Admirar, Aprender e Transformar-se

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SS – Eu admiro muito a C. porque ela é uma pessoa muito amorosa, fofa, simpática… sabe desabafar comigo e confia em mim para falar o que precisa. Saber ouvir é preciso e, principalmente, quando percebo que ela precisa de alguém, eu vou lá e tento ouvir o máximo que consigo; ela é uma pessoa calma, então eu consigo ser paciente.

CM – Eu admiro a S. porque ela está sempre lá para mim, dá as melhores dicas, uma pessoa pode sempre contar com ela para tudo e é uma pessoa que não muda por nada nem ninguém.

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S.S. – No início do covide, eu não estava muito habituada a usar máscara, então eu tirava algumas vezes, até porque no início eu não estava habituada, então não se respirava muito bem! Mas à medida que o tempo ia passando, eu ia-me apercebendo que havia pessoas que morriam por causa do covide, comecei a descobrir que pessoas por volta da minha idade ficavam doentes ou até faleciam… Então agora só tiro a máscara para coisas mesmo necessárias.

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S.S. –  Eu sou muito impulsiva! E eu não me portava nada se eu mudasse isso em mim, porque isso só me prejudica. Outra coisa as pessoas dizem que eu não mudo por ninguém ou que pelo menos parece mas na verdade eu mudo! E não é pouco.

 Eu mudo até conseguir agradar os outros, mas depois eu apercebo-me de algo muito importante que é: toda gente tem gostos diferentes; então eu devo aprender a ser eu mesma, mas é tão difícil, porque a opinião dos outros me afeta imenso e sempre foi importante para mim, infelizmente.

C.M. Eu rebaixo-me muito pelo que as pessoas dizem e eu importo-me muito com a opinião das outras pessoas e às vezes fico em baixo. 

Então tenho de pensar pelo lado positivo e ver pontos positivos em mim.

[ OE – Vamos investigar e partilhar exercícios da psicologia positiva próprios para aumentar a autoestima.]

S.S. Eu gosto de pessoas simpáticas, compreensivas e acolhedoras. Quando uma pessoa não sabe ser compreensiva comigo, eu fico irritada. A pessoa até pode continuar a achar que tem razão! Mas pelo menos, deve saber ouvir-me e tentar compreender o meu lado. Admiro muito pessoas assim.

Quando digo que gosto de pessoas acolhedoras, eu falo daquelas que metem sempre um sorriso na cara da outra independentemente de tudo, aquela pessoa que ajuda e nos acolhe de forma a nos sentir-mos bem.

Partilha final em Google Docs – SS7C e CM7C Texto a 2 mãos segundo um Questionário de Maurice Elias. Aprendizagem Sócio-Emocional.

Viver os Valores

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Apreciação dos Pais 

D. S. Dou valor ao Pai por fazer muitos bolos bons e à Mãe por deixar ir à praia e deixar fazer coisas que às vezes antes ela não deixava, como por exemplo, ficar até às 21:30 a jogar com amigos. 

P. G. –  No meu Pai, dou valor a  ele ser polícia e eu admiro-o muito; na minha mãe, o sempre estar preocupada  com os filhos.

P. C. –  Eu valorizo muito o meu pai, porque ele trabalha muito para manter a minha família em pé (a mãe também) e também faz comida muito boa para nós.

   Os meus amigos também são muito bons, porque, quando não tenho nada para fazer, eles chamam-me para ir jogar com eles e, quando eu estou triste, eles vêm ter comigo para ver o que se passa.

D.S. – O Pai e a Mãe foram a influência mais importante. O pai, para transmitir o valor de não desistir dos meus sonhos. A mãe, para transmitir o valor de nos portarmos bem e sermos educados.

P. G. – A minha família que sempre está aqui, para ajudar e me transmite amizade, o deixar-me feliz e a lealdade.

P. C. – Os nossos pais estão sempre em cima de nós para não falharmos na vida e estão sempre a dar-nos apoio, portanto acho que a família transmite amizade, cooperação e generosidade.

