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Era uma vez uma menina que estava sempre aborrecida com a vida, mas ninguém sabia porquê. A rapariga, chamada Isabel, achava que a vida só seria boa quando lhe ensinassem a viver.
Ela sabia que para viver é preciso respirar, mas ela achava que devia existir algo mais.
A Isabel tinha um amigo que vivia ao extremo e que só se sentia vivo quando fazia uma coisa tão radical como saltar de pára quedas, surfar em ondas gigantes ou escalar os Himalaias.
A Isabel não gostava muito da maneira como ele vivia, porque achava que ele vivia a vida ao limite arriscando perdê-la.
Isabel continuava a procurar o que lhe faltava, esquecendo.-se que a vida estava a passar sem ela perceber.
A Mãe da isabel dizia à sua filha para agradecer o que tinha e viver o presente, mas Isabel não percebia a mensagem que a mãe lhe tentava transmitir.
Isabel, acordou um dia de manhã, viu o nascer do sol e percebeu que o que ela estava à procura era de agradecer a vida que estava a deixar passar aos seu lado; agradecer ao pôr do sol, ao nascer do sol, aos seus amigos e, principalmente, à sua Mãe, que lhe tentava dizer isso há muito tempo.
Mas o que a Isabel precisava era de escutar a Mãe, a si mesma e de agradecer a vida que estava mesmo ao seu lado; ela só precisava de a agarrar!
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