que eu esteja.
Às vezes, sinto mesmo que ela está comigo e isso enche-me de alegria, porque ela é única para mim e, mesmo já não estando cá, vai estar sempre no meu coração.
A riqueza, para uns, é maravilhosa; para outros é como uma pena a cair do céu estrelado: não tem valor!
Na maioria das vezes, quem valoriza mais o dinheiro é quem não constitui um ciclo de vida prazeroso!
Se observarmos bem, quem tem a necessidade de obter dinheiro são as pessoas mais ricas e mais dependentes dos bens materiais.
Se formos a África e criarmos uma conversa com um menino mais necessitado, este nunca dá tanto valor ao dinheiro como as pessoas que realmente não necessitam de tanto!
Mas, por outro lado, as pessoas humildes dão muito mais valor a um simples bem.
Imaginem uma caneta azul, com uma escrita suave e fina: para as pessoas abastadas é uma simples caneta que, se a perderem, compram outra, mas para os carenciados, essa caneta dá origem à aprendizagem para um mundo diferente e podem não vir a ter outra.
Resumindo, os estratos sociais mais favorecidos dão muito mais valor à riqueza; mas, por sua vez, os mais humildes dão mais valor a objetos insignificantes para os ricos, mas que, para aqueles, são um objetivo alcançado.
Gostei muito das Quartas Feiras: saíamos mais cedo e a mochila não é muito pesada; à 2ª feira é muito pesada.
A minha disciplina favorita é Ciências, porque gosto de animais, da água… é mais divertido.
Também gosto muito de HGP, porque fala da História, da pré-História, do Futuro… do Futuro nem tanto.
Cada vez mais os glaciares estão a derreter: então, algum dia, pode haver quase nada de terra e nós, no futuro, podemos ficar apertados.
A África pode ficar inundada; pode haver cada vez mais animais aquáticos e cada vez menos animais terrestres.
Sem as abelhas não vamos ter cenouras, laranjas, até maçãs – só teremos as frutas que não são polinizadas pelas abelhas.
Vários outros animais estão em perigo, como os cupins, vão precisar muito de ervas, mas como vamos ficar muito apertados, vamos cortar a relva.
No Futuro, também podemos ficar extintos: cada vez mais pessoas pode levar à superpopulação. E como é que as pessoas vão viver sem a terra? Depois, vão ser extintas.
Se for assim, pode parar a poluição, as calotes polares podem recongelar de novo, pode haver mais terra e os peixes podem evoluir para animais terrestres.
Antigamente havia uns peixes com as barbatanas fortes; houve uma extinção em massa e aqueles que sobreviveram foram para as partes mais rasas, mais perto das praias.
Eles conseguiram evoluir para a terra. Os primeiros mais conhecidos foram uma espécie de lagartos; depois evoluíram para animais maiores.
O primeiro maior era uma espécie de lagarto com escamas bem duras e a cauda bem grande.
CM –A minha disciplina preferida é Matemática, porque nos anos anteriores não tirava boas notas, mas no 4º ano, comecei a tirar boas; antes não gostava e agora gosto muito.
BL –A minha disciplina preferida também é Matemática, porque não tirei negativas e pensava que ia tirar, como no 1º ciclo, mas desde a antiga promessa que fiz à minha antiga Professora, nunca mais tive.
L(Convidada) – A minha disciplina é Inglês: tive 95,5%! Tenho uma explicadora de Inglês e na antiga escola só tirava Satisfaz.
BL –Também gosto muito de Ciências, porque sempre gostei daquelas explicações sobre como são as rochas e o solo. Este ano gostei da Professora da matéria – apesar de ser difícil.
L (Convidada) –Eu prefiro Inglês e também Ciências. Na minha antiga escola, o Inglês era um pouco mais atrasado; quando recebi a primeira nota de Inglês – o teste tinha-me corrido bem – gostei muito! A minha Tia mora em Londres e estive lá no verão 2 ou 3 dias. Ela é escultora: trabalha em aço e ferro.
CM –Matemática é muito divertido e a Professora é muito querida. Hoje a aula foi só de anedotas.
MM6A (Visitante) –A minha disciplina favorita é TIC, é como se fosse a expressão plástica do 4º ano: não é manual, com cadernos e a escrever; é mais prático, como EF ou Desporto, mas não é cansativo.