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Transmitir o Tesouro aos próprios Filhos futuros

P. C. – Dar sempre valor ao que temos, porque pode haver pessoas que nem um pão para comer têm; aproveitar cada momento em que vivem com um bom amigo ou familiar; ser sempre educados e respeitar a opinião de cada um.

P. G. – Aprender a dar valor ao que têm, aprender o que é educação e gostar do que fazem.

D. S. –  Sê educado; nunca desistirás do teu sonho; tenta vir a ser o que tu querias quando eras pequeno.

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Uma Regra de ouro a Orientar a Vida

P. C. –  Ser feliz e trabalhar sempre ao máximo para cumprir os nossos objetivos.

P.G. –  Quando levei um recado e mostrei à minha mãe  ela levou a bem, mas se levasse o segundo, vinha “a chinela”. Este acontecimento fez-me criar uma regra para orientar a vida: ser educado nas aulas.

D. S. – A regra é ser bem educado com as pessoas, e, se uma pessoa precisar de ajuda, eu vou ajudá-la.

 Num mundo perfeito…

P. C. – Acho que não haveria brigas, guerras ou bullying.

P. G. –  Não haveria racismo por se ser negro, de outro pais, por se ser pessoa com deficiências e etc… 

D.S. –  Não sei por que é que as pessoas fazem mal…

Se essas pessoas vivessem num mundo perfeito elas só faziam o bem. 

PG8B, DS8B, PC8B

Educação Positiva – Reflexão a três mãos, orientada por questões de Maurice Elias

Variações sobre a Felicidade – 1

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 A.B. – Eu acho que quando uma pessoa se sente feliz se está a sentir preenchido  nas melhores partes da sua vida. É como comer chocolate depois de um pote de sal: sabe bem e depois queremos sempre mais. A felicidade também é sentirmos-nos na nossa zona de conforto e segurança 

M.F. – Quando uma pessoa está feliz, esquece-se de tudo à sua volta e aproveita. Esquece-se das coisas más ou “chatas” e aproveita o momento. Quando nos sentimos felizes, sentimo-nos nós mesmos sem medo do que poderá acontecer depois. O que me torna feliz é estar com os meus amigos, fazer projetos para ajudar os outros e fazer o que mais gosto.

C.T. – Quando uma pessoa está feliz, sentimos que os problemas se vão embora e só a felicidade está conosco e que nada nos poderá fazer tristes. O que nos faz felizes não é só o ambiente à nossa volta, mas também as pessoas.

T.B. – Mesmo se quiseres desistir, pensa “ Não vou desistir porque eles contam comigo”. Deles vem a felicidade.

 Partilha Final em Google Docs – AB7D, CT7B, TB7C, MF7C

Partilha em Tertúlia

Research Gate CC

 Momentos Preciosos do 8º ano

P.G. –  Quando os professores fazem coisas diferentes tipo pôr música, fazer um trabalho diferenciado,  e se também somos nós a escolher o grupo.

D. S. – Gostei das atividades no laboratório, da poeira que é iman.

Transformando a Escola

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P. G. –  No refeitório, os colegas que comem de casa poderem ir comer com os colegas que comem do refeitório.

D. S. – Darmos menos matéria e termos mais atividades escolares, com menos trabalhos e testes.  

  Projetos para um Verão Único

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P. G. – Quero ir para a praia, porque eu estou a descansar com a minha família e também quero estar com a minha família porque estou feliz a ver como estão.

D. S. – Trabalhar nos meus  Avós e receber ordenado. Os trabalhos que posso fazer são, em casa da tia, tratar do gado, ir à vinha, fazer a vindima, ir ao eucaliptal e ajudar a Prima nas tarefas de casa e a Avó também.

 Três “Obrigados”

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P. G.  – Obrigado “Stora”, as melhoras e tenha umas férias felizes.

