Durante a caminhada, para a Vera supreendentemente fácil, ela apercebeu-se de que nem sequer tinha utilizado os seus materiais peculiares; pois é, nem sequer os lápis coloridos.
A Vera sentiu-se ainda mais desapontada com ela mesma e sentiu que o seu plano, ao início tão bem estruturado, era um falhanço.
E continuou a descer e a descer, a ver-se a si mesma, como se fosse no passado, a correr cheia de esperança de alcançar o seu objetivo.
Mal ela sabia que depois de ter subido tudo aquilo, ia voltar a descer, mas não com entusiasmo de dizer aos amigos, o que estava para lá da Montanha, mas sim com vergonha de dizer-lhes que não conseguira.
A mãe da Vera conseguia vê-la a regressar, à distância, com muita preocupação. A Vera conseguia ver a mãe á distância, com esperança que ela não estivesse preocupada.
Ai, meu Deus, como é que estas duas se vão entender?
Vera e sua mãe estavam cada vez mais perto.
E chega o momento de as duas se encontrarem. Talvez para a Vera a emoção era um pouco diferente da que tinha sentido quando tinha colocado o pé direito na rocha, na primeira vez.
(Continua) – CC9B