BL5C –Eu gostava de ser treinadora de equitação. Ontem quase caí do cavalo. O Pintarolas é branco, com uma mancha cor de pele e bolinhas. Ele não estava de bom-humor: começou a saltar no ar. A minha treinadora montou-o, bateu-lhe no pescoço. Eu perguntei se podia mudar de cavalo e uma amiga minha não se importou. Montei uma égua chamada Cheyenne.
L (convidada) –Eu gostava de ser ou Bióloga (mas não dá muito dinheiro) ou Treinadora de cães, como se diz “Doggy Walker”. Quando eu for Bióloga, como adoro tudo o que é animais, também adoro cavalos!
CM5C –Eu gostava de ser Professora de Equitação – pois também adoro cavalos!
MM6B –Eu gostava de ser Cientista: ainda falta saber muito, não está tudo descoberto. Quero estudar a própria matéria do Espaço. Quero perceber qual é a textura do Espaço. Também queria romper a barreira do Presente!
Em qualquer situação, o trabalho pode ser apenas vivido como um instrumento de subsistência, como condição necessária de autonomia, não sendo fonte de sentido por si mesmo.
O trabalho pode, por vezes, parecer resumir-se a um conjunto de etapas a superar, escalões sucessivos em que se amplia a responsabilidade, afinal uma forma de nos expressarmos. O seu sentido fica subordinado a um horizonte limitado que ainda é exterior à pessoa humana.
Há situações em que o trabalho é vivido como um “apelo”; este pode ser entendido como uma tendência natural que procura expressar-se; também pode ser entendido como uma necessidade exterior a nós, que nos interpela, e a que correspondemos por sentido de dever moral ou de destino incontornável.
Finalmente, também há situações em que o trabalho se torna o meio vital de realização pessoal; só neste caso gera sentido livre, isto é, que vale por si mesmo e progride rumo a um horizonte incondicionado, que transcende os interesse limitados do indivíduo, mas por isso mesmo permite uma realização genuína.
Aaaaah! – exclamou a Luz, quando acordou. Saiu da cama, vestiu-se e foi tomar o pequeno-almoço.
A Mãe aproximou-se dela com uma cara “chateada” e começou a gritar com ela, a dizer que, depois de sair da rua, limpasse os sapatos no tapete da entrada!
Luz não percebia o que a Mãe estava a tentar dizer, mas depois lembrou-se e viu as pegadas de lama.
Ficou muito aflita, pois não sabia como explicar aquilo.
Mal ia dizer qualquer coisa, a Mãe interrompeu, dizendo que ela ia ficar de castigo.
A Luz, muito triste e contrariada, foi, sentou-se numa cadeira e ficou a olhar para a parede, a pensar como a sua vida era injusta.
Ficou imenso tempo no castigo e até tentou fugir. Mas foi logo apanhada.
Percebeu que não podia sair do castigo, mas perguntava-se o que ia fazer.
Então, ficou a pensar na vida, a olhar pela janela, até que percebeu que estava a refletir.
Chamou a Mãe e perguntou se podia explicar-lhe o que era refletir.
A Mãe, já com um sorriso no rosto, respondeu:
– Conseguiste!
Luz não percebeu o que a Mãe lhe havia dito, mas tentou entender.
– Conseguiste – continuou a Mãe – Passaste no meu teste. A razão por estares de castigo, não foi só por teres sujado o tapete, também foi para refletires sobre os teus erros e pensares o que tinhas de mudar.
– Então isso é que é refletir. – Concluiu a Luz.
– Sim, e agora que já sabes o que é, podes sair do castigo.
– A sério? – exclamou Luz.
– Sim – sorriu a Mãe – mas só depois de limpares o tapete!
CM – Um bom momento deste novo ciclo foi conhecer os novos colegas. São muito divertidos.
BL – Para mim foi quando soube que fiquei com a Carolina e com a Lara na mesma Turma. A Carolina é a minha “Best Friend” – estávamos a rezar para ficarmos juntas! E a Lara é uma menina fantástica e uma boa pessoa!
L(Convidada) – O meu melhor momento foi quando fomos à Visita de Estudo e comecei a dar-me com a Bárbara e a Carolina. Ficamos no mesmo lugar, na camioneta. E comprei-lhes um gelado!
BL –Pois foi! Esquecemo-nos do dinheiro e ela deu-nos!