D. S. Obrigado, “Stora” :).

“Stora”   Obrigado aos dois amigos, P. e D. pelo excelente espírito de companheirismo, persistência e boa-vontade para os trabalhos difíceis e sempre com uma inspiração de bom humor inconfundível. 

Quando há Felicidade? 

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P. G. –  A felicidade é quando nós sentimos quando temos ou vemos  uma “coisa” especial.

Sentimo-nos felizes também quando queremos dizer ou mostrar o que sentimos para uma pessoa especial.

D.S. – A Felicidade é o que está na nossa cara quando estamos muito felizes. Por exemplo:quando alguém dá uma coisa que nós queríamos e não estávamos à espera daquele presente.

(Texto a Duas Mãos) PG e DS

Sobre a Essência da Felicidade

Um Ótimo Momento do 7º Ano 

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B. F. – Ter amigos e professores simpáticos, pois os amigos são importantes e os professores são carinhosos e amigáveis.   

M. T.  –  Ter a experiência de cair de bicicleta, porque eu gosto de cair, pois assim não tenho medo.

Uma vez estava a andar de mota e em vez de desacelerar, acelerei: parti a mota! 

 A Escola como um lugar de Aventura

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B. F. – Podemos ter uma piscina em vez do campo de cimento, porque já temos um campo exterior, pois a piscina interior é quente.

Podemos utilizar um tablet em vez de cadernos, pois é muito caro comprar cadernos novos, lápis e canetas, e não haver testes a partir da antepenúltima semana de aulas. 

PS: MATEMÁTICA.

M. T. – Podemos retirar o campo de ténis e construir uma pista de motas.

Podemos ter menos dias de aulas e mais dias de férias.

E ainda melhorar a comida; para ser melhor, o arroz, que às vezes parece uma pedra ou uma papa, deve ser mais solto e leve. 

 Projetos inventivos para o Verão

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M.T. – Ir para a prainha e ir para o Alentejo andar de mota!

Dois “Obrigados”, como um Brinde

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M. T. – Ao meu Tio, por ter ajudado a estudar Matemática e à minha Mãe por ter me oferecido uma bicicleta de campo – azul e laranja fluorescente.

B. F. – Aos Professores e aos Amigos, pela simpatia, amizade, a sabedoria que me ensinaram e o carinho que me deram e a ajuda que me ofereceram.

Uma Felicidade Viva? 

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M. T.  – A Felicidade é eu divertir-me; por exemplo, andar de mota, fazer surf, andar de bicicleta…

Também é estar com a família: pais, primos, tios, amigos, estar com a minha prima de 3 anos que está na Austrália e o meu primo de 5 meses que está também na Austrália.

B. F. – Uma pessoa age simpaticamente, alegremente, e demonstra a sua amizade, quando está feliz.  

A Felicidade é muito importante, pois não há vida sem Ela!!!

(Texto a duas mãos) B. F. e M. T. 7C

A Cor dos Sonhos

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    Quando eu era pequena, eu dizia que a minha cor favorita era roxo, porque era a mistura de preto e rosa, uma mistura super estranha! Na fase dos ganchinhos, eu gostava mais de rosa; na fase mais gótica, gostava mais de preto e o roxo é a mistura dos dois: então, era o roxo, o meio termo.

   A minha mãe, quando eu era pequenina, deu-me uma saia violeta cheia de folhos,  linda; uma vez, eu tive um sonho com essa saia, na salinha da pré-escolar, no tapete dos pequeninos que parece água, ao pé do poste, que tem uma almofada para os pequeninos não baterem com a cabeça.

     Eu acho que só me lembro de certos sonhos ou de parte deles, quando eu começo ou continuo a sonhar, quando já estou meio consciente e o meu corpo já quer acordar, mas eu, como sou curiosa, faço aquela tentativa de apanhar o desfecho do sonho.

  Mas quem é que não quer ficar a dormir para acabar o sonho ou até um pesadelo, se gostares de filmes de terror?

  Eu tento ter um mecanismo de não ter sonhos interessantes nos dias de semana, porque eu fico sempre a meio e nunca consigo terminá-los.

