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Uma jovem de 19 anos, os seus cabelos louros como a lua, com um vestido branco que ondulava ao vento, estava a apanhar conchas, na praia, junto ao mar.
Entre as rochas, encontrou um colar de pérolas, pequeno, perfeito, a brilhar. Encantada, pegou nele, não hesitou em experimentá-lo.
Mal o colocou ao pescoço sentiu que algo diferente estava a acontecer: sentiu o corpo flexível, as pernas presas mas ondulantes, uma enorme atração pelo mar.
Assustou-se, havia muita gente a olhar para ela. Correu para o mar, depois apareceu uma uma rapariga viu-a a transformar-se foi a correr ter com ela e disse:
– Eu vi tudo! E tirei fotos!
Ela respondeu:
– Por favor não digas a ninguém!
Tentava tirar o colar, mas já não conseguia, parecia que fazia parte dela, como se fosse um feitiço.
A jovem tinha medo de sair da água então foi nadar para as profundezas e quando estava a nadar encontrou um peixe falante que dava orinentações:
– Estamos aqui, há aqui uma espécie de casa onde está toda a gente – porque havia mais animais falantes.
A jovem foi com eles, mas estava muito assustada, porque não sabia para onde é que ia.
Começaram todos a falar; ela contou que, ao apanhar as conchas, tinha encontrado o colar e se tinha transformado. Logo todos os outros disseram que queriam ver o colar para perceber o que se tinha passado.
Ela mostrou o colar e todos disseram que ela o tirasse rápido, que era uma maldição que, se ela o pusesse, algo de mau ia acontecer.
E aconteceu: ela transformou-se numa sereia.
O colar não saía. Ela perguntou:
– Como é que esta maldição pode acabar?
E todos responderam:
– O colar só sai se tu beijares o amor da tua vida.
Era preciso que fosse um rapaz também do mar, um tritão.
Então, ela, desesperada…
CAD em Isolamento – Criação Oral de Texto – MC9C