L (Convidada)– O Natal não é só o Pai Natal e os presentes: é o Nascimento de Jesus Cristo.
BL –Estou muito ansiosa porque sei qual vai ser a prenda do meu irmão Vasco: ele tem o telemóvel todo partido e um vidrinho entrou na câmara. Os Pais vão-lhe comprar um que é um bocado melhor. Eles disseram-lhe que era muito caro e não iam comprar, só para ele não saber. Ele ficou triste, coitado, mas, no Natal vai ser uma surpresa!
L (Convidada) –Vou receber um dispositivo que se põe atrás dos óculos de natação e se carrega com música do computador. Vou comprar na Decathlon com a minha avó.
CM –Este Natal, queria que a minha Família ficasse feliz e que, no Mundo, transbordasse a Amizade.
É estar em liberdade. Gosto de me atirar para cima da relva, fico no chão começo a coçar-me todo e depois caio para dentro de água.
Mas eu acho muito irritante os pássaros – estão sempre a picar.
Fora disso, eu aprecio muito os coelhos, mas também não gosto de lesmas.
Os coelhos são fofinhos. Ver o meu texto “Teodoro”.
O que gosto mais no meu coelho é a sua bolinha de pompom e de pegar nele, embora a minha Mãe e o meu irmão tenham ficado alérgicos e tivemos de dar o coelho.
O meu Pai já viu um leão a caçar dois búfalos ao mesmo tempo – e ganhou! Mas devia ter ficado sem uma perna. Um deles foi a correr, a perna dele quase voou, mandou-lhe um “selo” e o leão foi a voar uns dois metros.
A comida de Moçambique é incomparável a qualquer outra. Especialmente o caril, como o caril de camarão. Hum…
No mar muito azul, as ondas eram perfeitas e o céu estava limpo.
Era uma vez um Surfista chamado Simas; um dia ele decidiu ir à Arrifana; então lá foi ele.
Assim que viu o mar com ondas perfeitas e o céu sem nuvens, sentiu-se cheio de energia.
Logo de seguida, o Simas entrou com um amigo, isto é, convidou-o e foram logo para o mar. Surfaram grandes ondas azuis…
Quando saíram da água, foram para casa brincar, andando de skate.
Estavam num acampamento, a descida era inclinada, era giríssimo descer a rampa e eles iam muitas vezes a um café muito bom.
Uns dias depois, foram embora. Quando chegaram a casa, o Simas foi logo ter com o seu cão bebé: o “Bola”, de pelo curto, cinzento e preto, um galgo magrinho que se encolhe todo ao dormir.
TS –A minha disciplina preferida é Matemática, e depois vem Português. São as que aprendo melhor… gosto de fazer contas de dividir.
SS –A minha também é Matemática, e depois vem HGP. Gosto de fazer contas mentalmente, porque organizo a minha cabeça.
TS –A minha melhor nota foi a Matemática:82% Tive 80, 79, 82.
SS –A nota a que eu dei mais valor foi a EV. Custou-me muito fazer este trabalho:99! Foi a minha primeira melhor nota da Turma. O Trabalho eram colagens de Henri Matisse. Fui a única que as fiz como se fosse um puzzle – tive essa ideia. TS – Eu fiz George Cocco – estamos a imitá-lo – é a história de Jesus, com cores muito difíceis de pintar.
TS –Para estudar, a Stora Inês ajuda-me, pois a Mãe está ocupada no trabalho. Como a professora está no Colégio já tem prática. Quando estudo, gosto que as pessoas me perguntem. Se eu souber responder, quer dizer que já decorei.
SS –Quando estudo com a minha Mãe, sinto-me mais confiante, em dizer as minhas dificuldades. A Ciências, eu dito os conteúdos, tenho de prestar muita atenção, porque depois a Mãe faz-me perguntas.
TS –Eu olho para o livro, tapo, tento decorar. Depois olho para o livro: se estiver certo, quer dizer que decorei. Mas o melhor é o meu Pai fazer perguntas e eu responder.
SS –A minha Mãe dá-me os livros. Eu estudo durante uma hora sozinha. Vejo, repito mentalmente, muitas vezes, até conseguir decorar. Vejo as palavras mentalmente. Olho e fixo. Consigo também ouvir, mas a minha maneira habitual é ver mentalmente.
TS –Gosto muito do método da “Stora” Sónia B. Ela mostra vídeos, explica devagar. No apoio é mais fácil de perceber.