  Ninguém quer ter um sonho cheio de ação, em que estás na Floresta a lutar contra vilões ou a galopar num cavalo e, de repente, teres de parar! Ou ter um sonho de uma história romântica, mas não ficas o tempo suficiente para descobrir se as personagens ficam juntas no final.

   Se calhar, todos os sonhos que eu tenho nos dias da semana têm o mesmo final, que é alguém a dizer:

     – Acordem, já são horas de ir para a escola !

CA6A

A Magia do Natal

   

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   A Magia do Natal está na celebração que fazemos todos os anos. Essa Magia é uma inspiração para todo o mundo e, quando recebemos os presentes, ficamos muito felizes. A Magia do Natal é atirar bolas de neve às pessoas.

     Este ano, gostaria de surpreender o meu amigo secreto, acompanhando-o durante as semanas do Advento, com bilhetinhos de encorajamento. Uma surpresa pode ser fazer o jantar e dar uns presentes na véspera de Natal. A surpresa que gostaria de fazer era dar um pónei à minha irmã: ela passa a vida a falar nisso.

A minha prenda? Aminha prenda são a minha Família e alguns brinquedos! Vou viver a minha prenda com muita alegria e aproveitá-la! Uma prenda favorita seria escrever com os preciosos aprendizes da Oficina e assim multiplicar a liberdade. A prenda favorita que eu gostaria de receber é um telemóvel, porque seria tão giro ver vídeos e jogos! 

O que me dá mais alegria no Natal é estar com toda a minha Família. Há uma imensa Alegria em as luzes que enfeitam as árvores conseguirem expressar a luz que brilha em nós. 

A minha mensagem para os companheiros de todo o mundo é acabar com o COVID-19!

Vizinhos da terra inteira, protejam-se para termos um Natal feliz e um Normal Ano Novo! 

Pessoas de todo o mundo, fiquem em casa para este Natal ser incrível como os outros! Beijinhos de uma pessoa muito querida chama da C Cuidem-se bem. Adeus.

Texto a 4 mãos

CR5B, EM5B, MC5B, OE

Um Monstro Positivo

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     Era uma vez um monstro chamado Duarte que era grande, com dois olhos castanhos e uma grande boca, com dentes muito afiados e a pele às cores.

    Este monstro é único porque tem dois poderes especiais: um deles é pôr toda a gente feliz e ter positividade. Vamos ouvi-lo:

   

    O Hobbie do Duarte é viajar pelo mundo e ir à praia para surfar. A língua que ele fala é o Monstrês, porque é uma língua que todos os monstros falam; a outra língua é Português, para falar com os seus amigos humanos.

    ” Eu gosto de ser um monstro, porque sou grande e gosto de ter poderes.

    Eu inventei um jogo que se chama “Monstrinhos”, com que brinco com os meus amigos humanos: eles fingiam ser monstros com poderes e usavam esses poderes para o bem.”

    “Eu gosto mais dos monstros bons porque eles não assustam os humanos e os monstros maus assustam os humanos sem razão.”

DB5A

No Perigo, Invencíveis

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    Vimos de muito longe, até  onde brotam as fontes de Água Viva.

   Compomos canções pelo caminho, como quem colhe flores bravas, para oferecer à chegada.

  Treinamo-nos para a liberdade futura, tratando-nos, desde já, como livres.

    Por isso o vento do nosso deserto arrasta consigo um perfume de maçãs e espalha adiante de nós trinados de rouxinol.

Com MA6A e SS6A  – Partilha de Inspirações – OE

As Palavras Cintilam

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    Voltar é reconhecer o caminho e recordar a Aventura da partida.

   Voltar é reconhecer-se grato; e recordar – trazer de volta ao coração – é  retomar o fôlego da Aventura interminável. 

   A úlitma Aventura: a que já não se avista daqui, mas se adivinha no fugidio brilho das palavras.

   As palavras cintilam, como as estrelas.

