CAD em Isolamento – A Peste Negra na Época Medieval

mapa da difusão da peste

Par FlyingPC — Travail personnel, CC BY-SA 3.0, 

    Em 1345 – 50, havia apenas Peste Negra na Ásia, pois a Peste Negra surgiu na China. Dizem que foi transferida para o mundo a partir de pequenos insectos, como o piolho, a mosca, que transmitiam a peste negra quando picavam, por isso não havia nada a fazer.

    Só em cerca de 1365 é que as pessoas começaram a ficar em quarentena. Mas já nessa altura havia 175 milhões de pessoas mortas.

     Depois, demorou cerca de 50 anos até a Peste Negra passar. Não foi pela cura, pois a cura nunca foi descoberta. Foi mais uma questão de sorte, pois as pessoas que não respeitavam a quarentena, não faziam nada depois, até que, passados cerca de dois dias, apareciam os sintomas; dava-se a estimativa naquela época, que quem tinha peste negra só tinha 5 dias de vida.

    Alguns pais fugiam dos filhos por eles terem peste negra. Outros simplesmente os enterravam vivos, pois um pai que é pai nunca podia matar um filho…

    Era o  rei que os obrigava a fazê-lo, pois os reis eram, digamos assim, “mimados” e não queriam apanhar a doença.

     As pessoas que morriam, eram tantas que nem sequer dava para fazer um funeral.

    A situação era de tal maneira pouco controlada que tinham de fazer paredes de paus com cerca de 400 pessoas cada,  que eles proibiam os pais de ver, e os filhos, quando viam os pais lá, às vezes nem sequer precisavam, porque a Peste aniquilava Famílias inteiras, não sobrava nem um familiar. Atiravam então uma tocha e corpos eram queimados.

    Outros eram queimados em fogueiras, prendiam-nos num pau como se fosse um porco, outras eram enterradas, mas sem funeral.

CAD em Isolamento –Tertúlias de HGP LB5A