SS –Também gosto muito do estilo da “Stora” Sónia a explicar: dita devagar, quando não percebemos, ela repete; quando continuamos a não perceber, ela muda a maneira de explicar até qual é a maneira como nós conseguimos perceber.
TS –Começo a estudar para os testes a pouco e pouco. No dia anterior ao teste estudo mais tempo do que nos outros dias.
SS –Em princípio, faço os meus tpc para tranquilizar tudo, para ficar mais calma, para preparar tudo para o próximo dia de aulas. Depois disso, em que já estou mais tranquila, estudo para o teste. Estudo desde o dia em que descubro que vou ter um teste e também vou tendo cada vez mais atenção aos Professores.
Era uma vez um rapaz rico chamado Sebastião; ele não cumprimentava ninguém: nem um “Bom Dia”, “Olá, “Boa Tarde” – nada.
Então, quando era Natal, quase que se isolava.
Ele vivia em Itália, em Veneza, uma cidade com muitos canais. Na sua mansão, tinha um lago. Sim, um lago! Ele tinha uma data de barcos, onde se deitava todo o dia, com uma palha na boca, um caderno na mão – ele devia estar a pensar:
– Os meus pais morreram e deram-me cem mil milhões de Liras. É muito dinheiro para mim. Não consigo fazer um texto, estou gordo e horrível, tenho de melhorar… (1) Ei, estão ali pessoas, vou falar com elas:
– Olá!
– Olá!
– Eu não sabia que ele sabia dizer “Olá” – comentou alguém.
– Oh, ele, se calhar, não é assim tão mau – respondeu o amigo.
– Será que eles me acharam melhor? – Perguntou-se o Sebastião.
– A partir do dia de Natal, em que ele nos cumprimentou, ficou muito melhor – reconheceram todos.
– “Bora” falar com ele.
– Olá, estou a convidar para virem ao meu lago. Querem vir?
– “Bora, vamos lá”.
A partir daí, ele tornou-se uma pessoa desperta e atenta aos outros. Agora, ele e nós podemos viver felizes!
SG5B
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(1) Nos dois sentidos, ser mais boa pessoa e melhorar o seu físico.
Quando souberam, subitamente, que não havia lugar para eles na estalagem?
Quando é que o mundo decidiu que eles estavam a mais?
Mas a própria Natureza se encarregou de os abrigar: uma gruta, alguma palha, dois animais. Pois era um Nascimento iminente. E toda a Criação não “geme com dores de parto”?
E os pobres? Os pobres acudiram. Talvez eles próprios lhes tenham indicado o caminho para o abrigo.
Depois voltaram, a partilhar alimento e agasalho para confortar os pais e proteger o Recém-Nascido.
Talvez, entre eles estivesse uma mulher que, muitos anos depois daquela Noite singular, já viúva e exausta, deitou a sua última moeda entre as oferendas do Templo.
Na noite de 24 de Dezembro – véspera de Natal – à frente da minha janela, apareceu uma rapariga de pele roxa, cabelos azul turquesa, olhos cor de esmeralda. Ela parecia assustada.
Depois de esfregar os meus olhos, perguntei:
– Estás bem?
Ela respirou fundo e disse com uma voz estranha:
– Não, eu não sei o que se passa. Estava a passear pelos planetas, até que vi o vosso e vim por curiosidade. Por que há tantos brilhos, luzes, árvores enfeitadas e música?
Eu, a tentar acalmá-la, expliquei:
– Porque hoje é Natal.
– O que é o Natal? – perguntou a menina.
Eu, espantada, exclamei:
– Tu não sabes o que é o Natal? O Natal é a Festa de que eu mais gosto no ano. É o dia em que tu juntas a tua Família e Amigos e fazem uma Festa cheia de risos, magia, canções e convívio: celebramos o nascimento de Jesus!
Além disso, vocês trocam presentes com a vossa Família.
A menina, depois de ouvir o que eu disse, falou:
– Ah, Ok. Obrigada! Agora vou voltar para minha casa e contar isto tudo no “Jantar da Liberdade”. É parecido com o vosso Jantar de Natal.
E lá foi ela, a voltar para casa, voando por entre as estrelas.
Ela até me deu a morada, mas eu disse que só podia ir visitar em 2072. Espero que, quando chegar esse dia, já existam carros voadores que me levem tão longe.