  Como os olhos das crianças, as palavras – deslumbrantes – perseguem-nos, orientam-nos.

   Estrelas-Guia, as palavras rodopiam no céu noturno do coração e seduzem-nos a dobrar o mais longínquo. 

     As palavras abrem espaço que não havia antes, para respirarmos o desafio que sopra do infinito e se aninha no estreito abrigo vazio que é o amor de escrever.

Com IF9D – Partilha de Inspirações – OE 

O Espelho do Dia

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     As Tarefas desdobram-se no Dia invisível e ele ganha uma forma única; não só se reveste delas como de um manto colorido, mas também as imprime em si mesmo, como um perfume, transforma-as numa memória pura do que nós vivemos plenamente.

    O Dia chega, transparente, como uma tela em branco, com o Sol nascente ao fundo envolto no hino que entoa uma coroa de nuvens inspirando as iniciativas dos seres mortais. 

   Puxamos um qualquer fio dos possíveis e logo saltam as ideias vivas para o espelho onde o Dia se remira e os seres mortais se maravilham. 

Com DB5A e MP5A, Partilha de Inspirações – OE

Ir Devagar para Chegar Depressa – I

   

Author: Lothar J Seiwert

   “Como Chegar Depressa indo Devagar” de Lothar J Seiwert é uma maravilhosa reflexão sobre o modo como  a nossa vida pode ser articulada em torno de certas áreas essenciais, com o fim de a levar a atingir a harmonia dinâmica em que pode revelar todo o seu potencial de sentido.

    De acordo com a orientação do livro “Como chegar depressa, Indo Devagar”  não se deve considerar inútil escrever explicitamente as intenções que perseguimos a curto e a longo prazo, bem como as tentativas de ação que vamos forjando. Este esforço ritmado, que dilucida a caótica riqueza do quotidiano, vai abrindo o acesso a uma outra forma de escandir o tempo.

   Em relação ao trabalho, muitos dos nossos alunos se dedicam na sua execução, sentem-se responsáveis pelas tarefas atribuídas, desejam evoluir na qualidade do seu desempenho, de onde a importância que reconhecem a esta área da sua vida.

  Mas, na surpresa do Dia que nos invade, levanta e arrasta como uma imensa onda suave, é preciso que se abra uma clareira  de vida, protegida e gratuita, para depois da Escola.

   A todos os Alunos assiste o direito de aceder a uma determinada cultura  – não a uma coleção de saberes avulsos repetíveis ad nauseam –  mas sim àquela cultura que permite à pessoa humana exercer a nobreza e a urgência do seu poder interrogante face a si própria, aos outros, ao mundo e à totalidade do real.

   Encontramos, neste livro cativante, o convite e as sugestões concretas para uma escrita que reflete e sonda as pistas de uma orientação unificadora para a vida de cada um.

   Ao reconhecer-se o fio de ouro que perpassa através da aparência múltipla e desencontrada, é a própria pessoa, no seu íntimo, que  finalmente se distende e repousa.

   É aí que os Alunos descobrem o que trazem de único para dizer e com  as suas próprias, insubstituíveis palavras

Com Lothar J Seiwert  partilha de inspirações – OE

Com Teach Write em Outubro 2020, Dia 4

Francisco, o Amigo Incomum

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    Entramos na celebração do “Trânsito de Francisco”, precisamente na véspera da sua Festa na Igreja Universal.

   Chega-nos de há mais de 12 séculos o eco musical dos seus poemas, que não só escreveu mas agiu, que não só cantou mas transformou em amor prático, em vida desprovida de si e partilhada até ao infinito.

     De onde nos chega esta frescura de Presença envolvente, que inspira a prontidão para aceitar um sonho inesperado?

   De onde sopra este vento de Alegria que nos empurra para  trocar, quase de repente, o familiar abrigo, por uma caminhada incerta e encantada na nostalgia de um futuro outro?

    Francisco, o Amigo incomum, que, à distância de séculos, pertence a todos os tempos, continua a cativá-los na sua ternura, a comprometê-los  na sua pobreza, a fecundá-los no  inaudito anúncio como “Arauto” que é  “do Grande Rei”.

Com Teach Write em Outubro 20

Partilha de Inspirações – OE – Dia 3

 

“A Terra é Tua…” – “Um Respeito Amoroso e Humilde”

love the earthImage by Mystic Art Design from Pixabay 

     “… Esta comunhão sublime inspira-nos um respeito sagrado, amoroso e humilde…”

     Esta citação do texto “Laudato Si” encontra um eco vivo na sensibilidade das novas gerações; na verdade, elas estão “aparelhadas” para fazer desabrochar os infinitos possíveis capazes de elevar a vida de todos a “um máximo expoente de sentido”.

       A nossa aventura humana encontra um caminho amplo quando se deixa orientar pelo sentido desta  “comunhão sublime” entre tudo o que existe, na qual somos abrigados como em berço real e na qual cada um recebe a missão de levar tudo o que existe o mais longe que conseguir.

     Tudo e todos nos pertencem, desde a origem até ao fim dos tempos; assim como nós nos devemos a esta totalidade misteriosa e viva que conta connosco, nos impulsiona para diante, nos desafia secretamente e entrega a cada um o cuidado de todos.

       Tal é a nossa Terra livre, a nossa Casa aberta.

Com Teach Write – Partilha de Inspirações – OE

Progresso, não Perfeição

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      Vive em nós um impulso espontâneo para “o mais perfeito”; ele  sempre espreita os projetos emergentes, ronda as esquinas das tomadas de decisão, chega mesmo a infiltrar-se na atmosfera dos sonhos  mais ingénuos.

   Contraria-mo-lo buscando simplesmente progredir, a cada pequeno passo das nossas determinações. A cintilação irresistível do perfeito deixa de exercer o seu poder hipnótico logo após os primeiros passos hesitantes em que se expressa a nossa opção pela aventura de progredir.  

        Uma expedição noturna, onde o mapa se desenha à medida em que se avança, a descoberta humilde do incerto e do inaudito: assim é o serpentear da escrita, tateando o movimento esquivo e grácil das palavras, aspirando a sua liberdade viva…

Com Teach Write Partilha de Inspirações – OE

CAD em Isolamento – Uma Questão Por Trás da Beleza

belezaImage par bianca-stock-photos de Pixabay

    A Beleza está presente em toda a parte: nos olhos dos amigos, na voz dos que nos amam, na nervura das folhas do jardim.

    A Beleza torna a nossa vida melhor, mais plena. Já pensaram o que seria a Vida sem Beleza?

    A vida sem Beleza não é concebível, como se nós, seres humanos, tivéssemos sido apetrechados, de raiz, para contemplar e saborear a Beleza.

    A Beleza existe nos seres e ações mais pequenos e, tantas vezes, nos mais insignificantes.

     Como nas antigas catedrais, o rendilhado da pedra no píncaro das torres não podia ser alcançado pela visão humana,  assim também, permanece oculta a Beleza em filigrana dos atos generosos de que ninguém se apercebeu.

     A Beleza é, para muitos, o que nos faz levantar da cama: como para Paul Klee, que dizia “A cor está viva em mim, sou pintor!” assim também a música está viva em compositores e o rosto do ser amado no coração do seu apaixonado.

Cad em Isolamento – Texto a 2 Mãos IM8B e OE

70 Anos CAD – A Vida Real Somos Nós – (2013)

Nota prévia da Oficina de Escrita: Esta breve e poética reflexão resultou da junção de dois exercícios de Escrita Criativa, propostos no livro de Margarida Fonseca Santos e  inventados de improviso, pelo Autor, em Setembro de 2013.

O nosso  inesquecível Aluno, filho de outra inesquecível Aluna, vive atualmente na Irlanda, com a sua Família,  tendo feito 18 anos ontem, 18 de Abril.

PARABÉNS DUARTE!

só o corajoso é rebeldeImage par Oberholster Venita de Pixabay 

    A Beleza é uma parte da pessoa ou de uma  coisa e que define se ela “É” mais ou não.

   A Beleza está em tudo de formas diferentes.

   Tem inúmeros sentidos, sendo impossível determinar algo profundo, de forma a, talvez, desvendarmos outro algo, que não é a vida real.

    Porque a Vida Real somos Nós, não o que os outros dizem.

   A Partilha é algo que põe os outros felizes, com a Ajuda, que nos vai marcar para a Vida, e nos dará Alegria, pela qual nós queremos estar lá – na Liberdade da Vida  –  que permite também a tristeza, quando nos sentimos sozinhos.

   Mas a Rebeldia é a Ajuda que nos protege, porque só o Corajoso é Rebelde.

70 Anos CAD – Duarte P –  6ºC – 2013

CAD em Isolamento – Meditação

   poente

   Image par blizniak de Pixabay

     Senti que hoje precisava mesmo do meu tempo… de estar só… somente eu e Deus!

    Sou uma mãe que sempre gostei de regras, horários e rotinas.E mesmo sendo mãe de 5 filhos, sempre consegui!

   E sinto falta disso. Desta minha normalidade. Do meu espaço… sinto falta de ser independente outra vez!

   É verdade que, o que estamos vivendo é algo novo e desgastante, chega a ser sufocante!!! É esse o sentimento… como se algo sufocasse as nossas vontades e o desejo de liberdade!

    Parece que tudo vai para mais além do possível, do imaginável!… Muitas mudanças, novos hábitos…

  Mas temos sempre que ter a confiança e a esperança do recomeçar. E saber que todo esse processo depende também de nós!

    Como se fosse o nosso despertar!!

  Se não mudarmos agora com tudo isso que nos está acontecendo… Vamos mudar quando!? Tudo tem um recomeço… e a nossa hora de mudar é agora!

    Nada mais poderá ser como antes….

   E eu pude sentir que o meu momento era hoje… agora! O Meu Despertar!!! Despertar em Cristo!! Despertar para a Vida!! Despertar o que há de melhor em mim!!

    E eu sei que estar na presença de Deus, é o que eu mais preciso!

   Permitam-se  ouvir a voz de Deus…

    E saberão que Jesus vive em cada um de nós!

CAD em Isolamento – Dª Joana Rodrigues – Mãe de 5 Alunos.      

Elogio do Natal

boneco de neveImagem de Larisa Koshkina por Pixabay

Este Natal há surpresas diferentes no ar!

Amor a cantar transborda dos corações…

O  Natal é especial, com a Família toda a dançar.

Com amor celebramos para nos lembrarmos de Jesus Cristo.

Dia 25 não é para chorar, sorrir é o que não vamos parar de fazer.

Lembramo-nos dos outros mais distantes, eles tornam-se próximos de nós.

O Natal é para dar e receber muitos miminhos de todas as pessoas do mundo.

Está-se bem a falar de amor: é a mais fabulosa parte do ano, receber e dar amor a toda a gente do mundo.

Texto a 4 mãos – FM5C, LF5C, MF5B,OE

O Natal a Bater à Porta…

      noite de neve

Image by Angeles Balaguer from Pixabay      

     O Natal também é uma forma diferente de olhar para os outros. 

     No Natal eu vou querer juntar a minha Família toda em minha casa! Quero que vão a minha Mãe, o meu Pai, o meu irmão, as minhas avós e o namorado da minha avó.

     As pessoas que estão sós sentem-se acompanhadas: ouvem música no silêncio.

     As pessoas têm de estar todas juntas e todas as pessoas têm que receber um presente. 

    Os presentes também são um sorriso que avisa: os amigos estão perto daqui.

   Em Família nos entretemos numa conversa doce e falamos de sonhos difíceis para desabafar ou de sonhos bons para concretizar. 

      O Natal está aí a bater à porta… Podes ir lá e atender? 

Texto a duas mãos – SS6D e OE